Cientista
Primeiro, essa proposição não se beneficia de propriedade comutativa (ou... no caso, seria mais adequado 'reversativa/inversativa' hahahahah). Isto é, dizer "sinto, logo existo" não acarreta em determinar que "existo, logo sinto"; você perde para o Criaturo aqui. Segundo que consciência não implica em existência do "que (da "coisa" que) estaria consciente"; aqui, perdem vocês dois.
Eu perdi o que?
A razão, a argumentação, a possibilidade de aprender, uma inumerável quantidade de coisas que quereria ganhar se se empenhasse mais em perder que em ganhar (se conseguir entender...).
Perdi nada.
Agora mostrou que perdeu tudo.
Voce que ta dizendo.
Os fatos "dizem" (expõem -- são os fatos). Sou só mais um item do universo à sua volta.
Isso não é uma disputa pra se perder ou ganhar.
Tudo é; até quando se disputa com alguém para... ajudá-la! Isso é filosofia boba. E você explicita isso agora, se incomodando com o fato. Se não se importasse em perder, usaria esse tempo para outra coisa que não reclamar disso.
É um fato que muitas vezes se ganha em se perder. Há indivíduos que não querem perder nem para os instrumentos, porque eles indicam leituras que não atendem aos interesses deles. E há indivíduos para os quais tudo são instrumentos, até ele mesmo como máquina e as outras máquinas (humanas) como ele. A disputa desse indivíduo está num âmbito tão aquém do que o primeiro pode sequer conceber que ele, o primeiro, deveras, não concebe. (Por todo) Aqui está!
Eu disse que se algo "existe logo sente"? Eu não afirmei isso, pelo contrario, eu citei o exemplo da pessoa não sentir (visão, tato, etc.)
Nessa voce "perdeu"!
Oh! Obrigado! O Cientista vai ser magnânimo e te fazer o piedoso favor de "perder" mais um pouquinho para ti; para tentar te ajudar a, realmente, ganhar alguma coisinha.
Como você truncou citação, vamos recapitular.
O Criaturo usou o recurso filosófico do "sinto, logo existo" como "evidenciação" de que sentir seria prova de existir. Você afirmou com todas as letras da palavra "Errado" (exclamativamente!), que ele estaria errado em tal proposição. Para se justificar cabeçalharmente, você alegou que "consciência independe de ter sentidos ou sentimentos". Mesmo que essa sua afirmação sem qualquer fundamento e excluída de possibilidades pelos fatos objetivos conhecidos em ciência fosse fato, o Criaturo não teria alegado que uma "consciência" que existisse não o poderia se não sentisse.
Portanto, quem não afirmou que "se algo existe, logo sente" foi o Criaturo. E seria você quem o estaria carregando com essa acusação. O Cientistão aqui apenas apontou esse seu erro deplorável quanto ao seu "contra-argumentador" (vejo vocês dois do exato mesmo lado).
Bom (mau, bem mau, na verdade...)... depois do cabeçalho, veio seu texto para justificar o cabeçalho... Uma expressão de um puro achismo filosófico sem qualquer consideração por nada que seja fato independente, expondo enorme desconhecimento de tua parte sobre os objetos da questão.
Essa é uma especulação que claramente advém de pensamentos tão crentes quanto os do Criaturo. Não viu o dito ali atrás pelo valoroso sergiomgbr?: "Consciência é ciência em comum". Há um detalhe a se esclarecer a respeito da 'consciência solitária, individual, autônoma'...
Não sou muito fã dessa verborréia,
Hahahahahahahahhahahaaha... Isso aprendeste rápido e com facilidade! A usar a falácia padrão preferida contra o Cientistão! hahahahahahahahahahaha...
mas ok. Vou ser direto.
Opa! vamos que vamos!
Exemplo: Uma única pessoa sozinha no mundo tem CONSCIENCIA de que quando morrer, a humanidade vai deixar de existir nesse mundo. Onde entra o "cons" (em comum) se el tá só?
Você também truncou o "...depois", não é mesmo? Também, na sua visibilíssima afobação e pouquíssima concentração, passou bem ao largo do "Há um detalhe a se esclarecer a respeito da 'consciência solitária, individual, autônoma'...", não é mesmo? Pois como pretendes entender alguma coisa da realidade de qualquer coisa com pensamentos se comportando assim? Não sairá de onde está.
Por que eu disse "...depois"? Porque não é fácil falar sobre isso para alguém com seus claros (des)conhecimentos. Há muito que precisas saber sobre como funcionam certos sistemas para que possas perceber que "você" não é "um só", que há até um diálogo interno, mais amplo do que o 'falar consigo mesmo'. Muito desse diálogo interno está envolvido em todo o processo linguisticamente degenerescente de filosofação, onde um processo formula (")questionamentos("), e outro emite "respostas". Basicamente, quando se pensa cientificamente, o que obviamente deve ocorrer é que esse processo que emite respostas é suprimido para o ato imediato da aquisição informacional. Mas... como me alongar mais sobre isso com você?... Bastante difícil se expõe a tarefa... Até para o próprio Gilbertão!
Exemplo 2: Só há 2 pessoas no mundo e uma pessoa mata a outra num momento de descontrole. Ele tem noção de que foi um ato de descontrole e depois SENTE remorso, mas em momento nenhum entra "consciencia" (em comum).
Se a palavra CONSCIENCIA tinha sentido original como "ciencia em comum", a palavra ganhou mais significados e não ficou restrito a esse conceito. Então quando eu postei a palavra consciencia eu pus um conceito "de noção da própria existência" ou se quiser simplesmente "noção". Não retire o que digo fora de contetxo senão vira pretexto.
Mas se quiser outros exemplos sobre conceito de consciencia, olha aí http://www.dicio.com.br/consciencia mas em nehuma fala em ciencia em conjunto, o que não q uer dizer que não seja certo também.
Isso aqui é uma pesudociencia http://pt.wikipedia.org/wiki/Conscienciologia , mas ok [não é a pseudociencia em si que é o foco mas o conceito de consciencia], o sentido que palavra consciencia tem lá foi o que eu falei "consciencia = ego, individualidade".
Depois do que esclareci, nada mais preciso tecer sobre todo esse palanfrório que se reduz a pura algaravia diante de fatos que nem concebes em "tua" "consciência".
Sem qualquer sentido em qualquer grau, não haveria possibilidade mesmo de sentir-se imerso num ambiente, condição essencial para o processamento da ilusão de consciência. Há (,também,) necessidade de referenciação temporal dos diversos estados sucessivos na cadeia de eventos que o sistema... 'vive'. Não há como surgir (surgir, partir, ter partida -- natural, espontânea) o processo ilusório consciente numa máquina sem qualquer comunicabilidade com o meio circunjacente. "Você" não "existe" desde que nasce.
Sobre eu existir ou não e consciência tem um livro chamado Simulacron que deu bsae pro filme "decimo terceiro andar" e talvez "Matrix". Lá pessoas vivem numa cidade dentro do mundo virtual mas nao sabem disso, até que um cientista diz isso a um dos cidadaos.
É esse o tipo de "fonte de material" para suas lucubrações a (des)respeito do assunto?! Entendo... Claro!
Eu poderia dizer que esse cidadao nao existe no meu mundo e que eu talvez seja um programa de computador, mas eu existo no sentido te ter consciencia
Nesse sentido, não, não existe. Mas pode prosseguir a crer nisso.
-- se no mundo real (de "carne" e "osso") ou virtual (impulsos eletricos)
O que entende por "impulsos elétricos"? Especialmente em contrapartida ao que seria um "mundo real (de "carne" e "osso")" Por que as aspas em "carne" e "osso"?... (Interessante a notar é que 'impulsos elétricos' são eventos físicos do "mundo real de carne e osso" que "seria diferente de 'virtual' (impulsos elétricos)"...
Claramente, careces de muito...
nao importa,
É... não faz mesmo qualquer diferença...
isso ia ser apenas formas de ver a realidade (pra mim esse ser virtual nao seria real, mas pra ele sim). Mas ele tem individualidade e forma fisica ou não-fisíca dele não interessa.
Não, não interessa mesmo... ...para alguém que admite assim desse jeito tão aberto (e respeito isso) a própria crença no sobrenatural, no mágico... Se você crê que "algo com forma não física" existe e tem individualidade... a crença é tua, toda tua.
Como eu disse, você e o Criaturo estão do mesmo lado.
Se houvesse "consciencia" (ciencia em comum), eu e outra pessoa seriamos as mesma pessoa.
Até as mais de uma em "ti mesmo"?...
Devo solicitar que desenvolva essa falta de sentido que expuseste sem demonstração? Talvez melhor não... Você está tão arraigado à ideia de que consciência transcende a tudo que quando alguém te diz que não é, você replica que não é justamente porque é! Difícil assim...
Isso não é resposta para a "questão" do Criaturo, mas... e uma fonte luminosa verde ou vermelha ou azul ou... ela "tem" a cor da luz que emite? Aonda EM ela própria? Tem a cor da energia de seus fótons? Que importância tem isso? Que importância tem isso? ...Nenhuma, não é mesmo?
Tem sim! Ele citou uma luz que muda tonalidade numa mata, e eu aproveitei pra mostra esse exemplo.
Como eu disse, seu "exemplo" não é exemplo para o que ele propôs. Você só apresentou uma insignificância de óptica física e uns rudimentos de colorimetria. Devia ter apresentado e bem abordado as leis de Grassmann logo para ilustrar mais como conheces bem a questão, porque não passou de tentativa disso.
O Criaturo quer se referir à "experiência pessoal, única e intransferível" também. Assim como ocorre com aquele famoso dragão que "só aparece para o vidente", a ideia é que "existe só para ele", sendo necessário a postulação mágica de que "a mente é incompartilhável". Mas... não é.
Eu não disse que era impossivel alguém compartilhar pensamentos.
E... daí?...
Pode ser no futuro haja um aparelho que transfere pensamentos de uma pesoa pra outra como se fosse um blue-tothe ou coisa do tipo.
"Blue-tothe"?... É lento isso, não? hahahahahahahaha...
Mas, antes, não seria mais importante algo como um 'USB' na cabeça do sujeito? O interfaceamento, não é mesmo? Protocolos e meios físicos de interligação são secundários, não é mesmo?
E... olha mais um "que" faltando aí! Interessante mesmo...
Mas com nick cientista que voce usa, ta defenddendo demais o Criaturo
É assim mesmo que pensas?! Que eu não deveria defendê-lo ("muito") (em circunstância e hipótese alguma)? É... é sim assim que pensas... Mas você está defendendo ele mais ainda que eu. Tranquilize-se!
e esse "mas não é", como assim? Como compartilhar "experiência pessoal, única e intransferível" pra outra pessoa?
Acessando processos neuronais.
Porque não compartilha a sua consciencia ou experiencia pessoal e faz os outros sentirem o que voce sente?
Ainda não há equipamento/técnica para isso.
O Criaturo não pode provar a exeperiencia pessoal da fé dele.
O homem não podia ir à Lua antes de fazer foguetes e, mais que isso, foguetes com as necessárias características. Tinha uma musiquinha que dizia: "lá na Lua ninguém vai, salve a alma tua...", antes da primeira missão Apolo, claro... Como eu disse, só o que ele não pode provar é que não pode provar. Esses são os fatos.
Se pode, então prova aí? Tá valendo tudo telepatia, "milagre inquestionável", etc
Está bastante claro na tua exposta crença que, para você "vale tudo", mas não para um pensador científico como eu. Sinto muito. Só vale o que funciona. Podes prosseguir crendo e esperando milagres à vontade, claro! Não desejo tolher-lhe as fantasias.
Essa é uma especulação que claramente advém de pensamentos tão crentes quanto os do Criaturo.
Sou crente em que?
Pelo confessamente evidenciado, em qualquer coisa -- "vale tudo".
Não mesmo!
..."Em nada" mesmo? Não é como deveria ter dito?
Não adianta exclamar. Você já se expôs crente várias vezes.
Lá vai alguém tentar botar pensamentos em minha cabeça e palavras na minha "boca".
Pode perfeitamente até ocorrer, mas... não precisas; não para pensar e dizer coisas crentes.
Voce tem certeza que sou crente nisso que voce afirmou?
Tenho certeza de que você não mente quando se confessa crente todas aquelas vezes logo ali.
Prove!
Hahahahahahahahahahahahahaha Tás brincando?! Depois de tudo o que disseste, seria impossível é provar que não és crente em tudo. Eu desistiria da tarefa de cara!