Começa por depender do que é considerado "crime", que nem engloba tudo que está se discutindo no quesito
radicalismo/terrorismo.Simplesmente você não vai encontrar notícias de grupos ou indivíduos de todas as outras religiões fazendo também ações em nome delas, no mesmo nível que encontra atualmente no que se trata de islã.
Latrocínio, roubo de carro, seqüestro, é outra coisa -- ainda que em alguns casos as ações dos radicais islâmicos até englobem algumas dessas coisas:
http://en.wikipedia.org/wiki/Chibok_schoolgirls_kidnappingQuando o pastor chutou a estátua da santa anos atrás, praticamente nada aconteceu. Só um manifesto pacífico de um sentimento de profundo ultraje. Nada de protestos com dezenas de pessoas, dizendo que infiéis do catolicismo devem ser decapitados, etc. Você não tem coragem de fazer algo análogo contra Maomé, revelando sua cara e endereço, principalmente em algum país onde esses protestos de radicais são mais comuns. Possivelmente não é seguro nem no Brasil.
É desse tipo de coisa que se fala, não de quantos trombadinhas e ladrões de carro cada religião teria, proporcionalmente.
Diga-se de passagem, punimentos que costumamos considerar bárbaros são mais comuns para crimes como furto. Aqui há uma considerável polêmica quando amarram um cara e o colocam momentâneamente sobre um formigueiro, ou o amarram num poste para a polícia prendê-lo. Segundo a Sharia, a coisa se resolve com amputação da mão ou dedos. Talvez isso também influencie em algo as estatísticas de crimes mais banais, seja lá o quão confiáveis estas forem.

