Essas pessoas bem provavelmente ainda tiveram melhor sorte, apesar de condições "iguais" sob esse nível superficial de análise.
Ou você acha que abuso e negligência infantil simplesmente não fazem mal, que não deve ser preocupação de ninguém, porque, "apesar de qualquer nível que a criança sofra, ela pode ainda sempre optar por ser um trabalhador honesto e decente e eventualmente virar empresário, até"? 
podemos optar por duas linhas de raciocínio:
todos são vitimas sociais ou do destino, pois se a falta de caráter é nata , todos estes são inocentes irresponsáveis pelos seus atos, estupradores, pedófilos, ladrões, psicopatas,viciados ja nasceram com esses impulsos mais aflorados.
Alem do mais se não existe nenhuma moral absoluta a ser seguida então toda conduta moral deverá ter o mesmo valor.
Todos constroem o ser "eu", logo o caráter é uma opção e tem que ser responsável por suas ações.
eu acho quem sofre algum tipo de violência e passa a querer infligi-la aos outros inocentes, é porque não é era tão inocente assim.
Eu não estou falando exatamente de inocência versus culpa, nem entendi quais são suas duas linhas de "raciocínio". Na verdade, o que diz é essencialmente a "falácia do mundo justo", ou seja, um erro de raciocínio:
"independente da condição social pessoas ja nascem com tendencias de caráter facilmente observadas quando a mesma se recusa ao trabalho"
A sociedade precisa poder se defender de quem a ameaça,
(falácia ridícula básica, primária e pobre)Não é a sociedade, é o indivíduo.
quaisquer que tenham sido exatamente suas origens. Mas é um erro pensar simplesmente que todo mundo é como é só porque quer,
Sim, é um erro, e ainda bem que, pelo menos nesse entendimento, tuas crenças não interferem. Cada um (não "todo mundo") é o que é **porque é**!
e que tudo em última instância se resume nisso.
"Tudo" o que?
É muito confortável,
Confortável é ter desculpas para os próprios atos.
se você "por acaso" não viveu sob as mesmas condições dessas pessoas.
Há quem vive e não faz o mesmo.
A solução se resume só em matar ou trancar quem seja ameaça,
Se há crentes que pregam que "as condições de vida assim os fazem", então há também a alternativa do impedimento de(ssa) natalidade, como profilaxia.
sem a complexidade de pensar se "poderia ser eu",
Rabo preso é para quem tem "dúvida" sobre si mesmo. Se tem alguma acusação a fazer contra alguém, faça, formalmente, e aguente as consequências. Se não tem, atenha-se ao que é objetivo.
sem remorsos,
Quem não tem remorso é bandido, do que faz; aliás, é o que define um bandido e o diferencia de um marginal lutando por sobrevivência, não que lutar por sobrevivência embase remorso, mas o indivíduo, simplesmente, não se sente bem sendo compelido a praticar algum ato que não gostaria de cometer.
O conceito de remorso não cabe em quem não tem responsabilidade por um acontecimento.
e sem considerar que o estado devesse ter qualquer preocupar em melhorar as condições da ralé,
O Estado não tem recursos para melhorar as condições de ninguém. Trata-se de um mainframe servidor público, com serviços pagos. (...É preciso mesmo dizer isso?...)
que é assim mesmo de nascença, não tem salvação, vagabundos violentos por natureza.
Quem crê nisso (quanto "à ralé") são os crentes da tua congregação, se ainda não percebeste. Informe-se melhor a respeito de ti mesmo, e dos outros.
Pergunta: as pessoas matam outras pessoas pq possuem armas ou pq há vontade/necessidade de matar?
Porque podem e conseguem, porque o outro não tem como reagir. Do contrário, elas é que são mortas como consequência da empresa de querer matar.
Radicalizando na filosofaria: Deixando de lado a beleza da condição especial humana e da civilização, da "natureza selvagem", por exemplo, não é comum o uso de armas e são frequentes as mortes provocadas em um indivíduo por outro. Se os animais pudessem se organizar, estariam agora proibindo presas e garras?
Esse termo tem registro... ...Mas é de domínio público! hahahahahahhahahahaha...