Por argumentações "fracas" não deve ter algo lá tão ruim. O forista que ele citou como tendo apresentado "boas" defesas do criacionismo está no nível de floodar, se evadir, e xingar. Deve estar dentre os piores que já passou por aqui.
A constante confusão/mistureba de criacionismo com "ajuste fino" do universo também é bem característica dos criacionistas que mais apelam para qualquer coisa, já que, embora tenham um elemento em comum, são extremos diferentes de um eixo. Geralmente os defensores legítimos de ajuste fino se distanciam e até refutam ao criacionismo, enquanto criacionistas se apropriam disso que parece mais sofisticado e intelectualmente respeitável ao seu arsenal, apesar da contradição gritante do Deus relojoeiro versus Deus com relógio de brinquedo que precisa ajustar manualmente os ponteiros, sem mecanismo.
Mas mesmo apenas "ajuste fino", sem tentar levar criacionismo clássico nas costas, ainda tem o problema fundamental de que o que se tem é um óasis num grão de areia no universo, que, em geral, não é então finamente ajustado para a vida. É largamente estéril. Era de se esperar que um super-cara que tivesse o poder de criar tudo isso, as leis físicas inclusive, não precisasse fazer algo tão restritivo, tão vazio, se o objetivo somos nós, ou a vida. Poderia ser um universo-terra plana, e vida nem ser algo mecânico, mas "mágico". Seja por ser um "elemento químico" que compõe exclusivamente, ou uma "energia" que carrega qualquer coisa com "vida". Não há necessidade de "robôs" feitos de células, ou mesmo de células. A mecânica da vida só faz sentido como um fenômeno físico, que não apresenta qualquer indício de invenção. Ou, na melhor das hipóteses, de um colossal "jogo da vida", arbitrariamente concebido para criar vida assim, espontaneamente, mecanicamente, em vez de arbitrariamente, "inerentemente".