mediunidade de incorporar , ver espiritos e de adivinhações do futuro estão cheias na biblia!
esta pratica era tão usada que levou Moises a proibi-la de morte!
mediunidade de incorporar , ver espiritos e de adivinhações do futuro estão cheias na biblia!
esta pratica era tão usada que levou Moises a proibi-la de morte!
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Dizer que a bíblia esteja “cheias de mediunidade!” e não dar exemplos é mostra de que está mesmo forçando barra. Apoie sua afirmação com ilustrações que a corroborem.
Proibir algo sob pena de morte para nós soa exagerado, mas para os antigos era aceitável e comum. O valor que hoje boa parte do mundo dá a vida não é o mesmo ao longo da história.
A proibição não tinha nada a ver com a prática disseminada. É admissível que nos tempos de cultos a outros deuses a consulta aos mortos fosse admitida, porém quando o culto a Javé se impôs toda atividade concorrente foi banida. Aos israelitas proibiu-se buscar em outros deuses, ou junto aos mortos, respostas para seus problemas.
Somente Javé podia responder ao clamor do povo, por intermédio dos profetas. Isso está muito claro nos textos proféticos. Portanto, não cabiam articulações com espíritos nas rotinas religiosas do povo judeu.
Espíritas “esclarecem” que a proibição de consultar os mortos, contida na lei mosaica, fora promulgada porque os israelitas não tinham maturidade para bem utilizar a faculdade. Defendem que o fato de haver proibição significa que a comunicação com espíritos seja realidade.
A consulta aos mortos era prática comum aos povos vizinhos de Israel, e estes eram tão ou mais imaturos que os hebreus.
Conforme foi dito, entre os judeus Javé se apresentava como o único capaz de atender aos apelos feitos à espiritualidade. Portanto, a proibição nada tinha a ver com a falta de amadurecimento espiritual dos antigos, sim com o fato de que somente Deus poderia responder: nem alma desencarnada, anjos, ou qualquer outra entidade, estava incumbida de mediar os rogos dos vivos.
Outro tosco argumento espírita é o de que a proibição de invocar os mortos demonstra que os mortos podem ser acionados mediunicamente. Pontuam que não se proíbe o que não existe: se havia restrição era porque os mortos podem se manifestar aos vivos, portanto, concluem: a Bíblia confirma a mediunidade!
Não se sabe de onde os respeitáveis mediunistas extraíram essa inferência. Basta substituir mortos por outras imaginadas entidades e ver-se-á a falta de base para tal raciocínio. Por exemplos, se se dissesse: não consultarás duendes; ou, não invocarás os habitantes da lua, ou mesmo: não contatarás o feiticeiro cósmico de Saturno, etc., nenhuma dessas proibições atestaria a existência das figuras a que se referem. A vedação do intercâmbio com os mortos não valida a conjetura de os desencarnados poderem conversar com os vivos, o fundamento para a proibição era o de que Javé seria o único, capaz e suficiente, a receber os apelos de seu povo.
Por fim, caro Criaturo, estamos considerando o sistema de crenças daqueles tempos: mesmo que os judeus adotassem a mediunidade como prática, tal não significaria que mortos comunicam. O modo objetivo de sabermos se há espíritos agindo na natureza passa por esses espíritos darem mostras seguranças de que estão presentes, isso por meio de experimentações continuadas, que afastem hipóteses concorrentes e sempre deem resultados positivos.
Visto que esses resultados não são obtidos, nunca foram, podemos dar por certo que espíritos de defuntos, ainda que sobrevivam noutra dimensão, não comunicam com os vivos.