Sinto cheiro de troll.
Queria entender o que poderia distinguir a defesa da hiper-centralização de anti-democracia/totalitarismo, e culto de imagem, para os seus defensores. Por que economica e administrativamente é meio risível, o espantalho de equivalente do "mundo bizarro" seria defender que o ideal seria que o mundo fosse governado por um mega-oligopólio capitalista. É fundamentalmente a mesma coisa, e
isso na melhor das hipóteses. Sobra então como distinção o culto de imagem do qual líderes políticos e religiosos desfrutam mais do que empresas e empresários, mesmo Steve Jobs.
A Rússia era um país feudal e atrasado. Os comunistas transformaram ela numa superpotencia industrial, tecnológica e militar.
E a centralização da produção de coisas básicas como alimentos causou falta de alimentos e fome que matou mais de 5 milhões de pessoas.
E dai?
A França já passou fome, a Inglaterra, Alemanha, Suíça idem.
A URSS viveu uma guerra civil comparável á guerra civil norte-americana (onde também houve fome)
A causa da fome na URRS foi devido ao controle e centralização da agricultura por parte do governo, e não a guerra civil.
Não sei o quão certo é isso, mas é defendido por alguns que a fome foi deliberada, talvez como uma arma contra áreas onde havia maior oposição.
Não importa quando ou como, mas o excesso de centralização leva à ineficiência, desperdício e corrupção.
A Noruega tem um Estado mais eficiente muito mais pelo mérito da cultura de seu povo e do tamanho reduzido do país do que por mérito da política de bem estar social e governo.
Política de bem-estar-social que não é "sinônoma" de super-centralização, podendo coexistir com uma economia livre. A norueguesa é muito mais livre que a nossa. Os burgueses só tem a comemorar. Junto com os outros países escandinavos e similares, têm as maiores concentrações de ricos e super-ricos por capita.
Mesmo correntes socialistas mais marxistóides argumentam contra centralização essencialmente em linhas Hayekianas, de mercado como uma "rede de informações", para dar conta do "problema do cálculo econômico socialista".