Tópico: Génios Militares

[Eduardo Vanderlei]

Infelizmente não tenho a menor base histórica para opinar... Desculpe.

[Nandjnho Rodrigues]

Desculpe, eu não acompanhava muito as aulas de história, rsrs.

vou dar uma pesquisada e depois respondo.

[André Luiz]

Os cruzados tinham a esperança de converter os mongois e acabarem com os muçulmanos

 Se nao me engano estas é uma das origens de um mito medieval a respeito do exercito do Joao-alguma-coisa que viria pra chutar bundas e expandir o reino de jesus sobre a terra

 

Preste João. Aliás, o poder desse mito não pode ser subestimado. Aparentemente, um dos impulsos iniciais para as Grandes Navegações, pelo
menos do lado português, foi o desejo de entrar em contato com o suposto reino de Preste João na Ásia.

O Reino do Prestes João da Índia (ao invés da Ásia) era uma realidade e não um mito... Num sentido lato, por Índia eram consideradas as terras e mares a Oriente do Cabo da Boa-Esperança.
As viagens do extraordinario espião Pêro da Covilhã permitiram detetar que o reino em causa era a Abissínia cristã, ainda antes de Vasco da Gama chegar à Índia propriamente dita. Infelizmente, os etíopes não tinham armas de fogo nem capacidade para ameaçar seriamente o Islão pela retaguarda. E acabou por ser um filho de Vasco da Gama, chamado Cristovão da Gama quem comandou uma força de 400 soldados para defender a Abíssinia e o seu Imperador (o Negus) dos somalis apoiados por turcos. Morreu juntamente com quase todos os soldados mas os muçulmanos desistiram da connquista. ainda hoje há ruínas de fortes portugueses na Etiópia...

Bem lembrado, o reino cristao etiope

Mas porque infelizmente?

[Pagão]

Bem lembrado, o reino cristao etiope
Mas porque infelizmente?

Infelizmente, porque os portugueses sempre pensaram que o reino do "Preste João" era muito poderoso e seria um aliado eficaz contra as potências islamitas... e afinal foram os etíopes que tiveram de ser ajudados devido à sua fraqueza militar.

[Pedrão]

o Sérgio Sodré postou 3 mensagens para mim solicitando minha opiniao.

Sinto muito dizer que acho uma chatisse qualquer coisa referente a assuntos militares. 
Se fosse pra opinar sobre qual deles tinha o ego mais inflado, até que daria pra arriscar.

O mundo seria muito melhor sem essa praga de militares.  Infelizmente um mal necessario nesse planeta cheio de dementes em que vivemos

[DDV]

Sinto muito dizer que acho uma chatisse qualquer coisa referente a assuntos militares. 

Vivemos realmente uma época privilegiadíssima, pois podemos nos dar ao luxo de ser completamente indiferente às questões militares. Em mais de 99% da história humana isso não seria possível 

[Adriano]

Sinto muito dizer que acho uma chatisse qualquer coisa referente a assuntos militares. 

Vivemos realmente uma época privilegiadíssima, pois podemos nos dar ao luxo de ser completamente indiferente às questões militares. Em mais de 99% da história humana isso não seria possível 

Vivemos numa época pertubadora, onde o arsenal militar de muitas nações são potentes armamentos nucleares. Nunca a extinção da espécie humana foi algo tão fácil de acontecer quanto na nossa época.  Falar de militarismo antes da tecnologia nuclear, para mim, é um assunto pré-histórico comparado com as modernas tensões políticas que ainda assombram a atualidade. Ainda mais que a WW2 foi vencida, principalmente, através de ataques nucleares, com os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki.

[Pedrão]

  Falar de militarismo antes da tecnologia nuclear, para mim, é um assunto pré-histórico comparado com as modernas tensões políticas que ainda assombram a atualidade. Ainda mais que a WW2 foi vencida, principalmente, através de ataques nucleares, com os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki.

Pois é,  isso é outra história.

A enquete é sobre quem foi o general mais fodão da história. 

[DDV]

A questão é que até recentemente (200-300 anos atrás), o assunto militar penetrava por osmose em tudo. Não havia como ser indiferente a isso. As guerras eram frequentes e, em termos proporcionais, mais destrutivas do que as guerras mais modernas (que também são bem menos frequentes).

O fato de hoje podermos ficar relativamente despreocupados com a segurança (externa e interna) é uma grande dádiva da modernidade.

[Adriano]

  Falar de militarismo antes da tecnologia nuclear, para mim, é um assunto pré-histórico comparado com as modernas tensões políticas que ainda assombram a atualidade. Ainda mais que a WW2 foi vencida, principalmente, através de ataques nucleares, com os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki.

Pois é,  isso é outra história.

A enquete é sobre quem foi o general mais fodão da história. 

Carl von Clausewitz

O maior gênio em termos de produção de conhecimento objetivo sobre a guerra. E com uma carreira espetacular, sem dúvida.


Harry Truman

Derrotou as potências do Eixo, na maior guerra da história, com a crítica utilização da arma de destruição em massa, a Fat Man.

Depois fui corrigido sobre a maior influência:

O que esse aí tem de gênio militar? Era apenas o presidente na ocasião do fim da guerra. Mais importantes foram Eisenhower e MacArthur.

E depois me falaram de maldade, de malvadeza, para justificar a empolgação sobre os antigos. Então basta falar de Hitler e do estado genocida que o nazismo criou. Foi o fato dos Estados Unidos saberem da possibilidade de cientistas alemães poderem gerar armamento nuclear que os levou a captar até mesmo cientistas deste país para o seu projeto tecnológico militar.

[Derfel]

E...?

[Adriano]

E...?

Eu respondi ao Pedrão, utilizei a sua citação como complemento da minha resposta. Ainda é a minha alternativa de genialidade militar 

[Pagão]

O fato de hoje podermos ficar relativamente despreocupados com a segurança (externa e interna) é uma grande dádiva da modernidade.

  atenção às aparências e períodos de suposta tranquilidade. O fim da civilização do petróleo, as alterações climáticas, a ecassez de água potável, a redução de matérias-primas vitais, o encarecimento da alimentação em geral, a explosão demográfica... anunciam as catástrofes do futuro....

A China vai aumentar a sua despesa militar em dois dígitos (12,7%) e ninguém acredita que não seja muito mais.
A Índia vai aumentar em 11,6%. A Formosa e o Japão anunciaram o crescimento das despesas. Os EUA gastaram mais 22 mil milhões de dólares.
Apenas a enorme disparidade dos 553 mil milhões de dólares estimados para os americanos face aos 65,5 mil milhões de euros da China (será mais) dá garantias de paz... É deixar a diferença ir sendo reduzida...
 
É que nenhum destes países está despreocupado com a segurança e embarca em mitos pacifistas ou de progresso civilizacional eterno (e nem refiro a Rússia)... A mãe da História poderá estar a despertar... e talvez acorde ainda no séc XXI.

 

   

[Derfel]

O século XIX também foi relativamente calmo... depois veio o século XX e as guerras mundiais.

[Geotecton]

Vivemos numa época pertubadora, onde o arsenal militar de muitas nações são potentes armamentos nucleares. Nunca a extinção da espécie humana foi algo tão fácil de acontecer quanto na nossa época.  Falar de militarismo antes da tecnologia nuclear, para mim, é um assunto pré-histórico comparado com as modernas tensões políticas que ainda assombram a atualidade. Ainda mais que a WW2 foi vencida, principalmente, através de ataques nucleares, com os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki.

As armas nucleares foram absolutamente secundárias para a conclusão da SGGM. A importância delas foi que se tornaram as vedetes no grande conflito sem deflagração que se iniciou em 1945 e perdurou até 1991: a Guerra Fria.

[Geotecton]

Eu acho que nunca ocorreu um só mês de paz no planeta desde tempos imemoriais.

[Pagão]

O século XIX também foi relativamente calmo... depois veio o século XX e as guerras mundiais.

Atenção que a expressão "Grande Guerra" começou por ser aplicada às Guerras Napoleónicas, que se travaram de Moscovo a Lisboa, com extensões ao Norte de Africa e Américas. Temos conflitos intensos na Europa com as guerras entre liberais e absolutistas, e as guerras nacionalistas de unificação da Itália de da Alemanha... intensas batalhas entre França, Itália, Austria, Prússia (Bismarck). Guerra da Crimeia (Inglaterra e França e Turquia contra a Rússia)... guerras nos Balcãs com recuo do Império Otomano... guerras nacionalistas e de secessão nas Américas... e depois entre estados já independentes...e guerras coloniais por todo o mundo...

O sec. XIX nada teve de calmo na primeira metade ... e na segunda todos quiseram experimentar o último grito da moda bélica - a metralhadora

[André Luiz]

Dizem alguns estrategistas que as promximas guerras nao serao por territorios, ideologia, religiao, supremacia , mercados consumidores...  e siim por comida

E tem um país que dizem ser o "celeiro do mundo" e o mesmo nao da  a minima pra defesa

[Pagão]

Dizem alguns estrategistas que as promximas guerras nao serao por territorios, ideologia, religiao, supremacia , mercados consumidores...  e siim por comida

Comida, água potável, matérias-primas... mas isso vai implicar território (terras aráveis + matérias primas + zonas com água potável).
Muito curioso o facto de a China estar comprar terras de cultivo em África e não sei se noutros continentes...

[Bogoton]

Cadê o Rommel, o Montgomery e o Zhukov?

Montgomery?
Sei não...

Ainda mais que a WW2 foi vencida, principalmente, através de ataques nucleares, com os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki. 

A guerra já estava vencida, principalmente por causa da URSS.
As bombas foram o golpe de misericórdia. Uma misericórdia bem cruel.

[Partiti]

Atenção que a expressão "Grande Guerra" começou por ser aplicada às Guerras Napoleónicas, que se travaram de Moscovo a Lisboa, com extensões ao Norte de Africa e Américas.

Sim, mas as guerras Napoleônicas foram mais uma continuação das guerras do século XVIII com conscrição em massa, do ponto de vista militar/estratégico. O que mudou foi o pano de fundo da revolução francesa do final do século XIX também.

Temos conflitos intensos na Europa com as guerras entre liberais e absolutistas, e as guerras nacionalistas de unificação da Itália de da Alemanha...

Todas durando meses apenas, nenhuma de grande intensidade.

intensas batalhas entre França, Itália, Austria, Prússia (Bismarck). Guerra da Crimeia (Inglaterra e França e Turquia contra a Rússia)...

Esses países só brigaram no século XIX na guerra da Criméia mesmo. De resto forma mais brigas coloniais e as rápidas guerras de unificação já mencionadas, nada nem sombra do que foram as guerras napoleônicas ou mesmo a guerra dos sete anos.

guerras nos Balcãs com recuo do Império Otomano... guerras nacionalistas e de secessão nas Américas... e depois entre estados já independentes...e guerras coloniais por todo o mundo...

Ai sim estamos falando de algumas guerras de verdade, como a Secessão Americana e guerras de independência nas américas. Mas eram na "periferia" do mundo, longe dos avanços de conscrição e tecnologia da época (com exceção da guerra civil americana), logo abaixo do nível já mostrado nas guerras napoleônicas. Mas mesmo asssim podíamos ver em algumas batalhas um prelúdio do que viria, como em Fredericksburg

O sec. XIX nada teve de calmo na primeira metade ... e na segunda todos quiseram experimentar o último grito da moda bélica - a metralhadora

Os primeiros 15 anos foram sim bastante agitados, mas depois até a metade foi bem tranqüilo sim, especialmente na Europa. E mesmo depois, com algumas exceções, foi bastante calmo até a primeira guerra mundial, já no século XIX.

[AllannniS]

Eu ia votar no Júlio César, que era um gênio militar e político. Mas César ficava mais protegido e não arriscava (a menos que fosse realmente necessário), seu mérito estava em saber ler um terreno e sempre escolher a posição mais vantajosa, talvez César deva muito à Mário, que foi um gênio militar que reformou o exército romano que César usaria. Acabei votando em Alexandre (que, por sua vez, deve a Felipe a transformação da Macedônia em uma potência militar). Alexandre era um brilhante estrategista e um líder inspirado. Com uma força muito menor conseguiu conquistar um império que todos os gregos anteriores a ele sonhavam em conquistar. Estava sempre a frente de seu exército e era muito ousado (e contava muito com a sorte), o que o punha em algumas situações difíceis, como quando romperam as muralhas de uma cidade e ele foi o primeiro a entrar e ficou isolado de seus homens. Se, por um lado, não conseguiu deixar um império que sobrevivesse a ele, por outro lado promoveu uma integração entre os povos que tornariam o grego e o helenismo hegemônicos nos séculos seguintes. Por fim, se não fosse pela revolta dos seus homens, que queriam retornar para casa, quem pode imaginar até onde chegaria? China?

Concordo em tudo!

[Pagão]

Já 50 votantes. Duas personagens na frente em igualdade absoluta. Equíbrio entre os restantes três. Está interessante e renhido.

[HSette]

Da lista fico com o Khan, os mongois eram habeis administradores. tanto que os khanatos duraram muito tempo

Fora da lista fiico com Belisario, fez do imperio bizantino quase invencivel levando galho da mulher

Discordo da afirmativa de que os mongóis eram hábeis administradores.

Na verdade, até onde sei, eram péssimos nisso. O que os salvou nesse aspecto foi o fato de chineses, conquistados, deixarem de lado a reação militar, e se associarem a eles propondo exatamente se encarregarem das atividades administrativas, que foram implantadas em todo o reino mongol, o que se tornou um grande sucesso.

De qualquer forma, voto também em Gengis Khan (Temudjin). Suas táticas foram revolucionárias, além de manter um disciplina impecável, e isso num império territorialmente incomparável, e em várias frentes, e por um longo tempo.

[Pagão]

Da lista fico com o Khan, os mongois eram habeis administradores. tanto que os khanatos duraram muito tempo

Fora da lista fiico com Belisario, fez do imperio bizantino quase invencivel levando galho da mulher

Discordo da afirmativa de que os mongóis eram hábeis administradores.

Na verdade, até onde sei, eram péssimos nisso. O que os salvou nesse aspecto foi o fato de chineses, conquistados, deixarem de lado a reação militar, e se associarem a eles propondo exatamente se encarregarem das atividades administrativas, que foram implantadas em todo o reino mongol, o que se tornou um grande sucesso.

De qualquer forma, voto também em Gengis Khan (Temudjin). Suas táticas foram revolucionárias, além de manter um disciplina impecável, e isso num império territorialmente incomparável, e em várias frentes, e por um longo tempo.

Mas ainda não assinalou a sua opção no enquete carregando no círculo branco relativo ao nome de Gengis Khan. Só assim o seu voto fica registado e pode ver o estado da votação.