Autor Tópico: Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque  (Lida 23238 vezes)

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Offline Fabi

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #125 Online: 22 de Outubro de 2013, 12:08:11 »
Resumindo então a situação: quem desenvolver esse maravilhoso sistema computacional, que simula todas as condições do corpo humano e suas interações com o meio ambiente, e ainda faz correlação com todas as drogas existentes e que ainda estão nas fases de pesquisa, vai poder parar de deixar doces ratinhos em gaiolas sujas e torturar cãezinhos indefesos por prazer.
Tava chegando quase lá na interpretação, se não fosse a parte que risquei. A indústria farmacêutica quer esse programa, pois deixarão de gastar dinheiro com o biotério, além de não ter que lidar com a polêmica dos testes em animais.

Pesquisas com animais não são confiáveis, ocorrem erros a longo prazo, mas o programa de computador será infalível.
Não, não será infalível, só vai substituir uma das etapas que o Derfel falou, que é a etapa de testes em animais. Quando estiver pronto, no futuro, e for confrontado com o teste em animais, pra ver se é eficaz.

Afinal, está sendo desenvolvido pelos americanos, e não pelo brasileiros burros, que não poderão usá-lo,
Nossa, onde você aprendeu a interpretar textos? Eu disse que os americanos tem a estrutura pra poder desenvolver algo assim, eles conseguiram reunir 4 departamentos diferentes pra trabalhar numa coisa só. Engraçado, que do jeito que você fala, deve ser uma daquelas pessoas que não vê utilidade em lançar robôs pra marte, e questiona porque não investem em cura de doenças...? E eu mostrei aqui que eles estão fazendo isso, investindo nisso...

porque foram os americanos que desenvolveram o programa antes dos tupiniquins e nós não temos conhecimento nem mesmo para usar o programa depois que o MIT acabar de desenvolvê-lo.
Eu disse que nós não ganharemos o prêmio e o reconhecimento, e não que não vamos poder usar, de onde você tirou isso?

Até que o programa esteja pronto, o melhor é parar de fazer testes em animais, afinal das milhares de drogas que existem no mundo algumas deram problemas a médio e longo prazo (ou seja: os testes não são 100% efetivos, podem ocorrer falhas  :susto:, e tudo o que não funciona em 100% dos casos deve ser descartado).
Nossa, como você interpreta mal ou não lê, das duas uma... Tudo o que você disse é descartável.
É trollagem? Ou você realmente entendeu tudo do jeito que você disse no seu texto?
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Offline Fabrício

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #126 Online: 22 de Outubro de 2013, 12:29:18 »
Citação de: Fabi
Nossa, como você interpreta mal ou não lê, das duas uma... Tudo o que você disse é descartável.

Então somos dois.

Com a vantagem para mim de que eu pelo menos escrevi menos no tópico  :P.
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Offline Fabi

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #127 Online: 22 de Outubro de 2013, 12:41:47 »
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Testar só em ratos prejudica pesquisa; cientistas pedem outros animais

Os ratos de laboratório são tão conhecidos que os criadores do famoso desenho animado Pinky e Cérebro, exibido no final dos anos 1990, chegaram a imaginar dois deles saindo de suas gaiolas noite após noite para tentar dominar o mundo. A esfera científica, pelo menos, foi realmente dominada por algumas espécies de ratos (ainda que de maneira bem menos grandiosa do que a pretendida pelo destemido Cérebro).

Mas se por um lado os camundongos nos ajudaram a resolver muitos quebra-cabeças científicos (há uma série dos transgênicos, por exemplo, que são modelos para pesquisas de doenças neurológicas), por outro, desconfia-se que esta "monocultura" das pesquisas esteja emperrando o avanço de diversos estudos. A solução apontada por cientistas renomados é expandir os modelos animais usados em pesquisa, por exemplo.

Só na União Europeia, em 2008, mais de 9 milhões de ratos (77% de um total de 12 milhões de animais usados em pesquisas) foram testados, manipulados, infectados, diagnosticados, vacinados e submetidos a toda sorte de experimentos criativos dos cientistas. Quem não se lembra daquele ratinho que ficou famoso ao receber um implante de uma orelha humana nas costas? (que teste mais inútil)

Desde os anos 1960, o número de ratos usados em laboratório quadriplicou, enquanto os testes em outros animais se mantiveram estáveis ou despencaram. Nos Estados Unidos, existe até um telefone de entrega de ratos de laboratório, o 1800-LAB-RATS.

Há uma lista de razões para tamanha predominância. Os ratos são mamíferos e, por isso, têm células, tecidos e órgãos semelhantes aos dos humanos; são "produzidos" em versões transgênicas para desenvolverem doenças genéticas com sintomas parecidos aos nossos; custam bem menos para serem mantidos em laboratórios do que animais maiores; e causam menos questionamentos éticos do que animais com os quais temos empatia, como cachorros ou macacos.

A cultura dos roedores - e de duas ou três outras espécies de animais como a mosca-de-fruta e alguns vermes - é tão estabelecida que é difícil que propostas de estudos com outros animais sejam aceitas.

90% das drogas testadas em ratos falham em humanos

"O risco é deixar escapar possíveis oportunidades de pesquisa se o modelo animal não for escolhido adequadamente", diz Jessica Bolker, professora-associada de zoologia do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de New Hampshire, nos EUA.

"Concentrar as pesquisas em um número pequeno de animais comumente usados em laboratório não vai, em geral, levar a descobertas que estejam erradas no final - se bem que há um exemplo nos estudos de toxicologia com roedores da talidomida, que levou inicialmente a declará-la segura para mulheres grávidas: os efeitos teratogênicos da droga não apareciam em roedores. Mas os mesmos apareceram nos macacos rhesus", diz Bolker.

"Me preocupa que, ao focar somente em algumas espécies populares, nós possamos estar perdendo oportunidades de explorar mecanismos, ou aspectos específicos de uma determinada doença, que não são fáceis de serem observados ou estudados nessas espécies em questão."

Em 2004, a norte-americana Food and Drug Administration (FDA) publicou que nove em cada dez drogas testadas em animais - leia-se praticamente "testadas em roedores" - falhavam depois nos testes com seres humanos. Há evidências de que novos remédios para doenças como a tuberculose, que se manifesta de maneira totalmente diferente em humanos e ratos, estejam empacados há décadas pela insistência em testá-los sempre nos ratos e camundongos. (então não é só coincidência de que até hoje a tuberculose é de difícil tratamento...) Por isso, alguns laboratórios americanos estão investindo atualmente em testes com macacos. (A AIDS nos macacos não se manifesta igual nos humanos, tanto é que só muito tempo depois descobriram o que causava a AIDS, que outras doenças serão diferentes?)

"Disparidades entre os ratos e os humanos podem ajudar a explicar porque os milhões de dólares gastos em pesquisas básicas trouxeram poucos e frustrantes avanços clínicos", escreveu Bolker, no artigo There's more to life than rats and flies (A vida não é feita só de ratos e moscas, em tradução livre) na revista Nature, em novembro de 2012. Em entrevista ao UOL, ela explica que "a culpa não é dos animais".

"Mas acho, ainda assim, que nós precisamos pensar com mais cuidados sobre como nós escolhemos os modelos animais e quais tipos de inferências sobre a biologia [e as doenças] humanas nós podemos justificar baseando-se em estudos de animais. Cada vez que nós chegamos a uma conclusão geral [ou a uma recomendação médica ou farmacêutica], baseada na pesquisa com animais, nós estamos fazendo algumas  suposições sobre como certos resultados em animais podem prever os resultados em humanos."

No artigo da Nature, ela identifica prejuízos mesmo em casos nos quais os ratos trouxeram benefícios. Há ratos transgênicos para o estudo do mal de Parkinson, por exemplo. Mas eles não apresentam alguns sintomas significativos da doença em humanos, como o declínio da cognição – e isso pode fazer com que esse lado da doença não seja considerado pelos pesquisadores.

Além disso, uma série de doenças humanas não ocorre normalmente em roedores (como alzheimer, autismo, doença coronária arterial etc.). Para completar, nos estudos, a idade, o sexo das cobaias ou questões comportamentais raramente são levadas em consideração.

"Há uma grande quantidade de exemplos de drogas que pareciam ter efeitos benéficos excepcionais no modelo animal da doença, mas foram ineficazes quando testadas em pacientes humanos", diz Mark Mattson, chefe do National Institute of Aging nos EUA e autor de alguns estudos sobre o tema.

Mattson demonstrou que até o peso dos ratos de laboratório importa. Por serem sedentários, eles costumam ser obesos e inclusive diabéticos - como pequenas bolas de gordura. Ele estudou um remédio para derrame que havia sido testado em ratos com muito sucesso, sem que se considerasse o peso deles, mas que foi um fracasso retumbante nos testes subsequentes com humanos. Mattson refez o teste usando ratos "de regime" - e neles o remédio falhou.

Pesquisadores querem mais vertebrados em testes

Os cientistas não advogam pela interrupção dos testes em animais - pelo contrário, acreditam que a solução para estes impasses pode estar no aumento do número de vertebrados usados. "Minha recomendação é que os pesquisadores mantenham seus olhos e cabeças abertas, e procurem modelos animais que possam ser especialmente bons para uma questão particular - especialmente se os modelos tradicionais não funcionarem bem", diz Bolker.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/10/21/testar-so-em-ratos-prejudica-pesquisa-pesquisadores-pedem-outros-animais.htm
*Meus comentários em vermelho.
Ela é a favor de ficar usando outros animais, cita todos os problemas que eu fiquei falando aqui durante 5 páginas, mas pra mim testar em outros animais é complicar as coisas.

Como eu disse, cachorros não podem tomar certos remédios que humanos tomam, porque é tóxico.
Macacos não são tão parecidos geneticamente com humanos quanto os ratos, vai saber que remédios funcionam neles mas não em nós. Vai esperar outros 70 anos pra dizer que descartaram remédios e lançaram remédios perigosos porque o teste em determinado animal não é eficaz?

Ou seja, testar em outros animais é criar outro problema, o único animal parecido com humanos são os próprios humanos.
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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #128 Online: 22 de Outubro de 2013, 12:42:33 »
Prejuízo grande para os pesquisadores...

Anos de pesquisa de um remédio contra o câncer foram jogados no lixo por atos criminosos e truculentos, confirma cientista:

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22/10/2013 - 03h00
Retirada de cães de instituto afeta teste anticâncer, diz cientista

JAIRO MARQUES
RAFAEL GARCIA
DE SÃO PAULO

A retirada de 178 cães da raça beagle de um laboratório em São Roque (a 66 km de São Paulo) comprometeu experimentos avançados de um medicamento para tratamento contra câncer --além de fitoterápicos para usos diversos.

A informação é do médico Marcelo Marcos Morales, um dos secretários da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e coordenador do Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

"Um trabalho que demorou anos para ser produzido, que tinha resultados promissores para o desenvolvimento do país, foi jogado no lixo", disse ele, em referência à invasão do Instituto Royal por ativistas na semana passada.

"O prejuízo é incalculável para a ciência e para o benefício das pessoas", afirmou.

O cientista não revelou o nome do medicamento desenvolvido, que é protegido por contrato, nem para qual tipo de câncer ele seria usado. Mas informou que se tratava de um tipo de remédio produzido fora do país e que teve a patente quebrada.

O Royal também não detalha os experimentos alegando restrição contratual.

Os fitoterápicos eram baseados em plantas da flora nacional e poderiam ser usados, por exemplo, para combater dor e inflamações.

Ativistas dizem que os cães sofriam maus-tratos. O instituto nega. Ontem ele disse que, quando recuperados, receberão tratamento e podem "ser colocados para doação".

Doutor em biofísica, Morales afirma que os cientistas "também não querem trabalhar com animais", mas que o método é ainda o mais eficaz para testes de tratamentos médicos e vacinas.

"Seria possível não nos alimentarmos mais com carne? Com pesquisa é a mesma relação. Deixamos de usar animais e vamos testar vacinas em nossas crianças?"

Para Morales, as pessoas estão "confundindo" animais domésticos com cães que nasceram dentro de biotérios, sob condições controladas e rígidas para o uso científico.

"O apelo do cão é muito grande, tanto é que levaram todos os beagles, mas deixaram todos os ratos."

A autoridade brasileira responsável por aprovar pesquisas com humanos, a Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), não avaliza projetos de drogas que não tenham passado por testes de segurança em animais.

Cachorros estão em uma parcela pequena de experimentos científicos --nos quais os camundongos respondem por 74% dos animais. A maioria dos cães é usada para averiguar a toxicidade de medicamentos.


http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/10/1360185-retirada-de-caes-de-instituto-afeta-teste-anticancer-diz-cientista.shtml

Offline Fabi

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #129 Online: 22 de Outubro de 2013, 12:53:46 »
E na postagem anterior eu coloquei uma matéria onde condensa a minha critica a teste em animais (eficácia), vão esperar quanto tempo até admitir que testar em animais (até beagles e macacos) é desnecessário pois não comprova a segurança do medicamento?

Veja, se teste em animais é desnecessário, não comprova a eficácia e nem toxicidade da droga, então o que realmente estamos fazendo é testando em humanos. Por que depois que passa pelo filtro do teste em animais e vai para humanos, e esse filtro é ruim, então poderíamos pular a parte dos animais e já testar em humanos.

Eu acho engraçado falar que estavam estudando o câncer, porque como eu disse zilhões de vezes, esses remédios que estão no mercado não podem ser os próprios cancerígenos? Pois o animal (por não ser humano) pode não desenvolver a doença como nos humanos, portanto um teste assim é inócuo.
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Offline Fabi

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #130 Online: 22 de Outubro de 2013, 13:00:47 »
A maioria dos cães é usada para averiguar a toxicidade de medicamentos.
:histeria:
Como o ser humano é bizarro....
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Remédios de uso humano podem matar cães e gatos

Hábito relativo comum de medicar pets com remédios prescritos para humanos pode trazer consequências sérias e levar até a morte do animal

Perceber o animal de estimação doente pode ser desesperador para quem não sabe como agir em um momento como este. Na ânsia de vê-lo saudável, alguns tutores resolvem medicá-los com remédio próprio para humanos. Mas o que nem todos sabem é que essa atitude agrava o estado de saúde do animal podendo até mesmo levá-lo a óbito. Conheça quais os riscos e as consequências de medicar seu pet com remédios impróprios para a espécie.

De acordo com a veterinária e professora de terapêutica da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Flávia Menezes, todos os animais são sensíveis à medicação humana. E as consequências podem ser fatais. "Os cães e gatos têm o metabolismo diferenciado e por isso medicamentos próprios para humanos passam mais tempo no organismo dos animais e demoram mais para serem absorvidos", explica.

Segundo Flávia Menezes, o tempo que o remédio demora para ser reconhecido é superior a seis ou oito horas, tempo que é comum às pessoas. Neste período o organismo procura eliminar o que não reconhece. "Normalmente o vômito e a diarreia são os sintomas mais comuns da intoxicação. Mas como o remédio não é eliminado porque ainda não foi absorvido pelo organismo, causa a hemorragia, quando o vômito e as fezes do animal saem com sangue".

Uno, um miniatura pinscher com três anos de idade, apresentou os sintomas comuns da intoxicação após ingerir 30 gotas de analgésico dadas por sua tutora, a analista administrativa, 42 anos, Simone Pereira. "A veterinária tinha indicado um remédio para ele tomar caso sentisse alguma dor. Pensando que seria a mesma coisa, dei um analgésico de uso humano. Depois que ele tomou percebi que uma reação estranha à medicação, vomitando muito, ficando molinho e com diarreia". Aos primeiros sintomas que o cão apresentou, Simone resolveu levá-lo para a Clínica Veterinária Fauna, onde recebeu tratamento para desintoxicação. "Ele ficou em observação após ser medicado e depois de três dias estava bem. Hoje tenho trauma de medicá-lo. Lembro que fiquei muito assustada", conta.

Entre os remédios que são frequentemente ingeridos pelos pets estão os anti-inflamatórios, analgésicos e antidepressivos. A falta de informação e a transferência de sentimentos para o animal são os principais motivos. "Quando o animal fica mancando ou o dono percebe que ele está sentindo algum tipo de dor, por achar que eles são iguais a pessoas ou crianças, os tutores optam por medicá-los, não sabendo o quanto isso pode fazer mal. Algumas pessoas ao se sentirem ansiosas ou depressivas, acham que o animal também está, então passam a medicá-lo".

Foi o que aconteceu com a doméstica Maria José da Conceição, 55 anos, que resolveu medicar seu cão Tico, também um miniatura pinscher, com seis anos após ele ter sofrido um acidente. "Ele estava mancando, então pensei que ele estivesse com dor aí resolvi dar um anti-inflamatório", explica. Conceição o medicou com duas doses a cada 24 horas. Ao perceber que ele estava vomitando bastante e com diarreia, sem saber que os sintomas eram reação à medicação imprópria, a doméstica resolveu então dar um remédio para má digestão, foi quando o quadro de Tico piorou. "Quando percebi que ele estava pior, levei ele ao veterinário e na clínica o médico me explicou que fazia mal a ele e que eu não podia dar remédio de gente", explica. O cachorro ficou internado durante seis horas em uma clínica veterinária, mas não resistiu.

A veterinária Flávia Menezes afirma que casos como esses são recorrentes e afirma que esse tipo de medicação deve ser evitada até mesmo com remédios naturais ou chá. “O correto é evitar qualquer tipo de medicação humana ou até mesmo compartilhar remédio de outro animal, já que a dosagem pode ser diferente para cada um deles. No entanto, em caso de intoxicação, não se deve tentar alternativa caseiras. A primeira coisa a ser feita é procurar assistência adequada”, afirma.

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/pecao/2013/04/16/interna_pecao,434374/remedios-de-uso-humano-podem-matar-caes-e-gatos.shtml
« Última modificação: 22 de Outubro de 2013, 13:32:51 por Fabi »
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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #131 Online: 22 de Outubro de 2013, 13:13:33 »
A maioria dos cães é usada para averiguar a toxicidade de medicamentos.
:histeria:
Como o ser humano é bizarro....


Essa citação à qual você me atribui não é minha.
A fonte a que se referiu meu post é a Folha de São Paulo.

Offline Fabi

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #132 Online: 22 de Outubro de 2013, 13:33:12 »
Corrigido.
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Offline Mr. Mustard

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #134 Online: 22 de Outubro de 2013, 14:02:59 »
A noticia remete a 200 cães da raça Beagle...

Entonces: alguém teria alguma informação se algum cãozinho foi vendido? (me parece que cada filhote pode valer até R$ 1.200)


Offline JohnnyRivers

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #135 Online: 22 de Outubro de 2013, 14:51:11 »
A noticia remete a 200 cães da raça Beagle...

Entonces: alguém teria alguma informação se algum cãozinho foi vendido? (me parece que cada filhote pode valer até R$ 1.200)

Que isso?!?! Crueldade lucrar com vidas! Ainda mais as que foram salvas heroicamente por paladinos da civilização moderna!!
Esse negócio de vender animais é coisa de capitalista-explorador-malvado!
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Offline Pasteur

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #136 Online: 22 de Outubro de 2013, 15:00:00 »
A noticia remete a 200 cães da raça Beagle...

Entonces: alguém teria alguma informação se algum cãozinho foi vendido? (me parece que cada filhote pode valer até R$ 1.200)

A amiga de minha irmã já ofereceu a ela pra adoção um filhote desses. No princípio aceitou, mas depois que soube que era do Instituto acabou recusando...


Skorpios

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #137 Online: 22 de Outubro de 2013, 15:03:33 »
Vendidos não sei, mas abandonados sim.
Afinal, "resgatar" é fácil. Difícil é dar atenção, comida e tratar o bicho a vida inteira. Isso dá trabalho.

Offline _Juca_

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #138 Online: 22 de Outubro de 2013, 15:15:59 »
Teste contra câncer em cachorros é crueldade, não é?

Offline Mr. Mustard

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #139 Online: 22 de Outubro de 2013, 15:30:04 »
A noticia remete a 200 cães da raça Beagle...

Entonces: alguém teria alguma informação se algum cãozinho foi vendido? (me parece que cada filhote pode valer até R$ 1.200)

A amiga de minha irmã já ofereceu a ela pra adoção um filhote desses. No princípio aceitou, mas depois que soube que era do Instituto acabou recusando...

Poxa vida... Passar para frente um filhote removido do Instituto é dose, não é?

Offline Mr. Mustard

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #140 Online: 22 de Outubro de 2013, 15:31:14 »
A noticia remete a 200 cães da raça Beagle...

Entonces: alguém teria alguma informação se algum cãozinho foi vendido? (me parece que cada filhote pode valer até R$ 1.200)

Que isso?!?! Crueldade lucrar com vidas! Ainda mais as que foram salvas heroicamente por paladinos da civilização moderna!!
Esse negócio de vender animais é coisa de capitalista-explorador-malvado!

Hehehe... Pois é, eu gostaria de saber até onde foi a "benevolência" dos salvadores caninos :-)

Offline Pasteur

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #141 Online: 22 de Outubro de 2013, 15:38:59 »
A noticia remete a 200 cães da raça Beagle...

Entonces: alguém teria alguma informação se algum cãozinho foi vendido? (me parece que cada filhote pode valer até R$ 1.200)

A amiga de minha irmã já ofereceu a ela pra adoção um filhote desses. No princípio aceitou, mas depois que soube que era do Instituto acabou recusando...

Poxa vida... Passar para frente um filhote removido do Instituto é dose, não é?

Removido não, roubado.

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #142 Online: 22 de Outubro de 2013, 15:40:10 »
Removido não, roubado.

Tentei ser polido, hehehe

Offline Fabrício

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #143 Online: 22 de Outubro de 2013, 15:48:23 »
A noticia remete a 200 cães da raça Beagle...

Entonces: alguém teria alguma informação se algum cãozinho foi vendido? (me parece que cada filhote pode valer até R$ 1.200)


Teste contra câncer em cachorros é crueldade, não é?

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #144 Online: 22 de Outubro de 2013, 17:02:53 »
A noticia remete a 200 cães da raça Beagle...

Entonces: alguém teria alguma informação se algum cãozinho foi vendido? (me parece que cada filhote pode valer até R$ 1.200)


Teste contra câncer em cachorros é crueldade, não é?

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #145 Online: 22 de Outubro de 2013, 17:13:43 »
A noticia remete a 200 cães da raça Beagle...

Entonces: alguém teria alguma informação se algum cãozinho foi vendido? (me parece que cada filhote pode valer até R$ 1.200)


Teste contra câncer em cachorros é crueldade, não é?

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Nem vem, você disfarçou o bicho.  :lol:
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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #146 Online: 22 de Outubro de 2013, 17:21:59 »
A noticia remete a 200 cães da raça Beagle...

Entonces: alguém teria alguma informação se algum cãozinho foi vendido? (me parece que cada filhote pode valer até R$ 1.200)


Teste contra câncer em cachorros é crueldade, não é?

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #147 Online: 22 de Outubro de 2013, 18:10:12 »
Eu não sei porque a Fabi que possui esse vasto conhecimento em pesquisa médica perde o tempo discutindo aqui ao invés de propor as soluções em comitês internacionais que eu tenho certeza de que ela faz parte, já que afirma coisas tão categoricamente.

Desculpa, falei.

Offline SnowRaptor

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #148 Online: 22 de Outubro de 2013, 18:12:30 »
Eu não sei porque a Fabi que possui esse vasto conhecimento em pesquisa médica perde o tempo discutindo aqui ao invés de propor as soluções em comitês internacionais que eu tenho certeza de que ela faz parte, já que afirma coisas tão categoricamente.

Desculpa, falei.

:biglol:
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline Gabarito

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #149 Online: 22 de Outubro de 2013, 18:44:33 »
Junta bem os protestos de junho e manifestações com esse surto ativista animal dos últimos dias:

Citar
A revolta dos beaglemaníacos
Por Jornalismo Wando | Jornalismo Wando – 20 horas atrás


(Reprodução\Facebook)

    "Muito difícil falar sobre isso, já que os cachorros são o melhor amigo do homem e tocam o nosso coração"
Leilane Neubarth na Globo News

Então deixa comigo, Leilane:

Um espírito cívico despertou de maneira avassaladora no coração dos brasileiros. O gigante, que passou décadas hibernando em seu berço esplêndido, acordou com uma fome de protestos capaz de fazer inveja até mesmo aos nossos hermanos argentinos.

Acontece que o gigante despertou um tanto esquizofrênico confuso, revoltado contra tudo e contra todos. A insatisfação com o serviço público, a corrupção dos políticos e a lentidão da justiça fizeram nosso gigante partir pra ação direta. Esqueça os meios legais, a burocracia da justiça - toda essa coisa lenta, inútil e chata. Agora que tiramos a bunda do Facebook ninguém mais nos segura.

Basta uma olhadinha para os últimos meses para relembrarmos alguns capítulos dessa marcha: incêndio no Itamaraty, agressão a jornalistas, pedidos de intervenção militar, Batman Black Bloc do Bem, a luta da sofrida classe médica contra escravização de cubanos, enfim, são inúmeros os exemplos dessa histeria coletiva instalada no país.

E, ao contrário do que declamou o poeta brasileiro contemporâneo, "pior que tá, fica" sim. Eis que surgem os protetores animais pra compor esse caleidoscópio lisérgico. Indignados com - vejam bem - SUSPEITAS de maus tratos em um instituto de pesquisa em São Roque (SP), ativistas animais ignoraram uma investigação do Ministério Público em andamento, se reuniram na Av. Paulista e partiram cheios de certezas rumo ao interior. Objetivo? Libertar cães da raça Beagle usados em testes farmacêuticos naquele instituto.

Essa gente boa arrombou o portão do local, invadiu e salvou os Beagles de forma épica. Segundo relato dos invasores do bem, os maus-tratos foram atestados e até um beagle com a língua cortada foi encontrado. Ainda segundo ativistas, havia também 100 ratos no local, entretanto não vimos fotos dos roedores sendo resgatados. Ao que parece, no mundo da proteção animal, cachorros e gatos desfrutam de condição privilegiada. Beagles e Yorkshires, então, estão no topo do ranking.

A ação foi rápida e acompanhada pela imprensa, além de ter sido transmitida ao vivo pela internet. Após o resgate cinematrográfico, nossos heróis ainda destruíram computadores, armários, equipamentos, enfim, coisas materiais, importantes apenas para aqueles cientistas cruéis incapazes de enxergar doçura no olhar de um beagle.

O monstruoso Instituto Royal, que está sob a lupa do Ministério Público (que nada de irregular encontrou até agora), nega os maus tratos: “Absolutamente. Eram tratados com muito conforto, com muito cuidado”, afirmou o diretor científico do Instituto em entrevista ao Fantástico. Disse ainda: “A população tem que entender que o que nós fazemos ali é para benefício da própria população. Quando a pessoa tem uma dor de cabeça, ela vai na farmácia e toma um remédio. Agora como esse remédio chegou até a prateleira? Nós não somos matadores de cães, matadores de animais. Nós não somos esses monstros”

Segundo o promotor responsável pelo caso, a depredação do local tornou a investigação sobre possíveis maus-tratos ainda mais complicada: “Com essa invasão, grande parte de provas que poderiam ser angariadas para a nossa investigação foram destruídas "

Conversando com ativistas no Twitter, percebi que a grande maioria não é contra apenas os possíveis maus-tratos, mas contra todo e qualquer teste científico que envolva animais, principalmente para fins cosméticos. O que nossos amigos do bem parecem não saber é que, direta ou indiretamente, TODOS os segmentos da indústria e da ciência se beneficiam de testes realizados em animais.

Sabe aquele batom vermelho bonito que embeleza a ativista? Então, foi testado primeiro em camundongo para que ela não corra o risco de adquirir um câncer na boca. Sabe a quimioterapia pela qual aquela vovozinha do bem está passando para se curar? Também teve que ser testada antes em algum animalzinho para que ela não morresse na primeira sessão. Sabe o biscoitinho que você compra no supermercado para dar pro seu beagle que ajuda a evitar o tártaro? Vários componentes contidos ali foram testados antes em alguns exemplares da espécie para que milhares de outros - principalmente o seu - fiquem bem alimentados e não morram intoxicados.

Mas a marcha da insensatez prossegue. Pra melhorar, artistas do bem engrossaram a lista de insatisfeitos com essas pesquisas. Tico Santa Cruz, cuja banda toca mais em rodeios do que Luan Santanna, vociferou no Facebook contra o instituto de pesquisa. Luiza Mell, uma das heroínas de São Roque, também escreveu manifesto anti-Globo, anti-capitalismo e anti-tudo-o-que-você-puder-imaginar.

Eu fico aqui imaginando o mundo ideal dos black bloc beagles e das celebridades abraçadoras de causa. Como seria? Provavelmente leríamos o aviso em todas as pharmácias:

"Atenção, esses remédios nunca foram testados. Use por sua conta e risco. Mantenha fora do alcance de beagles"


http://br.noticias.yahoo.com/blogs/jornalismo-wando/revolta-dos-beagleman%C3%ADacos-234540515.html


 

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