Acredito que, assim como ocorreu com a maconha, no passado, há uma abominação, uma demonização, que impede que o problema seja encarado com a devida seriedade. Quando eu era criança, lembro que diziam que a maconha matava em 6 meses de uso regular... O que não era um fato. Não duvido que o crack leve o sujeito a óbito e bem rápido. No dia seguinte ao consumo de algumas poucas pedrinhas, tem-se uma sensação de que fora trucidado em uma briga. Deduzo que muito do mal estar deva-se às cinzas de cigarros usadas ao "dar um pipoco na lata". No entanto, algo curioso é que dos usuários de crack quais conheci e que faleceram (e não foram poucos), desconheço sequer um que tenha sido por overdose. Todos exterminados, senão pelo próprio tráfico, por pseudojusticeiros. Outra é que dificilmente o usuário de crack não será de cigarro, álcool, maconha e, com menor frequência, cocaína. Depende muito do dinheiro que ele tenha em mão; se muito e bobear, vai de tudo em uma só noitada...