Acho que é mais complicado que isso, e tendo sim um pouco de "é rico (ou, há menos pobreza/desigualdade), pois tem altos impostos":
https://www.cbpp.org/us-poverty-rate-is-high-after-taxes-and-transfers-compared-to-similarly-wealthy-countries
https://www.cbpp.org/blog/taking-stock-of-the-safety-net-part-6-it-works-but-it-doesnt-do-enough
Lembrando que a redução da pobreza/desigualdade não se limita ao matematicamente inerente em políticas redistributivas/assistencialistas, mas também na redução de externalidades negativas da pobreza, como desvalorização de propriedade.
Mas o PIB ou PIB per capta dessas nações cresceu depois da aplicação dos impostos? Ou o cálculo considera o PIB constante? Caso seja, então o que acontece é uma redistribuição de riqueza que o sistema tributário faz. Ou seja, pelo sistema tributário nórdico, as pessoas de classe média em diante já tem dinheiro, o que torna possível uma tributação alta nesse caso. Você tem uma renda média já alta e as externalidades negativas causadas pelos altos impostos é pequena se considerado os benefícios.
Aqui no Brasil, taxar pesadamente quem ganha mais de 2400 não parece ser uma boa ideia, a renda média do país é muito baixa ainda. Perdas em virtude de diminuição de consumo, aumento de informalidade e redução de poupança não podem ser desprezados.
Mas o ponto principal era de que o sistema "social" nórdico é sustentado não pelos 1% mais ricos, mas sim em maior parte pela classe média. Que, em tese, via democracia, escolheu esse caminho.
E ainda faz menos sentido usar o modelo nórdico para previdência. Visto que a Suécia Possui sistema de Capitalização nocional e fez uma reforma da previdência para chegar neste modelo. E, se não me engano, a
Dinamarca Noruega possui uma idade mínima de quase 70 anos.