Substitua arma por qualquer coisa que possa matar no seu texto e me responda se essas coisas também devem ser proibidas. Pessoas fazerem merda existe em qualquer lugar. Resta saber a proporcao que isso ocorre
A diferença é que armas só servem para matar, enquanto outras coisa tem outras utilidades. Carros podem matar, mas precisamos deles para nos deslocar.
Mas em algumas situações, matam mais do que armas, como carros, e piscinas. As mortes absolutas que algo causam tem que ser levadas em consideração, tanto para ver o quanto realmente as das armas pesam, quanto para se pensar em restrições e alternativas ao que quer que seja (como carros).
Armas só servem para matar.
"Sim e não". São "projetadas para matar", é diferente. Servem, ou, "são aplicadas para", defesa, através da ameaça, pois a ameaça de morte iminente é um meio muito eficaz de persuasão. Acho que a maior parte das defesas bem sucedidas com "uso" de armas nem envolvem disparos.
E de novo, comparar armas de fogo com qualquer outro instrumento que pode causar a morte não faz sentido, o poder destrutivo de uma arma de fogo não se compara a facas, pedras ou mesmo carros.
Bem, acho que carros matam mais, em absoluto e proporcionalmente. Mas não tenho certeza.
O que é certo no sentido de "invalidar" a comparação é que armas são bastante mais "convenientes" para toda uma série de crimes (mas também para defesa de alguns deles, não necessariamente os mesmos), talvez especialmente assassinatos em massa, onde só vão perder para a produção de explosivos, dentro do que é mais comumente usado. Mas tecnicamente, até mesmo automóveis podem ter um poder destrutivo comparável ou maior, apenas acho que ainda não houve um equivalente automobilístico ao ataque de 11 de setembro, com matadores pirados. Apesar do GTA já ter dado a idéia, com aquele bônus que se tem ao matar uma fileira de joggers.
Longe disso, mas eles tem a inciativa, o fator surpresa, e normalmente menos a perder do que o cidadão honesto. É evidente que, mesmo contra uma vítima armada, os assaltantes saem com uma enorme vantagem só contando com a surpresa, poderem escolher hora e local de confronto, e normalmente não agirem sozinhos.
Mas parece que, segundo estudo(s) (acho que ao menos o(s) do Gary Kleck) ainda assim tendem a se sair melhor as pessoas que resistem a assaltos do que aqueles que não reagem, contrário à recomendação popular:
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A recent ten-year study of attacks on women (733 rapes, 1,278 sexual assaults, and 12,235 general assaults) found that on the one hand, resisting an attempted rape lowered the odds of the perp completing the act by nearly two-thirds. But on the other, it slightly increased the odds of injury and doubled the chance of serious injury.
A study of 3,206 assaults against women between 1992 and 1995 showed that women who fought back early in the attack were half as likely to be injured, and 75 percent of women queried reported that fighting back helped. An earlier study using data from the 70s found that women who resisted had less likelihood of being raped and 86 percent sustained no serious injury as a result — which, I suppose, means 14 percent did sustain serious injury.
Another ten-year study of victim response in 27,595 crimes (assault, sexual assault, robbery, larceny, and burglary) showed across the board that resisting resulted in less injury than not resisting. Similarly, studies have found that resisting reduces the likelihood of an attempted crime succeeding. For example, the chance of a would-be robber pulling it off drops somewhere between 20 and 48 percent.
[...]
http://www.straightdope.com/columns/read/2874/has-martial-arts-training-ever-helped-anybody-defeat-a-mugger
Muito embora aí possívelmente haja um efeito de "seleção oculta", das pessoas que reagiram serem mais comumente as mais preparadas para reagir, não sendo então conveniente recomendar simplesmente que as pessoas reajam, sem treino.