As mulheres de um modo geral tem experimentado uma transformação bastante evidente no papel que exercem, principalmente nas sociedades mais modernas, passando em menos de um século, de coadjuvantes submissas sem voz, restritas ao lar, sem direito a decidir sequer sobre o que ou quando falar, vestir, comer, ler, estudar, ir e vir, e com quem interagir, de simplesmente dizer um não , a protagonistas de fato e de direito nas sociedades mais modernas. Não é algo para se surpreender, portanto, que, cultivando maior senso crítico, e tendo maior acesso à informação passem a rejeitar papeis de infantilização e objetificação evidentes, embutidos na prática das cantadas e de assédio sexual ainda insistentemente presentes de forma retrógrada por chauvinistas e misóginos de todo tipo, não porque cantadas e até mesmo assédio não façam parte do universo de interação social entre as pessoas, mas por elas não se permitirem mais se sujeitar a caprichos tolos e tentativas medíocres de auto afirmação de incompetentes de plantão.