Autor Tópico: A Falácia da Liberação das Armas de Fogo  (Lida 44983 vezes)

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Offline Sergiomgbr

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #625 Online: 05 de Abril de 2019, 15:14:06 »
Muita viagem na maionese ficar relativudando tudo em progressão infinita.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Agnoscetico

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #626 Online: 18 de Abril de 2019, 09:16:17 »
#Verificamos: É falso que Honduras proíba cidadãos de terem armas

Honduras teria alto índice de criminalidade e ter porte de armas de fogo não diminuem índices de violência:

https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2019/03/01/verificamos-armas-honduras

Bandido, assaltante atira, mata policial na Blitz da Lei Seca, RJ

Bandidos tem ousadia mesmo sob mira de policial


Nessas horas ter posse ou porte de arma não faz diferença - Em alguns casos quem tem arma pode até se dare bem, mas quando vem mais de um criminoso e com armas melhores, aí é diferente e eles ainda podem roubar arma:

Comerciantes morrem após reagir a assalto



« Última modificação: 18 de Abril de 2019, 09:23:54 por Agnoscetico »


Offline Cinzu

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #628 Online: 14 de Maio de 2019, 12:37:12 »
Bandidos sempre vão ter a vantagem, que é o elemento surpresa.



Quem defende o porte de armas deveria deixar de utilizar a falácia de que a liberação das armas diminuiria os índices de criminalidade. Isso não é verdade, já foi mostrado muito mais estudos que indicam o contrário.

Não sei qual a dificuldade em dizer que defende o porte porque o indivíduo deve ter o direito de se defender, e a escolha é dele em assumir o risco de reagir a um assalto. Não precisa forçar a barra distorcendo dados.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Sergiomgbr

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #629 Online: 14 de Maio de 2019, 12:49:50 »
Bandidos sempre vão ter a vantagem, que é o elemento surpresa.
.
Os raios também. Por isso, quanto mais para raios, melhor.
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Offline Cinzu

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #630 Online: 14 de Maio de 2019, 14:53:02 »
Tudo em excesso torna-se desperdício. Se você enche sua casa de pára-raios com medo de raios, acaba forçando um curto-circuito e morre queimado.
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Offline Sergiomgbr

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #631 Online: 14 de Maio de 2019, 14:57:10 »
Que nada, eu faço um sistema para aproveitar a energia e fico rico.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #632 Online: 14 de Maio de 2019, 16:08:17 »
Acho que nenhuma das duas coisas acontece com pára-raios, mas acho que estamos com um déficit de físicos e simpatizantes para esclarecer.


Meu parco entendimento é o de que, quanto mais pára-raios, primeiramente, mais se reduz as chances de um raio em si, já que eles estarão fazendo um equilíbrio em algum grau mesmo sem raios (não estou bem certo quanto a isso), ou, no mínimo, apenas proporcionam proteção "extra" a um custo desnecessário.

Só devem poder ser perigosos se o projeto ignorar aspectos fundamentais da física da coisa, jamais literalmente "atrairá" raios que não existiriam de outra forma, ou os fará mais fortes.



Já a "captação" de energia de raios, parece que, embora não seja impossível, tem um monte de problemas que tornam a coisa inviável.

Imagino que o ideal talvez fosse algo como "domos de Faraday" sobre cidades, mega-estruturas faraônicas, que não capturam raios propriamente ditos, mas de maneira mais gradual, antes da sobrecarga "irromper" em raios, o que deve facilitar o problema. Que talvez faça do problema algo mais comparável a captura de energia eólica "ordinária", versus captura de energia eólica de furacões.

Offline Cinzu

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #633 Online: 14 de Maio de 2019, 16:24:40 »
A viabilidade de captação de energia utilizando pára-raios vou apenas ignorar. Mas o ponto central de que mais pára-raios não implica necessariamente em maior segurança, não é porque atrairá mais raios à sua residência (a existência do pára-raio em si já atrai mais raios, na verdade), mas porque haverá maior quantidade de fiações e equipamentos na edificação, aumentando as chances de criar conflitos com outras fiações já existentes, e consequentemente aumentando também a existência de curtos-circuitos e problemas de diferentes naturezas.

Retornando à analogia com o exemplo das armas, mais armas não implicam em maior segurança. Durante um assalto, ter 4 pistolas não trará mais segurança do que ter uma. Pelo contrário, será um empecilho, pois ficarei mais pesado e só me atrapalharão.
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Offline Agnoscetico

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #634 Online: 14 de Maio de 2019, 16:29:06 »
Acho que nenhuma das duas coisas acontece com pára-raios, mas acho que estamos com um déficit de físicos e simpatizantes para esclarecer.


Meu parco entendimento é o de que, quanto mais pára-raios, primeiramente, mais se reduz as chances de um raio em si, já que eles estarão fazendo um equilíbrio em algum grau mesmo sem raios (não estou bem certo quanto a isso), ou, no mínimo, apenas proporcionam proteção "extra" a um custo desnecessário.

Só devem poder ser perigosos se o projeto ignorar aspectos fundamentais da física da coisa, jamais literalmente "atrairá" raios que não existiriam de outra forma, ou os fará mais fortes.



Já a "captação" de energia de raios, parece que, embora não seja impossível, tem um monte de problemas que tornam a coisa inviável.

Imagino que o ideal talvez fosse algo como "domos de Faraday" sobre cidades, mega-estruturas faraônicas, que não capturam raios propriamente ditos, mas de maneira mais gradual, antes da sobrecarga "irromper" em raios, o que deve facilitar o problema. Que talvez faça do problema algo mais comparável a captura de energia eólica "ordinária", versus captura de energia eólica de furacões.


Lembro do caso , na década de 90, de treinador que foi atingido por raios no Morumbi, que tinha uns 7 pára-raios, se não me engano. A analogia com armas pode ser mesma coisa, se não considerar vários outros fatores.



Offline Buckaroo Banzai

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #635 Online: 14 de Maio de 2019, 16:54:45 »
Mas o ponto central de que mais pára-raios não implica necessariamente em maior segurança, não é porque atrairá mais raios à sua residência (a existência do pára-raio em si já atrai mais raios, na verdade), mas porque haverá maior quantidade de fiações e equipamentos na edificação, aumentando as chances de criar conflitos com outras fiações já existentes, e consequentemente aumentando também a existência de curtos-circuitos e problemas de diferentes naturezas.

Então, quanto a "mais fiações", isso é contornado com um projeto com mais pára-raios ser algo bem feito e não um trambique qualquer que misture a "fiação" do pára-raios com a parte elétrica da casa, que deveriam ficar completamente isolados.

O meu entendimento é de que o pára-raios não "atrai raios", apenas "focaliza" a energia potencial de um raio que já está lá de qualquer maneira, e que iria cair bem por lá de qualquer jeito, e que, sem esse pára-raios para "escoar" a energia controladamente, diretamente à terra, aí sim vai poder pegar uma "carona" indesejada na fiação elétrica da construção em algum momento.



Citar
Retornando à analogia com o exemplo das armas, mais armas não implicam em maior segurança. Durante um assalto, ter 4 pistolas não trará mais segurança do que ter uma. Pelo contrário, será um empecilho, pois ficarei mais pesado e só me atrapalharão.

Qualquer analogia entre pára-raios e armas deve ser de utilidade próxima a de uma analogia entre armas e pára-quedas. São coisas muito distantes e qualquer similaridade encontrada será mais uma piada do que uma verdadeira generalização de um princípio.

Pára-raios seriam mais análogos a coletes a prova de balas, diga-se de passagem.


Mais armas até podem proporcionar maior segurança dependendo da situação, mas não será o típico para a pessoa comum, onde mesmo uma arma já pode significar maior risco de morte, e não só por suicídio, mesmo em situações de auto-defesa, já que as pessoas não são como mocinhos dos filmes de caubói, o gatilho mais rápido da zona oeste.

Offline Sergiomgbr

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #636 Online: 14 de Maio de 2019, 17:21:09 »
Maior quantidade de armas, de munição, sempre será menor possibilidade de agressão sem resposta. Galo sem espora nao tem chance nenhuma.

Quanto à questão dos raios, façam o favor, decidam se vão ficar no terreno fantasioso ou no dos fatos.
« Última modificação: 14 de Maio de 2019, 17:25:22 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Geotecton

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #637 Online: 14 de Maio de 2019, 17:28:20 »
Maior quantidade de armas, de munição, sempre será menor possibilidade de agressão sem resposta. Galo sem espora nao tem chance nenhuma.

O seu raciocínio está parcialmente equivocado.

Uma maior quantidade de armas poderá ter efeito dissuasivo se as vítimas NÃO forem pegas de surpresa.
Foto USGS

Offline Cinzu

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #638 Online: 14 de Maio de 2019, 17:46:30 »
Quanto à questão dos raios, façam o favor, decidam se vão ficar no terreno fantasioso ou no dos fatos.

Quem citou o exemplo dos pára-raios foi você. A analogia (mal feita por sinal) já é por si só uma fantasia.

Uma maior quantidade de armas poderá ter efeito dissuasivo se as vítimas NÃO forem pegas de surpresa.

Além do fato de não responder essa pergunta. Como diabos o fato de eu ter mais munição ou mais armas, de alguma forma ajudaria em um ataque surpresa?

Talvez a analogia do colete a prova de balas do Buck seria mais coerente.
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Offline Cinzu

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #639 Online: 14 de Maio de 2019, 17:54:14 »
O meu entendimento é de que o pára-raios não "atrai raios", apenas "focaliza" a energia potencial de um raio que já está lá de qualquer maneira, e que iria cair bem por lá de qualquer jeito, e que, sem esse pára-raios para "escoar" a energia controladamente, diretamente à terra, aí sim vai poder pegar uma "carona" indesejada na fiação elétrica da construção em algum momento.

Na verdade eles também atraem. Os raios tendem a atingir pontos mais altos e mais pontiagudos. A ideia do pára-raio é justamente direcionar um raio que atingiria a área ao redor, ao sistema de proteção (pára-raio).

Citar
Mais armas até podem proporcionar maior segurança dependendo da situação, mas não será o típico para a pessoa comum, onde mesmo uma arma já pode significar maior risco de morte, e não só por suicídio, mesmo em situações de auto-defesa, já que as pessoas não são como mocinhos dos filmes de caubói, o gatilho mais rápido da zona oeste.

Não consigo imaginar uma situação de assalto onde mais armas trariam maior segurança ao indivíduo. Talvez em um grupo, onde houvesse mais pessoas para empunhar as armas isso fosse verdade.
« Última modificação: 14 de Maio de 2019, 17:56:23 por Cinzu »
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Sergiomgbr

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #640 Online: 14 de Maio de 2019, 18:10:32 »
Maior quantidade de armas, de munição, sempre será menor possibilidade de agressão sem resposta. Galo sem espora nao tem chance nenhuma.

O seu raciocínio está parcialmente equivocado.

Uma maior quantidade de armas poderá ter efeito dissuasivo se as vítimas NÃO forem pegas de surpresa.
Meu raciocínio é absolutamente irretocável. Quanto ao seu, esse precisa apenas um retoque;

Uma maior quantidade de armas poderá ter seu efeito dissuasivo diminuído se as vítimas forem pegas de surpresa, mas nunca anulado(até por que a percepção de que a possível vítima está armada já produz dissuasão).
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Sergiomgbr

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #641 Online: 14 de Maio de 2019, 18:16:30 »
Quanto à questão dos raios, façam o favor, decidam se vão ficar no terreno fantasioso ou no dos fatos.

Quem citou o exemplo dos pára-raios foi você. A analogia (mal feita por sinal) já é por si só uma fantasia.

Raios=criminosos. Ação de surpresa, repentina do criminoso=ação de surpresa dos raios. Arma para se proteger do bandido=para raios para se proteger contra o  raio.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #642 Online: 14 de Maio de 2019, 18:22:58 »
O meu entendimento é de que o pára-raios não "atrai raios", apenas "focaliza" a energia potencial de um raio que já está lá de qualquer maneira, e que iria cair bem por lá de qualquer jeito, e que, sem esse pára-raios para "escoar" a energia controladamente, diretamente à terra, aí sim vai poder pegar uma "carona" indesejada na fiação elétrica da construção em algum momento.

Na verdade eles também atraem. Os raios tendem a atingir pontos mais altos e mais pontiagudos. A ideia do pára-raio é justamente direcionar um raio que atingiria a área ao redor, ao sistema de proteção (pára-raio).

Acho que isso que você chama de "atração" é melhor descrito como "focalização".

Se num dado perímetro vai cair um raio, ele vai cair "de qualquer jeito", tenha pára-raios ou não. Se não vai, o pára-raios não "atrai" um raio que não estaria lá, ele irá apenas "atrair"/focalizar o que já existira.

Além de possivelmente retardar ou anular alguns de acontecerem, por já funcionarem também como uma espécie de "válvula" permitindo algum grau de equilíbrio maior entre as cargas atmosféricas e terrestres.





Não consigo imaginar uma situação de assalto onde mais armas trariam maior segurança ao indivíduo. Talvez em um grupo, onde houvesse mais pessoas para empunhar as armas isso fosse verdade.

Sim, me referia a situações bem atípicas, mais de batalha do que de assalto.






Quanto à questão dos raios, façam o favor, decidam se vão ficar no terreno fantasioso ou no dos fatos.

Quem citou o exemplo dos pára-raios foi você. A analogia (mal feita por sinal) já é por si só uma fantasia.

Raios=criminosos. Ação de surpresa, repentina do criminoso=ação de surpresa dos raios. Arma para se proteger do bandido=para raios para se proteger contra o  raio.

Porque o pára-raios "atrai" raios e sacar arma atrai levar bala, entendi. :hehe:

Offline Pedro Reis

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #643 Online: 14 de Maio de 2019, 18:49:32 »
Que raio de discussão sobre raios é essa?

A falácia da analogia do para raio com a arma de fogo, só se for.

Os dois estão dizendo basicamente a mesma coisa. De modos diferentes. Mas atrair é uma descrição correta sobre o que o para raio faz. A causa do raio é a diferença de potencial elétrico entre a nuvem e o solo. Então, quando a nuvem carregada está próxima a um para raio, por este ser um condutor, ocorre por indução eletrostática um acúmulo de cargas opostas na extremidade do aparato, o que acaba por atrair uma descarga elétrica para aquele ponto.

Offline Cinzu

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #644 Online: 14 de Maio de 2019, 18:50:36 »
Acho que isso que você chama de "atração" é melhor descrito como "focalização".

Se num dado perímetro vai cair um raio, ele vai cair "de qualquer jeito", tenha pára-raios ou não. Se não vai, o pára-raios não "atrai" um raio que não estaria lá, ele irá apenas "atrair"/focalizar o que já existira.

Mas é impossível atrair algo que não existe. Atração é justamente aproximar algo a uma certa distância para determinado ponto.

Raios=criminosos. Ação de surpresa, repentina do criminoso=ação de surpresa dos raios. Arma para se proteger do bandido=para raios para se proteger contra o  raio.
Porque o pára-raios "atrai" raios e sacar arma atrai levar bala, entendi. :hehe:

Não havia entendido dessa forma. Mas olhando bem, agora a analogia faz total sentido.
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Offline Pedro Reis

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #645 Online: 14 de Maio de 2019, 18:51:28 »
Quanto à questão dos raios, façam o favor, decidam se vão ficar no terreno fantasioso ou no dos fatos.

Quem citou o exemplo dos pára-raios foi você. A analogia (mal feita por sinal) já é por si só uma fantasia.

Raios=criminosos. Ação de surpresa, repentina do criminoso=ação de surpresa dos raios. Arma para se proteger do bandido=para raios para se proteger contra o  raio.

 :lol:


Offline Buckaroo Banzai

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #646 Online: 14 de Maio de 2019, 18:56:41 »
Acho que isso que você chama de "atração" é melhor descrito como "focalização".

Se num dado perímetro vai cair um raio, ele vai cair "de qualquer jeito", tenha pára-raios ou não. Se não vai, o pára-raios não "atrai" um raio que não estaria lá, ele irá apenas "atrair"/focalizar o que já existira.

Mas é impossível atrair algo que não existe. Atração é justamente aproximar algo a uma certa distância para determinado ponto.

Pode bem ser implicância minha mesmo, mas acho que "atração" pode passar um pouco a noção de que está quase que "gerando" um raio que não existiria.

Um pouco como na noção folclórica que "espelhos atraem raios".

Offline Pedro Reis

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #647 Online: 14 de Maio de 2019, 19:02:44 »

Pode bem ser implicância minha mesmo, mas acho que "atração" pode passar um pouco a noção de que está quase que "gerando" um raio que não existiria.

Um pouco como na noção folclórica que "espelhos atraem raios".

Mas o para raio pode fazer isso mesmo. A nuvem poderia passar por ali sem descarregar nenhum raio.

Existindo um para raio ele concentra cargas opostas ( cargas opostas se atraem ) em um ponto alto, mais próximo a nuvem, podendo provocar a descarga. A cargas são atraídas pela nuvem, e encontram no para raio um caminho fácil em direção à nuvem carregada. O mesmo acontecendo com as cargas elétricas na nuvem em relação ao para raio.

Offline Pedro Reis

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #648 Online: 14 de Maio de 2019, 19:15:17 »
Um estudo do IBCCrim, encomendado pela Secretaria de Segurança de São Paulo em 1999, comprovou que armas são realmente como um para raio, atraindo maior chance de ser a vítima de um latrocínio ao seu portador.

Pesquisa mostra que pessoas armadas têm mais chance de ser mortas por ladrão do que as desarmadas


Citar
Vítima armada tem 56% mais risco de morte

ANDRÉ LOZANO
da Reportagem Local

Pesquisa inédita da Secretaria da Segurança de São Paulo revela que as pessoas que andam armadas têm 56% mais chance de ser mortas por ladrões do que aquelas que circulam desarmadas.
O estudo, encomendado pela secretaria para o núcleo de pesquisa do IBCCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), faz várias estimativas do risco do porte de arma.
Para isso, a pesquisa levou em consideração a população da cidade de São Paulo, de 1998, o número de armas registradas, estatísticas sobre apreensão de armas e boletins de ocorrência de todos os latrocínios (roubo seguido de morte) cometidos na cidade de São Paulo, no mesmo ano.
Segundo o levantamento, 18,2% da população da capital porta arma de fogo legal ou ilegal. Ou seja, 1,8 arma para cada dez habitantes. Em São Paulo, circulariam mais de 1,8 milhão de armas nessas condições.
Segundo o sociólogo e consultor da pesquisa Renato Lima, essa taxa de 18,2% da população armada funciona como uma espécie de "nota de corte". A partir dela, se estabelece a probabilidade de morrer ou sobreviver em um latrocínio.
As taxas acima de 18,2% representam maior risco de morte. Já as taxas inferiores, chance menor de morrer em um confronto.
Como 28,4% das vítimas de latrocínio possuíam armas de fogo, esse valor é 56 pontos percentuais superior à taxa da população que anda armada. Já apenas 13,8% das pessoas armadas conseguiram evitar o latrocínio.
Segundo Ana Sofia Schimidt de Oliveira, coordenadora de Análise e Planejamento da Secretaria de Segurança, apesar de a base da pesquisa ter sido a cidade de São Paulo, "os resultados podem ser generalizados, pois o trabalho não está condicionado a características exclusivas da cidade".
Para cada crime de latrocínio consumado com a vítima armada, foram geradas 2,2 vítimas. Já, quando se considera o total de casos de latrocínio consumados (vítimas armadas ou não), essa proporção é reduzida: 1,5 vítima para cada crime.
"Portanto, nos casos que envolvem vítimas armadas, existe um maior risco, não só dela, mas de outras pessoas morrem", afirma Renato Lima.
O levantamento diz que os dados se aproximam de uma pesquisa coordenada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em que o Brasil aparece como o país onde mais se mata com arma de fogo -88,39% dos homicídios seriam cometidos dessa forma. O levantamento também diz que o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas feridas por arma de fogo -247,15 por 100 mil habitantes.

As chances aumentam no mínimo em 56%.

É preciso entender que este estudo fez uma estimativa "por cima" sobre o número de pessoas portando armas em São Paulo.  Consequentemente o risco real deve ser superior ao estimado.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:A Falácia da Liberação das Armas de Fogo
« Resposta #649 Online: 14 de Maio de 2019, 19:31:05 »
Estatísticas = comunismo.

Comunismo = estatismo = estaticismo = estatística.

 

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