Na empresa privada, perde seus clientes (se ela for monopolista), seus funcionários e o dono.
Errado. Perde seus clientes, funcionários e dono, seja ou não monopolista.
Quase sempre o único que realmente perde é o dono. Os demais serão ou indenizados (funcionários) ou vão procurar outro fornecedor (clientes).
Na empresa estatal, perde seus clientes (se ela for monopolista), seus funcionários e todo a população.
Eu vou repetir novamente, na esperança de que, dessa vez, você entenda:
EMPRESAS PÙBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA NÂO ESTÂO SUJEITAS À FALÊNCIA.
Logo, não há perda de funcionários e de população (!? Pelo amor de Deus!).
Quando uma empresa estatal continua operando, mesmo sendo ineficiente (ou, para melhor entender, dando prejuízo), toda a população perde porque o dinheiro para cobrir o prejuízo (ou déficit, quando for o caso) provirá do Tesouro Nacional, via impostos.
No cômputo geral=> Empresas privadas dão menos prejuízos quando vão à falência.
No cômputo geral => Suas premissas são equivocadas e você está mais movido por um wishful thinking do que pela pura razão.
Não, o forista está correto.
Lembrando que dar menos prejuízo ao falir é apenas UMA das muitas vantagens das empresas privadas sobre as estatais, não sendo a mais importante.
Para cada vantagem, eu te dou uma desvantagem maior.
Cite três.
Estou muito curioso.
Estas empresas privadas que "não podem falir" mesmo assim darão prejuízo a seus donos caso entrem em falência.
Logo os donos irão fazer de tudo para evitar a falência.
Com as estatais o mesmo não ocorre: elas têm essa mesma desvantagem citada (governo salvando-as) sem a vantagem (administração comprometida de corpo e alma com a solvência).
Mais um ponto para as empresas privadas.
Mimimi impessoalidade pública traz ineficácia.
E é o que frequentemente ocorre no Brasil.
É sempre o mesmo argumento pobre.
Pelo amor de Deus.
Explique o porquê.
Ingresse no serviço público e tente ser ineficaz e descomprometido com o interesse público.
Pelo visto você nunca entrou em uma repartição pública.
Vá numa das lotéricas Caixa e veja se há procrastinação.
As lotéricas não são empresas estatais e sim empresas privadas permissionárias da CEF. Mas você tem razão em um aspecto: Há muito menos procrastinação nas casas lotéricas do que nas agências da CEF.
Há um conjunto de leis e ética que todo servidor público deve seguir, caso contrário, será penalizado. No setor privado nem há necessariamente incentivo ético.
É mesmo?
Eu posso citar para você, por MP, duas dezenas de casos de ineficiência de pessoas em repartições públicas que NUNCA foram punidas.
Aliás, frequento repartições públicas há mais de 30 anos, por demanda de minhas duas profissões, e cansei de encontrar não um ou dois funcionários mas repartições públicas inteiras procrastinando, especialmente em cidades do interior e em períodos que antecediam feriados extensos. Felizmente eu também conheço muitos funcionários públicos que são exemplares. São eles que ainda me fazem ter uma expectativa positiva em relação ao Estado.
E a sua ilação sobre os funcionários de empresas privadas é completamente falsa porque há legislação disciplinativa e punitiva de várias áreas do setor privado, incluindo o Código Civil e CDC.
Ter o governo salvando empresas privadas é uma desvantagem? Por que? É questão de orgulho, né?
Cada caso é um caso.
Mas, em tese, o melhor é não existir interferência (auxílio) do Estado para empresas privadas.
Postagem nonsense.
Se elas "não podem falir", então o esforço para evitar a falência será menor ou inexistente, pois elas não irão falir independente do que seus administradores façam.
E por que elas não podem falir? Por que o suado dinheiro advindo dos 5 meses de trabalho anuais que cada um dá para o governo cobre os buracos.
Não, caro forista. É que, ao contrário das privadas, as empresas públicas só podem dissolvidas por lei, e isto está implícito constitucionalmente.
Logo, os administradores públicos tem o dever de eficácia.
Se você quis afirmar que eles deveriam ser eficientes e honestos, eu concordo. Mas não é o que mais se observa (no critério 'eficiência', pelo menos).
E isso não acontece nas privadas. Estão não possuem o dever de não falir.
Não possuem mas caso aconteça, os sócios arcam com toda as consequências.
Nas públicas praticamente nada acontece com os responsáveis, quando o critério é o da eficiência.
Vou explicar mais mastigadinho para você:
As empresas públicas e sociedades de economia mistas estão proibidas de falir, a não ser por decisão legal; e você sabe a burocracia que leva para concretizar isto, não?
E isto nem impede que as empresas públicas sejam mais ineficientes e nem que esta ineficiência não seja paga pela população.
De qualquer modo fiquei confuso. Ao que parece você considera que o servidor público é mais "virtuoso" que a sua contraparte do setor privado.
É isto mesmo?
BNDES é um banco. Toda empresa ou cidadão tem direito a recorrer a bancos (por que não teriam?). Se o banco irá conceder créditos ou não, e em quais condições, é problema do banco. Quem administra o BNDES é o governo, logo se o BNDES concede créditos podres, isso é argumento CONTRA a administração pública e não à favor.
Parei por aqui. Não tenho mais paciência.
Refute ou concorde com o forista.
A sua conduta (ignorar e com desdém) não é a mais adequada.