Acho que nenhuma das duas coisas acontece com pára-raios, mas acho que estamos com um déficit de físicos e simpatizantes para esclarecer.
Meu parco entendimento é o de que, quanto mais pára-raios, primeiramente, mais se reduz as chances de um raio em si, já que eles estarão fazendo um equilíbrio em algum grau mesmo sem raios (não estou bem certo quanto a isso), ou, no mínimo, apenas proporcionam proteção "extra" a um custo desnecessário.
Só devem poder ser perigosos se o projeto ignorar aspectos fundamentais da física da coisa, jamais literalmente "atrairá" raios que não existiriam de outra forma, ou os fará mais fortes.
Já a "captação" de energia de raios, parece que, embora não seja impossível, tem um monte de problemas que tornam a coisa inviável.
Imagino que o ideal talvez fosse algo como "domos de Faraday" sobre cidades, mega-estruturas faraônicas, que não capturam raios propriamente ditos, mas de maneira mais gradual, antes da sobrecarga "irromper" em raios, o que deve facilitar o problema. Que talvez faça do problema algo mais comparável a captura de energia eólica "ordinária", versus captura de energia eólica de furacões.