não ha vida sem movimento, portanto é o desequilíbrio de níveis o motor capaz de empurrar vidas!
Se não há vida sem movimento então o que diz de Deus? Ele se mexe, se move? Se se move altera a si mesmo e se Deus se altera não é imutável, portanto deixa de ser Deus no sentido que comumente se o descreve. Devemos concluir que deus é o movimento? Uma sucessão contínua de movimentos? Um ente eterno e imutável será um ente inerte, bem como você diz: em perfeito equilíbrio.
Nesta linha de pensamento, é aceitável concluir-se que aquilo que chamamos de deus, em algum momento de sua passividade, tenha sofrido algo como que um soluço, que desencadeou-lhe a movimentação, a qual deu origem a todas as coisas. Durante incontáveis eras o existente se manteve em pleno balanceamento, sem qualquer alteração. Repentinamente, algo o convulsionou e esta foi a partida para que a realidade surgisse. No entanto as coisas que existem existem contingencialmente: um dia deixarão de existir (o que nos inclui) e o grande soluço cósmico será curado, fazendo com que deus se reverta à condição original de passividade.
o sol só continuará trabalhar enquanto houver algum tipo de desequilíbrio nele,
O sol continuará trabalhar (“queimar”) enquanto houver nele material combustível: quando a fonte secar seca o sol.
no entanto ha uma tendencia uma impossível, porem natural volta do paraiso equilibrado, como fragmentos de um imã que buscam voltar ao equilíbrio reorganizando uma unica foma de imã, a unidade original! Entende? ha uma tendendia natural do reequilibrio universal, onde cessariam as ações,as diferenças de niveis onde todos os seres passariam a recompor uma unica unidade Deus,na forma anterior a criação!
Coincide, mais ou menos, com o que cogitei linhas atrás, com a diferença de que sua reflexão acrescenta a palavra “impossível”, o que modifica tudo. Devo, então, entender que, no seu modo de entender, há tendência natural de retorno do todo ao estado constante, mal tal retorno é impossível?
Não seria isso um tanto contraditório?
Mas segundo o próprio lavosier o reequilibrio somente é possivel na unidade individualizada porem nunca na unidade total!
Conheço as ideias de Lavoisier superficialmente, portanto, não posso discutir se ele disse ou não o que diz que falou, mas aceito sua declaração. Só que tem uma coisa: Lavoisier é mais que deus (seja ele uma entidade ou o todo)? Se deus tende a recuperar sua condição original ele a vai recuperar, independentemente das restrições lavoiseanas...
por exemplo em um pilha carregada ha uma diferença de potencial energético capaz de ser transformada em outro tipo de energias, calor, mecanica, luz...etc
eis o segredo do eterno desequilíbrio, quando ela voltar ao equilíbrio energético (descarregar) nela nação haverá mais nenhuma "difrença" de potencial (desequilibrio energético), no entanto ela tera causada um desequilibrio no todo universal, assim é que o reequilibrio universal sem diferenças segundo a lei da conservação de energias é algo impossível, filosoficamente falando igualdade é uma utopia humana!
Deus está além e acima de filosofias e de leis, se ele caminha para sua condição original, e essa condição original não nos inclui, nada poderemos fazer quanto a isso...
Na outra hipótese: Deus de um lado e seu rebanho do outro, considerando que os propósitos divinos nos são inacessíveis, supondo que existam tais propósitos, o que a respeito pensarmos não passa de mera especulação.
acreditar é o primeiro passo para evoluir
Acreditar é o primeiro e crucial passo para se tornar crente... a evolução se dá quando conseguimos confirmar nossas crenças. Em se tratando de crenças no desconhecido estas só podem ser confirmadas quando e se o desconhecido um dia for desvelado.
Nossa senhora dos descrentes! Como é possível uma análise tão aprofundada e tão genérica de quem pense diferentemente de nós? Deus, se for o que dele pensamos, notadamente no que tange à sua realidade, é absconditus, ou seja, irrevelado, oculto. Deus é pressuposto, desejado, idealizado, nunca demonstrado, nunca, até aqui, evidenciado de forma irretorquível.
se Deus for toda a consciência humana, tambem é o todo ja conhecido!
Pois é: “SE deus for...”, mas, e se não for?
Suas comprovações nessa área são pessoais, quer dizer, subjetivas. Atendem aos seus particulares almejos. Outros, diante dos mesmos eventos que o convenceram, podem extrair conclusões distintas. Veja, por exemplo, as pessoas que recebem cartinhas psicografadas: há quem não tenha a menor dúvida de que provêm de mortos; outros não encontram nada de probante nesses espetáculos. O que podemos dizer, com segurança, é que se há um mundo espiritual este não comunica com os na matéria, pois nenhuma evidência robusta, generalizável nos é concedida por essas imaginadas entidades comunicantes.
que queres um telefone para o alem? "nem se um morto ressuscitasse acreditariam nele"
de fato muitos diriam que não havia morrido de fato ,outros que era um impostor, outros que trata-se de um androide enfim é mais facil conseguirem provar a loucura do que a sanidade de alguem!
mas de fato a morte é um misterio que não deve ser revelado antes da hora oportuna!
A morte não é mistério: é a derrocada do organismo quando cessada a capacidade de manter-se em atividade. Mistério é o que vem após, caso venha algo após.
No que diz respeito a suposta comunicação entre vivos e mortos nenhum falecido deu, dá, e, pelo visto, jamais dará mostra concreta de sua presença. Testes simples podem ser implementados, a indicar a probabilidade de invisíveis agindo nos ambientes ditos mediúnicos, no entanto, os defensores da mediunidade jamais tentaram algo assim. No fundo sabem que falharão e ficará patente que mortos não comunicam, por isso preferem as pseudo-provas, bem furrequinhas, de cartas psicografadas e quejandos.
conheci um ateu que disse que morava em cima de um centro espirita quando passou a ver vultos andando pelo seu quarto, foi correndo procurar um psiquiatra, porque para ele ser louco é normal, mas crente não!
Decisão que merece ser respeitada e aplaudida, pois lida com o que é conhecido, em vez de mergulhar no escuro do medo e da superstição. Por que espíritos iriam passear pelo quarto do desinfeliz, só para sacaneá-lo? Ou, só porque ele ousou residir sobre um centro espírita? Mortos só se concentram em torno de centros? Ser crente não significa que o sujeito achou a verdade, mas que achou, para ele, UMA verdade.
somente para quem gosta de ficar batendo palmas para loucos dançarem.
os que desejam lidar com o desconhecido são os filósofos e religiosos, psiquiatras apenas mexem com drogas!
se voce esta vendo alguma coisa ou não, não importa o psiquiatra ira te medicar drogas!
Engano. O psiquiatra primeiro analisaria o contexto de crença do paciente. Se ele estivesse apenas impressionado indicaria que averiguasse a possibilidade sons e luzes imprevistas que pudessem induzi-lo à ilusão de estar com fantasmas dentro de casa (morto tem mais o que fazer, em vez de ficar pentelhando o juízo de vivos). Caso o desinfeliz estivesse transido de medo, aí sim, poderia medicá-lo e encaminhá-lo à psicoterapia. Dependendo do que seja, alguns psiquiatras utilizam a hipnose como ferramenta terapêutica, sem uso de medicação.
Duplo equívoco: o raciocínio de Rand não é falacioso. Realmente, Deus, até a presente data, não é necessário à ciência. Então, a ciência pode descartar a ideia de deus e prosseguir sua lida até onde for possível.
isto é tão verdadeiro quanto afirmar que o homem não depende do ar
orgulho não é poder, crianças se gabam por terem se tornado mestres do xadrez com razão bem inferior ao criador do jogo e todas suas possibilidades existentes!
Novamente: duplo equívoco, primeiro a analogia não é pertinente. Sem ar o homem não vai longe; sem deus a ciência vai bem obrigado. As teorias científicas não dependem da variável “deus” para serem explicativas e preditivas. E, segundo, estando deus, como se supõe, acima do saber humano, a ciência não chega até ele, quer dizer: exista ou não, deus é inalcançável pelas incursões científicas. A ciência roça a fímbria do que há para saber, se há um Deus, o conhecimento humano passa longe dele. Como bem diz o Eclesiastes:
“então contemplei toda obra de Deus, e vi que o homem não pode compreender a obra que se faz debaixo do sol; pois por mais que o homem trabalhe para a descobrir, não a achará; embora o sábio queira conhecê-la, nem por isso a poderá compreender.”
Espíritos são como arroz, misturam bem em qualquer contexto... hoje dei um tropeção na beirada da cama. Posso considerar que estava desatento, que alguém pôs o móvel fora de posição, mas posso concluir que entidade travessa resolvera me pentelhar. Há quem se sinta gratificado em atribuir a um sobrenatural inteiramente desconhecido as causas de suas mazelas (e também de suas benesses). Em geral, não há mal em fazer isso (nem bem), desde que não se torne fixação, entretanto, optar pela espiritualidade como explicação de qualquer coisa é meramente escolha pessoal, sem que haja arrimo efetivo que corrobore a ação dessa tal espiritualidade.
uma coisa certa vivos ou mortos muitos colaboraram para o movel estar ali .
E sim devemos assumir nossas responsabilidades.
Correto, devemos assumir nossas responsabilidades...
Correto, vivos podem ter colaborado para o móvel estar fora do lugar...
Quanto aos mortos, mesmo que vivos estejam, não participam das coisas dos homens, inseri-los ou não nalgum contexto, em termos elucidativos, não faz diferença. Se não me acredita acredite no Eclesiastes bíblico:
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“Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento.
Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; NEM TÊM ELES DAÍ EM DIANTE PARTE PARA SEMPRE EM COISA ALGUMA DO QUE SE FAZ DEBAIXO DO SOL.”
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Então veja só, Criaturo: suas alegações, que estão restritas aos limites de sua experiência e de seu conhecimento, trombam de frente com a milenar sabedoria que, segundo se diz, teria provindo de inspiração divina. Então, com quem ficamos, com Criaturo que só sabe o que sabe, ou com o livro santo, que sabe mais?
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As causas de uma dor e os meios para eliminá-la são múltiplos. Cada caso é um caso. Quem quiser saber o que sucede deve encetar investigação utilizando os meios reais disponíveis (exames médicos, avaliação do histórico familiar, análise de procedimentos havidos antes da dor, etc.). Escolher o invisível como explicação é fuga desse esforço investigativo. A ciência geral, tampouco a ciência médica, não cresceu em torno de suposições místicas que, mesmo sejam reais, não podem ser perquiridas tecnicamente.
uma amiga minha ficou muito trista por ter perdido sua avó apresentava um dor constante, até que um dia sonhou que sua avó estava acompanhada de uma uma mulher de branco que após examina-la disse: " a dor é causada pela friagem" a partir desse dia passou andar agasalhada e dor despareceu!
Que belo diagnóstico! Precisa de espírito para isso? Se a moça vivia em ambiente insalubre até o subconsciente dela havia percebido a causa, mas como ela não lhe dava ouvidos, ele (o subconsciente) forjou-lhe o sonho com a avó para passar a mensagem. Lembre-se que 99% do que somos funciona no automático, a consciência toma consciência de muitas poucas coisas das que sucedem em nosso íntimo.
tambem é verdade que muitas doenças possuem para ciência causas desconhecidas, principalmente as doenças da alma como depressão!
ou seja tristeza inexplicável para ciência, quando a pessoa nÃO possui sintomas fisicos nem psicológicos.
o que falar dos artistas ricos e famosos que gozando de boa saudê se suicidam?
Eita nós! O fato de haver doenças com causas desconhecidas não implica necessariamente que as causas sejam espirituais: elas são simplesmente desconhecidas! Não percebeu a falácia em seu raciocínio? Além disso, transtornos como a depressão podem advir de várias causas, desde uma tendência pessoal para tal reação até traumas profundos vividos, passando por vícios, remorsos, dificuldades em conviver com certas situações...
O suicídio é decisão pessoal, independe da situação socioeconômica do indivíduo. Ricos que se suicidam mostra que a riqueza não garante equilíbrio psicológico.
quis argumentar que embora exista seres interagindo e compartilhando suas vidas diretamente, devido o abismo que se encontram suas consciências somente o mais evoluído se encontra consciente que existe outros seres vivos dentro de si,
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Estamos diante de, talvez, uma nova falácia: a da vaidade, nesta distorcida visão, seria evoluído quem convicto de que seres invisíveis agem em sua vida, quem questiona, coitado, precisa reencarnar muito até achar a iluminação... tenho sérias dúvidas que consiga sustentar essa tese num arrazoado consistente...
não ha nada de falacioso nisto, dentro e fora de nós existem micro seres seres invisíveis que agem em nossas vidas, nós possuimos consciência da existência deles porem eles não possuem da nossa!
Precisa melhorar suas analogias... você está usando vermes e micróbios para ilustrar o que julga ser uma realidade trancendental: nada a ver que vermes e similares vivam dentro de nós, e não saibam que vivem dentro de nós, com a ilusão de que entes espirituais estejam interferindo em nossas vidas. Por outro lado, o que diz não é verdadeiro: não somos conscientes de que seres invisíveis (a olho nu) estejam dentro de nós. Sabemos disso porque pesquisadores os descobriram, depois que ferramentas adequadas para o mister foram criadas, mas a presença dessas microvidas não nos afeta a consciência: ou alguém consegue sentir e descrever os micro-organismos que vivem no trato intestinal, na garganta, nos pulmões, etc.?
Mas como pode ser isto? seres vivenciando o mesmo mundo que não conseguem perceber a existência do outro?
Simples: o contexto vivencial das espécies é variável: com algumas os contextos se interconectam, com outras são distintos e podem passar despercebidos uns dos outros. Se você reside numa casa térrea, neste momento, centenas, milhares, de baratas são suas inquilinas e no máximo consegue vislumbrar uma ou outra. Se isso ocorre com baratas que são pequenas mas enxergáveis, imagine com criaturas menores? Sua casa, por mais limpa que seja, está invadida por multidão de ácaros: você não enxerga um...
como os micro seres que habitam o nosso corpo não conseguem perceber que estão vivendo dentro de outro ser vivo?
simples da mesma forma que antes do microscópio o homem tambem ignorava a existencia de micro seres dentro de si!
pois é, você lança a questão, mas sabe a resposta: a natureza é assim...
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no caso o homem em relação aos micros eres que habitam seu organismo pode ser tão lógico quanto o homem estar habitando dentro do ser vivo Deus, este consciência da existência do homem dentro de si, mas homem a exemplo do verme ignora onde realmente vive, ou realmente a que propósito esta servindo dentro do universo Deus!
Acho já lhe disse outras vezes (se não disse digo-o agora): não é bom proceder (tentar) elucidar o desconhecido por meio de analogias com o conhecido, o resultado é sempre incerto, não conferível: você tem a ilusão de que está esclarecendo, porém o que consegue é confundir, tanto a si mesmo quanto a quem acha que suas lucubrações sejam firmes. É fato que existem outras vidas vivendo dentro de nós, isso se pode comprovar; mas não é fato que vivemos dentro do organismo divino: isso é incomprovável!
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Não substime os vermes que vivem dentro de sua pessoa... alguns deles podem influenciar sua vontade, fazendo-o comer coisas que jamais ingeriria se não os tivesse consigo...
Num ponto concordo consigo: se há um propósito para a vida este nos é desconhecido, ao menos até agora...
não subestime Deus que pode ser a sua vontade
Deus pode ser tanta coisa: inclusive tudo, ou nada...
Parece-me que a “autoridade” de Rand em negar se baseia na completa ausência de evidência robusta e concreta da realidade divina. Isso não é culpa dela, se é que podemos usar essa palavra, a “culpa” é de deus que, caso seja, preferiu fazer as coisas desse modo, mesmo sabendo que haveria quem pedisse mais e melhores provas. Então, ele tem conhecimento de que surgiriam pessoas exigentes e rigorosas a requerer demonstrações firmes. Se ele (deus) não quer produzir essas provas não pode reclamar de haver quem dele duvide, tampouco deveriam reclamar os que aceitam a realidade divina independentemente de haver evidências.
e por que não devemos tentar convencer uma formiga que existimos e que interagimos com ela?
Ué, se quiser se dedicar a esta nobre missão nada tenho contra...
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Aí, infelizmente, tenho que discordar por completo. Não dependemos de saber de seres invisíveis, do outro mundo, para uma existência melhor. Nem mesmo os crentes dependem disso. Você pode achar que sim, mas se tirar espíritos de sua vida ela continuará do mesmo jeito. Vida boa se consegue com bons modos de vida, não com espíritos nos besourando.
em um mundo interdependente não ha razão para orgulho
Não entendi...
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podemos compara Deus ao nosso coração, independente da nossa consciência de crenças ou descrença ele continua batendo, porque possui esse propósito de manter nossas vidas!
Falta de evidências é prova de inexistência? Desde quando ignorância da autoridade?
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Deus pode bem existir, ou não existir. O fato é que inexistem evidências no sentido científico do termo. Filosoficamente é possível especular sobre a realidade e necessidade de Deus no e para o universo, mas, mesmo a mais bem urdida reflexão não concede a garantia desejada.
no entanto sabemos que a ciência dos nossos sentidos é limitada, obviamente deve ir muito alem deles?
É certo que nosso saber é limitado, contudo conhecer em parte não garante a existência de coisas para as quais não temos evidências satisfatórias. Podemos ter esperança mas certeza não...
Depois continuo...