Autor Tópico: Diminuição da maioridade penal  (Lida 47417 vezes)

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Rhyan

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #625 Online: 12 de Abril de 2015, 14:55:55 »
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09/04/2015 às 9:49 \ Maioridade penal
Mito: “Os adolescentes cometem menos de 1% dos homicídios do Brasil e são 36% das vítimas”


Ainda não sei qual é a minha posição sobre a redução da maioridade penal. Concordo que há um problema de impunidade de adolescentes violentos, mas o projeto parece mais uma manifestação do mesmo populismo penal que motivou a lei do feminicídio. O que eu sei é que os dois lados da discussão precisam ter mais cuidado com os números e argumentos que apresentam.

Nas últimas semanas, o Globo, a Folha de S. Paulo, o Diário de S. Paulo, a revista Exame, o portal Terra, a edição impressa de Veja e quase todas as ONGs e políticos contrários à redução disseram que menos de 1% dos homicídios no Brasil são cometidos por adolescentes. A Folha reproduziu o dado num editorial e em pelo menos dois artigos, de Vladimir Safatle e Ricardo Melo.

Havia razão para publicar a porcentagem, pois ela parecia vir de órgãos de peso – o Ministério da Justiça e o Unicef. Acontece que a estatística do 1% de crimes cometidos por adolescentes simplesmente não existe. Todas as instituições que jornais e revistas citam como fonte negam tê-la produzido.

O MITO DO 1%

Numa nota contra a redução da maioridade, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) reproduziu a estimativa e deu a Secretaria de Direitos Humanos como referência. Mas a Secretaria de Direitos Humanos diz que nunca produziu uma pesquisa com aqueles dados.

O Congresso em Foco, hospedado pelo UOL, afirma que “segundo o Ministério da Justiça, menores cometem menos de 1% dos crimes no país”. Um punhado de deputados e sites do PT diz a mesma coisa. Mas basta um telefonema para descobrir que o Ministério da Justiça tampouco registra dados de faixa etária de assassinos. “Devem ter se baseado na pesquisa do Unicef”, me disse um assessor de imprensa do ministério.

Seria então o Unicef a fonte da estimativa? Uma reportagem do Globo de semana passada parece resolver o mistério: “Unicef estima em 1% os homicídios cometidos por menores no Brasil”. Mas o Unicef também nega a autoria dos dados. Fiquei dois dias insistindo com o órgão para saber como chegaram ao valor, até a assessora de imprensa admitir que “esse número de 1% não é nosso, é do Globo”. Na reportagem, o próprio técnico do Unicef, Mário Volpi, admite que a informação não existe. “Hoje ninguém sabe quantos homicídios são praticados por esse jovem de 16 ou 17 anos que é alvo da PEC.” Sabe-se lá o motivo, o Globo preferiu ignorar a falta de dados e repetir a ladainha do 1%. O estranho é que o Unicef não emitiu notas à imprensa desmentindo a informação.

Também fui atrás da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, mas nada: o governo paulista não produz estimativas de faixa etária de assassinos, somente de vítimas. Governos estaduais são geralmente a fonte primária de relatórios sobre violência publicados por ONGs e instituições federais. Se o estado com maior número absoluto de assassinatos no Brasil não tem o número, é difícil acreditar que ele exista. Resumindo: está todo mundo citando uma pesquisa fantasma.

Na verdade, uma estatística parecida até existiu há mais de uma década. Em 2004, um pesquisador da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo lançou um estudo afirmando que menores de idade eram responsáveis por 0,97% dos homicídios e 1,5% dos roubos. Foi assim que nasceu a lenda do 1% de crimes cometidos por adolescentes.

Mas a pesquisa de 2004 tropeçou num erro graúdo. Os técnicos calcularam a porcentagem de crimes de menores em relação ao total de homicídios, e não ao total de homicídios esclarecidos. Sem ligar para o fato de que em 90% dos assassinatos a identidade dos agressores não é revelada, pois a polícia não consegue esclarecer os crimes.

Imagine que, de cada 100 homicídios no Brasil, apenas oito são esclarecidos, e que desses oito um foi cometido por adolescentes. Seria um absurdo concluir que apenas um em cada cem homicídios foi praticado por adolescentes. Um estatístico cuidadoso diria que menores foram culpados por um em cada oito crimes esclarecidos (ou 12,5%).

Adotando esse método, os números brasileiros se aproximariam dos de outros países. Nos Estados Unidos, menores praticaram 7% dos homicídios de 2012. No Canadá, 11%. Na Inglaterra, 18% dos crimes violentos (homicídio, tentativa de homicídio, assalto e estupro) vieram de pessoas entre 10 e 17 anos. Tem algo errado ou os adolescentes brasileiros são os mais pacatos do mundo?

Sim, tem algo errado: a estatística.

O MITO DOS 36%

Há ainda outro malabarismo. Pesquisas sobre causas de morte de adolescentes mostram que, dos jovens que não morreram de causas naturais, 36% foram assassinados. Muita gente está usando essa porcentagem para uma afirmação bem diferente: a de que os adolescentes são 36% das vítimas de homicídio no país. Tiraram a porcentagem de uma frase e a colocaram em outra. O número real é bem menor. Em São Paulo, jovens entre 15 e 19 anos são 9% das vítimas. Se dividirmos em partes iguais, os mortos com 15 a 17 anos são 5,4% do total.

Até mesmo o Unicef concorda com o número mais modesto. A entidade diz que 33 mil brasileiros entre 12 e 18 anos foram assassinados entre 2006 e 2012. O total de homicídios nesse período foi de 350 mil, segundo o Mapa da Violência. Dá 9% de menores de idade no total de vítimas. É estranho ver o Unodc, também da ONU, repetir o mito de que 36% das vítimas de homicídio são adolescentes. É a ONU contradizendo a própria ONU.

A FALHA DO ARGUMENTO

Alguém pode dizer que o número de jovens homicidas continua baixo. Mesmo se for 1% ou 10%, a redução da maioridade não resolveria muita coisa. Acontece que os brasileiros entre 15 e 18 anos são, segundo o IBGE, 8% da população. Afirmar que adolescentes respondem por uma pequena parte dos crimes faz parecer que eles não são culpados pela violência do país, quando provavelmente são tão ou um pouco mais violentos que a média dos cidadãos.

Não há aí nenhuma novidade. Quem já passou pela adolescência sabe que essa é a época da vida em que mais nos sujeitamos a brigas, perigos e transgressões. Não é preciso ser um grande estudioso do comportamento humano para concluir que a juventude é a época de fazer tolice.

Além disso, a estatística compara uma faixa etária muito estreita – jovens entre 15 e 17 anos – com uma muito ampla – qualquer adulto com mais de 18 anos. É claro que o segundo grupo vai ficar com o maior pedaço. Mas se confrontarmos faixas etárias equivalentes, a violência é similar. Brasileiros entre 35 e 37 anos também são responsáveis por uma pequena porcentagem de assassinatos. Deveríamos deixar de condená-los, já que a prisão deles não resolveria o problema de violência no Brasil? Não, claro que não.

Os opositores da redução da maioridade penal ainda têm uma boa lista de razões para lutar contra o projeto de lei. Argumentos não faltam. O que falta é cuidado com os números.

@lnarloch

Atualização: depois da publicação deste post, fui procurado por Tulio Kahn, autor da pesquisa de 2004 da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Ele me esclareceu que foi a reportagem da Folha que chegou ao número de menos de 1% de crimes, cometendo o erro que descrevi acima. Segundo Kahn, em seus dados originais, os homicídios cometidos por adolescentes seriam 3,3% do total de homicídios esclarecidos.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/2015/04/09/mito-os-adolescentes-cometem-menos-de-1-dos-homicidios-do-brasil-e-sao-36-das-vitimas/

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #626 Online: 12 de Abril de 2015, 15:22:09 »
Duas perguntas:

1ª - Há tratamento eficaz contra pedófilos? Ou fica-se na lenga-lenga que pedofilia é "apenas" mais uma forma de expressar a sexualidade?

Na verdade seriam três perguntas, já que essa "primeira" já são duas bem independentes. Se não há tratamento eficaz, ainda não tem nada a ver isso de "ser apenas uma forma de expressar a sexualidade". Não existe tratamento eficaz nem para psicopatas (que não são sempre assassinos hollywoodianos, diga-se de passagem), não significa que seja "só uma maneira de expressar a socialidade".



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2ª - Qual a diferença entre um homicídio praticado por um menor e por um maior? Não se trata de homicídio, pronto e acabou, não? É menos homicídio por se tratar de menor? O morto estará menos morto?


A mesma pergunta vale para todos os crimes, não só para homicídio. O resultado do crime deverá ser sempre "igual", independentemente da idade do perpetrador. A imaturidade como atenuante é mais ou menos análoga à atenuação por insanidade ou retardamento mental. Sob a ótica de "sentenças criminais" apenas como "punições" propriamente ditas, se julga que haja menos capacidade de discernimento do certo e do errado nessas condições, maior impulsividade, etc.

Offline Diegojaf

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #627 Online: 12 de Abril de 2015, 21:48:26 »
[...]Há tratamento eficaz contra pedófilos? Ou fica-se na lenga-lenga que pedofilia é "apenas" mais uma forma de expressar a sexualidade?

Divulgaram esse tratamento no FB... ::)

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Cientista

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #628 Online: 13 de Abril de 2015, 03:21:40 »
Hahahahahahahahah... Afirmo que eu previa que precipitar-te-ias neste exato ponto! O direcionamento reflexo ao que de menor importância há! Uma isca irresistível, não?!

Mas aí não serão os juízes e não o próprio lutador a admitir ou negar?
O que é a derrota, só existe derrota quando o derrotado a admite? É preciso definir um critério objetivo sobre o que é ser derrotado, no MMA há 3 possibilidades, o nocaute, a imobilização e a decisão por pontos, tomada pelos votos dos juízes em casos onde se esgotou os rounds sem ter havido nocaute ou imobilização.

O que é a derrota em um debate? Creio que se for admitido como critério para se definir a derrota apenas a admissão desta derrota por uma das partes, é compreensível que na maioria dos debates não haverá derrotados, pois são poucos os que, em meio a um debate, admitam terem sido derrotados pelo seu oponente. Se a derrota então é definida por um objetivo alcançado pelos oponentes, como por exemplo, convencer a maioria dos que o assistem, então é derrotado aquele que convencer o menor número de pessoas que assistem ao debate.

Abraços!
Falta o óbvio. Derrota de B é quando A vence B. Numa dada contenda em que A afirma que a soma de dois mais dois é igual a quatro e B nega mas não prova o que diz, A é o vencedor, não importa que B convença quem quer que seja..
Meu caríssimo! Tão feliz estou em ver que não recorreste a uma sentença listada: ad populum!
Suponho então que você considere ad populum as eleições democráticas, estou certo?
"Eleições democráticas" nem democráticas são. Se fossem, ad populum seria o princípio 'base'democrático de que tal seria a melhor alternativa.

Mas... o que pretendes com isso, meu jovem?! Perder mais?! Só te resta uma forma de ganhar algo aqui, não vês?! Que é o aparente paradoxo de admitires tua derrota! Faça o dia ("noite") do Cientista! Faça-o mais feliz!

Se o critério utilizado para definir quem vence e quem perde for o apreço da maioria, assim como em eleições democráticas, por exemplo, isso não é uma falácia, é uma regra previamente estabelecida ao qual os oponentes terão que respeitar e procurar alcançar para vencerem o embate.

Abraços!
"Se o critério, se o critério..." SE "blablabla..." Se o critério for "quem perde, vence", então tu vences, filho. E já passamos por aqui, não? Mas não há critérios para os fatos, aquelas coisas que não se pode escolher e tomam o destino ou são o próprio, insensível a teus arroubos de existência. Não podes escapar da derrota que é ter que se esquivar das questões a ti postas, crendo escolher as que mais te convêm; não podes escapar da confissão que é tua da tua derrota ao ter que lançar mão de deturpar o que teu oponente diz, por admitir tacitamente não ter outro recurso para lançares mão. Não podes escapar da derrota extra de que mais essa tua tentativa de argumentação se expõe como mais um espasmo sem nem a ilusão de voluntariedade. Acorda para a realidade, meu jovem, se for de tuas possibilidades! Dê mais essa alegria ao Cientista!

Offline Skeptikós

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #629 Online: 13 de Abril de 2015, 15:23:10 »
Hahahahahahahahah... Afirmo que eu previa que precipitar-te-ias neste exato ponto! O direcionamento reflexo ao que de menor importância há! Uma isca irresistível, não?!

Mas aí não serão os juízes e não o próprio lutador a admitir ou negar?
O que é a derrota, só existe derrota quando o derrotado a admite? É preciso definir um critério objetivo sobre o que é ser derrotado, no MMA há 3 possibilidades, o nocaute, a imobilização e a decisão por pontos, tomada pelos votos dos juízes em casos onde se esgotou os rounds sem ter havido nocaute ou imobilização.

O que é a derrota em um debate? Creio que se for admitido como critério para se definir a derrota apenas a admissão desta derrota por uma das partes, é compreensível que na maioria dos debates não haverá derrotados, pois são poucos os que, em meio a um debate, admitam terem sido derrotados pelo seu oponente. Se a derrota então é definida por um objetivo alcançado pelos oponentes, como por exemplo, convencer a maioria dos que o assistem, então é derrotado aquele que convencer o menor número de pessoas que assistem ao debate.

Abraços!
Falta o óbvio. Derrota de B é quando A vence B. Numa dada contenda em que A afirma que a soma de dois mais dois é igual a quatro e B nega mas não prova o que diz, A é o vencedor, não importa que B convença quem quer que seja..
Meu caríssimo! Tão feliz estou em ver que não recorreste a uma sentença listada: ad populum!
Suponho então que você considere ad populum as eleições democráticas, estou certo?
"Eleições democráticas" nem democráticas são. Se fossem, ad populum seria o princípio 'base'democrático de que tal seria a melhor alternativa.

Mas... o que pretendes com isso, meu jovem?! Perder mais?! Só te resta uma forma de ganhar algo aqui, não vês?! Que é o aparente paradoxo de admitires tua derrota! Faça o dia ("noite") do Cientista! Faça-o mais feliz!
Como sempre, falas de mais e não diz praticamente nada.

Se o critério utilizado para definir quem vence e quem perde for o apreço da maioria, assim como em eleições democráticas, por exemplo, isso não é uma falácia, é uma regra previamente estabelecida ao qual os oponentes terão que respeitar e procurar alcançar para vencerem o embate.

Abraços!
"Se o critério, se o critério..." SE "blablabla..." Se o critério for "quem perde, vence", então tu vences, filho. E já passamos por aqui, não? Mas não há critérios para os fatos, aquelas coisas que não se pode escolher e tomam o destino ou são o próprio, insensível a teus arroubos de existência. Não podes escapar da derrota que é ter que se esquivar das questões a ti postas, crendo escolher as que mais te convêm; não podes escapar da confissão que é tua da tua derrota ao ter que lançar mão de deturpar o que teu oponente diz, por admitir tacitamente não ter outro recurso para lançares mão. Não podes escapar da derrota extra de que mais essa tua tentativa de argumentação se expõe como mais um espasmo sem nem a ilusão de voluntariedade. Acorda para a realidade, meu jovem, se for de tuas possibilidades! Dê mais essa alegria ao Cientista!
Bla bla bla bla, mais do mesmo, ou seja, nada!

Toda verdade é admitida a partir do critério fixado durante a investigação, independente de sua incapacidade de reconhecer ou compreender isto.

Abraços!
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Cientista

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #630 Online: 14 de Abril de 2015, 02:21:42 »
Hahahahahahahahah... Afirmo que eu previa que precipitar-te-ias neste exato ponto! O direcionamento reflexo ao que de menor importância há! Uma isca irresistível, não?!

Mas aí não serão os juízes e não o próprio lutador a admitir ou negar?
O que é a derrota, só existe derrota quando o derrotado a admite? É preciso definir um critério objetivo sobre o que é ser derrotado, no MMA há 3 possibilidades, o nocaute, a imobilização e a decisão por pontos, tomada pelos votos dos juízes em casos onde se esgotou os rounds sem ter havido nocaute ou imobilização.

O que é a derrota em um debate? Creio que se for admitido como critério para se definir a derrota apenas a admissão desta derrota por uma das partes, é compreensível que na maioria dos debates não haverá derrotados, pois são poucos os que, em meio a um debate, admitam terem sido derrotados pelo seu oponente. Se a derrota então é definida por um objetivo alcançado pelos oponentes, como por exemplo, convencer a maioria dos que o assistem, então é derrotado aquele que convencer o menor número de pessoas que assistem ao debate.

Abraços!
Falta o óbvio. Derrota de B é quando A vence B. Numa dada contenda em que A afirma que a soma de dois mais dois é igual a quatro e B nega mas não prova o que diz, A é o vencedor, não importa que B convença quem quer que seja..
Meu caríssimo! Tão feliz estou em ver que não recorreste a uma sentença listada: ad populum!
Suponho então que você considere ad populum as eleições democráticas, estou certo?
"Eleições democráticas" nem democráticas são. Se fossem, ad populum seria o princípio 'base'democrático de que tal seria a melhor alternativa.

Mas... o que pretendes com isso, meu jovem?! Perder mais?! Só te resta uma forma de ganhar algo aqui, não vês?! Que é o aparente paradoxo de admitires tua derrota! Faça o dia ("noite") do Cientista! Faça-o mais feliz!
Como sempre, falas de mais e não diz praticamente nada.
(Sim falo "de mais", de mais que qualquer um mortal pode alcançar! Acertou, fio! hahahahahahahah Também não digo praticamente nada que possam... alcançar! Mas já é redundância, não, meu caro?)

Eu sei... eu sei que a visão de respostas a perguntas é de um conceito além de tuas possibilidades, meu jovem. Por isso entendo e até te perdoo por, mesmo depois de tentar esquivar-se sistematicamente de tudo o que crês que podes, e de deturpar as palavras do teu adversário, ainda consigas desgalgar níveis. Porém, não sentirei muito por ti por eu responder às perguntas que me fazem, em costume contrário ao do jovem. Pode me perguntar que se me perguntar, respondo, OK?

Se o critério utilizado para definir quem vence e quem perde for o apreço da maioria, assim como em eleições democráticas, por exemplo, isso não é uma falácia, é uma regra previamente estabelecida ao qual os oponentes terão que respeitar e procurar alcançar para vencerem o embate.

Abraços!
"Se o critério, se o critério..." SE "blablabla..." Se o critério for "quem perde, vence", então tu vences, filho. E já passamos por aqui, não? Mas não há critérios para os fatos, aquelas coisas que não se pode escolher e tomam o destino ou são o próprio, insensível a teus arroubos de existência. Não podes escapar da derrota que é ter que se esquivar das questões a ti postas, crendo escolher as que mais te convêm; não podes escapar da confissão que é tua da tua derrota ao ter que lançar mão de deturpar o que teu oponente diz, por admitir tacitamente não ter outro recurso para lançares mão. Não podes escapar da derrota extra de que mais essa tua tentativa de argumentação se expõe como mais um espasmo sem nem a ilusão de voluntariedade. Acorda para a realidade, meu jovem, se for de tuas possibilidades! Dê mais essa alegria ao Cientista!
Bla bla bla bla, mais do mesmo, ou seja, nada!

Toda verdade é admitida a partir do critério fixado durante a investigação, independente de sua incapacidade de reconhecer ou compreender isto.

Abraços!
"Sim"... e esse teu "dogm..critério dos critérios" foi fixado no universo por teu deus particular adorado?... Entendo...

Mas eu já te disse, meu caro Skep. Reconheci e acatei tua derrota admitida. Tranquilize-se! Pare de espernear, filho! O tópico aqui não é bem para isso. Em algum momento bem em breve, terei que te deixar no vazio. Já pensou que triste?...

Offline Cientista

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #631 Online: 15 de Abril de 2015, 03:25:31 »
Finalmente...

Assim, sobra um pouco para direcionar atenção a umas observações que eu já pensara em fazer, acerca de outros absurdos comuns absorvidos da imersão no 'opinário coletivo', tão virulento que nem alguém de porte intelectual como o valoroso Sergiomgbr pode escapar.


Na minha prisão dos sonhos, para qualquer um, seja menor a partir dos 14 anos, seja gigante do crime, a ênfase seria o isolamento social, com o indivíduo numa cela o mais próximo de uma solitária possível, com o mínimo contato com outros presos para evitar universidade do crime, sem visitas íntimas, ou apenas como premiação por atingir determinadas metas, sem abrandamento de penas, pelo contrário, aumento dela por mau comportamento. O ideal seria que para determinadas penas o sujeito que entrasse numa cadeia só saísse dela formado em uma universidade ou ao menos um curso técnico.
Já tinha comentado esse seu post, para fazer troça do que achei engraçado -- "minha prisão dos sonhos". Mas é muito mesmo como soou! hahahahahahahah

Ocorre que sobre a outra parte, é sério. Oferecer a presidiários o que é deficitário na sociedade -- formações em todos os níveis/âmbitos? Que tipo de tropismo comportamental pensas que tal sistemática pode favorecer? Um criminoso deve receber só punição e nada mais que. Não deve haver qualquer associação de ganho com a punição pelo crime cometido. Tudo de uma punição deve ser associado à perda, nunca a recompensa. O único aprendizado da punição, saia dela ainda vivo, deve ser ministrado pela própria. Tais ideias partem daquelas mesmas crendices comunistóides de sempre: "o indivíduo comete crime porque é um "excluído" "... É tão ridículo esse pensamento que, primeiro, parece pressupor que o criminoso generalizadamente não tem qualquer estudo/formação e, antes disso, que não tem "porque não pôde ter", e não porque preferiu o "caminho alternativo". E isso faz parte da tua "prisão dos sonhos", meu caro?















Esta pra mim é a questão mais importante de todas, onde fica a justiça ? 

Um bandido fere e até mata uma pessoa inocente é a preocupação principal é se o bandido vai ser "reabilitado"  ??????????

Exatamente, pensam exclusivamente na reabilitação, e se esquecem da justiça as vítimas destes criminosos. Isso ao meu ver é inaceitável, a deficiência da reabilitação não deveria ser usada como desculpa para a impunidade. A justiça deveria ser o valor supremo desta equação.

Abraços!

Os papéis mais essenciais devem ser prevenção/restrição e reabilitação. O senso das vítimas ou de quem empatiza com elas de ter sido "feita justiça" vem em último lugar. Isso simplesmente não pode se dar em detrimento de ter uma sociedade em que ocorrem menos crimes/vítimas a um custo menor, no fim das contas. Sem falar que esse sentimento é algo bastante subjetivo e independe de ser algo realmente "justo". Poderia ser colocado inclusive que aqueles programas onde as vítimas ou parentes são colocados junto com os criminosos acabam sendo bastante efetivos, apesar de ter o efeito bastante bizarro delas muitas vezes "perdoarem" os bandidos -- o que não os libera do cumprimento da pena.


Acho que o DDV fez uma enquete sobre esse assunto, qual deveria ser o principal objetivo, não consigo encontrar.

Outro tópico sobre sistema penitenciário, de qualquer forma:

../forum/topic=27029.0.html
O mórbido das piadas é que mesmo quando são do humor dito "negro" (pelamordiProteusamado! Faço campanha até para juntar o cartucho preto com os coloridos nas jato de tinta! E aposto que nem o mais ferrenho 'ativoafirmitivista' no mundo já tinha se dado conta de mais esse crime segregacionista! Então não me venham acusar de nada!) são engraçadas! hahahahahahahah A vítima se reunir com o criminoso?! Se estiver morta, vai via uma sessãozinha medium básica? hahahahahahahahah Ah, mas tem a possibilidade de irem os parentes... Claro...


Essas sentenças versiculares também são engraçadíssimas:

"Os papéis mais essenciais devem ser prevenção/restrição e reabilitação. O senso das vítimas ou de quem empatiza com elas de ter sido "feita justiça" vem em último lugar. Isso simplesmente não pode se dar em detrimento de ter uma sociedade em que ocorrem menos crimes/vítimas a um custo menor, no fim das contas."

Se baseiam...  nelas mesmas!  hahahahahahhahaha

Porque é sempre fácil se enganar quando a mente funciona na modalidade. Vem alguém com a espetacular argumentação de que "países que têm "boas prisões" têm melhor recuperação". Países que têm "boas prisões" têm mais recursos para toda a sociedade, e os indivíduos que se marginalizam mas não são bandidos ingênitos têm maiores possibilidades de não ter que reincidir ao sair delas. Nada de estranho nisso.








Vítima perdoar criminoso é como a mãe da Liana Friedenbach adotar o Champinha.
Lembro claramente de ter visto aquele japonês -- Ives Ota, se assim se escreve -- dizendo em entrevista que visitou os bandidos e os perdoou porque "tinha que ser feliz e não podia carregar aquilo no coração". Bem, para quem não lembra, o que lembro, se bem, é que o filho dele de 8 anos foi raptado pelos bandidos e, resumindo, quando o 'projeto' não deu certo, amarraram o garoto numa árvore e 'treinaram tiro ao alvo nele'. Provavelmente o garoto carregou no coração um mau número de balas...

Sim, não duvide de quantos bandidos pode haver no mundo, meu caro.





Considerando que não haja qualquer cilada na contabilização dos crimes por menores de 18, ou que seja dificultada sua penalização...

...Os menores de 18 anos cometem 1% dos crimes (não sei a proporção entre os piores crimes) e tem tratamento diferenciadamente positivo nas fundações Casa.

Mesmo sendo tão, aparentemente, insignificativos pro universo dos crimes, houve investimento nas unidades que os recebem para que existissem em maior número enquanto comportassem menor volume de internos, acabando com as grandes unidades, possibilitando tratamento mais individualizado e eficaz a cada jovem, além de proximidade da família que me parece ser na maioria das vezes algo positivo.

Pq não se faz coisa similar com os presídios para maiores?

Esses números sobre reincidência tratam do que exatamente? De alguém que foi preso, saiu e foi preso novamente? Ou sobre alguém que volta a cometer o mesmo crime? Deve ser interessante ver o nível de gravidade das reincidências, se tendem a piorar ou ficar mais leves.

O número da chance de alguém ser preso após cometer um crime (sei que no caso de homicídio é ridiculamente baixo) também é alarmante e mesmo assim ajuda pra que a gente tenha uma das maiores populações carcerárias do mundo (pelo menos no número absoluto). Que coisa é essa? Já se prende a minoria da minoria dos criminosos (menos não sendo sempre 1 crime pra 1 criminoso) e ainda tem que afrouxar a mão? A recuperação dos presos e a reincidência criminal não deve ser argumento para evitar a prisão, o que deve ser colocada em pauta são as soluções e ações para se recuperar mais, enquanto se pune quem deve ser punido, além da identificação correta desses camaradas, claro.
O que poderia ser feito para minorar um pouco do defict prisional? Qual é a fauna do sistema carcerário? Deve ter uma boa parcela disso de traficantes e outros cancrosinhos da sociedade que estão ocupando um lugar legítimo alí, mas num inevitável relativismo de coisas meia boca do Brasil(pra ser bem bonzinhamente eufêmico!)ocupa um lugar mais legítimo ainda que seria de tarados, assassinos e políticos corruptos.

A questão da reincidência é outro número que também remete a a questão do tráfico e outros. O traficante reincide no tráfico, mas não é o monstro que mata nem estupra nem corrompe então a coisa tende a ser de um alarmismo autêntico, mas por causa da miserável realidade das coisas, distorcido.

Agora aproveitando o ensejo, lanço aqui a semente de uma ideia que poderá acabar com a criminosidade mundial para sempre: num primeiro momento seria desenvolver um chip a ser implantado na cabeça dos criminosos para assessorá-los para renunciarem a ideias de jerico, depois mais tarde institucionalizar isso para todo vivente com tendências ignóbicas. Depois? GATACCA neles!
Todas essas divagações do Cash são "fundamentadas" em bases imateriais. Ainda o apego, a exemplo do Skep que não retrucou o " "Estimativas"???", à 'crença estatística'. Estatística funciona razoavelemnte bem para sistemas de elementos de baixas complexidade estrutural e interdistinguibilidade. Para mais nada. Estatísticas sociais são a maior das crenças do mundo atual, já superando religiões grosseiras. Mas é bem sabido, até incrivelmente de muitos crentes(!) (que, porém, só o sabem por repetir): tente explicar/mostrar a um crente que a crença dele é uma crença! Mesmo quado "vê" que é, ele escorrega pro lado.

Quanto à tua minoração relativa dos "traficantes não-monstros", mi chefian, pouquíssimo tempo após aquele ser despachado lá na prestimosa Indonésia, ali na Bahia, um senhor de seus 70 e poucos anos foi torturado e queimado vivo por um trio de traficantes como pena por tê-los denunciado, ato que, no máximo os apenaria a um escritório protegido para o "trabalho" do 'movimento'. A 'dona maternal' não se pronunciou a respeito, que se saiba. O 'microondas', com que mataram aquele jornalista em caso que adquiriu projeção, é um acessório comum das atividades desses "não-monstros". Se tens em mente algo como "um traficante médio", não precisa mencionar "traficantes", porque não são tão indistinguíveis dos atos que cometem como gostam tantos de crer. Queres diminuir a "fauna presidiária"? Ponha-se para fora quem puder ser identificado como marginal, não bandido.
 






Não entendi muito bem, mas a parte final do art. 228 ressalva: "sujeito às normas da legislação especial"; no caso, o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Quando se diz "penalmente inimputável", juridicamente, é a impossibilidade da pessoa cometer crime (para o direito, em resumo, não preenche um dos requisitos, que são vários, para configurar crime). Se assim é, o que crianças e adolescentes cometem são "atos infracionais" (art. 103 do ECA).

É esta a divisão que se faz: quem comete crime, responde de um modo; quem pratica ato infracional, outro.
Pois é, o que se faz, é na verdade, se trata, só de uma salada homérica de elocubrações e interpretações.
É nas patas disso que a sociedade vive. E formam, todos os dias, inúmeros crentes-sacerdotes para pregar essas sandices ridículas como fossem "tecnicalidades respeitáveis". É um mundo de crentes. Quem não crente acreditará que não há influência do modo básico de pensar?





Vítima perdoar criminoso é como a mãe da Liana Friedenbach adotar o Champinha.
Aliás, eu tenho uma tia que tomou um corneio pelo meio das venta a vida inteira, e, advinha o que ela fez?
Pegou a filha da corneadora pra criar. A ironia disso tudo é: advinha o nome da minha tia, muito querida por sinal?
Cornélia?

Offline Sergiomgbr

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #632 Online: 15 de Abril de 2015, 13:43:58 »
Finalmente...
Na minha prisão dos sonhos, para qualquer um, seja menor a partir dos 14 anos, seja gigante do crime, a ênfase seria o isolamento social, com o indivíduo numa cela o mais próximo de uma solitária possível, com o mínimo contato com outros presos para evitar universidade do crime, sem visitas íntimas, ou apenas como premiação por atingir determinadas metas, sem abrandamento de penas, pelo contrário, aumento dela por mau comportamento. O ideal seria que para determinadas penas o sujeito que entrasse numa cadeia só saísse dela formado em uma universidade ou ao menos um curso técnico.
Já tinha comentado esse seu post, para fazer troça do que achei engraçado -- "minha prisão dos sonhos". Mas é muito mesmo como soou! hahahahahahahah

Ocorre que sobre a outra parte, é sério. Oferecer a presidiários o que é deficitário na sociedade -- formações em todos os níveis/âmbitos? Que tipo de tropismo comportamental pensas que tal sistemática pode favorecer? Um criminoso deve receber só punição e nada mais que. Não deve haver qualquer associação de ganho com a punição pelo crime cometido. Tudo de uma punição deve ser associado à perda, nunca a recompensa. O único aprendizado da punição, saia dela ainda vivo, deve ser ministrado pela própria. Tais ideias partem daquelas mesmas crendices comunistóides de sempre: "o indivíduo comete crime porque é um "excluído" "... É tão ridículo esse pensamento que, primeiro, parece pressupor que o criminoso generalizadamente não tem qualquer estudo/formação e, antes disso, que não tem "porque não pôde ter", e não porque preferiu o "caminho alternativo". E isso faz parte da tua "prisão dos sonhos", meu caro?
Bom, mi capitan, não quererei aqui polemizar sua validíssima argumentação, não vou entrar no mérito de que da perspectiva de um sniper ela é irretocável.

Minha utopia diante da sua retórica é mesmo até covardia. Mas bem observaste que é uma prisão dos sonhos, é a prisão do experimento da natureza que simplesmente não convive em sociedade, o crime desses experimentos é ser uma formação físico química que não encaixa na moleculona, ou utilitariamente nela encaixa, mas de forma instável. No final nessa toada sabes bem que só restará o Connor MacLeod(ao menos enquanto os protagonistas dos filmes ainda forem bem sucedidos).


O que poderia ser feito para minorar um pouco do defict prisional? Qual é a fauna do sistema carcerário? Deve ter uma boa parcela disso de traficantes e outros cancrosinhos da sociedade que estão ocupando um lugar legítimo alí, mas num inevitável relativismo de coisas meia boca do Brasil(pra ser bem bonzinhamente eufêmico!)ocupa um lugar mais legítimo ainda que seria de tarados, assassinos e políticos corruptos.

A questão da reincidência é outro número que também remete a a questão do tráfico e outros. O traficante reincide no tráfico, mas não é o monstro que mata nem estupra nem corrompe então a coisa tende a ser de um alarmismo autêntico, mas por causa da miserável realidade das coisas, distorcido.

Agora aproveitando o ensejo, lanço aqui a semente de uma ideia que poderá acabar com a criminosidade mundial para sempre: num primeiro momento seria desenvolver um chip a ser implantado na cabeça dos criminosos para assessorá-los para renunciarem a ideias de jerico, depois mais tarde institucionalizar isso para todo vivente com tendências ignóbicas. Depois? GATACCA neles!
Quanto à tua minoração relativa dos "traficantes não-monstros", mi chefian, pouquíssimo tempo após aquele ser despachado lá na prestimosa Indonésia, ali na Bahia, um senhor de seus 70 e poucos anos foi torturado e queimado vivo por um trio de traficantes como pena por tê-los denunciado, ato que, no máximo os apenaria a um escritório protegido para o "trabalho" do 'movimento'. A 'dona maternal' não se pronunciou a respeito, que se saiba. O 'microondas', com que mataram aquele jornalista em caso que adquiriu projeção, é um acessório comum das atividades desses "não-monstros". Se tens em mente algo como "um traficante médio", não precisa mencionar "traficantes", porque não são tão indistinguíveis dos atos que cometem como gostam tantos de crer. Queres diminuir a "fauna presidiária"? Ponha-se para fora quem puder ser identificado como marginal, não bandido.
Nem tem como questionar o que eu vejo como antes de mais nada um desabafo seu, mi capitan Cientista, mas o negoço dos traficantes não monstros não é que eles sejam não monstros e sim que eles não são aqueles tipos de monstros, se entendeu?


Aliás, eu tenho uma tia que tomou um corneio pelo meio das venta a vida inteira, e, advinha o que ela fez?
Pegou a filha da corneadora pra criar. A ironia disso tudo é: advinha o nome da minha tia, muito querida por sinal?
Cornélia?
Sim. Tadinha, se ela ler isso vai cuspir marimbondo...
« Última modificação: 15 de Abril de 2015, 14:21:00 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #633 Online: 15 de Abril de 2015, 16:30:38 »
<a href="http://www.youtube.com/v/9DeJUj5eJy8" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/9DeJUj5eJy8</a>




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[...] 3. What is the Impact of Your Work?

Researchers have numerous objective ways to measure impact. Delancey Street has been viewed and reviewed by a wide variety of people. Dr. Karl Menninger (the founder of the Menninger’s Clinic and often considered the grandfather of the American mental health movement at its height) conducted a long-term study on Delancey Street graduates that demonstrated a phenomenal success rate of 98%. He summarized his findings with the statement, “Delancey Street is an incredible mixture of hard practicality and idealism. It is the best and most successful rehabilitation program I have studied in the world.” Studies have been performed by the California State Board of Corrections, and by independent evaluators who have used success indicators such as arrest, recidivism of drug use, risk behaviors, social and emotional well being indicators such as perceived self-worth, education achievement indicators, among others. All the studies demonstrated success among Delancey Street Foundation participants. (Visit the Delancey CIRCLE and Life Learning Academy sections for evaluation results.)

http://www.delanceystreetfoundation.org/faq.php


http://en.wikipedia.org/wiki/Delancey_Street_Foundation








Nos EUA, foram implementados programas chamados "scared straight", algo como "endireitando por amedrontamento", consistindo em levar jovens/adolescentes que tinham cometidos apenas delitos menores para visitar condenados por crimes graves, para criar uma imagem mais clara, e desencorajadora, dos prospectos da vida criminosa. Seria bastante razoável supor que algo assim teria resultados variando de "bom" a "neutro", mas aparentemente os efeitos teriam sido negativos. Os jovens que fizeram essas visitas acabaram cometendo mais crimes do que outros jovens em condições similares, que não participaram desses programas.


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Scary -- and ineffective
Traumatizing at-risk kids is not the way to lead them away from crime and drugs

January 31, 2011|By Laurie O. Robinson and Jeff Slowikowski
"Scared straight" programs have long been wildly popular in this country as a get-tough response to juvenile crime. They typically involve bringing at-risk youths into an adult prison, where they are confronted — in shocking and brutal fashion — by adult inmates. These programs may include tours of the facility and personal stories from prisoners and may even integrate the youths into the prison population for up to a day. Experiencing the harsh reality of life behind bars is thought to deter kids from a life of crime by frightening them into changing their behavior.

[...]

In contrast to the claims of proponents, Mr. Petrosino and his colleagues found that these programs did not deter teenage participants from offending; in fact, they were more likely to offend in the future. Across the evaluated programs, participants were up to 28 percent more likely to offend than youths who didn't participate. To add insult to injury, a number of youths reported to evaluators that adult inmates sexually propositioned them and tried to steal their belongings. Not only was scared straight found not to deter criminal behavior, the study strongly suggested the program caused harm.

The fact that these types of programs are still being touted as effective, despite stark evidence to the contrary, is troubling. In the decades following the original scared straight program, states across the country developed similar models in the hopes that this get-tough approach would make an impact on their impressionable youth. As it turns out, the impact was not the one they had hoped for. [...]

http://articles.baltimoresun.com/2011-01-31/news/bs-ed-scared-straight-20110131_1_straight-type-programs-straight-program-youths









Li ou ouvi em algum lugar sobre estudos sugerindo que uma das causas de penas alternativas em não serem "faculdades do crime" seria em cultivar na pessoa uma identidade de alguém útil, "que presta", enquanto que a punição como preso comum ou com um foco mais de punição do que de recuperação (em atividades úteis para a comunidade) faz a pessoa já se ver dessa forma, e até já a incentiva a buscar ser o mais "bad boy" para se destacar dentre os outros. Achava que já tivesse postado algo sobre isso em algum lugar, o mais próximo acho que são essas coisas aí, quebra o galho enquanto não acho mais.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #634 Online: 15 de Abril de 2015, 16:43:13 »
<a href="https://www.youtube.com/v/ZJoB_NJum3Q" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/ZJoB_NJum3Q</a>

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So the first change that we need to make is to really move toward evidence-based practices within the juvenile justice system. When people look at the data and they say, look at this high recidivism rate; obviously nothing works -- well, that's not how I read the data. What I read the data as saying is that we don't use the things that work, and that's why the juvenile justice system has the track record that it does. So that's one important change. [...]

And then the third change is to recognize that a lot of kids in the juvenile justice system have significant mental health problems. A lot of them have substance abuse problems. A lot of them suffer from psychiatric disorders like PTSD or depression. And if we don't get those kids services, when they come of the justice system they're going to be likely to offend again because many times their offending is related to the mental illnesses that they have. So substance abuse is a perfect example. In our studies we find that if you give juvenile offenders with substance abuse problems substance abuse treatment, they're less likely to offend, even though you haven't done anything directly to address the offending. But by diminishing their addiction, or by eliminating it, or by controlling it, you're engaging in crime control.

[...]

 We would work with the family, with the parents or the guardians, to improve the quality of their parenting, which has a big -- so we would work with the family or the guardians in the community to improve the quality of the parenting that the juvenile gets, because parenting and bad parenting has been shown to be related to juvenile offending. We would try to strengthen the links between the family and the school, because being engaged in school is also a protection against juvenile offending. And we would work with the adolescent as well. The idea here is that you can't just change the kid; you have to change the context that the kid lives in.




Não tem muito tempo que li algo sobre como se reduziu significativamente reincidência em algum lugar nos EUA apenas por dar mais medicação psiquiátrica, suficiente para um pouco mais de tempo fora da cadeia, em vez da pessoa sair e já ter que se virar para comprar a medicação sem nem ter emprego ainda e etc.

http://www.scientificamerican.com/article/criminals-need-mental-health-care/

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #635 Online: 16 de Abril de 2015, 04:18:58 »
Hahahahhahahahaha... Achei engraçado o detalhe de você deixar o "Finalmente..." ali. hahahahahahah

Também tem uma coisa esquisita mais adiante...  Vamos ver!

Finalmente...
Na minha prisão dos sonhos, para qualquer um, seja menor a partir dos 14 anos, seja gigante do crime, a ênfase seria o isolamento social, com o indivíduo numa cela o mais próximo de uma solitária possível, com o mínimo contato com outros presos para evitar universidade do crime, sem visitas íntimas, ou apenas como premiação por atingir determinadas metas, sem abrandamento de penas, pelo contrário, aumento dela por mau comportamento. O ideal seria que para determinadas penas o sujeito que entrasse numa cadeia só saísse dela formado em uma universidade ou ao menos um curso técnico.
Já tinha comentado esse seu post, para fazer troça do que achei engraçado -- "minha prisão dos sonhos". Mas é muito mesmo como soou! hahahahahahahah

Ocorre que sobre a outra parte, é sério. Oferecer a presidiários o que é deficitário na sociedade -- formações em todos os níveis/âmbitos? Que tipo de tropismo comportamental pensas que tal sistemática pode favorecer? Um criminoso deve receber só punição e nada mais que. Não deve haver qualquer associação de ganho com a punição pelo crime cometido. Tudo de uma punição deve ser associado à perda, nunca a recompensa. O único aprendizado da punição, saia dela ainda vivo, deve ser ministrado pela própria. Tais ideias partem daquelas mesmas crendices comunistóides de sempre: "o indivíduo comete crime porque é um "excluído" "... É tão ridículo esse pensamento que, primeiro, parece pressupor que o criminoso generalizadamente não tem qualquer estudo/formação e, antes disso, que não tem "porque não pôde ter", e não porque preferiu o "caminho alternativo". E isso faz parte da tua "prisão dos sonhos", meu caro?
Bom, mi capitan, não quererei aqui polemizar sua validíssima argumentação,
Esse é sábio!!!  hahahahaha

não vou entrar no mérito de que da perspectiva de um sniper ela é irretocável.
Que "perspectiva de sniper"??? São fatos, indiferentes a "perspectivas". Não existe "outra" "perspectiva" em que "deixe de ser irretocável". Existe a negação, a fuga, a deturpação. Tu estás apelando para essa de relativismo (do tipo) inválido, mi chefian?!

Minha utopia diante da sua retórica é mesmo até covardia.
Hahahahahahah... Minha "retórica" contra tua "utopia"?  hahahahahah Belo confronto! ...Poderia eu escolher outro combatente representante? ...Lícito? hahahahah E, ficou indefinido qual seria a "covardia". Nem sempre é possível, mesmo ao grande Serjão, refinar bem o discurso, não, meu caro?  hahahahahahaha...

Mas bem observaste que é uma prisão dos sonhos, é a prisão do experimento da natureza que simplesmente não convive em sociedade, o crime desses experimentos é ser uma formação físico química que não encaixa na moleculona, ou utilitariamente nela encaixa, mas de forma instável. No final nessa toada sabes bem que só restará o Connor MacLeod(ao menos enquanto os protagonistas dos filmes ainda forem bem sucedidos).
Não é funcional, producente, debater desse sentido. É de lá para cá, não o contrário. Não tenho audácia nenhuma de querer argumentar pela "físico-química", até porque, pelo menos enquanto aquela "química" estiver ali, não se terá ciência para isso. É uma simples aceitação da realidade, não aparato argumentativo. Fora disso é a excreção da filosofia. Falo da definição do que se é enquanto máquinas pensadoras em conflito. Se se é o problema ou a solução dele. "Escolha", meu caro!

Não sei o que restará "no final" (acaso isto, a realidade -- "da vida" -- é uma saga narrada para ter um "final"). Não existe "final".


O que poderia ser feito para minorar um pouco do defict prisional? Qual é a fauna do sistema carcerário? Deve ter uma boa parcela disso de traficantes e outros cancrosinhos da sociedade que estão ocupando um lugar legítimo alí, mas num inevitável relativismo de coisas meia boca do Brasil(pra ser bem bonzinhamente eufêmico!)ocupa um lugar mais legítimo ainda que seria de tarados, assassinos e políticos corruptos.

A questão da reincidência é outro número que também remete a a questão do tráfico e outros. O traficante reincide no tráfico, mas não é o monstro que mata nem estupra nem corrompe então a coisa tende a ser de um alarmismo autêntico, mas por causa da miserável realidade das coisas, distorcido.

Agora aproveitando o ensejo, lanço aqui a semente de uma ideia que poderá acabar com a criminosidade mundial para sempre: num primeiro momento seria desenvolver um chip a ser implantado na cabeça dos criminosos para assessorá-los para renunciarem a ideias de jerico, depois mais tarde institucionalizar isso para todo vivente com tendências ignóbicas. Depois? GATACCA neles!
Quanto à tua minoração relativa dos "traficantes não-monstros", mi chefian, pouquíssimo tempo após aquele ser despachado lá na prestimosa Indonésia, ali na Bahia, um senhor de seus 70 e poucos anos foi torturado e queimado vivo por um trio de traficantes como pena por tê-los denunciado, ato que, no máximo os apenaria a um escritório protegido para o "trabalho" do 'movimento'. A 'dona maternal' não se pronunciou a respeito, que se saiba. O 'microondas', com que mataram aquele jornalista em caso que adquiriu projeção, é um acessório comum das atividades desses "não-monstros". Se tens em mente algo como "um traficante médio", não precisa mencionar "traficantes", porque não são tão indistinguíveis dos atos que cometem como gostam tantos de crer. Queres diminuir a "fauna presidiária"? Ponha-se para fora quem puder ser identificado como marginal, não bandido.
Nem tem como questionar o que eu vejo como antes de mais nada um desabafo seu, mi capitan Cientista,
Hahahahhahahaha... Que "desabafo", mi chefian?! Se eu fosse "desabafar" alguma coisa aqui, seria uma espicaçação, um arregaçamento, ia arrepiar. Isto aí é a exposição fria insensível da pura realidade em fatos apresentados de forma brutal apenas para quem é disposto a desabafar do outro lado. Larga desse trem, mi chefian! hahahahahaha...

Tu não tens como questionar (em vencibilidade) porque é o Cientista -- ninguém pode! Nem tu! hahahahahahahah

Tu és tão dotado que nem tentas (de frente), embora nem sempre fujas!  hahahahahaha

mas o negoço dos traficantes não monstros não é que eles sejam não monstros e sim que eles não são aqueles tipos de monstros, se entendeu?
...N..n..ão...  ...sei..  ...se...     Se puder, explique melhor.


Aliás, eu tenho uma tia que tomou um corneio pelo meio das venta a vida inteira, e, advinha o que ela fez?
Pegou a filha da corneadora pra criar. A ironia disso tudo é: advinha o nome da minha tia, muito querida por sinal?
Cornélia?
Sim. Tadinha, se ela ler isso vai cuspir marimbondo...
Mas o gesto dela é belo!  hahahahaha









Tenho uma estranha vaga sensação de que isso aqui seria do desejo de um sonho de rebater alguma coisa do FEDERUNIVERSAL... Seria uma viagem na maoinese vacuosa do fracasso, mas, de qualquer forma, exatamente por ser algo disparatado ao extremo, merece, necessita uma dose de neutralizante para leitores indefesos.

<a href="http://www.youtube.com/v/9DeJUj5eJy8" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/9DeJUj5eJy8</a>


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[...] 3. What is the Impact of Your Work?

Researchers have numerous objective ways to measure impact. Delancey Street has been viewed and reviewed by a wide variety of people. Dr. Karl Menninger (the founder of the Menninger’s Clinic and often considered the grandfather of the American mental health movement at its height) conducted a long-term study on Delancey Street graduates that demonstrated a phenomenal success rate of 98%. He summarized his findings with the statement, "Delancey Street is an incredible mixture of hard practicality and idealism. It is the best and most successful rehabilitation program I have studied in the world." Studies have been performed by the California State Board of Corrections, and by independent evaluators who have used success indicators such as arrest, recidivism of drug use, risk behaviors, social and emotional well being indicators such as perceived self-worth, education achievement indicators, among others. All the studies demonstrated success among Delancey Street Foundation participants. (Visit the Delancey CIRCLE and Life Learning Academy sections for evaluation results.)

http://www.delanceystreetfoundation.org/faq.php


http://en.wikipedia.org/wiki/Delancey_Street_Foundation








Nos EUA, foram implementados programas chamados "scared straight", algo como "endireitando por amedrontamento", consistindo em levar jovens/adolescentes que tinham cometidos apenas delitos menores para visitar condenados por crimes graves, para criar uma imagem mais clara, e desencorajadora, dos prospectos da vida criminosa. Seria bastante razoável supor que algo assim teria resultados variando de "bom" a "neutro", mas aparentemente os efeitos teriam sido negativos. Os jovens que fizeram essas visitas acabaram cometendo mais crimes do que outros jovens em condições similares, que não participaram desses programas.


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Scary -- and ineffective
Traumatizing at-risk kids is not the way to lead them away from crime and drugs

January 31, 2011|By Laurie O. Robinson and Jeff Slowikowski
"Scared straight" programs have long been wildly popular in this country as a get-tough response to juvenile crime. They typically involve bringing at-risk youths into an adult prison, where they are confronted — in shocking and brutal fashion — by adult inmates. These programs may include tours of the facility and personal stories from prisoners and may even integrate the youths into the prison population for up to a day. Experiencing the harsh reality of life behind bars is thought to deter kids from a life of crime by frightening them into changing their behavior.

[...]

In contrast to the claims of proponents, Mr. Petrosino and his colleagues found that these programs did not deter teenage participants from offending; in fact, they were more likely to offend in the future. Across the evaluated programs, participants were up to 28 percent more likely to offend than youths who didn't participate. To add insult to injury, a number of youths reported to evaluators that adult inmates sexually propositioned them and tried to steal their belongings. Not only was scared straight found not to deter criminal behavior, the study strongly suggested the program caused harm.

The fact that these types of programs are still being touted as effective, despite stark evidence to the contrary, is troubling. In the decades following the original scared straight program, states across the country developed similar models in the hopes that this get-tough approach would make an impact on their impressionable youth. As it turns out, the impact was not the one they had hoped for. [...]

http://articles.baltimoresun.com/2011-01-31/news/bs-ed-scared-straight-20110131_1_straight-type-programs-straight-program-youths









Li ou ouvi em algum lugar sobre estudos sugerindo que uma das causas de penas alternativas em não serem "faculdades do crime" seria em cultivar na pessoa uma identidade de alguém útil, "que presta", enquanto que a punição como preso comum ou com um foco mais de punição do que de recuperação (em atividades úteis para a comunidade) faz a pessoa já se ver dessa forma, e até já a incentiva a buscar ser o mais "bad boy" para se destacar dentre os outros. Achava que já tivesse postado algo sobre isso em algum lugar, o mais próximo acho que são essas coisas aí, quebra o galho enquanto não acho mais.






<a href="https://www.youtube.com/v/ZJoB_NJum3Q" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/ZJoB_NJum3Q</a>

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So the first change that we need to make is to really move toward evidence-based practices within the juvenile justice system. When people look at the data and they say, look at this high recidivism rate; obviously nothing works -- well, that's not how I read the data. What I read the data as saying is that we don't use the things that work, and that's why the juvenile justice system has the track record that it does. So that's one important change. [...]

And then the third change is to recognize that a lot of kids in the juvenile justice system have significant mental health problems. A lot of them have substance abuse problems. A lot of them suffer from psychiatric disorders like PTSD or depression. And if we don't get those kids services, when they come of the justice system they're going to be likely to offend again because many times their offending is related to the mental illnesses that they have. So substance abuse is a perfect example. In our studies we find that if you give juvenile offenders with substance abuse problems substance abuse treatment, they're less likely to offend, even though you haven't done anything directly to address the offending. But by diminishing their addiction, or by eliminating it, or by controlling it, you're engaging in crime control.

[...]

 We would work with the family, with the parents or the guardians, to improve the quality of their parenting, which has a big -- so we would work with the family or the guardians in the community to improve the quality of the parenting that the juvenile gets, because parenting and bad parenting has been shown to be related to juvenile offending. We would try to strengthen the links between the family and the school, because being engaged in school is also a protection against juvenile offending. And we would work with the adolescent as well. The idea here is that you can't just change the kid; you have to change the context that the kid lives in.




Não tem muito tempo que li algo sobre como se reduziu significativamente reincidência em algum lugar nos EUA apenas por dar mais medicação psiquiátrica, suficiente para um pouco mais de tempo fora da cadeia, em vez da pessoa sair e já ter que se virar para comprar a medicação sem nem ter emprego ainda e etc.

http://www.scientificamerican.com/article/criminals-need-mental-health-care/

Primeiro, um prolegomininho ilustrativo:

Na época do debate, da campanha e do referendo do comércio de armas, havia um figura frequente em telejornais e debates televisivos, não lembro o nome, era um sujeito de baixa estatura, meio careca  ...acho, bom! ele intercedia em favor do armamento dos cidadãos e era apresentado como especialista em armamentos que prestava consultoria para o exército. Dada ocasião concedia entrevista "acareante" contra uma pregadora antiarmas num jornal da extinta TVE quando (nota de que não estavam no estúdio frente a frente mas cada um linkado de diferentes lugares), num momento da fala dela, ela cuspiu a "pérola" da época, que era, impressionantemente, slogan no início da campanha: "se você não é polícia nem bandido, para que ter uma arma?". O áudio dele, que normalmente deveria estar cortado, não estava, então todos puderam ouvi-lo "Ah, tira essa vagabunda do ar, p......!!! Pra não falar mais m....!!!" Houve o momento padrão de constrangimento ridículo comum de máquinas humanas fracas naquelas caras patéticas e, não um encerramento abrupto (para "fingirem" que nada tinha acontecido), mas o declínio da pauta imediata. Duas consequências resultaram daquele evento: o sujeito desapareceu do cenário (vivemos em liberdade de expressão, para quem não sabe...), e...  assim como aquele slogan cretino.

Essas duas consequências se mesclaram num efeito 'duo-único': ele "se ferrou" e, ao mesmo tempo, beneficou muitos bandidos desarmamentistas. Isso indica algo tenebroso...

O que há de conceitual a se explicitar nesse acontecimento? Simples: o infinito hiato entre as conceptibilidades das coisas de diferentes mentes. Sem dúvida alguma, para uma mente como a de um desarmamentista típico, aquele slogan é algo tão lindo que ele não deve ser capaz, de forma alguma, de supor como aquilo soa aos ouvidos de uma máquina pensadora de verdade. Então, incrivelmente mas nem tanto se se pensar bem, cretinos que expelem ideias criminosas (mais que margeando o incentivo a criminosos) necessitam consultoria de marketing de quem não é (como eles)! Eles não sabem lidar com o público-alvo. Eu tenho uma firme convicção de que se prejudicaram profundamente por terem veiculado aquilo, por curto tempo que tenha sido, mesmo assim como as memórias dessas máquinas. Conheço muita gente que ficou extrEEEEEmamente revoltada com aquilo, mesmo que se sentiam em "meio-termo" antes. Perderam muitos votos na própria contrapropaganda.

Então... como se pode dizer?... Tentar explicar para um "brilhante gênio" que tem a "brilhante ideia" de juntar "bandidinhos" com "bandidões" e chamar isso(/pensar que é!) de "scared straightening" como isso soa para uma *men-te* (M-E-N-T-E!), não é promissor. É incrível ver esse tipo de panaceismo de "trocar experiências" para tudo. hahahahahah É só piada tétrica mesmo... "Medo" de... ver e conviver com outros bandidos??????  HAHAHAHAHAHAHAH Mas que diabo de "argumentação" é essa afinal?!!!! É claro que vai dar M! LARGUE-SE DE PIADA E BRINCADEIRINHAS E ADOTE-SE MEDIDAS PUNITIVAS, DIVULGANDO-AS BEM! NÃO É PARA TEREM MEDO EXATAMENTE NEM MESMO DO QUE OCORRERÁ COM ELES, MAS DO QUE A CÚPULA DA SOCIEDADE VAI FAZER COM ELES. É PARA TEREM MEDO, PAVOR, HORROR!, DA SOCIEDADE. PARA ENTENDEREM QUE O QUE PENSAREM QUE SÃO DE MAUZINHOS, MULTIPLIQUEM POR INFINITO PARA ENTENDER COMO A SOCIEDADE E MÁ!

(Não estou desabafando aqui também não, 'viu, mi chefian! É que tem ouvidos deficitários... fazer o que? hahahahahahah)

Nem coisas furiosas elementares da natureza, como os japoneses, resistem a isso. Se renderam não porque não queriam morrer, eventualmente, até à extinção, mas porque perceberam, na liderança e no conjunto, que o fim deles seria de uma inglória que faria melhor a vergonha da derrota. Viram que o oponente podia ser muito mais mau que eles. Porque tudo é uma guerra, até como a 'de nervos', e tudo é uma questão de lados e vencedores/perdedores. Querem fazer parte da sociedade? Sejam ela ou submetam-se a ela. De que lado cada um vai ficar, escolha.





Ridículo... convulsões de pseudoargumentação usando o que é questionado do outro lado como base do que se questionaria. Não conseguem ver que o outro está dizendo que nem toda máquina é válida para o sistema. E não é isso o que atacam. Pensam que estão demonstrando que podem recuperar todos mas não explicam como podem recuperar uma sociedade que toleraria viver com um sujeito que brinca de acender um isqueiro perto de uma pessoa que ele encharcou de álcool. Eles acham que podem "salvar" uns de um lado enquanto adoecem todos os outros. Não podem, "gênios". No mínimo é como as franjas da igreja do diabo. Botam na sociedade uma coisa irreversível pelo que fez e criam revolta em outros que não terão tratamento sociologistóide que os "recuperará" de atos vingativos.

São arquitetadores perigosos, contraditórios. Vem um e apela para transtornos mentais, o argumento psiquiátrico. Doentes mentais criminosos devem parecer uma ótima escapada para esses pensadores (a "arma que faz sentido na mão de bandido e não na mão de não-bandido"). Esses são para buracos em hospícios! Fala-se aqui de criminosos! É preciso reconceituar?! Na "prestidigitadinha" que ele deve imaginar que não verão joga o "abuso de drogas". No fim, fecha com "não se pode mudar (SÓ! hahaha) o menininho", mas "o mundo em que vive (também)". Maravilhoso, se fosse possível. Mas não fazem (ou sequer propõem) nada para interromper, então, o acesso do menininho às substâncias que fazem ele "dodoizinho mental" e cometer criminhos. Pelo contrário, propõem liberar tudo e esperar, como esses delirantes libertarianistas que "tudo se regule por si só", não entendendo que tudo se regula mesmo por si só e que não passará a se regular por si só porque acionarão o "botão", e é isso que aí está o "maravilhoso resultado". ...Ah, mas, peraí que agora percebi, aqui já não é mais esse exato argumento, aqui é o "ambiental-familiar". hahahahahahah

Por fim, apenas o esclarecimento de que a ideia de quem vive em realidade das máquinas profícuas para integração não é uma proposta moral, mesmo relativa. Não se propõem como "good boys" contra "bad boys". Nos propomos como os piores "bad boys" que esses "bad boysinhos" não podem sonhar em ser, então tudo o que eles devem sonhar é em se comportar como nós, se querem ser os maiores "badinhos". Portanto, mais uma vez, agradeço pela apresentação de munição a meu favor. É isso mesmo.

Em resumo, nem ...não é comunicação, é comunicabilidade (possível!) existe! Um fala da realidade; outro de fantasia. Não é possivel tratar seriamente. Não há acordos. É só conflito, guerra o que resta. Quem vence, vence.

Obrigado pelas piadas!  hahahahahaha...
« Última modificação: 16 de Abril de 2015, 04:32:46 por Cientista »

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #636 Online: 16 de Abril de 2015, 10:21:20 »
Hahahahhahahahaha... Achei engraçado o detalhe de você deixar o "Finalmente..." ali. hahahahahahah

Também tem uma coisa esquisita mais adiante...  Vamos ver!

Finalmente...
Na minha prisão dos sonhos, para qualquer um, seja menor a partir dos 14 anos, seja gigante do crime, a ênfase seria o isolamento social, com o indivíduo numa cela o mais próximo de uma solitária possível, com o mínimo contato com outros presos para evitar universidade do crime, sem visitas íntimas, ou apenas como premiação por atingir determinadas metas, sem abrandamento de penas, pelo contrário, aumento dela por mau comportamento. O ideal seria que para determinadas penas o sujeito que entrasse numa cadeia só saísse dela formado em uma universidade ou ao menos um curso técnico.
Já tinha comentado esse seu post, para fazer troça do que achei engraçado -- "minha prisão dos sonhos". Mas é muito mesmo como soou! hahahahahahahah

Ocorre que sobre a outra parte, é sério. Oferecer a presidiários o que é deficitário na sociedade -- formações em todos os níveis/âmbitos? Que tipo de tropismo comportamental pensas que tal sistemática pode favorecer? Um criminoso deve receber só punição e nada mais que. Não deve haver qualquer associação de ganho com a punição pelo crime cometido. Tudo de uma punição deve ser associado à perda, nunca a recompensa. O único aprendizado da punição, saia dela ainda vivo, deve ser ministrado pela própria. Tais ideias partem daquelas mesmas crendices comunistóides de sempre: "o indivíduo comete crime porque é um "excluído" "... É tão ridículo esse pensamento que, primeiro, parece pressupor que o criminoso generalizadamente não tem qualquer estudo/formação e, antes disso, que não tem "porque não pôde ter", e não porque preferiu o "caminho alternativo". E isso faz parte da tua "prisão dos sonhos", meu caro?
Bom, mi capitan, não quererei aqui polemizar sua validíssima argumentação,
Esse é sábio!!!  hahahahaha

não vou entrar no mérito de que da perspectiva de um sniper ela é irretocável.
Que "perspectiva de sniper"??? São fatos, indiferentes a "perspectivas". Não existe "outra" "perspectiva" em que "deixe de ser irretocável". Existe a negação, a fuga, a deturpação. Tu estás apelando para essa de relativismo (do tipo) inválido, mi chefian?!

Minha utopia diante da sua retórica é mesmo até covardia.
Hahahahahahah... Minha "retórica" contra tua "utopia"?  hahahahahah Belo confronto! ...Poderia eu escolher outro combatente representante? ...Lícito? hahahahah E, ficou indefinido qual seria a "covardia". Nem sempre é possível, mesmo ao grande Serjão, refinar bem o discurso, não, meu caro?  hahahahahahaha...
Sossegue, mi capitan Cientista,  que isto é como com algumas coisas, como açúcar refinado, o refinamento nem sempre é precípuo. É que a minha prisão dos sonhos faz parte de um mundo de sonhos. Mi capitan, esse mundo dos sonhos é muito poderoso.

Mas bem observaste que é uma prisão dos sonhos, é a prisão do experimento da natureza que simplesmente não convive em sociedade, o crime desses experimentos é ser uma formação físico química que não encaixa na moleculona, ou utilitariamente nela encaixa, mas de forma instável. No final nessa toada sabes bem que só restará o Connor MacLeod(ao menos enquanto os protagonistas dos filmes ainda forem bem sucedidos).
Não é funcional, producente, debater desse sentido. É de lá para cá, não o contrário. Não tenho audácia nenhuma de querer argumentar pela "físico-química", até porque, pelo menos enquanto aquela "química" estiver ali, não se terá ciência para isso. É uma simples aceitação da realidade, não aparato argumentativo. Fora disso é a excreção da filosofia. Falo da definição do que se é enquanto máquinas pensadoras em conflito. Se se é o problema ou a solução dele. "Escolha", meu caro!

Não sei o que restará "no final" (acaso isto, a realidade -- "da vida" -- é uma saga narrada para ter um "final"). Não existe "final".

Aqui ninguém mais ficará depois do sol
No final será o que não sei, mas será
Tudo demais
Nem o bem nem o mal
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« Última modificação: 16 de Abril de 2015, 10:24:28 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #637 Online: 16 de Abril de 2015, 10:38:08 »


Quanto à tua minoração relativa dos "traficantes não-monstros", mi chefian, pouquíssimo tempo após aquele ser despachado lá na prestimosa Indonésia, ali na Bahia, um senhor de seus 70 e poucos anos foi torturado e queimado vivo por um trio de traficantes como pena por tê-los denunciado, ato que, no máximo os apenaria a um escritório protegido para o "trabalho" do 'movimento'. A 'dona maternal' não se pronunciou a respeito, que se saiba. O 'microondas', com que mataram aquele jornalista em caso que adquiriu projeção, é um acessório comum das atividades desses "não-monstros". Se tens em mente algo como "um traficante médio", não precisa mencionar "traficantes", porque não são tão indistinguíveis dos atos que cometem como gostam tantos de crer. Queres diminuir a "fauna presidiária"? Ponha-se para fora quem puder ser identificado como marginal, não bandido.
Nem tem como questionar o que eu vejo como antes de mais nada um desabafo seu, mi capitan Cientista,
Hahahahhahahaha... Que "desabafo", mi chefian?! Se eu fosse "desabafar" alguma coisa aqui, seria uma espicaçação, um arregaçamento, ia arrepiar. Isto aí é a exposição fria insensível da pura realidade em fatos apresentados de forma brutal apenas para quem é disposto a desabafar do outro lado. Larga desse trem, mi chefian! hahahahahaha...

Tu não tens como questionar (em vencibilidade) porque é o Cientista -- ninguém pode! Nem tu! hahahahahahahah

Tu és tão dotado que nem tentas (de frente), embora nem sempre fujas!  hahahahahaha
Não é fuga não, mi capitan, é assoberbamentinho...
mas o negoço dos traficantes não monstros não é que eles sejam não monstros e sim que eles não são aqueles tipos de monstros, se entendeu?
...N..n..ão...  ...sei..  ...se...     Se puder, explique melhor.

Ora, mi glorioso mi capitan Cientista, já bem aventaste que nem sempre marginal é criminoso. Pois é, nem sempre traficante é traficante de droga. Nem mesmo tráfico de droga é tão droga assim. É claro que à medida que eu avançar aqui mais visível ao sniper estarei ficando, e mais sujeito ao seu dicernimento, minha consolação é que é mi capitan.

Até onde eu sei eu não sei.

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #638 Online: 16 de Abril de 2015, 11:43:10 »
Por favor, alguém que tenha lido o post do Cientista comentando o meu e achar que há que valha a pena eu saber (algo com relevância factual, não piadinhas e etc), por favor me faça um resuminho mais sucinto sem as firulas, masturbações, e piadinhas. Grato.

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #639 Online: 16 de Abril de 2015, 11:47:53 »
Por favor, alguém que tenha lido o post do Cientista comentando o meu e achar que há que valha a pena eu saber (algo com relevância factual, não piadinhas e etc), por favor me faça um resuminho mais sucinto sem as firulas, masturbações, e piadinhas. Grato.

 Pede pro Sergiombr, acho que é o único que lê os posts dele, se bem que acho que não vai resolver muito o problema das abobrinhas e da prolixia.

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #640 Online: 16 de Abril de 2015, 12:45:25 »
Por favor, alguém que tenha lido o post do Cientista comentando o meu e achar que há que valha a pena eu saber (algo com relevância factual, não piadinhas e etc), por favor me faça um resuminho mais sucinto sem as firulas, masturbações, e piadinhas. Grato.

 Pede pro Sergiombr, acho que é o único que lê os posts dele, se bem que acho que não vai resolver muito o problema das abobrinhas e da prolixia.


 :ok:
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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #641 Online: 16 de Abril de 2015, 14:12:34 »
Por favor, alguém que tenha lido o post do Cientista comentando o meu e achar que há que valha a pena eu saber (algo com relevância factual, não piadinhas e etc), por favor me faça um resuminho mais sucinto sem as firulas, masturbações, e piadinhas. Grato.

Ta bom eu resumo

Hahahahahaha você pensou que podia encarar o grande cientista.. Mas foi iludido de novo no seu pensamento mágico.. Deixando de ver enorme diferença entre <algo irrelevante 1> e <algo irrelevante 2>.

Agora você, que sequer é digno de minha atenção, ouvirá as duras verdades que pensadores mágicos como você não percebem

<11 linhas de coisas sem nexo, 8 linhas de auto bajulação>


Hahahahahaha como sempre o grande cientista trancou mais um tópico. Ponto.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #642 Online: 16 de Abril de 2015, 14:28:45 »
:biglol:

Para ficar mais parecido e ainda condensado só faltava ter mais coisas meio como palavras inventadas, uma espécie de "ascii art", e sublinhados e entonações grafadas como "a risível pseudo-dúvida daquele que só pode ser chamado de **_''ceticrente''_** (?!?!?!?!?!)" e "o pensamento ~má-gi-co~ inabalável"

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #643 Online: 16 de Abril de 2015, 14:54:44 »
Foco no debate. Próxima mensagem sobre outro forista é cartão amarelo.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Cientista

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #644 Online: 17 de Abril de 2015, 02:20:10 »
Hahahahhahahahaha... Achei engraçado o detalhe de você deixar o "Finalmente..." ali. hahahahahahah

Também tem uma coisa esquisita mais adiante...  Vamos ver!

Finalmente...
Na minha prisão dos sonhos, para qualquer um, seja menor a partir dos 14 anos, seja gigante do crime, a ênfase seria o isolamento social, com o indivíduo numa cela o mais próximo de uma solitária possível, com o mínimo contato com outros presos para evitar universidade do crime, sem visitas íntimas, ou apenas como premiação por atingir determinadas metas, sem abrandamento de penas, pelo contrário, aumento dela por mau comportamento. O ideal seria que para determinadas penas o sujeito que entrasse numa cadeia só saísse dela formado em uma universidade ou ao menos um curso técnico.
Já tinha comentado esse seu post, para fazer troça do que achei engraçado -- "minha prisão dos sonhos". Mas é muito mesmo como soou! hahahahahahahah

Ocorre que sobre a outra parte, é sério. Oferecer a presidiários o que é deficitário na sociedade -- formações em todos os níveis/âmbitos? Que tipo de tropismo comportamental pensas que tal sistemática pode favorecer? Um criminoso deve receber só punição e nada mais que. Não deve haver qualquer associação de ganho com a punição pelo crime cometido. Tudo de uma punição deve ser associado à perda, nunca a recompensa. O único aprendizado da punição, saia dela ainda vivo, deve ser ministrado pela própria. Tais ideias partem daquelas mesmas crendices comunistóides de sempre: "o indivíduo comete crime porque é um "excluído" "... É tão ridículo esse pensamento que, primeiro, parece pressupor que o criminoso generalizadamente não tem qualquer estudo/formação e, antes disso, que não tem "porque não pôde ter", e não porque preferiu o "caminho alternativo". E isso faz parte da tua "prisão dos sonhos", meu caro?
Bom, mi capitan, não quererei aqui polemizar sua validíssima argumentação,
Esse é sábio!!!  hahahahaha

não vou entrar no mérito de que da perspectiva de um sniper ela é irretocável.
Que "perspectiva de sniper"??? São fatos, indiferentes a "perspectivas". Não existe "outra" "perspectiva" em que "deixe de ser irretocável". Existe a negação, a fuga, a deturpação. Tu estás apelando para essa de relativismo (do tipo) inválido, mi chefian?!

Minha utopia diante da sua retórica é mesmo até covardia.
Hahahahahahah... Minha "retórica" contra tua "utopia"?  hahahahahah Belo confronto! ...Poderia eu escolher outro combatente representante? ...Lícito? hahahahah E, ficou indefinido qual seria a "covardia". Nem sempre é possível, mesmo ao grande Serjão, refinar bem o discurso, não, meu caro?  hahahahahahaha...
Sossegue, mi capitan Cientista,
Oh, meu caro mi chefian, profundamente lamento por não poder atendê-lo nisso, pois...          não estou desassossegado!  hahahahahahaha...

que isto é como com algumas coisas, como açúcar refinado, o refinamento nem sempre é precípuo. É que a minha prisão dos sonhos faz parte de um mundo de sonhos. Mi capitan, esse mundo dos sonhos é muito poderoso.
Nisso, não há o que contestar. Sei do que estás falando (não por experienciar!).

Mas bem observaste que é uma prisão dos sonhos, é a prisão do experimento da natureza que simplesmente não convive em sociedade, o crime desses experimentos é ser uma formação físico química que não encaixa na moleculona, ou utilitariamente nela encaixa, mas de forma instável. No final nessa toada sabes bem que só restará o Connor MacLeod(ao menos enquanto os protagonistas dos filmes ainda forem bem sucedidos).
Não é funcional, producente, debater desse sentido. É de lá para cá, não o contrário. Não tenho audácia nenhuma de querer argumentar pela "físico-química", até porque, pelo menos enquanto aquela "química" estiver ali, não se terá ciência para isso. É uma simples aceitação da realidade, não aparato argumentativo. Fora disso é a excreção da filosofia. Falo da definição do que se é enquanto máquinas pensadoras em conflito. Se se é o problema ou a solução dele. "Escolha", meu caro!

Não sei o que restará "no final" (acaso isto, a realidade -- "da vida" -- é uma saga narrada para ter um "final"). Não existe "final".

Aqui ninguém mais ficará depois do sol
No final será o que não sei, mas será
Tudo demais
Nem o bem nem o mal
Só o brilho calmo dessa luz
(Ora, mas! Era para ter uma interrogação ali! Aquilo: "(acaso isto, a realidade -- "da vida" -- é uma saga narrada para ter um "final")" é uma pergunta. Mas meu caro Sergiomgbr não deixou de assim entender, o que importa.)

Observando que não é: no final/final, mas "no final"/"final"!

Não sei se alguém ficará ("aqui", onde?) depois do Sol (se extinguir?). É só uma estreleta. Há e haverá muitas outras.

Mas, tudo bem, poesia é bela e, frequentemente, advinda de sabedoria. Nunca deixei de reconhecer. E digo que tu, meu caro, me inspiraste com essa, pelo que devo agradecer. Trarei aqui a minha seleção, do inquestionável poeta Merle Haggard perfeitamente aplicável ao tema do tópico:

Mama Tried


The first thing I remember knowing,
Was a lonesome whistle blowing,
And a young un's dream of growing up to ride;
On a freight train leaving town,
Not knowing where I'm bound,
No-one could change my mind but Mama tried.
One and only rebel child,
From a family, meek and mild:
My Mama seemed to know what lay in store.
Despite all my Sunday learning,
Towards the bad, I kept on turning.
'Til Mama couldn't hold me anymore.

And I turned twenty-one in prison doing life without parole.
No-one could steer me right but Mama tried, Mama tried.
Mama tried to raise me better, but her pleading, I denied.
That leaves only me to blame 'cos Mama tried.

Dear old Daddy, rest his soul,
Left my Mom a heavy load;
She tried so very hard to fill his shoes.
Working hours without rest,
Wanted me to have the best.
She tried to change me right but I refused.

And I turned twenty-one in prison doing life without parole.
No-one could steer me right but Mama tried, Mama tried.
Mama tried to raise me better, but her pleading, I denied.
That leaves only me to blame 'cos Mama tried.



Poor mama...

Os poetas sabem mesmo das coisas!  hahahahahahahahah...






Quanto à tua minoração relativa dos "traficantes não-monstros", mi chefian, pouquíssimo tempo após aquele ser despachado lá na prestimosa Indonésia, ali na Bahia, um senhor de seus 70 e poucos anos foi torturado e queimado vivo por um trio de traficantes como pena por tê-los denunciado, ato que, no máximo os apenaria a um escritório protegido para o "trabalho" do 'movimento'. A 'dona maternal' não se pronunciou a respeito, que se saiba. O 'microondas', com que mataram aquele jornalista em caso que adquiriu projeção, é um acessório comum das atividades desses "não-monstros". Se tens em mente algo como "um traficante médio", não precisa mencionar "traficantes", porque não são tão indistinguíveis dos atos que cometem como gostam tantos de crer. Queres diminuir a "fauna presidiária"? Ponha-se para fora quem puder ser identificado como marginal, não bandido.
Nem tem como questionar o que eu vejo como antes de mais nada um desabafo seu, mi capitan Cientista,
Hahahahhahahaha... Que "desabafo", mi chefian?! Se eu fosse "desabafar" alguma coisa aqui, seria uma espicaçação, um arregaçamento, ia arrepiar. Isto aí é a exposição fria insensível da pura realidade em fatos apresentados de forma brutal apenas para quem é disposto a desabafar do outro lado. Larga desse trem, mi chefian! hahahahahaha...

Tu não tens como questionar (em vencibilidade) porque é o Cientista -- ninguém pode! Nem tu! hahahahahahahah

Tu és tão dotado que nem tentas (de frente), embora nem sempre fujas!  hahahahahaha
Não é fuga não, mi capitan, é assoberbamentinho...
mas o negoço dos traficantes não monstros não é que eles sejam não monstros e sim que eles não são aqueles tipos de monstros, se entendeu?
...N..n..ão...  ...sei..  ...se...     Se puder, explique melhor.

Ora, mi glorioso mi capitan Cientista, já bem aventaste que nem sempre marginal é criminoso.
É fato e é fato!: que pus ao vento e que é fato.

Pois é, nem sempre traficante é traficante de droga.
Ih, aqui tu me pegaste, mi chefian! hahahahaha Tinhas pensado nisso mesmo quando os relativizaste aos ("outros") monstros?

Nem mesmo tráfico de droga é tão droga assim.
...hmmmm Não sei não... Depois que vi ali aquele "especialista" alegando que significativa parte dos "pobres menininhos bandidinhos" o são por "problemas mentais oriundos do abuso de drogas"... Sabe como é, não? Quando é para defender liberação, "o único malefício causado pelas drogas é o combate ao uso entorpecente/"recreativo" delas". Mas, aí, surge a necessidade de defender bandidos...  kkkkkkkkkkkkk...

É claro que à medida que eu avançar aqui mais visível ao sniper estarei ficando, e mais sujeito ao seu dicernimento, minha consolação é que é mi capitan.
Apelando para meu mole miocárdio...  Esse mi chefian...

Meu caro, é só a simples questão de não generalizar o não generalizável, nem por um lado nem por outro: traficantes podem não ser todos monstros e não são todos não-monstros. Mas, monstros são monstros, marginais marginais, criminosos criminosos. Por isso, quando a língua é aplicada rigorosamente, nunca se generaliza (da forma deletéria), mesmo quando se generaliza.

E deixe-me ir adiante pois já estás quase me fazendo verter lágrimas dos olhos!  hahahahahahahahahaha...








Por favor, alguém que tenha lido o post do Cientista comentando o meu e achar que há que valha a pena eu saber (algo com relevância factual, não piadinhas e etc), por favor me faça um resuminho mais sucinto sem as firulas, masturbações, e piadinhas. Grato.
Eu não entendo como justo você trazer piadas, todavia morbidamente engraçadas, irrelevantes, mais firulas e masturbações e esperar ausência disso em retorno. ...Não faz diferença, já que não é o que recebe.

Mas, não tem problema se leu e não foi capaz de entender a tua falta explicitada naquilo, inclusive porque foi o núcleo da abordagem! O Cientista te leva pela mão!

Ainda em residual indefinição se tua "tentativa" era de contestação ao meu reconhecimento do fato de que o medo é o único fator manipulável utilizável para a prevenção de atos criminosos, (re)friso que o destinatário da mensagem não era tão diretamente você. Portanto, a parte que te cocaberia, se assim próprio dizer, seria:

Quando você apresentar uma experimentação da aplicação de ME-DO como inibidor de, não só "reincidência", como de *incidência* de atos criminosos, poderá argumentar pelos resultados. Enquanto não, podes trazer mais dessas piadas verborrágicas firulentas masturbatórias que trouxeste ali que eu gostcho mucho!!!!!  hahahahahahah

OK?

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #645 Online: 17 de Abril de 2015, 03:14:56 »
Ainda em residual indefinição se tua "tentativa" era de contestação ao meu reconhecimento do fato de que o medo é o único fator manipulável utilizável para a prevenção de atos criminosos, (re)friso que o destinatário da mensagem não era tão diretamente você. Portanto, a parte que te cocaberia, se assim próprio dizer, seria:

Quando você apresentar uma experimentação da aplicação de ME-DO como inibidor de, não só "reincidência", como de *incidência* de atos criminosos, poderá argumentar pelos resultados. Enquanto não, podes trazer mais dessas piadas verborrágicas firulentas masturbatórias que trouxeste ali que eu gostcho mucho!!!!!  hahahahahahah

OK?

Eu não entendi se diz que essa deveria ser a pergunta que eu "deveria" te fazer, ou se quer dizer que eu deveria estar fazendo essa pergunta a mim mesmo.

Regardless, o barbudo do vídeo que citei diz algo nas linhas de que se deve usar os dados disponíveis a fim de inferir o que funciona melhor, em contraste implícito a apenas intuir, imaginar o que se acha "lógico" que fosse funcionar melhor, sem base empírica.

Intuições essas que podem incluir algumas formas de tentar induzir medo na população sob maior risco de cometer crimes, como o programa "scared straight", que parece ter o efeito bem oposto do desejado e intuido, segundo análises, aumentando as chances de que as pessoas participantes/"alvos" cometam crimes, comparado aos "coortes". Isso não descarta que o medo tenha um papel significativo e que possa ser usado, mas deve ser muito eficiente também um foco nos fatores "de risco", políticas que os reduzam, bem como mitigar/reverter seus efeitos individuais preventivamente, em vez de tentar apenas induzir mais medo, "de última hora". O que pode até funcionar, mas não deverá ter o mesmo efeito "cumulativo" de redução em fatores de risco, que podem estar até se agravando.

Se souber de estudos relevantes e interessantes sobre o assunto, acho que todos estarão interessados. Se forem só idéias pessoais, provavelmente haverá menos interesse, e este reduzido bem proporcionalmente (com possível exceção do sérgiomgbr) com o quanto se desviar dos pontos objetivos em digressões sobre como o pensamento das outras pessoas difere do seu.

Offline Sergiomgbr

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #646 Online: 17 de Abril de 2015, 05:26:03 »
Pois é, nem sempre traficante é traficante de droga.
Ih, aqui tu me pegaste, mi chefian! hahahahaha Tinhas pensado nisso mesmo quando os relativizaste aos ("outros") monstros?

Não, mas faz parte. Quer dizer, como vou explicar não sei.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Cientista

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #647 Online: 19 de Abril de 2015, 14:21:34 »
Pois é, nem sempre traficante é traficante de droga.
Ih, aqui tu me pegaste, mi chefian! hahahahaha Tinhas pensado nisso mesmo quando os relativizaste aos ("outros") monstros?

Não, mas faz parte. Quer dizer, como vou explicar não sei.
Então, meu carissíssimo mi chefian, melhor nem tentar, nem tentar... Deixo-te dar uma boa respirada! hahahahahahahah...








Ainda em residual indefinição se tua "tentativa" era de contestação ao meu reconhecimento do fato de que o medo é o único fator manipulável utilizável para a prevenção de atos criminosos, (re)friso que o destinatário da mensagem não era tão diretamente você. Portanto, a parte que te cocaberia, se assim próprio dizer, seria:

Quando você apresentar uma experimentação da aplicação de ME-DO como inibidor de, não só "reincidência", como de *incidência* de atos criminosos, poderá argumentar pelos resultados. Enquanto não, podes trazer mais dessas piadas verborrágicas firulentas masturbatórias que trouxeste ali que eu gostcho mucho!!!!!  hahahahahahah

OK?

Eu não entendi se diz que essa deveria ser a pergunta que eu "deveria" te fazer, ou se quer dizer que eu deveria estar fazendo essa pergunta a mim mesmo.

Regardless, o barbudo do vídeo que citei diz algo nas linhas de que se deve usar os dados disponíveis a fim de inferir o que funciona melhor, em contraste implícito a apenas intuir, imaginar o que se acha "lógico" que fosse funcionar melhor, sem base empírica.

Intuições essas que podem incluir algumas formas de tentar induzir medo na população sob maior risco de cometer crimes, como o programa "scared straight", que parece ter o efeito bem oposto do desejado e intuido, segundo análises, aumentando as chances de que as pessoas participantes/"alvos" cometam crimes, comparado aos "coortes". Isso não descarta que o medo tenha um papel significativo e que possa ser usado, mas deve ser muito eficiente também um foco nos fatores "de risco", políticas que os reduzam, bem como mitigar/reverter seus efeitos individuais preventivamente, em vez de tentar apenas induzir mais medo, "de última hora". O que pode até funcionar, mas não deverá ter o mesmo efeito "cumulativo" de redução em fatores de risco, que podem estar até se agravando.

Se souber de estudos relevantes e interessantes sobre o assunto, acho que todos estarão interessados. Se forem só idéias pessoais, provavelmente haverá menos interesse, e este reduzido bem proporcionalmente (com possível exceção do sérgiomgbr) com o quanto se desviar dos pontos objetivos em digressões sobre como o pensamento das outras pessoas difere do seu.
Cadê o experimento?

Offline Cientista

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #648 Online: 19 de Abril de 2015, 14:34:23 »
É... em meio a esse texto repetitivo e verborrágico, cheguei a ter alguma apreensão ao vir ver pensando que encontraria uma apresentação de aplicação do experimento que solicitei. Procurei. Não desconsiderei quase nada. Talvez você pudesse ter encontrado um exemplo numa civilização alienígena em galáxia distante. Mas... não. Só repetiu a mesma piada que eu já tinha contestado, refutado e agradecido. Aliás, para dizer a verdade, até que teve algo novo animador: você admitiu, em radical autoconfronto à própria posição prévia, que medo "é" (ao menos!) "um fator". Já é um progresso considerável. Só falta entender e aceitar, definitivamente, que é o único. Continuo no aguardo de ver tua apresentação de experimento aplicado do que digo (que, a propósito, muito embora eu tenha exposto o suficiente para uma montagem quase completa, você, por óbvio, nem sabe do que falo, realmente) para averiguação dos resultados, em lugar de teus achismos opinativos sobre o que preconizo e de tuas apresentações de credos religiosos sobre a questão.

Eu adoraria brincar um pouco com certos absurdos novos que vejo ali, em meio à deixa da circularia, mas agora não tô podendo não ficar fazendo minhas deliciosas montagens citatórias. Nesse ínterim, quem sabe, você pode apresentar algo mais que adesão a ideologias sociolescas sem nenhuma base fundamental, partidas de pressuposições arbitrariadas sob crendices comunistóides.

Offline Criaturo

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #649 Online: 20 de Abril de 2015, 18:25:33 »
Duas perguntas:

1ª - Há tratamento eficaz contra pedófilos? Ou fica-se na lenga-lenga que pedofilia é "apenas" mais uma forma de expressar a sexualidade?

Na verdade seriam três perguntas, já que essa "primeira" já são duas bem independentes. Se não há tratamento eficaz, ainda não tem nada a ver isso de "ser apenas uma forma de expressar a sexualidade". Não existe tratamento eficaz nem para psicopatas (que não são sempre assassinos hollywoodianos, diga-se de passagem), não significa que seja "só uma maneira de expressar a socialidade".



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2ª - Qual a diferença entre um homicídio praticado por um menor e por um maior? Não se trata de homicídio, pronto e acabou, não? É menos homicídio por se tratar de menor? O morto estará menos morto?


A mesma pergunta vale para todos os crimes, não só para homicídio. O resultado do crime deverá ser sempre "igual", independentemente da idade do perpetrador. A imaturidade como atenuante é mais ou menos análoga à atenuação por insanidade ou retardamento mental. Sob a ótica de "sentenças criminais" apenas como "punições" propriamente ditas, se julga que haja menos capacidade de discernimento do certo e do errado nessas condições, maior impulsividade, etc.

oi! muito longe se ser um "super dotado" ,desde de bem criancinha eu ja tinha consciência de quando estava mentindo, ou praticando algo de errado como por exemplo pegando algo sem ser autorizado, mentindo, manipulando adultos, batendo no outro com intenção de ferir não creio também ter sido uma criança anormal, basta assistir a "Supernanny" para constatar que crianças possuem todos traços de bons e mau caráter dos adultos , apenas menos liberdade para pratica-los.
E pau que nasce torto se não se for imposto um trilho reto crescerá torto, assim tambem acontece com a sociedade.
Jon Venables foi condenado junto com Robert Thompson pelo assassinato de James Bulger, 3, em 1993, quando os dois criminosos tinham apenas 10 anos. Bulger foi espancado até a morte em uma estrada de ferro de Liverpool (noroeste da Inglaterra).

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2010/07/23/apos-18-anos-crianca-inglesa-que-matou-outra-em-1993-e-condenada-por-pornografia-infantil.jhtm


a reincidência de crimes mostra que a nossa justiça  não esta conseguido ser eficaz, talvez por excesso de paternalismo, quanto maior o conhecimento de causa, maior é impunidade, cela especial, semi aberta, domiciliar.
Desde de muito pequena é ensinada a criança que ela pode fazer o que quiser, os pais a acham bonitinha e esperta, é atada a mão do  professor , do policial e das vitimas.
o ECA foi transformado em liberdade para ser um marginal amparado por leis, o Brasil tornou-se terra de ninguém do tipo salve-se quem puder.
São criancinha amparadas pelo ECA que praticam crimes hediondos, e vão para delegacias rir das suas vitimas, dos policiais, do desgoverno e de toda sociedade.
Leis são criadas para proteger e incentivar bandidos e impostos para sustenta-los com o suor do nosso trabalho :no:
por que o governo não faz um plebiscito sobre pena de morte ou prisão perpétua ?
existência é igual a  ciência, sem nenhuma ciência sem existência.

Amo sofia mas, ela parece fugir de mim, de tão longe faz o meu amor platônico.

 

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