Autor Tópico: Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados  (Lida 16220 vezes)

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Offline Dr. Manhattan

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #125 Online: 22 de Outubro de 2012, 09:53:28 »
E o que você espera? Que a lei obrigue os pais a amar os filhos?

Não, mas essa de isentar completamente o sujeito de responsabilidade não cola. Ambos são responsáveis na produção. Se um dos dois não quer dar continuidade depois, é óbvio que a decisão caiba a quem terá maior custo posterior. Se o retardado não teve a competência de usar uma camisinha, não interessa, contribuiu com o espermatozoide porque quis.
E se a retardada não teve competência de tomar pílula, não interessa também, engravidou porque quis e vai ter que criar. É assim que funciona?

Antes do ato sexual, os dois têm pleno conhecimento sobre os efeitos do ato sem prevenção. Ela arriscou? Bacana. Ele também.

O risco era conhecido pelos dois, e a mulher, como parte que sofre mais prejuízo decide se vai seguir adiante ou não. Se o cara não queria, não tivesse dado o primeiro passo nesse sentido, que é o sexo sem a proteção por parte dele. Ou alguém apontou uma arma pra cabeça dele pra ele não usar camisinha?

Se o aborto for permitido ela sofre prejuizo se quiser, se não quiser prejuizo, aborte. Não é esse todo o ponto dos pró-aborto? A escolha da mulher? Então, quer assumir uma escolha? Assuma também a responsabilidade que vem com ela. O que não pode é querer ter o poder de escolha unilateral e obrigar a outra parte, que teve a mesma quantidade de responsabilidade na gravidez pague por essa escolha. E se o homem quiser ter o filho e a mulher não quiser? Ele vai poder obriga-la a terminar a gestação?

Mulherada querendo só o lado bom das escolhas... Ai é facil né......

Cara, a partir do momento em que o cara ESCOLHE fazer sexo sem camisinha, ele dá a mulher um cheque em branco. Ele tinha até o segundo antes do ato sexual para dizer "não, não farei sem proteção." Não escolheu? Azar.

Só o lado bom? Aborto? Gestação? Responsabilidade pro resto da vida? E ainda ser acusada de ser interesseira, desleal, egoísta? Me ajuda aí..

Existem outras formas. Conheço um sujeito que rico, solteirão e "pegador". Ele conta que já teve namoradas que insistiram para ele não usar camisinha, jurando que estavam tomando anticoncepcional. Ele topa... pois elas não sabem que já fez vasectomia.

Por sinal, esse mesmo sujeito teve um filho (com uma mulher que honestamente se acreditava estéril) e, embora dê ajuda financeira, é absolutamente indiferente ao filho, tratando-o como um estranho. Ele cumpre a lei, mas não se pode dizer que seja um pai.
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Alan Watts

Offline Diegojaf

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #126 Online: 22 de Outubro de 2012, 10:10:34 »
Facil, se houver aceitação da gestação do homem antes do nascimento, com documento assinado e reconhecido em cartório, ele se torna responsável para sempre, havendo divórcio ou não

O fato do cara não ter tomado as precauções necessárias pode ser considerado como um consentimento tácito quanto às consequências.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline JohnnyRivers

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #127 Online: 22 de Outubro de 2012, 10:20:01 »
Enquanto isso, no senado:

Citar
Projeto de Lei 236/2012 - Novo Código Penal

Autor: José Sarney

Exclusão do crime
Art. 128. Não há crime de aborto:
I – se houver risco à vida ou à saúde da gestante;
II – se a gravidez resulta de violação da dignidade sexual, ou do emprego não
consentido de técnica de reprodução assistida;
III – se comprovada a anencefalia ou quando o feto padecer de graves e incuráveis
anomalias que inviabilizem a vida extra-uterina, em ambos os casos atestado por dois
médicos; ou
IV – se por vontade da gestante, até a décima segunda semana da gestação, quando o
médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de
arcar com a maternidade.

Parágrafo único. Nos casos dos incisos II e III e da segunda parte do inciso I deste
artigo, o aborto deve ser precedido de consentimento da gestante, ou, quando menor,
incapaz ou impossibilitada de consentir, de seu representante legal, do cônjuge ou de
seu companheiro.


Fonte: http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=110444&tp=1


Citar
Situação atual:    
Local:
18/10/2012 - SERVIÇO APOIO COM. ESP. PARL. DE INQUERITO

Situação:
18/10/2012 - AGUARDANDO RECEBIMENTO DE EMENDAS

Fonte: http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=106404


Estamos caminhando a passos lentos.
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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #128 Online: 22 de Outubro de 2012, 10:39:45 »
Facil, se houver aceitação da gestação do homem antes do nascimento, com documento assinado e reconhecido em cartório, ele se torna responsável para sempre, havendo divórcio ou não

O fato do cara não ter tomado as precauções necessárias pode ser considerado como um consentimento tácito quanto às consequências.

Mas o mesmo é válido para a mulher. Ela pode usar anticoncepcionais ou exigir camisinha.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline DDV

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #129 Online: 22 de Outubro de 2012, 10:43:08 »
Existem outras formas. Conheço um sujeito que rico, solteirão e "pegador". Ele conta que já teve namoradas que insistiram para ele não usar camisinha, jurando que estavam tomando anticoncepcional.

Isso é MUITO comum. Conheço vários casos.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Diegojaf

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #130 Online: 22 de Outubro de 2012, 10:47:55 »
Facil, se houver aceitação da gestação do homem antes do nascimento, com documento assinado e reconhecido em cartório, ele se torna responsável para sempre, havendo divórcio ou não

O fato do cara não ter tomado as precauções necessárias pode ser considerado como um consentimento tácito quanto às consequências.

Mas o mesmo é válido para a mulher. Ela pode usar anticoncepcionais ou exigir camisinha.

Vamos desconsiderar o que foi apresentado aqui sobre as dificuldades no uso de anticoncepcionais femininos devido à pressão do parceiro e/ou estigma social.

E sim, é válido. Se a mulher não usa contraceptivo, ela diz: "Corro o risco de engravidar. Vai encarar?". O cara diz: "Sim". E aí? Teve uma arma apontada pra cara dele pra não usar uma camisinha ou dizer não pra relação sexual?
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Offline Geotecton

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #131 Online: 22 de Outubro de 2012, 10:52:16 »
E mesmo que os dois não usem um método contracpetivo artificial ainda assim é possível minimizar os riscos de gravidez com o famoso método usado para não queimar bolos: "Tire um pouco antes da hora H!"  :)
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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #132 Online: 22 de Outubro de 2012, 10:52:29 »
Facil, se houver aceitação da gestação do homem antes do nascimento, com documento assinado e reconhecido em cartório, ele se torna responsável para sempre, havendo divórcio ou não

O fato do cara não ter tomado as precauções necessárias pode ser considerado como um consentimento tácito quanto às consequências.

Mas o mesmo é válido para a mulher. Ela pode usar anticoncepcionais ou exigir camisinha.

Vamos desconsiderar o que foi apresentado aqui sobre as dificuldades no uso de anticoncepcionais femininos devido à pressão do parceiro e/ou estigma social.

E sim, é válido. Se a mulher não usa contraceptivo, ela diz: "Corro o risco de engravidar. Vai encarar?". O cara diz: "Sim". E aí? Teve uma arma apontada pra cara dele pra não usar uma camisinha ou dizer não pra relação sexual?

Ela pode mentir. E como o DDV mencionou, isso não é incomum. Acidentes acontecem também. Olha, eu até concordo que se o homem se recusa a se proteger ele deve assumir as consequências, mas nem sempre uma gravidez indesejada é resultado dessa recusa.
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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #133 Online: 22 de Outubro de 2012, 11:06:15 »
Ela pode mentir. E como o DDV mencionou, isso não é incomum. Acidentes acontecem também. Olha, eu até concordo que se o homem se recusa a se proteger ele deve assumir as consequências, mas nem sempre uma gravidez indesejada é resultado dessa recusa.

Me diz até que ponto você acha que o "golpe de barriga" é proporcionalmente relevante em face dos casos de acidentes sinceros...

E evidências anedóticas desses golpes eu tenho um monte, mas geralmente a gente só conhece o lado dos nossos amigos homens. Mas porque eles mentiriam, certo? :)
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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #134 Online: 22 de Outubro de 2012, 11:11:27 »
Ela pode mentir. E como o DDV mencionou, isso não é incomum. Acidentes acontecem também. Olha, eu até concordo que se o homem se recusa a se proteger ele deve assumir as consequências, mas nem sempre uma gravidez indesejada é resultado dessa recusa.

Me diz até que ponto você acha que o "golpe de barriga" é proporcionalmente relevante em face dos casos de acidentes sinceros...

E evidências anedóticas desses golpes eu tenho um monte, mas geralmente a gente só conhece o lado dos nossos amigos homens. Mas porque eles mentiriam, certo? :)

Quase impossivel saber o quanto é proporcionalmente relevante.

Sabemos dizer quando não é golpe: quando os dois se gostam e querem ficar unidos.

De outras formas, há sempre chances não calculadas de serem golpes de barriga  :biglol:
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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #135 Online: 22 de Outubro de 2012, 11:13:23 »
Ela pode mentir. E como o DDV mencionou, isso não é incomum. Acidentes acontecem também. Olha, eu até concordo que se o homem se recusa a se proteger ele deve assumir as consequências, mas nem sempre uma gravidez indesejada é resultado dessa recusa.

Me diz até que ponto você acha que o "golpe de barriga" é proporcionalmente relevante em face dos casos de acidentes sinceros...

E evidências anedóticas desses golpes eu tenho um monte, mas geralmente a gente só conhece o lado dos nossos amigos homens. Mas porque eles mentiriam, certo? :)

Quase impossivel saber o quanto é proporcionalmente relevante.

Sabemos dizer quando não é golpe: quando os dois se gostam e querem ficar unidos.

De outras formas, há sempre chances não calculadas de serem golpes de barriga  :biglol:

Ou de o cara ser um babaca inconsequente...
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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #136 Online: 22 de Outubro de 2012, 11:15:20 »
Ela pode mentir. E como o DDV mencionou, isso não é incomum. Acidentes acontecem também. Olha, eu até concordo que se o homem se recusa a se proteger ele deve assumir as consequências, mas nem sempre uma gravidez indesejada é resultado dessa recusa.

Me diz até que ponto você acha que o "golpe de barriga" é proporcionalmente relevante em face dos casos de acidentes sinceros...

E evidências anedóticas desses golpes eu tenho um monte, mas geralmente a gente só conhece o lado dos nossos amigos homens. Mas porque eles mentiriam, certo? :)

Como você mencionou, provavelmente os acidentes são mais comuns do que os golpes da barriga*. Mas como você mesmo reconheceu, tratam-se de acidentes. Havendo a opção do aborto, ainda não vejo porque o pai deveria assumir a responsabilidade nesses casos. Note que me refiro à exigência legal, não a uma escolha pessoal: se me encontrasse numa situação como essa, eu assumiria parte do cuidado com o filho (e na verdade seria contra o aborto).


*Em alguns exemplos eu conheço as mães, e sei do que elas são capazes de fazer pela grana dos pais.
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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #137 Online: 22 de Outubro de 2012, 11:25:02 »
Ela pode mentir. E como o DDV mencionou, isso não é incomum. Acidentes acontecem também. Olha, eu até concordo que se o homem se recusa a se proteger ele deve assumir as consequências, mas nem sempre uma gravidez indesejada é resultado dessa recusa.

Me diz até que ponto você acha que o "golpe de barriga" é proporcionalmente relevante em face dos casos de acidentes sinceros...

E evidências anedóticas desses golpes eu tenho um monte, mas geralmente a gente só conhece o lado dos nossos amigos homens. Mas porque eles mentiriam, certo? :)

Como você mencionou, provavelmente os acidentes são mais comuns do que os golpes da barriga*. Mas como você mesmo reconheceu, tratam-se de acidentes. Havendo a opção do aborto, ainda não vejo porque o pai deveria assumir a responsabilidade nesses casos. Note que me refiro à exigência legal, não a uma escolha pessoal: se me encontrasse numa situação como essa, eu assumiria parte do cuidado com o filho (e na verdade seria contra o aborto).


*Em alguns exemplos eu conheço as mães, e sei do que elas são capazes de fazer pela grana dos pais.

Mas o acidente aconteceu sob responsabilidade dos dois. E vocês sugerem que a mulher possa decidir sobre o aborto como se fosse uma ida ao dentista.

É um procedimento médico que envolve além de riscos para a grávida, diversos outros fatores emocionais, culturais e familiares. O cara não pode impôr a ela uma decisão que pode ir contra tudo que ela acredita e simplesmente lavar as mãos e ir pra próxima como se nada tivesse acontecido.
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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #138 Online: 22 de Outubro de 2012, 11:31:22 »
Ela pode mentir. E como o DDV mencionou, isso não é incomum. Acidentes acontecem também. Olha, eu até concordo que se o homem se recusa a se proteger ele deve assumir as consequências, mas nem sempre uma gravidez indesejada é resultado dessa recusa.

Me diz até que ponto você acha que o "golpe de barriga" é proporcionalmente relevante em face dos casos de acidentes sinceros...

E evidências anedóticas desses golpes eu tenho um monte, mas geralmente a gente só conhece o lado dos nossos amigos homens. Mas porque eles mentiriam, certo? :)

Como você mencionou, provavelmente os acidentes são mais comuns do que os golpes da barriga*. Mas como você mesmo reconheceu, tratam-se de acidentes. Havendo a opção do aborto, ainda não vejo porque o pai deveria assumir a responsabilidade nesses casos. Note que me refiro à exigência legal, não a uma escolha pessoal: se me encontrasse numa situação como essa, eu assumiria parte do cuidado com o filho (e na verdade seria contra o aborto).


*Em alguns exemplos eu conheço as mães, e sei do que elas são capazes de fazer pela grana dos pais.

Mas o acidente aconteceu sob responsabilidade dos dois. E vocês sugerem que a mulher possa decidir sobre o aborto como se fosse uma ida ao dentista.

É um procedimento médico que envolve além de riscos para a grávida, diversos outros fatores emocionais, culturais e familiares. O cara não pode impôr a ela uma decisão que pode ir contra tudo que ela acredita e simplesmente lavar as mãos e ir pra próxima como se nada tivesse acontecido.

E a mulher não pode impôr a ele uma decisão que pode ir contra tudo que ele acredita e simplesmente lavar as mãos e ir pra próxima como se nada tivesse acontecido.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline _Juca_

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #139 Online: 22 de Outubro de 2012, 11:41:13 »
Ela pode mentir. E como o DDV mencionou, isso não é incomum. Acidentes acontecem também. Olha, eu até concordo que se o homem se recusa a se proteger ele deve assumir as consequências, mas nem sempre uma gravidez indesejada é resultado dessa recusa.

Me diz até que ponto você acha que o "golpe de barriga" é proporcionalmente relevante em face dos casos de acidentes sinceros...

E evidências anedóticas desses golpes eu tenho um monte, mas geralmente a gente só conhece o lado dos nossos amigos homens. Mas porque eles mentiriam, certo? :)

Como você mencionou, provavelmente os acidentes são mais comuns do que os golpes da barriga*. Mas como você mesmo reconheceu, tratam-se de acidentes. Havendo a opção do aborto, ainda não vejo porque o pai deveria assumir a responsabilidade nesses casos. Note que me refiro à exigência legal, não a uma escolha pessoal: se me encontrasse numa situação como essa, eu assumiria parte do cuidado com o filho (e na verdade seria contra o aborto).


*Em alguns exemplos eu conheço as mães, e sei do que elas são capazes de fazer pela grana dos pais.

Mas o acidente aconteceu sob responsabilidade dos dois. E vocês sugerem que a mulher possa decidir sobre o aborto como se fosse uma ida ao dentista.

É um procedimento médico que envolve além de riscos para a grávida, diversos outros fatores emocionais, culturais e familiares. O cara não pode impôr a ela uma decisão que pode ir contra tudo que ela acredita e simplesmente lavar as mãos e ir pra próxima como se nada tivesse acontecido.

E a mulher não pode impôr a ele uma decisão que pode ir contra tudo que ele acredita e simplesmente lavar as mãos e ir pra próxima como se nada tivesse acontecido.

A não ser pelo detalhe de que os riscos são todos dela. Risco de morte, de depressão... O homem não tem nenhum ônus físico ou psicológico natural perante uma gravidez, e portanto não deve ter nenhum bônus relativo a elas.

Offline DDV

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #140 Online: 22 de Outubro de 2012, 11:45:09 »
Ela pode mentir. E como o DDV mencionou, isso não é incomum. Acidentes acontecem também. Olha, eu até concordo que se o homem se recusa a se proteger ele deve assumir as consequências, mas nem sempre uma gravidez indesejada é resultado dessa recusa.

Me diz até que ponto você acha que o "golpe de barriga" é proporcionalmente relevante em face dos casos de acidentes sinceros...

E evidências anedóticas desses golpes eu tenho um monte, mas geralmente a gente só conhece o lado dos nossos amigos homens. Mas porque eles mentiriam, certo? :)

Como você mencionou, provavelmente os acidentes são mais comuns do que os golpes da barriga*. Mas como você mesmo reconheceu, tratam-se de acidentes. Havendo a opção do aborto, ainda não vejo porque o pai deveria assumir a responsabilidade nesses casos. Note que me refiro à exigência legal, não a uma escolha pessoal: se me encontrasse numa situação como essa, eu assumiria parte do cuidado com o filho (e na verdade seria contra o aborto).


*Em alguns exemplos eu conheço as mães, e sei do que elas são capazes de fazer pela grana dos pais.

Mas o acidente aconteceu sob responsabilidade dos dois. E vocês sugerem que a mulher possa decidir sobre o aborto como se fosse uma ida ao dentista.

É um procedimento médico que envolve além de riscos para a grávida, diversos outros fatores emocionais, culturais e familiares. O cara não pode impôr a ela uma decisão que pode ir contra tudo que ela acredita e simplesmente lavar as mãos e ir pra próxima como se nada tivesse acontecido.

E a mulher não pode impôr a ele uma decisão que pode ir contra tudo que ele acredita e simplesmente lavar as mãos e ir pra próxima como se nada tivesse acontecido.

A não ser pelo detalhe de que os riscos são todos dela. Risco de morte, de depressão... O homem não tem nenhum ônus físico ou psicológico natural perante uma gravidez, e portanto não deve ter nenhum bônus relativo a elas.

O problema não é a gravidez, é a criação posterior dos filhos. As mulheres que desejam abortar na verdade estão cagando e andando para a gravidez em si, e sim para o filho que serão obrigadas e criar depois.
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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #141 Online: 22 de Outubro de 2012, 11:50:34 »
Pelo que estou acompanhando, aos poucos o Brasil está descriminalizando. Dificilmente o faça de maneira radical, igual o Uruguai, por questões politicas mesmo. Sejá lá quem estiver chefiando o Estado Brasileiro, terá sempre a oposição para reprimi-lo.

Uma solução urgente que necessita ser tomada, desde já, é no processo educativo. Descriminalizando ou não, será importante inserir no cronograma educativo e em campanhas publicitárias conteúdos bem detalhados sobre os riscos, as consequências e evidenciar a questão ética e moral.

Quanto Constituição Federal de 1988, ainda será a principal barreira (que alimenta quem se opõe ao aborto), embora nosso Poder Executivo não se canse de "arrumar jeitinhos" de driblar ela. 

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #142 Online: 22 de Outubro de 2012, 12:15:27 »
Facil, se houver aceitação da gestação do homem antes do nascimento, com documento assinado e reconhecido em cartório, ele se torna responsável para sempre, havendo divórcio ou não
Claro, só que não é fácil assim. Sua ideia de livrar as obrigações do pai, porque a mulher não quis abortar, implica em ter que matar a criança depois de nascida. E o homem também ajudou a fazer, não pode obrigar a abortar. Sua ideia na verdade tem implicações desumanas.

Fico imaginando um cenário onde uma mulher é obrigada a ir num hospital abortar.


A gente não pode vir com uma ideia boa, como legalizar o aborto por motivos sanitários que sempre vem alguém com alguma aberração. No outro tópico é o de matar um bebê nascido, nesse é o de o homem não ser responsável pela gravidez.

Parem de tentar empurrar essas aberrações só porque vocês não concordam com o aborto. Senão eu também vou vir com alguma ideia louca (mais louca) que é a de obrigar os "pró-vida" a adotar uma criança.
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Offline JohnnyRivers

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #143 Online: 22 de Outubro de 2012, 12:20:35 »

Fico imaginando um cenário onde uma mulher é obrigada a ir num hospital abortar.


Estará sujeita a entrar na depressão.  (Se for uma mulher de bom carater, claro).
Será necessário um apoio psicologico após isto.


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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #144 Online: 22 de Outubro de 2012, 12:38:43 »
Ela pode mentir. E como o DDV mencionou, isso não é incomum. Acidentes acontecem também. Olha, eu até concordo que se o homem se recusa a se proteger ele deve assumir as consequências, mas nem sempre uma gravidez indesejada é resultado dessa recusa.

Me diz até que ponto você acha que o "golpe de barriga" é proporcionalmente relevante em face dos casos de acidentes sinceros...

E evidências anedóticas desses golpes eu tenho um monte, mas geralmente a gente só conhece o lado dos nossos amigos homens. Mas porque eles mentiriam, certo? :)

Como você mencionou, provavelmente os acidentes são mais comuns do que os golpes da barriga*. Mas como você mesmo reconheceu, tratam-se de acidentes. Havendo a opção do aborto, ainda não vejo porque o pai deveria assumir a responsabilidade nesses casos. Note que me refiro à exigência legal, não a uma escolha pessoal: se me encontrasse numa situação como essa, eu assumiria parte do cuidado com o filho (e na verdade seria contra o aborto).


*Em alguns exemplos eu conheço as mães, e sei do que elas são capazes de fazer pela grana dos pais.

Mas o acidente aconteceu sob responsabilidade dos dois. E vocês sugerem que a mulher possa decidir sobre o aborto como se fosse uma ida ao dentista.

É um procedimento médico que envolve além de riscos para a grávida, diversos outros fatores emocionais, culturais e familiares. O cara não pode impôr a ela uma decisão que pode ir contra tudo que ela acredita e simplesmente lavar as mãos e ir pra próxima como se nada tivesse acontecido.

E a mulher não pode impôr a ele uma decisão que pode ir contra tudo que ele acredita e simplesmente lavar as mãos e ir pra próxima como se nada tivesse acontecido.

A não ser pelo detalhe de que os riscos são todos dela. Risco de morte, de depressão... O homem não tem nenhum ônus físico ou psicológico natural perante uma gravidez, e portanto não deve ter nenhum bônus relativo a elas.

O aborto já é permitido em caso de risco de morte. É necessário, para confirmar o que você disse, um estudo que comprove que o aborto não vai traumar ou deprimir o homem que deseja criar a criança.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline DDV

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #145 Online: 22 de Outubro de 2012, 12:44:49 »
Fico imaginando um cenário onde uma mulher é obrigada a ir num hospital abortar.

Não lembro de ninguém, em nenhum dos tópicos, defendendo a possibilidade de obrigar uma mulher a abortar.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Barata Tenno

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #146 Online: 22 de Outubro de 2012, 13:03:42 »
E no momento em que ela aceitou dar sem camisinha ela fez a escolha de ou abortar ou engravidar e manter o filho sozinha. Não tem essa de cheque em branco, ambos tem que ter o mesmo direito de escolha ou escolha nenhuma. Não que engravidar sozinha e ter responsabilidade pra voda inteira? Aborte. Não quer abortar? Toma pílula ou use camisinha feminina . Quer ter escolha mas nao quer ter responsabilidade na hora de evitar? Escolher ter um filho contra a vontade do pai, tendo opção de abortar e ainda querer que o cara pague por uma escolha dela, no meu entender é coisa de gente interesseira, dando golpe da barriga.
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Offline Laura

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #147 Online: 22 de Outubro de 2012, 13:05:33 »
Fico imaginando um cenário onde uma mulher é obrigada a ir num hospital abortar.

Não lembro de ninguém, em nenhum dos tópicos, defendendo a possibilidade de obrigar uma mulher a abortar.

Estatísticamente, em São Paulo, mulheres solteiras abortam até 10 vezes mais do que casadas, e o fato de saberem que não terão apoio maior do que uma pensão na criação de seus filhos por parte dos pais, provavelmente é uma das causas que mais pesam para esse elevado índice.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=aborto-mulheres-solteiras-abortam-mais-do-que-casadas&id=3912

O fato de a mulher ter o maior poder de decisão quanto a engravidar e quanto a continuar uma gravidez é algo inerente a condição de ter o organismo responsável pela gestação. Assim como é na vida da mulher o maior impacto de uma gravidez, desejada ou não. Mesmo quando o casal opta em ter um filho, dentro de uma união estável e que o pai seja presente, a mãe será mais demandada do que o pai nos primeiros anos de vida e, na maioria dos casos, até que o filho saia de casa.

Desobrigar o homem a prestar auxílio financeiro (o mínimo que se pode fazer, depois de, conscientemente optar pela possibilidade de engravidar) caso o aborto seja descriminalizado, como alguns foristas sugeriram, é quase empurrar a mulher para o aborto, que não implica em apenas questões práticas. Independente da legalização, a mulher pode ser contrária a prática por questões morais e religiosas e talvez nunca optasse por um aborto, mas poderia passar a considerar a questão se soubesse que estaria completamente desassitida. É muito simplista querer reduzir a questão a se o aborto é legal e você não quis abortar, então assuma tudo sozinha.

Offline Laura

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #148 Online: 22 de Outubro de 2012, 13:11:53 »
E no momento em que ela aceitou dar sem camisinha ela fez a escolha de ou abortar ou engravidar e manter o filho sozinha.

E no momento em que ele aceitou comer sem camisinha ele fez a escolha de arcar com o custo de um possível filho.

Não tem essa de cheque em branco, ambos tem que ter o mesmo direito de escolha ou escolha nenhuma. Não que engravidar sozinha e ter responsabilidade pra voda inteira? Aborte. Não quer abortar? Toma pílula ou use camisinha feminina . Quer ter escolha mas nao quer ter responsabilidade na hora de evitar? Escolher ter um filho contra a vontade do pai, tendo opção de abortar e ainda querer que o cara pague por uma escolha dela, no meu entender é coisa de gente interesseira, dando golpe da barriga.

Não ser vítima de uma interesseira dando o golpe da barriga é tão fácil para um homem quanto é fácil para uma mulher não engravidar, basta usar camisinha. Tem grana (pra ser alvo de interesseiras, imagino que sim)? Melhor ainda, faça como o Thor Batista, congele seu esperma e faça uma vasectomia.

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/07/divirta_se/noticias/famosos/1306950-filho-de-eike-batista-faz-vasectomia.html




Offline Diegojaf

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Re:Uruguai a um passo da descriminalização do aborto após voto de deputados
« Resposta #149 Online: 22 de Outubro de 2012, 13:14:16 »
E no momento em que ela aceitou dar sem camisinha ela fez a escolha de ou abortar ou engravidar e manter o filho sozinha. Não tem essa de cheque em branco, ambos tem que ter o mesmo direito de escolha ou escolha nenhuma.

Como assim escolha nenhuma? E fazer sexo sem camisinha é o que?


Não que engravidar sozinha e ter responsabilidade pra voda inteira? Aborte. Não quer abortar? Toma pílula ou use camisinha feminina . Quer ter escolha mas nao quer ter responsabilidade na hora de evitar? Escolher ter um filho contra a vontade do pai, tendo opção de abortar e ainda querer que o cara pague por uma escolha dela, no meu entender é coisa de gente interesseira, dando golpe da barriga.

Ô... simples assim.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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