Quanta embromacao pra nao falar nada com nada.
E A "refutacao" do argumento das mortes no trânsito serem efeito colateral é apenas uma desculpa. Objetivamente carros matam muita gente. Ponto. O sentido concebido pra uma coisa nao é o que faz algo ser proibido ou nao e nem pode ser usado como pretexto pra regular ou desregular algo. Explosivos nao sao concebidos pra causar atentados terroristas, mas sim sao consumidos por diversos ramos como mineracao de modo a destruir obstaculos e etc. Isso nao significa que eu possa ir na esquina de casa comprar dinamite pra fazer uma reforma na minha casa explodindo um pedaco de terreno nao usado.
Mau uso de explosivos em mineracao pode chegar a matar muita gente, mas seria um efeito colateral, ainda sim, eu nao posso ir numa loja comprar dinamite assim como eu faco com um carro. O estado/sociedade "julga" que os benefícios que a sociedade tem de possuir automóveis supera os malefícios de acidentes/irresponsabilidades/falhas mecânicas e etc. Carros podem ser usados apesar do seu alto risco.
Do mesmo modo, a sociedade/estado "julga" que os benefícios de se ter um explosivo livre para as pessoas comprarem, assim como armas(no brasil), nao supera os riscos que estas duas coisas poderao causar a sociedade. Riscos objetivos, e nao "qual é o sentido primário de X" . Essa frase pode ser utilizada como alguma espécie da argumento moral contra a desregulamentacao, por conta de estímulos ou qualquer outra história.
Portanto, o argumento de comparacao com carros nao é "estúpido". É uma mera questao de Benefícios X Malefícios pra sociedade, além do fator da liberdade de autodefesa, que é algo mais do nível individual ao invés de algo que é medido em análise de dados. Pessoas que defendem menor regulamentacao de armas julgam que o Benefícios vindo disso supera os malefícios que irao ser causados pelo mau uso da arma. Ou entao de que o resultado seria neutro e prevaleceria, portanto, a liberdade do indivíduo de decidir adquirir o objeto.