Autor Tópico: Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque  (Lida 23242 vezes)

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Skorpios

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #225 Online: 25 de Outubro de 2013, 11:50:57 »


E aparentemente já arrancaram a metade das pernas do lado esquerdo da formiga. Crueldade.... :hmph:

Offline Fabrício

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #226 Online: 25 de Outubro de 2013, 12:21:51 »
E agora, quem resgatará o Ricardinho  :'(?

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Levado de instituto, beagle Ricardinho corre risco, dizem cientistas

O beagle Ricardinho, de sete anos, um dos patriarcas da linhagem de cães desenvolvida pelo Instituto Royal, pode morrer se não receber atendimento médico adequado, afirmam os cientistas da entidade.

O animal tem insuficiência renal e descalcificação óssea decorrente da doença. Além disso, tem uma prótese no maxilar --o que deixa seus dentes caninos superiores colados aos inferiores.

Ele está entre os 178 cães furtados há uma semana em São Roque (a 66 km de São Paulo). Mesmo sendo um macho reprodutor, Ricardinho tem a saúde delicada.

O cão apareceu numa reportagem da TV Record, mas a emissora não conseguiu intermediar o contato do Royal com a pessoa que o abriga.

"Eles estão com medo, porque são receptadores de um animal roubado", afirma Silvia Ortiz, gerente-geral do Instituto Royal. "Mas o Ricardinho vai morrer se não receber o cuidado certo."

Após a divulgação na televisão, fotos do cão começaram a se espalhar pelas redes sociais. Um veterinário contratado por ativistas que recolheram o cão disse à Record que pretendia fazer uma cirurgia para desfazer a fixação dos dentes, acreditando que a placa teria sido resultado de um experimento.

PRÓTESE ODONTOLÓGICA

"Se esse animal for para um procedimento cirúrgico, ele pode morrer na mesa", diz João Antonio Pegas Henriques, diretor-científico do Royal. "Se o veterinário não souber que ele é insuficiente renal, quando injetar um anestésico, o animal morre."

A placa da mandíbula, além disso, não era um experimento, diz a veterinária que cuidava de Ricardinho. Segundo ela, o cão foi diagnosticado com insuficiência renal há dois anos. Em 2012, teve uma fratura no focinho, por fraqueza óssea.

"O Royal poderia ter descuidado do animal e deixando-o à própria sorte, como os ativistas dizem que fazemos", diz Ortiz. "Mas fomos a uma clínica veterinária especializada em odontologia para encomendar uma prótese."

Segundo o prontuário odontológico do animal, obtido pela Folha, a fixação dos dentes e necessária para evitar maiores complicações. Hoje, segundo Ortiz, Ricardinho precisa receber uma ração especial que não afete seus rins, e que possua forma pastosa, pois não pode mais abrir o focinho.

"Quando descobrimos que ele tinha sido encontrado, nossa preocupação era que a pessoa nos devolvesse o animal ou que nós pudéssemos ampará-la no tratamento necessário", afirma a cientista.

Até agora, o Instituto Royal não conseguiu recuperar nenhum dos cães. Se algum deles for devolvido, dizem os diretores, o animal será tratado e eventualmente encaminhado para doação por vias legais.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/10/1361842-levado-de-instituto-beagle-ricardinho-corre-risco-dizem-cientistas.shtml
"Deus prefere os ateus"

Offline Gaúcho

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #227 Online: 25 de Outubro de 2013, 15:39:01 »
Sou só eu que acho?

http://en.wikipedia.org/wiki/Dunning%E2%80%93Kruger_effect

Sou só eu que acho?

http://en.wikipedia.org/wiki/Dunning%E2%80%93Kruger_effect

Não.


XMBC-comics.com


Eu já havia feito uma advertência informal e genérica, no momento que tranquei o tópico,

OK, pessoal, tópico trancado. Hora de respirar.

Eu vou pedir a gentileza que, depois de reaberto, os participantes se foquem nos argumentos e evitem ataques pessoais. Se acham que tal usuário está falando m****, aponte o erro e debata. Não tem paciência? Ignore.  Dizer, mesmo que indiretamente, que fulano não sabe de nada, mas acha que sabe, não contribui em nada para o decorrer da discussão.

mas fica aqui registrado, então, uma advertência formal da moderação. Se foquem nos argumentos e deixem as provocações de lado.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Gabarito

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #228 Online: 25 de Outubro de 2013, 18:33:06 »
Dois já foram abandonados na rua.

Agora é um que está à venda no Mercado Livre. O ativista quer faturar R$ 2.700,00 com o animal.

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Beagle de instituto é posto à venda em mercado virtual
25 de outubro de 2013 | 14h 53
JOSÉ MARIA TOMAZELA - Agência Estado


Um cão da raça beagle supostamente furtado do Instituto Royal, em São Roque, no interior paulista, foi posto à venda na quinta-feira, 24, no site Mercado Livre, conhecida rede de comércio virtual, pelo preço de R$ 2,7 mil. O autor da oferta informava que o animal procedia do instituto e estava fraco. O Instituto Royal, que usa cães para testes com medicamentos, foi invadido por ativistas há uma semana, sob a alegação de maus-tratos aos animais.

Os 178 beagles que estavam no local foram levados pelos invasores. Ao tomar conhecimento da oferta na internet, o instituto pediu que o animal seja encaminhado de volta para que passe por exames veterinários. No início da tarde desta sexta-feira, 25, segundo a assessoria de imprensa, o anúncio havia sido retirado do ar. A Polícia Civil de Sorocaba vai investigar a autoria da postagem.

Apoio

Um dia depois que a prefeitura vistoriou as instalações e manteve o alvará de funcionamento, o Instituto divulgou nesta sexta-feira, em seu canal no YouTube, um vídeo com depoimento do cientista Osvaldo Augusto Brazil Esteves Sant''Anna, bisneto do médico e imunologista brasileiro Vital Brazil, de apoio às pesquisas feitas em São Roque. No vídeo, Sant''Anna, que é pesquisador do Instituto Butantã e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, compara a invasão da unidade por manifestantes a "uma atitude insana" e defende o instituto das acusações de maus-tratos aos animais.

Sant''Anna ressalta que o uso de animais em laboratório é imprescindível e pode ser feito com respeito. Na base desses estudos, segundo ele, estão pequenos roedores, mas a partir de certo estágio, antes da aplicação em seres humanos, os testes são feitos em mamíferos superiores, como cães e cavalos. "É o sentido social de um trabalho de pesquisa." Os beagles, complementa, são animais que têm pouca diversidade genética, o que facilita perceber a ação dos medicamentos. "Isso é feito mundialmente."

O pesquisador diz que, se vivesse nos dias atuais, seu bisavô Vital Brazil, criador do Instituto Butantã e descobridor do soro antiofídico, provavelmente seria enforcado, já que sacrificava serpentes para seus estudos e fazia o teste para produzir o soro usando cavalos como cobaia. "Graças a isso, ele prestou um grande serviço para a humanidade."

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,beagle-de-instituto-e-posto-a-venda-em-mercado-virtual,1089634,0.htm

Offline _Juca_

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #229 Online: 25 de Outubro de 2013, 19:01:44 »
Isso ta com cara de troll no ML...

Offline Osler

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #230 Online: 25 de Outubro de 2013, 19:40:50 »
Seriam ridicularizados, para ser mais exato.

Quado o Obama matou uma mosca ao VIVO e celebrou so aivistas caíram em cima dele
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Mr. Mustard

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #231 Online: 25 de Outubro de 2013, 20:33:34 »
Isso ta com cara de troll no ML...

Hehehehe... Mas se for verdade, não é que a minha pergunta inicial no tópico foi respondida?!

Offline Hold the Door

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #232 Online: 25 de Outubro de 2013, 21:11:27 »
Dois já foram abandonados na rua.

Já são três.
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

Offline 3libras

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #233 Online: 26 de Outubro de 2013, 14:23:23 »
recentemente foi noticiado que no brasil ainda temos 200 mil pessoas em condições análogas a de escravos e uma noticia de maus-tratos (ainda não comprovados) contra beagles ganha mais destaque que ela.

Incrivel
If you don't live for something you'll die for nothing.

Offline Jovem Cético

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Afirmativas extraordinárias, exigem provas extraordinárias. Carl Sagan

Offline Gabarito

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #235 Online: 26 de Outubro de 2013, 19:44:30 »
http://ceticismo.net/2013/10/26/instituto-royal-tem-alvara-suspenso-torquemada-diz-excelente/

Ano que vem tem eleição. O que tem de político pegando carona e fazendo campanha em cima da ignorância da manada, olha,... não está no gibi.  :no:

Gostei do texto, apesar de achá-lo um pouco agressivo. Idade Média, sim, tribos primitivas, sim. Vivemos em meio a isso.



...


Em pleno século XXI...  :(

Offline Gabarito

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #236 Online: 26 de Outubro de 2013, 22:31:51 »
Palanque eleitoral armado em São Paulo.
É deprimente tentar ouvir a gritaria desse "bacana" se passando por paladino da justiça animal, em plena Assembleia Legislativa...

<a href="http://www.youtube.com/v/m0c3s6CpZJY" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/m0c3s6CpZJY</a>

Jogando para a torcida, ávido por votos. Desqualificando instituições e pessoas sérias, fazendo acusações levianas e virulentas.
Deprimente...

Seria bom que a maioria estivesse do outro lado e ele não recebesse tais votos.

Offline Cientista

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #237 Online: 27 de Outubro de 2013, 14:30:04 »
Estava vendo isso tudo e, naturalmente, tudo de relevante, útil, importante dito depois do Cientista, já tinha sido dito pelo Cientista. Ocorre que muito mais de importante, útil, relevante há a dizer e, se o Cientista não mostrar (de fato, muitas vezes, aparentemente, nem ele mostrando), ninguém vê. Mas, por ora, isso aqui impressiona... O grau de distorção, de autoconvencimento da irrealidade dos fatos.

Eu já tinha dito!:

Só uma observação mais a fazer é que a minha especulação sobre os testes com a talidomida partiram obviamente de desconhecimento meu de que procedimentos experimentais foram efetivamente adotados até a droga ser comercializada; não faço ideia. O que quero observar, que só percebi, eu mesmo, agora, é que as limitações impostas por essa faceta do terror do politicamente correto podem sim resultar em menos testes do que seriam mais desejáveis, até mesmo pelos que reclamam dos testes! Ou seja, como exemplo, a Fabi reclama do uso de animais em testes E reclama, TAMBÉM, da (in)eficiência no escrutínio das drogas! Preciso dizer o que é isso?

Bem, digamos que eu seja um bobo alegre que anda por aí e que tenha caído rapidinho nessa dos poderes extrassensorias dos institutos de pesquisa bioquímica americanos ou que eu simplesmente dê esse desconto permissivo, como tão me é de costume, "aceitando isso como fato", à Fabi. Pergunto, eles já estavam tão federais assim lá na decada de... ...70... (...60...) por aí, não vou pesquisar, desculpem, tal exatidão não é relevante (o tal do google é para quase todos e meu tempo dedicável é curto), mas já faz um tempinho, quando descobriram o drama da referida droga? Então, possivelmente, se mais testes com mais variados animais tivessem sido feitos, por mais tempo, tal filtro melhor poderia ter evitado tal tragédia. Se não eram tão federais, então a Fabi não teve legitimidade em usar tal exemplo. É o básico em ciência: se você for científico, as falácias não têm escapatória.

Então, acertei!:

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Testar só em ratos prejudica pesquisa; cientistas pedem outros animais
"Concentrar as pesquisas em um número pequeno de animais comumente usados em laboratório não vai, em geral, levar a descobertas que estejam erradas no final - se bem que há um exemplo nos estudos de toxicologia com roedores da talidomida, que levou inicialmente a declará-la segura para mulheres grávidas: os efeitos teratogênicos da droga não apareciam em roedores. Mas os mesmos apareceram nos macacos rhesus", diz Bolker.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/10/21/testar-so-em-ratos-prejudica-pesquisa-pesquisadores-pedem-outros-animais.htm
Mas tem um detalhinho incomodativo aqui...

Deixe-me ver se estou entendendo bem a... ...Vejamos... apareceram no gênero rhesus porque... foi testado neles   ...depois de em humanos? Teria sido tardiamente desnecessário? Não, claro que não. Nenhum teste empírico jamais é desperdício. Tal teste foi desperdiçado em sua possibilidade de inviabilizar a droga para seres humanos e evitar os danos, mas, feito depois, ainda assim serviu, E SERVE, para mostrar que devia ter sido feito antes, que devem sempre ser feitos muitos mais.



Ela é a favor de ficar usando outros animais,
E sustenta muitissimamente bem esta necessidade.


cita todos os problemas que eu fiquei falando aqui durante 5 páginas,
O que faz você ficar numa posição idêntica à do docdeoz no outro tópico, tendo seus "argumentos" depondo contra você mesma.


mas pra mim testar em outros animais é complicar as coisas.
Sua opinião infundada é sua, é seu direito. Eu vejo claramente que não testar em tantos animais quanto fisicamente possível é condenar humanos a possíveis 'talidomidas'.


Como eu disse, cachorros não podem tomar certos remédios que humanos tomam, porque é tóxico.
Humanos não podem tomar certos remédios que outros humanos tomam, porque é tóxico. E daí? O que isso significa?


Macacos não são tão parecidos geneticamente com humanos quanto os ratos,
Como é??? Que macacos, exatamente? Que "semelhança genética", exatamente? Similaridades segmentadas específicas, "transgenizadas", talvez? É preciso mais rigor do que é mesmo possível nisto, mas temos que trabalhar com o que temos.

...Digamos assim (minha tolerância permissiva de sempre)...

E, no entanto, segundo o texto que você mesma postou aqui, eles tiveram resposta à talidomida similar à em humanos; os ratos, não. Como fica? Eu dou uma visão mais clara da realidade: o que é mais parecido (não vou falar "geneticamente ou, em bases mais gerais, fisiologicamente"; **parecido no   mais    amplo   e   inespecífico   sentido**) com um humano em particular é o maior conjunto possível de formas de vida, todas e quaisquer. O mais genericamente possível, vida é semelhante a vida. Pode-se identificar substâncias com efeitos similares entre plantas e animais, o que faz com que até plantas teoricamente sirvam como uma etapa bem/mais prévia de algum tipo de ensaio. Subindo na especificidade de uma ação farmacológica, chega-se, ao máximo, num indivíduo com sua identidade genética única (e, de fato, a coisa não termina aí, nem mais em teoria). Entre estes dois extremos (o outro pode ser "menos" que uma planta), há uma miríade. É algo, no mínimo, insipiente não entender isto. Se alguém que estuda tanto biologia não conseguir aceitar, o que significa isso? Pensamento mágico?


vai saber que remédios funcionam neles mas não em nós.
Vou, se eu testar.


Vai esperar outros 70 anos pra dizer que descartaram remédios e lançaram remédios perigosos porque o teste em determinado animal não é eficaz?
O tempo é, mais que necessário, inevitável para tudo, até para se chegar a uma excelência de poder diminuir a necessidade dele, nunca a uma instantaneidade. Fazer o que?


Ou seja, testar em outros animais é criar outro problema, o único animal parecido com humanos são os próprios humanos.
Humanos são tão diferentes de humanos que não é de surpreender que uma substância num dado animal outro, como um macaco, apresente efeitos mais similares aos em um certo indivíduo humano que entre esse humano e outro humano. Animais são usados nos testes para preservar seres humanos, não exatamente por similaridade, menos até por isso.

Coisas mais simples, como permeabilidade e osmose em membranas, solubilidades variadas, etc. continuam acontecendo em organismos vivos, ou não (depois que surgiu a genética)? Nem tudo em farmacologia tem ou deve ter que ter a alta especificidade de um anticorpo e, se tiver, seus ensaio e aplicação deverão ser individuais.



Porém, isto é o de menos. O que realmente ninguém vê, caindo fácil em falácia, exatamente agora não poderei mostrar pelo tempo dedicável esgotado.

Offline Hold the Door

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #238 Online: 28 de Outubro de 2013, 10:25:01 »
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Para Instituto Royal, ativistas é que maltrataram os animais
Coordenadores da unidade afirmam que invasão causou danos aos bichos; segundo eles, pesquisas de dez anos foram perdidas


"Os ativistas disseram que retiraram os animais do Instituto Royal por causa de supostos maus-tratos, mas quem cometeu maus-tratos com os animais foram eles." Essa foi a reação dos coordenadores do instituto nesta quinta-feira, dia 24, no primeiro dia em que resolveram vir a público e atender aos pedidos de entrevista desde a invasão, há uma semana, que culminou com a retirada de 178 cães da raça beagle.

A declaração é da bióloga Silvia Ortiz, gerente geral do Royal. Ela e o diretor científico do Royal, João Antônio Pegas Henriques, concederam ontem uma entrevista ao Estado da cobertura de um prédio comercial luxuoso com vistas para todo o Pacaembu, onde funciona a assessoria de imprensa que contrataram para gerenciar a crise.

Segundo Silvia, se algo causou estresse aos animais foi a "arruaça" promovida durante a invasão. "Por exemplo, a quantidade de fezes e de urina que os ativistas relataram lá dentro. Imagine que todos os animais estavam dormindo numa condição de temperatura, iluminação e umidade controladas. De repente, entram 150 pessoas fazendo aquela arruaça que todo mundo viu, aos gritos de 'pega aqui o cachorro, pega lá, aqui mais um sendo salvo'. É claro que eles urinaram e defecaram. Os animais ficaram estressados", disse.

"Eles mostram animais tremendo na TV, mas eles não estão acostumados com isso. Eles nem sequer estão acostumados a ir para o colo. Não são pets. Os ativistas estão dizendo que agora eles estão em casa, em uma caminha quente, com uma comidinha. Mas eles não estão acostumados a comer comidinha! Eles comem ração. Vai dar diarreia nesses animais. Muitos podem não estar nem conseguindo comer."

Silvia e Henriques negaram repetidas vezes que houvesse qualquer tipo de maus-tratos ou que fossem feitos no laboratório testes de cosméticos nos animais. "Nós testamos cosméticos, mas só em células, in vitro. Nunca em animais. E nem é lá, mas na unidade de Porto Alegre", explica Henriques.

Sobre a alegação feita pela apresentadora Luisa Mell, que estava na invasão, de que havia ao menos um animal com a pata quebrada e outros com cicatrizes e tumores, Silvia rebateu. "A pessoa fala que a cadela estava com calombos, tumor, gorda. Ela estava prenha! Ela não sabe diferenciar ao apalpar e sentir que é um feto. Não tem cicatriz nenhuma. Mostraram um animal sem olho dizendo que era do Royal e depois desmentiram. Também não tem pata quebrada, a não ser que algum animal tenha sido quebrado na retirada", diz.

Eles disseram que ainda não conseguem estimar os prejuízos financeiros e científicos, mas que "não deve ser pouca coisa". Segundo Henriques, microscópios avaliados entre R$ 80 mil e R$ 100 mil foram quebrados e equipamentos de laboratório, computadores e materiais dos estudos foram levados.

"Além de perdermos as pesquisas que estavam em andamento para drogas anticâncer, diabete, hipertensão, epilepsia, de antibióticos e anti-inflamatórios, ainda perdemos toda a pesquisa para a padronização genética dos cães usados. Foram dez anos para que eles chegassem aos níveis de padrão internacional para testes de fármacos", afirma.

Segundo ele, cerca de 8 drogas estavam sendo testadas ou aguardavam para iniciar os exames, e testes anteriores realizados no laboratório já levaram à aprovação de uma droga contra malária da Fiocruz e de mais outros três medicamentos que estão no mercado. Ele não quis informar, no entanto, quais são os produtos nem de quais farmacêuticas, alegando contratos de confidencialidade.

Apesar de cães serem usados em outros laboratórios do Brasil, em especial em universidades, que também testam em macacos, somente o Royal tem o reconhecimento de Boas Práticas de Laboratório (BLP), o que o torna o único testando fármacos de empresas no Brasil. Eles também são os únicos criadores de beagles voltados para pesquisa. Segundo Sílvia, cada filhote custa em torno de R$ 2.400. Fêmeas usadas para procriação são mais caras.

*

Veja a seguir outros trechos da entrevista

Como foi o processo de conversa com os ativistas antes da invasão?

Silvia - Eu os recebi pela primeira vez no dia 12 de outubro, quando se acorrentaram na frente do Royal. Mas desde o dia 22 de setembro eles estavam protestando. Sabíamos que eles estavam indo para lá, então nos precavemos com segurança patrimonial e chamamos a Polícia Militar. Os manifestantes questionaram por que a PM estava ali se é uma propriedade particular. Mas somos uma Oscip público-privada, que tem patrimônio que foi comprado com recursos federais, então a PM estava ali por causa desses equipamentos. Depois, no dia 12, eles voltaram para se acorrentar. Eu conversei com eles por umas duas horas para tentar uma conciliação. Disse que eles tinham todo o direito de professarem o que pensam e que nós também temos todo o direito de nos salvaguardarmos. Disse que usamos a ciência como nossa bandeira. Mas eles demonstraram muita falta de conhecimento. Você pode ser contra o uso de animais de laboratório para experimento. Porém, qual é a solução, o que você tem como sugestão para que o progresso da ciência continue? Há várias décadas, outros manifestos aconteceram e muitas coisas foram mudadas. Aqui no Brasil, temos a lei Arouca (que regulamenta as pesquisas com animais) que foi amplamente debatida na época com as sociedades protetoras dos animais.

O que aconteceu para eles decidirem invadir?

Silvia - Foi marcada uma reunião no gabinete do prefeito para o dia 17, o dia da invasão, com ele e os ativistas. Mas numa reunião prévia com o nosso jurídico, foi decidido pelo gabinete do prefeito que não deveríamos ir a esse encontro porque os manifestantes estavam lá em número muito grande e poderia haver um confronto. Como eles são muito radicais, poderia ter risco para nós. Não fomos. Aí os ativistas acharam que a gente ia tirar os animais de lá porque eles viram uma movimentação do caminhão da ração chegando. Acharam que o caminhão seria usado para tirá-los de lá. Aí, para você ver aonde vai a imaginação da pessoa, disseram que ouviram gritos. Alguém ouviu um latido e disse: 'Olha, esse latido é diferente, tá rouco. Eles estão cortando as cordas vocais'. Eles foram super agressivos com os nossos funcionários, temos cerca de 70 lá. Ao longo dessa semana, como os ativistas permaneceram na frente do laboratório, para os funcionários poderem entrar sem serem colocados em risco, colocamos vans para trazê-los e levá-los embora, com escolta. Naquele dia, ao final do expediente, quando eles iam sair, os ativistas disseram que queriam abrir a van para ver se os cachorros não estavam lá dentro. Deixamos que eles vissem, mas quando a van saiu com os funcionários, eles chacoalharam e depredaram o veículo. Tinha uma funcionária dentro com nove meses de gravidez, em seu último dia antes da licença. Eu chamei uma ambulância para tirá-la de lá. E mesmo assim os ativistas abriram a porta da ambulância para ver se não tinha cachorro lá dentro. Isso aconteceu por volta de 20h e eles entraram no laboratório por volta de uma da manhã.

E somente os cães e coelhos foram levados?

Henriques - Todas as portas foram arrombadas, quebradas. No biotério dos ratos, a grande surpresa foi que as portas estavam arrombadas, mas os ratos e camundongos, cerca de 500, estavam todos lá nas suas caixinhas.

Silvia - Por que será, né? Também são animais de pesquisa. Mas, apesar de eles terem sido deixados lá, estão comprometidos. Uma pessoa só pode entrar nos recintos onde os bichos ficam depois de tomar banho, ser desinfectado, se paramentar. Então, com certeza esses animais foram contaminados com essa sujeira. Não poderão ser usados mais para a pesquisa.

Quais foram os prejuízos para a pesquisa?

Silvia - Eles levaram todos medicamentos. Eram substâncias em três estágios: algumas que estavam para ser testadas, outras que já estavam sendo realizadas em ratos, coelhos e cães e outras que já tinham passado pelos testes, mas ainda estavam sendo finalizados os relatórios. Mas ainda precisamos entrar lá para ver o que foi perdido, danificado ou não. Esperamos que algumas pesquisas possam ser terminadas. Também é importante dizer que a sala do nosso arquivo não foi mexida, então toda a história, todos os testes realizados estão lá.

Henriques - No caso dos coelhos, eles levaram os animais e todo os protocolos com os dados que estavam junto das gaiolas. Também levaram pen drives. Um grupo de cães estava em experimentação. Os ativistas disseram que nós arrancamos a pele de um deles, mas só os pelos tinham sido tosados porque estávamos testando um medicamento fitoterápico com atividade antibiótica. E era uma das últimas etapas em teste pré-clínico para já entrar na fase clínica, em humanos. Essa parte tá perdida. Mesmo se recuperarmos os cães, não temos mais condições de usá-los para a pesquisa. É um prejuízo muito grande. E os ratinhos nós perdemos, os coelhos nós perdemos. No mínimo três experimentos em andamento foram perdidos.

Quantos medicamentos estavam sendo testados nesse momento?

Henriques - Sete ou oito medicamentos.

O Royal diz ser um dos cinco centros de referência do País. O que isso significa?

Henriques - O Ministério da Saúde, no intuito de incentivar a inovação, criou um comitê de farmacologia que define quais são os testes pré-clínicos para produtos farmacêuticos sintéticos e para os biossimilares. Foram convidados para participar cinco centros, alguns em funcionamento, como o Royal, e outros em fase de implementação. Nós nos reunimos com BNDES, Finep, CNPq, representantes da indústria farmacêutica. Ali, avaliamos o que precisava ser feito, quem já tinha condições de fazer, quem tinha Boas Práticas de Laboratório (BPL). A ideia era estimular empresas farmacêuticas brasileiras a usarem esses laboratórios em forma de rede para poder desenvolver novos produtos e ter produtos nacionais. O único funcionando de modo integral, com BPL, é o Royal.

Por que vocês foram o alvo se outros laboratórios também fazem testes com animais e universidades trabalham com macaco-prego, por exemplo?

Henriques - Eu acredito que seja porque trabalhamos com os beagles, que são animais fofinhos, considerados pets. Dizem que trabalhamos com eles porque são dóceis, têm pelo curto, são de fácil manuseio. Mas não é por isso. É porque eles têm um padrão genético bem determinado, que se enquadra em padrões internacionais de testes e tem similaridade com o organismo humano. Ele preenche os requisitos dos padrões internacionais.

Silvia - Porque o Royal é o único que tem a criação de beagles para serem usados em testes pré-clínicos. Os outros compram de canis, como pets. Nós criamos um padrão genético ao longo de dez anos.

Henriques - É a grande perda que nós temos. Um animal comprado pode ter alguma doença, por exemplo, mas os nossos são clinica, bioquímica e biologicamente acompanhados. Tem todo um padrão perfeito. Nos EUA, na Europa, os laboratório compram de grandes empresas que criam os animais nesses padrões. Aqui não temos isso.

Então, para vocês recomeçarem os estudos terão de importar esses animais?

Henriques - Sim, teremos. Acho que o grande problema é que isso vai extrapolar o Royal, vai atingir os novos centros, pode atingir os biotérios nas universidades e outros centros de pesquisa que usem animais de forma geral. Isso representa um retrocesso para o desenvolvimento da ciência da saúde no Brasil. O Royal estava usando esses animais para salvar vidas, produzindo medicamentos para tratar diferentes tipos de doenças, como câncer, diabete, hipertensão e epilepsia, pesquisando antibióticos e anti-inflamatórios.

Por que o Ministério Público estava investigando vocês?

Henriques - No ano passado já tinha ocorrido uma manifestação, a "Marcha pela Vida", e os ativistas fizeram uma denúncia ao MP de maus-tratos. O promotor foi ao Royal com uma veterinária da Organização Mundial de Proteção de Animais. Ela entrou no canil, olhou todo o local. E só sugeriu no final um maior enriquecimento ambiental, que é aumentar as brincadeiras com os animais. Ela não viu nenhum sinal de maus-tratos. Um biólogo depois fez uma outra vistoria a pedido do promotor. Só que ele era um ativista. No laudo ele colocou indicações de que não aceita usar animais em pesquisas e levantou algumas coisas que deveríamos fazer. Fizemos um Termo de Ajustamento de Conduta. No estoque, por exemplo, as gaiolas têm ripas separadas para passar as fezes e urina, mas ele disse que daquele modo podia apertar as patinhas e machucar. Colocamos um material em cima e aceitamos a ideia de reformar o canil para evitar isso. Ele pediu todos os documentos, demos tudo. Só contestamos uma coisa. Eles queriam que filmássemos 24 horas por dia o laboratório, todos os procedimentos. Mas temos contrato de confidencialidade. Não podemos mostrar, não tem sentido. Esse processo estava nas mãos do promotor para dar sua decisão. Foi quando houve a invasão. Agora não tem mais informações, não tem mais cão, não tem mais nada.

Os ativistas têm dito que outros países proíbem uso de animais em pesquisa, mas só há proibição na Europa, por exemplo, para cosméticos e nos testes de fármacos para os grandes macacos, como chimpanzés.

Henriques - A Europa faz esses testes desde a década de 1950 para a indústria farmacêutica. Estamos agora entrando nisso. Só chimpanzé é proibido. Eu visitei quatro laboratórios na Europa que usam beagles, mas nem vou falar o nome porque é capaz de eles irem lá invadir. Eles usam mini-pigs (porcos pequenos), macaco, beagles, até gatos para drogas veterinária. Tudo sob a régia da lei, como é aqui. Não tem medicamento novo se não tiver testes em animais. Todas as agências regulatórias preveem isso. Não existe um conjunto de teste que elimine isso. É uma coisa insana ficar batendo que existem métodos alternativos que resolvem todos os problemas. Eu pergunto: me mostre um produto farmacêutico que foi registrado só com métodos alternativos. Não existe.

O que vocês acham que deveria acontecer com os ativistas?

Silvia - Isso é com a Justiça. Nosso departamento jurídico já está cuidando disso, é só o que posso dizer. Mas vai ter ação sobre isso. Porque eles invadiram uma propriedade privada, depredaram, se apropriaram de um bem - porque nossos animais eram nossos bens -, além de computadores, arquivos. E quem se apropriou dos cachorros é receptador. Nossa maior preocupação é para que os animais retornem. Eles disseram que retiraram por causa de maus-tratos, mas quem cometeu maus-tratos foram eles. Veja a história do Ricardinho (o cachorro que foi mostrado na TV Record com uma placa na mandíbula). Não tratamos nossos animais como pets, mas como passamos anos com eles, temos carinho, eles têm nomes. O Ricardinho era um padreador (macho que cobre as fêmeas). É o mais antigo, mas não estava mais em atividade por causa da idade (tem 7 anos). Por causa da idade e da linhagem, ele tem uma insuficiência renal, que é comum em beagles. Inclusive ele precisa comer uma ração própria para isso. E por causa do problema renal, ele sofre de insuficiência óssea e ao longo dos anos desenvolveu bruxismo e sua mandíbula caiu. Levamos a um veterinário com especialidade em odontologia e ele colocou uma placa entre a mandíbula e o maxilar e colou os dentes por causa do atrito.

Os ativistas podem dizer que isso é uma consequência das pesquisas

Silvia - Sim, eles já dizem. Mas ele era padreador, não passou pelos testes. Ele é um animal doente do qual cuidávamos, porque temos carinho por ele. Estão dizendo que vão tirar a placa. Mas se tirar, além da dor que vai sentir, ele pode morrer na anestesia se o veterinário não souber que é deficiente renal. O que queremos é que quem estiver com o Ricardinho, ou nos devolva ou ao menos que possamos instruir o veterinário. Estamos preocupados, ele pode morrer. Se vai ter um mártir dos 178 animais, é o Ricardinho.

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,para-instituto-royal-ativistas-e-que-maltrataram-os-animais,1089319,0.htm
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Offline SnowRaptor

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #239 Online: 28 de Outubro de 2013, 11:44:04 »
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“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

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Offline 3libras

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #240 Online: 28 de Outubro de 2013, 15:14:33 »
resgatar cães de rua nem pensar né?
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Offline _Juca_

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #241 Online: 28 de Outubro de 2013, 15:36:04 »
resgatar cães de rua nem pensar né?

Por nada não, mas é o que mais fazem os ativistas e as ONGs por direitos dos animais, como as SPAs.

Skorpios

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #242 Online: 28 de Outubro de 2013, 15:53:41 »
resgatar cães de rua nem pensar né?

Por nada não, mas é o que mais fazem os ativistas e as ONGs por direitos dos animais, como as SPAs.

Exatamente. E por causa disso, conheço diversas pessoas que fazem parte dessas ONGs e sempre me pareceram pessoas sensatas.
No entanto esse episódio revelou o seu lado fundamentalista.  |(

Offline 3libras

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #243 Online: 28 de Outubro de 2013, 16:25:20 »
resgatar cães de rua nem pensar né?

Por nada não, mas é o que mais fazem os ativistas e as ONGs por direitos dos animais, como as SPAs.

eu sei e concordo.

 mas o dinheiro e gasto no resgate desses beagles, resgataria o triplo em animais de rua. achei material humano e exposição negativa desnecessária.
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Offline _Juca_

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #244 Online: 28 de Outubro de 2013, 17:05:35 »
resgatar cães de rua nem pensar né?

Por nada não, mas é o que mais fazem os ativistas e as ONGs por direitos dos animais, como as SPAs.

eu sei e concordo.

 mas o dinheiro e gasto no resgate desses beagles, resgataria o triplo em animais de rua. achei material humano e exposição negativa desnecessária.

Acho que não foi gasto muito dinheiro por que a ação foi feita sobretudo através das redes sociais. Daí vem o descontrole e o "efeito manada", na minha opinião. E a repercussão não foi negativa, bem pelo contrário, pois do ponto de vista da defesa do direito dos animais, acendeu um debate que até então era tratado de modo secundário na sociedade. Agora ficou em evidência.

Offline Mr. Mustard

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #245 Online: 28 de Outubro de 2013, 17:25:45 »
[...]Agora ficou em evidência.

Por alguns meses (eu diria semanas)... Até que tudo volte a mesma, afinal, não creio que as ONG's que aí existam vão sair por aí aterrorizando todo Instituto que ver pela frente,

Pode ser que não, mas suspeito que essa ação (sofrida pelo Instituto Royal) foi isolada.

Offline Osler

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #246 Online: 28 de Outubro de 2013, 17:56:14 »
Mas não a dúvida que a Opinião Pública ficou favorável a ação

“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Hold the Door

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #247 Online: 28 de Outubro de 2013, 18:09:31 »
E a repercussão não foi negativa, bem pelo contrário,

Isso é o que mais assusta. Uma ação criminosa, com atos de vandalismo que destruiu equipamento caríssimo, roubou computadores, dados de pesquisa e interrompeu o teste de vários medicamentos - que terão que ser iniciados novamente do zero - além do revés de 10 anos no desenvolvimento de uma linhagem de beagles adequada para pesquisas de alto padrão é celebrada pela população como um ato de heroísmo. E isso tudo deflagrado por coisas como um hoax de facebook. É o obscurantismo se sobrepondo à razão...

pois do ponto de vista da defesa do direito dos animais, acendeu um debate que até então era tratado de modo secundário na sociedade. Agora ficou em evidência.

Do ponto de vista da defesa do direito dos animais, os ativistas nunca fizeram algo de útil quanto a experimentos. Toda a rigorosa legislação ética e controle que existem hoje nesses experimentos se deve a atuação própria dos "malvados cientistas".
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Offline Diegojaf

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #248 Online: 28 de Outubro de 2013, 19:29:46 »
E a repercussão não foi negativa, bem pelo contrário,

Isso é o que mais assusta. Uma ação criminosa, com atos de vandalismo que destruiu equipamento caríssimo, roubou computadores, dados de pesquisa e interrompeu o teste de vários medicamentos - que terão que ser iniciados novamente do zero - além do revés de 10 anos no desenvolvimento de uma linhagem de beagles adequada para pesquisas de alto padrão é celebrada pela população como um ato de heroísmo. E isso tudo deflagrado por coisas como um hoax de facebook. É o obscurantismo se sobrepondo à razão...

E os pesquisadores não aprenderam nada com o que rolou há dois meses com os médicos, não conseguiram levar o diálogo ao povão e vão ver um monte de políticos se promovendo em cima da situação...

pois do ponto de vista da defesa do direito dos animais, acendeu um debate que até então era tratado de modo secundário na sociedade. Agora ficou em evidência.

Do ponto de vista da defesa do direito dos animais, os ativistas nunca fizeram algo de útil quanto a experimentos. Toda a rigorosa legislação ética e controle que existem hoje nesses experimentos se deve a atuação própria dos "malvados cientistas".

Rigorosa legislação? No Brasil?

Aí você pegou pesado...http://www.conjur.com.br/2013-out-25/legislacao-brasileira-desconsidera-diretrizes-experimentacao-animal

A referida lei: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11794.htm
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline _Juca_

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Re:Ativistas resgatam cães de laboratório de testes em São Roque
« Resposta #249 Online: 28 de Outubro de 2013, 20:44:59 »
[...]Agora ficou em evidência.

Por alguns meses (eu diria semanas)... Até que tudo volte a mesma, afinal, não creio que as ONG's que aí existam vão sair por aí aterrorizando todo Instituto que ver pela frente,

Pode ser que não, mas suspeito que essa ação (sofrida pelo Instituto Royal) foi isolada.

Mas não se pode subestimar os protestos mais, ou se negocia as questões ou corre o risco de haver radicalização, já que o poder de mobilização é quase instantâneo nesses tempos facebookianos e smartphonianos. As pessoas tem que entender isso, esses dois ingredientes estão mudando o mundo e embaralhando muito o jogo.

 

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