Se fica subentendido que a diferença salarial se deve ao "racismo", é algo ainda questionável, que é simplesmente assumido como fato, sem embasamento de que seja de fato o caso, na maior parte do tempo.
Falo de "racismo" no sentido dos empregadores deliberadamente darem salários menores à negros ou negarem os melhores empregos na categoria, por serem negros, e não o "racismo" institucional, de não haver homogeneidade de oportunidades para toda a sociedade, ou, proporcionalmente, de acordo com raça.
"Cotas" como política contra esses casos são a coisa mais "vagabunda" e omissa que se pode fazer, pois é algo que será por definição demorado -- provavelmente nem se têm projeção de quando essa igualdade se daria através delas, ou de quanto elas a aceleram. E simplesmente não há qualquer certeza de que isso realmente surtirá esse efeito, ao passo de que há forte sinal de que há aumento de discriminação com um embasamento que é dado à menor qualificação associada à raça.