Autor Tópico: Desarmar o povo... de novo?  (Lida 139185 vezes)

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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1100 Online: 02 de Abril de 2013, 19:35:15 »
Acho que seria bom dar uma segurada nas teorias conspiratórias, Arcanjo.

Não se trata de teoria da conspiração, se trata de ver que político brasileiro só trabalha em causa própria, quando defendem algo com tanto empenho é porque levarão vantagem em algo.


« Última modificação: 02 de Abril de 2013, 19:41:04 por Arcanjo Lúcifer »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1101 Online: 02 de Abril de 2013, 19:52:06 »


Então concorda que o número de crimes nas estatísticas seria bem menor se o mesmo bandido não passasse 50 vêzes pela mesma delegacia, pelos menos crimes?

Mas a impunidade não está aí. Quando o bandido passa pela delegacia, em geral vai ser preso e punido. O problema da impunidade está na resolução dos crimes e principalmente dos homicídios que não são esclarecidos. Isso que você está apontando se chama reincidência, é do camarada que já foi punido e volta a sê-lo.


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Se concorda, me explique o seguinte:

Por qual motivo até agora o pessoal do Viva Rio, do Nóis semos da pais, o Sarney e aquela turma toda que é a favor do desarmamento não se manifestou por uma reforma no código penal?

Não sei, ele não apoiam uma reforma no código penal, tem certeza? Mas uma coisa eusei que o aumentar o grau de punição, diminuir a maioridade, implementar a pena de morte, etc, como os mais conservadores querem não vai resolver o problema.

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Não acha no mínimo estranho que eles se apeguem tanto ao controle de armas mas não a pedir uma reforma no sistema judicial para acabar com a impunidade crescente?

Aguardo...

Primeiro, você fala de reforma penal ou judicial?

Segundo, não, não acho.

Terceiro, não estou por dentro de quem apoia ou não a reforma no código penal, mas existem propostas polêmicas, como a legalização do aborto ( que eu apoio) ou a prisão de dois anos pra quem assiste uma luta de animais ( que acho estranho pra cacete), entre muitas outras questões complexas que passam longe do dualismo por você proposto.

 Quarto não acho que a reforma do código penal, por si só, ou mesmo parcialmente vai resolver o problema da impunidade, que passa muito mais pelos estados que não aparelham as polícias técnicas e os peritos, ou o problema da reincidência que passa pelo processo sócio educativo, que cadeias superlotadas, que violam de quase todas as formas os Direitos Humanos e dominadas por facções criminosas, vigiadas por uma polícia mal paga, mal aparelhada e as vezes largada a própria sorte, não são minimamente capazes de oferecer.

E só mais uma coisa, o desarmamento da população é uma questão importante para resolver  a questão da violência, na minha visão, mas não é algo que isoladamente vai resolver esse problema, passa por todos os pontos que eu coloquei ai em cima, além de outros, como a mudança de concepções de nossa sociedade, como a descriminalização das drogas e do usuário, pra ficar num exemplo.



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Mas a impunidade não está aí. Quando o bandido passa pela delegacia, em geral vai ser preso e punido.

Sei....

Quantos casos o Jaf já postou aqui onde o criminoso foi preso em flagrante e saiu pela porta de frente da delegacia no mesmo dia?

Quantas vêzes nós já postamos casos de impunidade gritante por aqui?

Quantos casos já aconteceram de processos criminais que passaram tantos anos sendo julgados que  o crime prescreveu?

Precisamos postar os 200 links novamente?

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    Se concorda, me explique o seguinte:

    Por qual motivo até agora o pessoal do Viva Rio, do Nóis semos da pais, o Sarney e aquela turma toda que é a favor do desarmamento não se manifestou por uma reforma no código penal?


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Não sei, ele não apoiam uma reforma no código penal, tem certeza? Mas uma coisa eusei que o aumentar o grau de punição, diminuir a maioridade, implementar a pena de morte, etc, como os mais conservadores querem não vai resolver o problema.

Bom, colega....

Deixar bandido na rua só por ser menor de idade ou ser réu primário só piorou tudo.

Depois dessa merda do ECA a bandidadem fez festa porque além de garantir a impunidade total do criminoso menor de idade ainda abriu as portas a quem os usa como escudo para assumir a culpa deles.

Não é sem motivo que existem cada vez mais menores metidos no tráfico.


E cada vez mais crimes de morte.



« Última modificação: 02 de Abril de 2013, 20:02:28 por Arcanjo Lúcifer »

Offline _Juca_

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1102 Online: 02 de Abril de 2013, 22:39:57 »


Quer dizer, descontando tráfico, armas de fabricação caseira, armas de caça, policiais e soldados corruptos, o cidadão comum tem uma contribuição muito pequena nesse bolo.




20% são armas estrangeiras estrangeiras, quem compram elas?

28% nacionais via fronteiras, quem compram elas?

52% são nacionais vendidas aqui. 30% ainda estavam registradas. Armas de caça são armas, e estão nas mão de civis. portanto temos uns 8% de armas de caça do total geral que tem a mesma serventia que qualquer outra.

Mas não é isso que estou discutindo e querendo mostrar, o mais  importante de tudo é que todas as armas nacionais saem da fábrica registradas, para quem é bom com os números esse é um dado que deveria ser levado em conta primeiramente. Todas as armas de fabricantes nacionais apreendidas foram legais na sua origem. Todas que foram adquiridas aqui ( que são a maioria das apreensões), foram compradas aqui em alguma loja por um cidadão de "bem", em alguma data de algum ano, cuja pessoa tinha porte ou posse de armas para uso civil, seja ele policial, segurança, seu vizinho, um amante da caça ou um colecionador, para em algum momento depois, via venda, roubo, furto, ou qualquer outro meio, ser jogada na clandestinidade ou ainda na legalidade ser apreendida por causa de algum tipo de ilegalidade ou crime. Põe a cabeça pra funcionar. Até mesmo as armas exportadas para o Paraguay e Bolívia são registradas e vendidas em lojas, o que é bem fácil de constatar. A imensa maioria das armas apreendidas saíram de fabricas nacionais registradas, esse é o fato,  o fato que  é a população em geral que se arma e usa ou fornece essas armas para a criminalidade por inúmeros meios, e eu não consigo entender porque é tão difícil aceitar isso.



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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1103 Online: 02 de Abril de 2013, 22:50:06 »
mas ficou claro que o problema está longe de ser as armas dos civis não?
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Offline Barata Tenno

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1104 Online: 02 de Abril de 2013, 23:29:09 »


Quer dizer, descontando tráfico, armas de fabricação caseira, armas de caça, policiais e soldados corruptos, o cidadão comum tem uma contribuição muito pequena nesse bolo.




20% são armas estrangeiras estrangeiras, quem compram elas?

Traficantes de armas.


28% nacionais via fronteiras, quem compram elas?

São exportadas pelas industrias nacionais e voltam nas mãos de traficantes.


52% são nacionais vendidas aqui. 30% ainda estavam registradas. Armas de caça são armas, e estão nas mão de civis. portanto temos uns 8% de armas de caça do total geral que tem a mesma serventia que qualquer outra.

O fato de serem produzidas aqui não quer dizer que foram vendidas em lojas

Armas de caça, segundo SUA pesquisa são minoria nos crimes violentos praticados por criminosos. Segundo SUA pesquisa as armas de pequeno porte é que são o problema, ninguém assalta no semáforo com uma carabina. A grande maioria das armas de caça são apreendidas com caçadores ilegais no Pantanal e na região amazônica. E do total de armas retiradas nas mãos de civis 54% são armas de caça.


Mas não é isso que estou discutindo e querendo mostrar, o mais  importante de tudo é que todas as armas nacionais saem da fábrica registradas, para quem é bom com os números esse é um dado que deveria ser levado em conta primeiramente. Todas as armas de fabricantes nacionais apreendidas foram legais na sua origem. Todas que foram adquiridas aqui ( que são a maioria das apreensões), foram compradas aqui em alguma loja por um cidadão de "bem", em alguma data de algum ano, cuja pessoa tinha porte ou posse de armas para uso civil, seja ele policial, segurança, seu vizinho, um amante da caça ou um colecionador, para em algum momento depois, via venda, roubo, furto, ou qualquer outro meio, ser jogada na clandestinidade ou ainda na legalidade ser apreendida por causa de algum tipo de ilegalidade ou crime. Põe a cabeça pra funcionar. Até mesmo as armas exportadas para o Paraguay e Bolívia são registradas e vendidas em lojas, o que é bem fácil de constatar. A imensa maioria das armas apreendidas saíram de fabricas nacionais registradas, esse é o fato,  o fato que  é a população em geral que se arma e usa ou fornece essas armas para a criminalidade por inúmeros meios, e eu não consigo entender porque é tão difícil aceitar isso.

Todas as armas produzidas industrialmente no planeta saem da fábrica registradas. Todas as armas industrializadas do planeta foram legais na sua origem.

E pela milésima vez, não, a grande maioria das armas aprendidas aqui não foram compradas por cidadãos de bem numa loja, sairam das fábricas, direto para o porto e retornaram por meio de contrabando ou saíram da fábrica para as corporações militares e policiais e dali para as mãos de bandidos ou são armas de produção



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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1105 Online: 03 de Abril de 2013, 02:20:49 »
Juca o índice de resoluções de crimes por investigação é menor que 5%. Querem acabar com a violência comecem com punições eficientes.

Pra mim está valendo, só continuo achando o desarmamento da população uma questão vital para a segurança pública.

No Brasil ou como regra geral?

A princípio estamos discutindo a situação local. Qual a relevância?

Seria melhor o desarmamento dos criminosos, que serão os únicos não afetados.

Como desarmar os criminosos se as armas ilegais são fornecidas pela população em geral, que as compra legalmente?

Juca, quer dizer que sem as armas compradas pelo cidadão comum os bandidos não teriam como se armar, é isso?
Já solicitei essa resposta desse indivíduo lá atrás. Nem lembro mais como foi, exatamente, a enrolação que fez para não responder. Só lembro da sensação nauseante que tive. Essa ficou marcada.

Nem adianta esperar por uma resposta.

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1106 Online: 03 de Abril de 2013, 09:26:33 »
Juca o índice de resoluções de crimes por investigação é menor que 5%. Querem acabar com a violência comecem com punições eficientes.

Pra mim está valendo, só continuo achando o desarmamento da população uma questão vital para a segurança pública.

No Brasil ou como regra geral?

A princípio estamos discutindo a situação local. Qual a relevância?

Seria melhor o desarmamento dos criminosos, que serão os únicos não afetados.

Como desarmar os criminosos se as armas ilegais são fornecidas pela população em geral, que as compra legalmente?

Juca, quer dizer que sem as armas compradas pelo cidadão comum os bandidos não teriam como se armar, é isso?
Já solicitei essa resposta desse indivíduo lá atrás. Nem lembro mais como foi, exatamente, a enrolação que fez para não responder. Só lembro da sensação nauseante que tive. Essa ficou marcada.

Nem adianta esperar por uma resposta.

Está me acusando de ser enrolado, justamente você?  :rola:

Offline _Juca_

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1107 Online: 03 de Abril de 2013, 09:28:52 »
mas ficou claro que o problema está longe de ser as armas dos civis não?

Não está longe de ser as armas dos civis, elas são parte integrante do problema, e também não são uma parte isolada, ou causa única. Caramba, eu falo isso desde as primeiras postagens. :x

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1108 Online: 03 de Abril de 2013, 09:51:18 »
Juca, quer dizer que sem as armas compradas pelo cidadão comum os bandidos não teriam como se armar, é isso?
Já solicitei essa resposta desse indivíduo lá atrás. Nem lembro mais como foi, exatamente, a enrolação que fez para não responder. Só lembro da sensação nauseante que tive. Essa ficou marcada.

Nem adianta esperar por uma resposta.

A lógica tem que ser mais imbecil, se os cidadãos, a polícia e o exército fossem desarmados os bandidos não teriam de se armar.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline _Juca_

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1109 Online: 03 de Abril de 2013, 10:13:40 »

Traficantes de armas.

São exportadas pelas industrias nacionais e voltam nas mãos de traficantes.

Dados? Todas as armas ou até mesmo a maioria que são vendidas em lojas do Paraguay são para traficantes, tem certeza?





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O fato de serem produzidas aqui não quer dizer que foram vendidas em lojas

Errado. A fabrica produz, emite nota fiscal, numera e registra as armas e elas não são vendidas diretamente para pessoas físicas, ou vão para governo ou varejo autorizado. Não existe outro meio, e eu duvido muito que eles precisem se sujar desviando o arsenal fabricado diretamente para traficantes ou outros. Você poderia alegar que as lojas possam desviar essas armas, mas mesmo isso nunca foi apontado em nenhum relatório, e não me parece que as lojas em geral precisem ou querem desviar.

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Armas de caça, segundo SUA pesquisa são minoria nos crimes violentos praticados por criminosos. Segundo SUA pesquisa as armas de pequeno porte é que são o problema, ninguém assalta no semáforo com uma carabina. A grande maioria das armas de caça são apreendidas com caçadores ilegais no Pantanal e na região amazônica. E do total de armas retiradas nas mãos de civis 54% são armas de caça.

Eu pensei que você fosse bom com números. As armas de caça de grosso calibre, que devem ser minoria dentro das armas de caça ( pra caçar perdiz, tatu ou capivara não é preciso muito) cabem perfeitamente fora do grosso das armas de baixo calibre que são apreendidas e  dentro das 80% de armas nacionais ou 20% estrangeiras. As armas de caça apreendidas não passam dos 15% do total entre legais e ilegais, e para quem sabe como funciona as coisas nos sertões brasileiros, é fato que historicamente elas são usadas para um pouco além da prática da caça esportiva ou predatória. E também sabe que qualquer sitiante de qualquer lugar possui algum tipo de arma de fogo.


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Todas as armas produzidas industrialmente no planeta saem da fábrica registradas. Todas as armas industrializadas do planeta foram legais na sua origem.

E pela milésima vez, não, a grande maioria das armas aprendidas aqui não foram compradas por cidadãos de bem numa loja, sairam das fábricas, direto para o porto e retornaram por meio de contrabando ou saíram da fábrica para as corporações militares e policiais e dali para as mãos de bandidos ou são armas de produção


Já lhe dei a resposta ali em cima, somente pessoas com porte ou posse de armas podem comprar armas registradas de uso civil que foram fabricadas aqui e vendidas aqui. A fabrica entrega na loja que entrega para essa pessoa. Como o estudo do Ministério da Justiça, que não é meu, demonstrou, a maioria esmagadora do fornecimento de armas vem do próprio território nacional, sendo uma parte transferida via fronteiras e a maior parte dentro do próprio mercado interno.





Offline _Juca_

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1110 Online: 03 de Abril de 2013, 10:24:38 »
Juca, quer dizer que sem as armas compradas pelo cidadão comum os bandidos não teriam como se armar, é isso?
Já solicitei essa resposta desse indivíduo lá atrás. Nem lembro mais como foi, exatamente, a enrolação que fez para não responder. Só lembro da sensação nauseante que tive. Essa ficou marcada.

Nem adianta esperar por uma resposta.

A lógica tem que ser mais imbecil, se os cidadãos, a polícia e o exército fossem desarmados os bandidos não teriam de se armar.

Quem é o imbecil que está defendendo do desarmamento da polícia e do exército?

Se a população for desarmada, reduzirmos drasticamente o número de armas em circulação, controlarmos melhor as fronteiras fazendo acordos com nossos vizinhos para isso, certamente ficará muito mais caro e difícil comprar uma arma de fogo. Hoje em qualquer esquina com um punhado pequeno de notas de 50 qualquer zé mané compra uma arma de fogo. O sujeito fica muito mais macho e na primeira discussão no bar da mesma esquina, vai pregar fogo no camarada que lhe ofendeu. É o que acontece.

Offline Moro

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1111 Online: 03 de Abril de 2013, 10:28:08 »
mas ficou claro que o problema está longe de ser as armas dos civis não?

Não está longe de ser as armas dos civis, elas são parte integrante do problema, e também não são uma parte isolada, ou causa única. Caramba, eu falo isso desde as primeiras postagens. :x
Antes de aprofundar me responda se você acha que haverá redução de assaltos,  latrocínios devido a proibição de porte de arma.
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Offline _Juca_

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1112 Online: 03 de Abril de 2013, 10:41:11 »
mas ficou claro que o problema está longe de ser as armas dos civis não?

Não está longe de ser as armas dos civis, elas são parte integrante do problema, e também não são uma parte isolada, ou causa única. Caramba, eu falo isso desde as primeiras postagens. :x
Antes de aprofundar me responda se você acha que haverá redução de assaltos,  latrocínios devido a proibição de porte de arma.

Difícil te dizer. Haverá com certeza menos crimes envolvendo armas de fogo e isso quer dizer menos poder para quem quiser cometer um crime e menos letalidade, inclusive e sobretudo nas disputas pessoais. A partir daí, é possível fazer muitas conjecturas. Haverá menos violência, isso da pra dizer com certeza.

Offline Barata Tenno

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1113 Online: 03 de Abril de 2013, 11:23:44 »

Traficantes de armas.

São exportadas pelas industrias nacionais e voltam nas mãos de traficantes.

Dados? Todas as armas ou até mesmo a maioria que são vendidas em lojas do Paraguay são para traficantes, tem certeza?

Quem disseisso foi o próprio cara da Viva Rio:  "Entre os principais representantes da sociedade civil que auxiliaram os parlamentares estava Antonio Rangel Bandeira, pesquisador do projeto de Controle de Armas da ONG Viva Rio. O sociólogo foi o primeiro a ser ouvido pela CPI fluminense, em sessão na segunda-feira 21. Coube ao acadêmico, autor de uma pesquisa sobre o tráfico de armas no Brasil, situar os deputados sobre os números e principais resoluções obtidas pela pesquisa e a CPI do Congresso.

Bandeira, em entrevista à CartaCapital, detalha os pontos e propostas apresentadas em sua fala na Alerj. Para ele, a Comissão deveria concentrar seus esforços em investigar o tráfico interno de armas, que corresponde a 93% do armamento ilegal do país. Pelo levantamento, 63% destas armas foram vendidas de forma legal antes de entrarem para o mercado negro. “Isso demonstra que não há controle interno. As armas saem dos fabricantes e caem na mão do crime organizado. Quem tem que responder por isso são as autoridades brasileiras de fiscalização"






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O fato de serem produzidas aqui não quer dizer que foram vendidas em lojas

Errado. A fabrica produz, emite nota fiscal, numera e registra as armas e elas não são vendidas diretamente para pessoas físicas, ou vão para governo ou varejo autorizado. Não existe outro meio, e eu duvido muito que eles precisem se sujar desviando o arsenal fabricado diretamente para traficantes ou outros. Você poderia alegar que as lojas possam desviar essas armas, mas mesmo isso nunca foi apontado em nenhum relatório, e não me parece que as lojas em geral precisem ou querem desviar.

No próprio estudo que voce passou ele fala sobre isso, o "comércio-bumerangue", onde armas exportadas pelas indústrias nacionais retornam na mão de traficantes de armas. Voce não leu o estudo né, só se fixou nos números que concordavam com a sua ideologia.

E no mesmo relatório*

"A CPI das armas, ao investigar os desvios de armas no RJ, apurou que apenas 8 lojas
foram identificadas como compradoras de 68% das 10.549 armas rastreadas pelos
fabricantes brasileiros
, apreendidas posteriormente na ilegalidade. Essas lojas não foram
investigadas por isso e continuam até hoje operando."


O que? Um relatório apontando que lojas de armas desviam armamentos?

Juca, procure fontes, as a suas estão indo totalmente contra o que voce alega.

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Armas de caça, segundo SUA pesquisa são minoria nos crimes violentos praticados por criminosos. Segundo SUA pesquisa as armas de pequeno porte é que são o problema, ninguém assalta no semáforo com uma carabina. A grande maioria das armas de caça são apreendidas com caçadores ilegais no Pantanal e na região amazônica. E do total de armas retiradas nas mãos de civis 54% são armas de caça.

Eu pensei que você fosse bom com números. As armas de caça de grosso calibre, que devem ser minoria dentro das armas de caça ( pra caçar perdiz, tatu ou capivara não é preciso muito) cabem perfeitamente fora do grosso das armas de baixo calibre que são apreendidas e  dentro das 80% de armas nacionais ou 20% estrangeiras. As armas de caça apreendidas não passam dos 15% do total entre legais e ilegais, e para quem sabe como funciona as coisas nos sertões brasileiros, é fato que historicamente elas são usadas para um pouco além da prática da caça esportiva ou predatória. E também sabe que qualquer sitiante de qualquer lugar possui algum tipo de arma de fogo.

Armas de caça são grandes, sendo ou não de grosso calibre. O relatório que voce postou mostra que o grande problema da violência são as armas de mão, revólveres e pistolas. Segundo o mesmo relatório os sertanejos e sitiantes no interior do Brasil se armam principalmente de armas de fabricação caseira.

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E pela milésima vez, não, a grande maioria das armas aprendidas aqui não foram compradas por cidadãos de bem numa loja, sairam das fábricas, direto para o porto e retornaram por meio de contrabando ou saíram da fábrica para as corporações militares e policiais e dali para as mãos de bandidos ou são armas de produção


Já lhe dei a resposta ali em cima, somente pessoas com porte ou posse de armas podem comprar armas registradas de uso civil que foram fabricadas aqui e vendidas aqui. A fabrica entrega na loja que entrega para essa pessoa. Como o estudo do Ministério da Justiça, que não é meu, demonstrou, a maioria esmagadora do fornecimento de armas vem do próprio território nacional, sendo uma parte transferida via fronteiras e a maior parte dentro do próprio mercado interno.


Os números mostram claramente que a maioria das armas não passaram pelas mão de civís antes de chegar aos criminosos, os números ja te desmentiram, pare de insistir.
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Offline _Juca_

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1114 Online: 03 de Abril de 2013, 12:09:00 »
Barata, qual o meio em que saindo da fábrica registrada para dentro do território nacional, a arma acaba na clandestinidade se não é pela via fábrica-loja-pessoa autorizada? Onde estão os dados que mostram que essas lojas desviaram esse armamento? Se elas não tivessem sido vendidas para pessoas não autorizadas, o relatório não iria apontar? Não podem ser lojas que vendem muito? Barata, o tráfico interno de armas pode ser feito por gente que compra uma arma legalmente e a vende, qualquer um que fizer isso é um traficante. O relatório não aponta um grande esquema de grandes traficantes internos, mas claro que eles podem existir . Ele aponta onde é fabricado e onde é escoado e até onde chega o armamento. Pode existir um grande traficante interno, mas não parece ser a regra.. É no varejo que está o grande problema, porque são armas de pequeno porte em sua maioria, vendidas para lojas que até que se mostre o contrário vendem para pessoas que são autorizadas.


Essas loja podem ser os grandes traficantes, ou podem ter grandes esquemas que burlam a venda, mas mesmo assim ainda sobra muita coisa para o caminho comum e o problema ainda é da mesma ordem, não muda exatamente nada.
« Última modificação: 03 de Abril de 2013, 12:15:52 por _Juca_ »

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1115 Online: 03 de Abril de 2013, 12:24:56 »
Se a população for desarmada, reduzirmos drasticamente o número de armas em circulação, controlarmos melhor as fronteiras fazendo acordos com nossos vizinhos para isso, certamente ficará muito mais caro e difícil comprar uma arma de fogo. Hoje em qualquer esquina com um punhado pequeno de notas de 50 qualquer zé mané compra uma arma de fogo. O sujeito fica muito mais macho e na primeira discussão no bar da mesma esquina, vai pregar fogo no camarada que lhe ofendeu. É o que acontece.

De acordo com o estudo "Homicídios por Armas de Fogo no Brasil: Taxas e números de víítimas antes e depois da Lei do Desarmamento" da Confederação Nacional de Municípios, que já foi citado:

páginas 5 e 6: "Os números deste trabalho mostrarão que, cada vez mais, homicídios são cometidos com armas de fogo no Brasil, alcançando 7 em cada 10 a partir de 2003. [...] O aumento progressivo do uso de armas, como veremos abaixo, demonstra que a acessibilidade proporcionada pelo tráfico ilegal vem se incrementando e se banalizando no país, mesmo após o lançamento do Estatuto do Desarmamento em 2003."

página 6: "Com base nos registros do SIM/DATASUS/MS, constata-se que, de 1996 a 2008, o percentual de uso de armas na prática de homicídios subiu 12%. Em 1996, 59% dos homicídios foram praticados com armas de fogo. Como se pode ver na tabela 3, esse percentual no uso de armas não pára de crescer, atingindo 71% das mortes intencionais ocorridas no ano de 2008. Mais à frente veremos também que o uso de armas nas regiões metropolitanas é ainda mais intenso, chegando a ser responsável por 79% das mortes em 2007 e 2008. Em algumas capitais, como Maceió, o envolvimento de armas na prática de homicídios passa de 90%.

[...]é possível constatar como as armas de fogo aparecem como instrumento principal de execução dos homicídios em um período de 13 anos. Há uma evolução constante, que não é interrompida com a promulgação do Estatuto do Desarmamento no final de 2003."

página 9: "Todos esses e outros dispositivos previstos no Estatuto do Desarmamento buscaram proporcionar um maior controle do fluxo de fornecimento e acesso a armas legais no país, visando uma posterior diminuição de crimes. No entanto, no que se refere ao fluxo de comércio e de uso de armas ilegais, não se observa políticas públicas tão contundentes, nem mesmo uma tentativa expressiva de controle por parte dos governos e do sistema penal (política e justiça). Como já mencionado acima, a proporção no uso de armas na prática de crimes aumenta a cada ano, demonstrando nitidamente a facilidade de acesso a armas ilegais
por parte da população civil."

pagina 16: "Enquanto a proporção de homicídios praticados em regiões metropolitanas vem caindo, a proporção de uso de armas nos crimes que ocorrem nesses espaços está aumentando a cada ano. Além disso, se compararmos o percentual de crimes praticados com armas no Brasil com o percentual de uso das regiões metropolitanas, vemos que as armas são muito mais usadas nesse segundo tipo de espaço social."

página 19: "A análise da evolução das taxas de homicídios por armas de fogo por estado mostra que existe um grupo de 13 estados em que há um crescimento constante na prática de crimes com armas, quais são: Alagoas, Paraná, Pará, Bahia, Paraíba, Goiás, Rio Grande do Sul, Ceará, Rio Grande do Norte, Amazonas, Maranhão, Santa Catarina e Piauí.
Apenas os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Roraima apresentam quedas significativas ao longo do período, possivelmente impulsionadas pelas políticas de segurança aplicadas nas capitais."

página 23 e 24: "O que se vê, é que o tão aclamado estatuto do desarmamento foi mais uma lei inócua, que conseguiu tirar de circulação uma quantidade de armas legais, mas não passou perto ao menos da tentativa de lidar com o tráfico de armas ilegais.
Em qualquer estado e em qualquer capital, o uso de armas aumenta a cada ano.
Armas brancas vão sendo deixadas de lado e armas de fogo cada vez mais ganham espaço no mundo do crime, mostrando que comprar um revólver ilegalmente é quase tão fácil quanto comprar uma faca no supermercado. Isso foi provado acima, quando vimos que 7 a cada 10 homicídios são praticados com arma de fogo. Nas regiões metropolitanas chega a 8 em cada 10. Em algumas capitais, se aproxima ou ultrapassa 9 em cada 10, como é o caso de Maceió, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, Vitória e Florianópolis.

[...]O primeiro obstáculo que surge na observação das taxas nacionais é o fato das estimativas anuais de população do IBGE terem, muitas vezes, uma margem de erro muito grande. [...]

O segundo equívoco que pode ser cometido ao se dizer que as taxas nacionais sofreram leve queda e se mantém agora estáveis (embora em níveis altíssimos) seria refletir essa situação para todo o território nacional. Devido à heterogeneidade dos espaços e à existência de realidades culturais e socioeconômicas completamente diferentes dentro deste país, podemos notar que neste imenso universo existe Estados com taxas de primeiro mundo, como é o caso de Santa Catarina, e estados com taxas maiores ou iguais a países em guerra, como é o caso de Alagoas.

As taxas nacionais não refletem as diferentes e opostas tendências de oscilação das taxas nas diversas partes do país, pois, como mostrado no estudo, existe um grupo grande de capitais e de estados que sofrem um aumento em suas taxas a cada ano.

Resultados positivos foram encontrados apenas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Roraima, que apresentam quedas significativas ao longo do período, possivelmente impulsionadas pelas políticas de segurança aplicadas nas capitais e suas regiões metropolitanas. E é em razão dessas políticas isoladas, aplicadas com força em apenas algumas partes do país, que a taxa nacional acabou sofrendo leve queda.

Quando analisamos as capitais de forma isolada temos que Maceió, Porto Velho, João Pessoa, Curitiba, Salvador, Porto Alegre, São Luis e Fortaleza estão em um grupo de risco, com aumento progressivo na prática da violência com armas de fogo. Esse crescimento mostra que em tais capitais impera a precariedade de políticas públicas de combate ao crime. Do lado oposto, seguindo uma tendência de queda, está Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Vitória e Boa Vista. Embora Vitória e Recife estejam sofrendo quedas progressivas, ainda figuram entre as capitais com as maiores taxas do país, perdendo apenas para Maceió.

E como já era de se esperar, os dois municípios com as maiores taxas do país estão localizados em regiões de fronteiras internacionais – Guaíra e Foz do Iguaçu, ambas do Paraná mostrando mais uma vez a força das redes internacionais de tráfico de armas, drogas e pessoas, que entram e circulam pelo país. Além disso, esse ranking municipal também mostra a intensidade do crime e do tráfico em cidades do interior de Pernambuco, que plantam maconha, bem como do interior do Rio de Janeiro."

O desarmamento não diminuiu o número de crimes nem a quantidade de armas utilizadas nos crimes.

Haverá com certeza menos crimes envolvendo armas de fogo e isso quer dizer menos poder para quem quiser cometer um crime e menos letalidade, inclusive e sobretudo nas disputas pessoais. A partir daí, é possível fazer muitas conjecturas. Haverá menos violência, isso da pra dizer com certeza.

Errado.


































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Offline Barata Tenno

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1116 Online: 03 de Abril de 2013, 13:50:57 »
Barata, qual o meio em que saindo da fábrica registrada para dentro do território nacional, a arma acaba na clandestinidade se não é pela via fábrica-loja-pessoa autorizada? Onde estão os dados que mostram que essas lojas desviaram esse armamento? Se elas não tivessem sido vendidas para pessoas não autorizadas, o relatório não iria apontar? Não podem ser lojas que vendem muito? Barata, o tráfico interno de armas pode ser feito por gente que compra uma arma legalmente e a vende, qualquer um que fizer isso é um traficante. O relatório não aponta um grande esquema de grandes traficantes internos, mas claro que eles podem existir . Ele aponta onde é fabricado e onde é escoado e até onde chega o armamento. Pode existir um grande traficante interno, mas não parece ser a regra.. É no varejo que está o grande problema, porque são armas de pequeno porte em sua maioria, vendidas para lojas que até que se mostre o contrário vendem para pessoas que são autorizadas.


Essas loja podem ser os grandes traficantes, ou podem ter grandes esquemas que burlam a venda, mas mesmo assim ainda sobra muita coisa para o caminho comum e o problema ainda é da mesma ordem, não muda exatamente nada.



Juca, até o cara da Viva Rio ja disse que 93% das armas são resultado de tráfico interno e não de armas roubadas ou furtadas de civis, ou voce acredita que todo cidadão que compra uma arma é bandido e conhece bandidos para repassar mercadoria ou essas vendas são falsas e lojas estão desviando armamentos. Qual é mais fácil? 8 lojistas sem escrúpulos ou 10.549 cidadãos que se uniram para suprir os bandidos do país inteiro?


Sério, ta ficando feio.
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Offline _tiago

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1118 Online: 03 de Abril de 2013, 16:16:48 »
Já é uma dificuldade do caralho comprar armas legais que, se houver, deve ser irrisório. Aí pra trás tem um link de armas apreendidas e rastreadas. O número era bem baxinho.

Offline Moro

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1119 Online: 03 de Abril de 2013, 16:27:50 »
também compartilho essa visão. Se achássemos esse número, acabaria a discussão.
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Offline _tiago

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1120 Online: 03 de Abril de 2013, 16:32:06 »
Tem esse link aqui do Juca.

http://www.controversia.com.br/blog/27-das-armas-do-crime-vem-da-policia/
(...)Jungmann encaminhou ao Exército uma relação de 34.087 armas apreendidas em São Paulo no período de três anos, mas apenas 4.200 puderam ser rastreadas. Destas, (...)1.134 (27%) foram vendidas ao poder público, sendo 1.002 (23,8%) à Polícia Militar(...)

Salvo engano, 1.134 representam 3% do total, e não 27% como brada a notícia.

27% das armas do crime vêm da polícia

Offline Barata Tenno

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1121 Online: 03 de Abril de 2013, 17:31:06 »
Todos os números que foram apresentados mostram que armas legais roubadas de civis são uma porcentagem bem pequena da fatia de armas totais apreendidas, mas o Juca insiste em ir contra os números que ele mesmo apresentou.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1122 Online: 03 de Abril de 2013, 17:52:05 »
também compartilho essa visão. Se achássemos esse número, acabaria a discussão.

Também é minha impressão. A explicação mais razoável para uma eventual prevalência destas seria o acúmulo de armas roubadas ao longo dos anos, mas acho que apenas o tráfico de armas dá conta de abastecer um crescimento significativo/rápido delas, pelo menos com os números de armas legais que se tem/teve.



Tem esse link aqui do Juca.

http://www.controversia.com.br/blog/27-das-armas-do-crime-vem-da-policia/
(...)Jungmann encaminhou ao Exército uma relação de 34.087 armas apreendidas em São Paulo no período de três anos, mas apenas 4.200 puderam ser rastreadas. Destas, (...)1.134 (27%) foram vendidas ao poder público, sendo 1.002 (23,8%) à Polícia Militar(...)

Salvo engano, 1.134 representam 3% do total, e não 27% como brada a notícia.

27% das armas do crime vêm da polícia

E essas são ainda apenas as que são vindas da polícia, não da população em geral, que deve contar por um número muito menor.

Offline Hold the Door

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1123 Online: 21 de Maio de 2013, 11:06:19 »
Para quem realmente acha que proibindo armas legais secaria a fonte dos bandidos:

http://pt.scribd.com/doc/6001836/Expedient-Homemade-Arms-The-9mm-Machine-Pistol

Prevejo que a profissão de torneiro mecânico vai estar em alta daqui há uns anos...
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

Skorpios

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #1124 Online: 21 de Maio de 2013, 11:20:41 »
Nem precisa ser torneiro mecânico. É só ter uma impressora .

 

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