Autor Tópico: Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)  (Lida 29947 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #475 Online: 07 de Abril de 2019, 18:58:44 »
Pondo de lado o clássico "o ônus da prova cabe ao acusador", a Ciência não pode e nunca tentou provar que espíritos não existem, logo, permanece o placar anterior. rsrsrs

Uau...

Sério?

Não quer reformular a sua frase?
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #476 Online: 07 de Abril de 2019, 19:04:56 »
Eu ajudo:


Pondo de lado o clássico "o ônus da prova cabe ao acusador", a Ciência não pode e nunca tentou provar que espíritos, fadas, duendes, gnomos, sacis, lobisomens, vampiros, bicho-papão, pé-grande, gigantes, pégaso, unicórnio, centauro, manticor, trevo-da-sorte, papai Noel, etc, não existem, logo, permanece o placar anterior. rsrsrs

Offline Geotecton

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #477 Online: 07 de Abril de 2019, 19:10:56 »
Pondo de lado o clássico "o ônus da prova cabe ao acusador", a Ciência não pode e nunca tentou provar que espíritos não existem, logo, permanece o placar anterior. rsrsrs

E para não perder o seu tempo e nem o dos demais, basta apresentar as evidências científicas da existência de espíritos, pois que toda a baboseira, digo, doutrina espírita disto decorre.
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Offline Gigaview

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #478 Online: 07 de Abril de 2019, 19:19:01 »
Eu ajudo:


Pondo de lado o clássico "o ônus da prova cabe ao acusador", a Ciência não pode e nunca tentou provar que espíritos, fadas, duendes, gnomos, sacis, lobisomens, vampiros, bicho-papão, pé-grande, gigantes, pégaso, unicórnio, centauro, manticor, trevo-da-sorte, papai Noel, etc, não existem, logo, permanece o placar anterior. rsrsrs

Gostei desse aí...

The Egyptian Ammit, who eats the wicked dead in the afterlife, has the body of a lion and hippopotamus and the head of a crocodile.

Por que será que a Ciência nunca tentou provar que ele não existe?
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JungF

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #479 Online: 07 de Abril de 2019, 19:34:05 »
Havemos, caro Montalvão, que considerarmos a subjetividade de certas expressões as quais em dado contexto são precisas e claramente definidas, nãos não em outros.
Irrealidade tem conotação de juízo de valor, assim: as acusações contra o ex-presidente lula são irrealidades, forjadas pela Lava-Jato... Aqui não se refere ao conteúdo filosófico da expressão. Mas o conceito de imaterialidade é bem claro e propõe a ausência da constatação via cinco sentidos.
Esta foi a forma como apresentei o termo.

Citação de: Montalvão
O apóstolo Paulo disse: “fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a certeza das que não se veem”, em outras palavras: um salto no escuro! Pode-se ter fé em quaisquer coisas, até em absurdos!  A fé ultrapassa quaisquer limites! Mas essa “força” toda que a fé exprime não a solidifica como indicativo da realidade do que ela afirma! Mesmo as “fés” que se confirmam por fatos não garantem que sejam firmes, exemplo, acredito que meu salário será depositado todo mês na data aprazada... Digamos que em certa data o dinheiro não esteja? E aí? A fé garantiu alguma coisa?
A fé que o Espiritismo prega é aquela que se suporta na razão, em qualquer tempo. Ter fé a respeito do salário seria confiar em forças que são alheias e e que dependem de juízo ou critérios distantes de suas possibilidades de julgamento.
Ok; você dirá o mesmo a respeito de Paulo, mas o que ele prega já está fora do contexto material e é algo que os cristãos sentem de a tempos, comprovando-se sua força pela experiência íntima de cada qual. Paulo sente as predicações de Estêvão, que se comprovam de instante a instante. A frase cunhada por ele tem muito mais o valor de definir com precisão o que seja a Fé, diferençando da simples "crença religiosa."
.
[quote-Montalvão]No âmbito místico é ainda mais complicado, há “fés” de todos os tipos, algumas APARENTEMENTE sustentadas por fatos, como as comunicações mediúnicas, outras aparadas unicamente na esperança (ou desesperança), qual a volta de Cristo; arrebatamento,  céu, inferno, purgatório, setenta virgens...
.
O mau uso das religiões, realmente, deve ter a ver com a falta de fé: clérigos que se deixam levar por suas pulsões sexuais, ou por interesses mesquinhos,  certamente não temem castigos divinos, portanto não têm fé que Deus possa puni-los; porém, tal não significa que “as religiões careçam” dela, da fé,  aí há exagero e equívoco: religião não tem fé! E ainda, não é por haver padres pedófilos que a Igreja seja pedófila; não é por existirem líderes religiosos que enchem os bolsos que as religiões sejam corruptas. Praticamente todas as confissões religiosas apresentam exortações morais positivas, mas os membros as vivenciam de maneiras diversas...
. [/quote] De fato, as Religiões não precisam da Fé, elas a exigem de seus "fiéis".
É uma fé que apela para a irrealidade e se suporta numa instintiva carência da Paternidade Divina, esta que afeta a maioria dos homens.
Estamos portanto diante de um dilema transitoriamente insolúvel, se considerarmos uma única existência: a falta de Fé ante uma vida inteira experimentada entre as paredes da clausura ou de uma sacristia, e a instintiva certeza de que algo existe, ante todas as improbabilidades.
As forças instintivas da Natureza humana clamam com vigor, mas a resistência carece de suporte que somente uma fé vívida pode oferecer.

Offline Brienne of Tarth

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #480 Online: 07 de Abril de 2019, 19:41:20 »
É aquilo: " fé demais não cheira bem"...  :hihi:

Sorry...não resisti. :vergonha:
GNOSE

Offline JungF

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #481 Online: 07 de Abril de 2019, 19:44:52 »
Caras e adoráveis crianças,
se vocês disseram que os argumentos foram refutados pela Ciência quero crer que em algum momento a ciência se pôs a campo com pesquisas e tal conclusão foi alcançada... claro, em relação aos Espíritos.
Todo o panteão ateu apresentado, tipo saci pereré, lobisomem, vampiros, somente surge em historietas ou em argumentos ateístas, daí a indiferença da Ciência.

Offline JungF

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #482 Online: 07 de Abril de 2019, 19:47:34 »
É aquilo: " fé demais não cheira bem"...  :hihi:

Sorry...não resisti. :vergonha:
Este é um título, por sinal, de excelente filme com Steve Martin.

Offline Sergiomgbr

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #483 Online: 07 de Abril de 2019, 20:34:13 »
Pondo de lado o clássico "o ônus da prova cabe ao acusador", a Ciência não pode e nunca tentou provar que espíritos não existem, logo, permanece o placar anterior. rsrsrs

Uau...

Sério?

Não quer reformular a sua frase?
Pois é.Substitua-se o fator subjetivo de intentar,sugerido equivocadamente como ciência e tem-se a frase, "os fatos não podem e nunca tentaram provar que espiritos não existem", o que  expõe o equívoco de forma gritante. Fato, ciência, não "tenta" nada, quem "tenta" são os agentes tentadores, as pessoas. As pessoas espíritas, aliás, porque não se pode provar que algo não existe, assim como não se pode detectar algo que é indetectável.
« Última modificação: 07 de Abril de 2019, 23:51:21 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pedro Reis

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #484 Online: 07 de Abril de 2019, 22:28:44 »
Não me entenda mal, é só uma crítica construtiva com intenção de contribuir para maior verossimilhança na representação do personagem.

Os espíritas, em geral,  se destacam pelo refino vernacular e gramatical. Pela habilidade em se utilizar de rococós barrocos para disfarçar a ausência de conteúdo. Daí eu acho que só tá faltando dar uma caprichadinha nesse gerador de lero-lero porque escorregões gramaticais como "havemos que considerarmos" não soam como nada que o Divaldo Franco diria ou que o CX psicografaria.

Offline montalvão

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #485 Online: 07 de Abril de 2019, 23:32:38 »
Pondo de lado o clássico "o ônus da prova cabe ao acusador", a Ciência não pode e nunca tentou provar que espíritos não existem, logo, permanece o placar anterior. rsrsrs
.
Meu caro, provar que algo não existe não é fácil nem simples. E sua frase está um tanto desconexa: se a ciência "não pode provar" então ela também "não pode tentar". A ciência lida com o que é detectável e mensurável. Espíritos estão fora dessas condições, portanto ela não pode dizer a respeito de espíritos. E a culpa não é dela, da ciência, são os próprios "espíritos" quem complicam as coisas! Se eles existissem e comunicassem certamente teriam interesse em serem aceitos por todos. Por que só crentes teriam a ventura de contatá-los?
.
Entretanto, "eles" só se fazem presentes perante quem tenha fé! Imagina se a ciência dependesse desse tipo de confiança para exercer seu mister? Não creio na gravidade, daí posso flutuar pelos ares e saltar enormes alturas, pois ela só exerce efeito em quem crê! Não creio que se meu corpo deixar de ser suprido por oxigênio por mais de dez minutos eu morrerei, daí posso ficar o quanto quiser debaixo d'água, sem equipamento, que nada de ruim me acontecerá...
.
Os espíritos são mesmo sacanas, sabem que os cientistas precisariam de uma janela que lhes permitisse a investigação, mas não abrem nenhuma gretinha!
.
Nem mesmo a comunicação, que seria caminho para confirmar suas existências e modificar nossa realidade num nível difícil de ser aquilatado, concede brecha verificativa, e quando a verificação é possibilitada o fracasso é inevitável! Isso vem desde o tempo de Kardec (veja o artigo na Revista Espírita de 1858: "Os Médiuns Julgados") e não mudou até hoje!
.
 

Offline montalvão

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #486 Online: 07 de Abril de 2019, 23:45:05 »
Pondo de lado o clássico "o ônus da prova cabe ao acusador", a Ciência não pode e nunca tentou provar que espíritos não existem, logo, permanece o placar anterior. rsrsrs
.
Há equívoco no seu "clássico": o ônus não cabe a quem acusa, mas a quem afirma! Você pode dizer (e diz): "mortos comunicam com vivos", tudo bem, pode ser, mas quais suas provas? Até agora as esperamos e tudo o que nos oferece são testemunhos e experiências subjetivas, nenhuma prova em âmbito científico (replicável) foi ofertada! Quem acusa acusa justamente pela falta de provas! Então lhe digo: espíritos não comunicam pois são incapazes de provarem que comunicam! Cabe a você (ou a quem possa) demonstrar o erro da assertiva com evidências satisfatórias, do tipo que possam ser aferidas e confirmadas!

Offline JungF

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #487 Online: 08 de Abril de 2019, 13:26:55 »
Caro Pedro, realmente não contribuiu com nada.
Normalmente se classifica o Espírita com particularidades que denotam falta de conhecimento do assunto. Então, quanto ao Barroco, existem espíritas que sequer sabem ler, assim como doutores em diversas áreas. Nada de extraordinário.

Peço desculpas pelo, havemos, caro Montalvão, de considerarmos....

Não escrevo, leio e reedito, faço de imediato ante o post que chega. Sou bastante ocupado e não posso me dar ao luxo.
Um dia me aposentarei, como a maioria de vocês e então deixarei de lado o pensamento (conteúdo) e me ocuparei com a forma. :biglol:
 
« Última modificação: 08 de Abril de 2019, 14:14:26 por JungF »

Offline Sergiomgbr

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #488 Online: 08 de Abril de 2019, 13:41:25 »
Ficou estranho foi declinar o verbo considerar em   "havemos que considerarmos", em vez de "havemos que considerar". Mas quanto a esta forma estar correta ou equivocada, depende do especialista de plantão. Vai saber, se for um relativista pós moderno deve estar certo. :lol:
« Última modificação: 08 de Abril de 2019, 13:43:32 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #489 Online: 08 de Abril de 2019, 13:47:42 »
Eu ajudo:


Pondo de lado o clássico "o ônus da prova cabe ao acusador", a Ciência não pode e nunca tentou provar que espíritos, fadas, duendes, gnomos, sacis, lobisomens, vampiros, bicho-papão, pé-grande, gigantes, pégaso, unicórnio, centauro, manticor, trevo-da-sorte, papai Noel, etc, não existem, logo, permanece o placar anterior. rsrsrs

Gostei desse aí...

The Egyptian Ammit, who eats the wicked dead in the afterlife, has the body of a lion and hippopotamus and the head of a crocodile.

Por que será que a Ciência nunca tentou provar que ele não existe?

Não só a ciência materialista, mesmo as ciências doutrinárias espiritualógicas não puderam refutar a existência desse ser (do reino espiritual), assim como não puderam fazer quanto ao fenômeno da reencarnação trans-espécies. A motivação é possivelmente o racismo que influencia significativamente ao espiritualismo euro-brasileiro, que tenta não só reafirmar crenças racistas, como desqualificar teses espiritualógicas dos povos não-brancos.

Citar
[...]  Dalawong: A Child Recalls a Past Life as a Cobra in Thailand
animal reincarnation-jim tucker-walter semkiwThis case was actually researched by the late Francis Story, a British citizen who was fascinated with Buddhism and spent many years in Asia. He was also very interested in the topic of reincarnation and assisted Dr. Stevenson in investigating a number of very important reincarnation cases in Burma and Sri Lanka.  Francis interviewed the subject of this case, a Thai boy named Dalowong, along with his father, mother and sister. He also had access to a pamphlet that was previously published regarding the case, which was also summarized in an article in the Bangkok Times.

Dalawong actually claimed two past animal incarnations.  He recalled a past lifetime as a deer, which he said was killed by a hunter. Subsequently, he stated he was reincarnated as a snake, more specifically, as a cobra.










Além do mais, os antigos já conheciam os seres híbridos, e eles são a prova que existe não só recombinação genética, como ectoplasmogenética.

E olha que povos muito antigos já conheciam os híbridos, como centauros, sereias, etc...

Conheciam em sua mitologia, mas de onde lhes veio a idéia de um híbrido? Lembranças do Futuro?

Vejam estas imagens, retiradas de um livro, que mostram uma estela suméria:







Reparem nos híbridos que estão sendo seguros por correntes nas mãos de homens - um deles até leva o dedo à boca, como uma tenra criança! Simples mitologia ou... uma realidade há muito perdida?







Offline JungF

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #490 Online: 08 de Abril de 2019, 14:00:04 »
Citação de: Montalvão
Meu caro, provar que algo não existe não é fácil nem simples. E sua frase está um tanto desconexa: se a ciência "não pode provar" então ela também "não pode tentar". A ciência lida com o que é detectável e mensurável. Espíritos estão fora dessas condições, portanto ela não pode dizer a respeito de espíritos. E a culpa não é dela, da ciência, são os próprios "espíritos" quem complicam as coisas! Se eles existissem e comunicassem certamente teriam interesse em serem aceitos por todos. Por que só crentes teriam a ventura de contatá-los?
.
Jogo de palavras? Tentar, no caso, é sair a campo para o trabalho que lhe caberia. Eu digo, ela nunca fez isto... não é sua área.
Na verdade, nos idos do século XIX digníssimos representantes da Ciência, pela curiosidade natural própria do cientista, vários deles, de fato saíram a campo, veja: 

Eusápia Palladino - verbete na Wikipedia
Por volta do ano de 1888 tornou-se conhecida no mundo científico em virtude de uma carta do Prof. Ércole Chiaia enviada ao criminalista César Lombroso, relatando detalhadamente as experiências já realizadas por ele com a médium, carta essa publicada no jornal "Il Fanfulla dela Domênica". Entre outras, o missivista informava:

"A doente é uma mulherzinha de modestíssima condição social, com cerca de trinta anos, robusta, iletrada e cujo passado, porque vulgaríssimo, não merece ser esquadrinhado; que nada apresenta de notável, a não ser as pupilas de fascinante brilho e essa potencialidade, que os criminalistas diriam irresistível."
Em outro trecho da mesma missiva, afirmava:

"Quando quiserdes, essa mulherzinha será capaz de, encerrada numa sala, divertir durante horas, por meio de surpreendentes fenômenos, todo um grupo de curiosos mais ou menos céticos, ou mais ou menos acomodatícios."
Encerrava a missiva convidando o célebre alienista, a investigar, diretamente, os fenômenos por ele constatados na médium.

Três anos mais tarde, em 1891, Lombroso aceitou o convite, realizando, uma série de sessões com a médium. Esses trabalhos foram acompanhados por uma comissão em Milão, integrada pelos professores Schiaparelli, diretor do Observatório de Milão; Gerosa, Catedrático de Física; Ermacora, Doutor em Filosofia, de Munique, e o Prof. Charles Richet, da Universidade de Paris.

Além dessas sessões, muitas outras foram realizadas, com a presença de homens de ciência, não só da Europa, como também da América.

Lombroso, diante da evidência dos fatos, converteu-se ao Espiritismo, tendo declarado: "Estou cheio de confusão e lamento haver combatido, com tanta persistência, a possibilidade dos fatos chamados espíritas.


As razões pelas quais, nos dias de hoje, a ciência não se ocupa com religiões são obvias e o Espiritismo, pelos conceitos que são emanados aqui mesmo neste FCC, não seria exceção.
Não obstante ter declarado inúmeras vezes, não tenho a pretensão de provar que Espíritos existem. Debato no âmbito da  qualificação, como bizarrice, de uma doutrina que é séria e prega excelentes valores morais. Se sua revelação veio por meio de espíritos e através de médiuns, crianças ainda, o que é notável, ainda assim isto pode ser ignorado e o respeito aos espíritas torna-se questão de bom-senso.
Tosquice, bizarrice, alucinações não parece condizer com o mencionado equilíbrio de seus praticantes. Espíritos? Deixe os em paz, a princípio, e o tempo aclarará muita coisa.

Offline Sergiomgbr

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #491 Online: 08 de Abril de 2019, 14:12:07 »
Complemento meu comentário final da postagem anterior, antes que seja mal entendido...
.
"A única “percepção extrassensorial” confirmada é a intuição..."
.
Porém, a base das intuições é sensorial, pois ela se forma a partir de dados contidos na memória, ou seja, sensorialmente captados...
O que na verdade não complementa, mas invalida a afirmação em questão. Além do que, intuição nem é percepção, mas sim, uma forma com a qual se percebe.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline montalvão

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #492 Online: 08 de Abril de 2019, 15:42:27 »
Complemento meu comentário final da postagem anterior, antes que seja mal entendido...
.
"A única “percepção extrassensorial” confirmada é a intuição..."
.
Porém, a base das intuições é sensorial, pois ela se forma a partir de dados contidos na memória, ou seja, sensorialmente captados...
O que na verdade não complementa, mas invalida a afirmação em questão. Além do que, intuição nem é percepção, mas sim, uma forma com a qual se percebe.
.
Well honey, não sei se falamos do mesmo. Não entendi essa de que a intuição não é percepção! Como não? Ela não é perceptível enquanto elaboração! Quando vem à tona passa a ser factível de percepção. Tudo o que é perceptível é "forma que se percebe"!  Perceber é “ter consciência”, ou, “ter na consciência”...
.
Um iguanodonte que se ofereça à contemplação é forma que se percebe! Dias depois, posso reviver mentalmente aquela forma iguanodôntica e tornar a percebê-la, quantas vezes queira ou possa... 
.
O que ponderei, ou pretendi, é que a intuição brota ao consciente de supetão, desvinculada dos meandros raciocinativos e apartada das sensações. Nesta acepção é "extrassensorial". Diferente de quando, por exemplo, vejo um gato, seja na rua seja na mente, e a partir dessa imagem elaboro uma reflexão, ou seja faço um trabalho consciente de meditação, a partir de uma impressão sensorial. A intuição é processo que ocorre subconscientemente, portanto, não se pode dizer que seja, na sua elaboração, fruto de impulso sensitivo. Contudo, o material com o qual o subconsciente formula as intuições, este sim, é captado sensorialmente...
.
Ressalto, por fim, que tive o cuidado de pôr na frase original o termo entre aspas ("A única “percepção extrassensorial” confirmada é a intuição..."), com o fito de pontificar que não se trata de psi, paranormalidade, mas de uma peculiaridade das lucubrações intuitivas.
.
Espero ter explicado e não complicado.
.
Curioso é que postei o comentário esperando que o Jung com "f" o questionasse e eis que a objeção acabou vindo de fonte imprevista... Mas foi bom...

Offline Sergiomgbr

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #493 Online: 08 de Abril de 2019, 18:54:35 »
Complemento meu comentário final da postagem anterior, antes que seja mal entendido...
.
"A única “percepção extrassensorial” confirmada é a intuição..."
.
Porém, a base das intuições é sensorial, pois ela se forma a partir de dados contidos na memória, ou seja, sensorialmente captados...
O que na verdade não complementa, mas invalida a afirmação em questão. Além do que, intuição nem é percepção, mas sim, uma forma com a qual se percebe.
.
Well honey, não sei se falamos do mesmo. Não entendi essa de que a intuição não é percepção! Como não? Ela não é perceptível enquanto elaboração! Quando vem à tona passa a ser factível de percepção. Tudo o que é perceptível é "forma que se percebe"!  Perceber é “ter consciência”, ou, “ter na consciência”...

De modo algum, intuição é uma percepção, mas sim uma forma de perceber. Sentidos sentem, percebem, dai desde o que é percebido se oroduz uma ação cognitiva, produto desses sentidos, e a forma como se produz essa ação intelecto cognitiva e que é a intuição, como bem poderia ser com o raciocínio, ou pensamento.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline montalvão

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #494 Online: 08 de Abril de 2019, 18:57:57 »
Citação de: Montalvão
Meu caro, provar que algo não existe não é fácil nem simples. E sua frase está um tanto desconexa: se a ciência "não pode provar" então ela também "não pode tentar". A ciência lida com o que é detectável e mensurável. Espíritos estão fora dessas condições, portanto ela não pode dizer a respeito de espíritos. E a culpa não é dela, da ciência, são os próprios "espíritos" quem complicam as coisas! Se eles existissem e comunicassem certamente teriam interesse em serem aceitos por todos. Por que só crentes teriam a ventura de contatá-los?
.
Citação de: JungF
Jogo de palavras? Tentar, no caso, é sair a campo para o trabalho que lhe caberia. Eu digo, ela nunca fez isto... não é sua área.
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Creio não me entendeu. Falei o seguinte,  tomando por base o que você mesmo pontificou,  “se a ciência NÃO PODE INVESTIGAR”, (não por limitação técnica, mas pela ausência do objeto de estudo), então ela não vai tentar, por que tentaria fazer o que “não pode”?  A ciência não tem meios de estudar nada da espiritualidade, a não ser que a espiritualidade se oferecesse para tal, coisa que ainda não aconteceu. Imagine um grupo de cientistas queimando a bufa para descobrir como levar espíritos ao laboratório, considerando que nessas horas “eles” não aparecem nem com mandiga braba?
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Aí entra o que o Gorducho bem lembrou: Kardec veio para suprir essa deficiência, apresentando ao mundo um “mix” de religião, filosofia e CIÊNCIA! Quase que dava para dizer “todo problema acabou, o Kardec chegou!”, quase... Infelizmente, nem com Kardec a espiritualidade se deixa perscrutar... Essa timidez denota muito mais ausência (inexistência) que fobia espiritossocial...
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Provar que espíritos não existem não digo que seja impossível, mas muitíssimo difícil, pelo fato de que espíritos não são investigáveis (o que você já reconheceu). Entretanto, é possível provar que, mesmo que existissem,  não comunicam, considerando a total ausência de demonstração, em âmbito científico, dessa alegação! E não é que a ciência fuja da investigação, por medo de enfrentar a “verdade” (você próprio admite que homens de ciência sairam à campo), são os “espíritos” que escafedem-se de verificações técnicas mais  que o capeta foge de Jesus!
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Citação de: JungF
Na verdade, nos idos do século XIX digníssimos representantes da Ciência, pela curiosidade natural própria do cientista, vários deles, de fato saíram a campo, veja:
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.
Oh, mio amigo, você está contradizendo sua própria afirmação: “A ciência não pode”, mas se cientistas saíram em em campo a estudar o misterioso, conforme lembrou,   então a ciência “pode”! Afinal, pode ou não?
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Para mais complicar o que complicado está revejo a afirmação: “Eu digo, ELA NUNCA FEZ ISTO... não é sua área”. Começo pelo fim “não é sua área”, qualquer coisa mensurável é área da ciência, o que ela não pode é trabalhar com imaginações...
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Afirma que “A CIÊNCIA NUNCA FEZ ISTO” [investigar espíritos] entretanto, adiante, diz:
“digníssimos representantes da Ciência, pela curiosidade natural própria do cientista, VÁRIOS DELES, DE FATO SAÍRAM A CAMPO”.
.
E aí, a ciência fez ou não fez?
.
Citação de: JungF
Eusápia Palladino - verbete na Wikipedia
Por volta do ano de 1888 tornou-se conhecida no mundo científico em virtude de uma carta do Prof. Ércole Chiaia enviada ao criminalista César Lombroso, relatando detalhadamente as experiências já realizadas por ele com a médium, carta essa publicada no jornal "Il Fanfulla dela Domênica". Entre outras, o missivista informava:
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"A doente é uma mulherzinha de modestíssima condição social, com cerca de trinta anos, robusta, iletrada e cujo passado, porque vulgaríssimo, não merece ser esquadrinhado; que nada apresenta de notável, a não ser as pupilas de fascinante brilho e essa potencialidade, que os criminalistas diriam irresistível."
Em outro trecho da mesma missiva, afirmava:
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"Quando quiserdes, essa mulherzinha será capaz de, encerrada numa sala, divertir durante horas, por meio de surpreendentes fenômenos, todo um grupo de curiosos mais ou menos céticos, ou mais ou menos acomodatícios."
Encerrava a missiva convidando o célebre alienista, a investigar, diretamente, os fenômenos por ele constatados na médium.
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Três anos mais tarde, em 1891, Lombroso aceitou o convite, realizando, uma série de sessões com a médium. Esses trabalhos foram acompanhados por uma comissão em Milão, integrada pelos professores Schiaparelli, diretor do Observatório de Milão; Gerosa, Catedrático de Física; Ermacora, Doutor em Filosofia, de Munique, e o Prof. Charles Richet, da Universidade de Paris.
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Além dessas sessões, muitas outras foram realizadas, com a presença de homens de ciência, não só da Europa, como também da América.
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LOMBROSO, DIANTE DA EVIDÊNCIA DOS FATOS, CONVERTEU-SE AO ESPIRITISMO, tendo declarado: "Estou cheio de confusão e lamento haver combatido, com tanta persistência, a possibilidade dos fatos chamados espíritas.
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Dou destaque ao seu destaque da conversão de Lombroso... em termos de comprovação científica do fenômeno em estudo isso nada diz! Já lhe falei a respeito: vários homens de ciência ao se interessarem pelo espiritismo acabaram aderindo à doutrina;  outros continuaram tão ou mais céticos;  alguns acreditaram na realidade dos eventos mas lhe deram explicações diversas divergentes das espiritistas,  e parte dos convertidos mais adiante se desconverteu...
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E você continua a cometer o equívoco denunciado: recorre a relatos antigos, não confirmados no presente, para fundamentar a crença, como se tal fosse suficiente!
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E, ainda escolheu ilustração bem furrequinha: Palladino que encantou vários desatentos foi flagrada simulando em variadas ocasiões.  A partir dela criou-se o jargão “às vezes é fraudadora, às vezes é legítima”, uma forma de salvar a reputação de pesquisadores renomados que atestaram com muita veemência a legitimidade da médium enquanto outros só encontraram safadezas...
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Citação de: JungF
As razões pelas quais, nos dias de hoje, a ciência não se ocupa com religiões são obvias e o Espiritismo, pelos conceitos que são emanados aqui mesmo neste FCC, não seria exceção.
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Não obstante ter declarado inúmeras vezes, não tenho a pretensão de provar que Espíritos existem. Debato no âmbito da  qualificação, como bizarrice, de uma doutrina que é séria e prega excelentes valores morais. Se sua revelação veio por meio de espíritos e através de médiuns, crianças ainda, o que é notável, ainda assim isto pode ser ignorado e o respeito aos espíritas torna-se questão de bom-senso.
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Tosquice, bizarrice, alucinações não parece condizer com o mencionado equilíbrio de seus praticantes. Espíritos? Deixe os em paz, a princípio, e o tempo aclarará muita coisa.
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Belo discurso, muito enternecedor, pouco elucidativo. O espiritismo prega “excelentes valores morais” mas quase todas as religiões também o fazem... Isso não é suficiente para legitimar as alegações místicas que prolatam! Este é o ponto! Se espíritos comunicassem com vivos seria por aí o caminho para confirmar-lhes a real presença e prosseguir em investigações cada vez mais aprofundadas e profícuas. Qual nada, tanto espíritos comunicantes quanto várias postulações da "ciência espírita" continuam as mesmas dos primórdios, com erronias claramente reveladas e ainda mantidas, mesmo sob a recomendação patriarcal de que quando a ciência apontasse erros na doutrina que se fizesse a devida correção...
« Última modificação: 08 de Abril de 2019, 20:39:40 por montalvão »

Offline Sergiomgbr

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #495 Online: 08 de Abril de 2019, 19:06:29 »
Seguindo o raciocinio, a ação de intuir que vem de quem intui algo, diz respeito à forma como se processa a ação intelecto cognitiva resultante do que é apreendido pelos sentidos . Fica sugerido que o que decoorre do que e apreendido pelos sentidos ocorre de forma diferente do costumeiro como, por exemplo, intuir a divisão de um volume com alta acurácia sem um intrumento de medição.
« Última modificação: 08 de Abril de 2019, 20:07:00 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Gigaview

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #496 Online: 08 de Abril de 2019, 20:29:31 »
Eusápia Palladino????  :histeria: Lombroso? Outro lunático de carteirinha.... :stunned:

Eusápia era vigarista. Nota zero. Tente outra vez.

Que tal Mrs Piper? Pelo menos era uma "médium" honesta. Estude o caso e tente nos convencer.... :histeria:
« Última modificação: 08 de Abril de 2019, 21:01:21 por Gigaview »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline montalvão

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #497 Online: 08 de Abril de 2019, 20:34:41 »
Complemento meu comentário final da postagem anterior, antes que seja mal entendido...
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"A única “percepção extrassensorial” confirmada é a intuição..."
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Porém, a base das intuições é sensorial, pois ela se forma a partir de dados contidos na memória, ou seja, sensorialmente captados...
O que na verdade não complementa, mas invalida a afirmação em questão. Além do que, intuição nem é percepção, mas sim, uma forma com a qual se percebe.
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Well honey, não sei se falamos do mesmo. Não entendi essa de que a intuição não é percepção! Como não? Ela não é perceptível enquanto elaboração! Quando vem à tona passa a ser factível de percepção. Tudo o que é perceptível é "forma que se percebe"!  Perceber é “ter consciência”, ou, “ter na consciência”...

De modo algum, intuição é uma percepção, mas sim uma forma de perceber. Sentidos sentem, percebem, dai desde o que é percebido se oroduz uma ação cognitiva, produto desses sentidos, e a forma como se produz essa ação intelecto cognitiva e que é a intuição, como bem poderia ser com o raciocínio, ou pensamento.
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Tive a impressão de que estaríamos falando do mesmo com palavras distintas, mas como questiona parte das considerações que apresentei, preciso mais e melhor me explicar.
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Primeiro, lembro-lhe que confunde sensação com percepção: são diferentes. Sensação é o captado pelos órgãos sensoriais; percepção é o processamento das sensações e se dá no cérebro.
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Por outro lado, mantenho minha alegação de que a intuição é processo que acontece no subconsciente, ou seja, apartado da consciência, e que emerge num “repente”. Creio que essa ponto não é questionável...  A intuição é um conhecimento a priori, imediato e não é fomentada diretamente pelos sentidos. Os passos que redundam nesse “a priori” ocorrem em um setor da mente que não a consciência. Difere, pois do raciocínio, que é um encadeamento de considerações conscientes. Então, não me parece válido conceber que raciocínio e intuição sejam facetas de um mesmo processo.
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A intuição é “automática”, prescinde dos rodeios, idas e vindas do pensamento consciente. Depois que a intuição passa para a consciência, aí sim, precisa do raciocínio, a fim de elaborar a cadeia argumentativa que a fundamente.
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Claro, falo em linhas gerais, haveria mais o que dizer a respeito, mas para o intento de esclarecer meu ponto de vista  creio suficiente. Caso detecte equívoco em minha apreciação fico ao dispor para conferir onde foi que errei...

Offline Fenrir

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #498 Online: 08 de Abril de 2019, 20:42:37 »
Se a ciência supostamente não pode provar a existência de espíritos, porque Kardec escreveu isso?

"se um dia a ciência provar que o espiritismo está errado, devemos ficar com a ciência"
O sr. Gorducho deve ter o quote no original. Por favor me corrija se estiver errado.

Não há nenhuma força no universo, nem mesmo a mira de uma arma, que me convença a crer que a providência permite que espíritos se revelem ao joão de deus e a todos os demais médiuns dos estados zunidos do bolsonaril, mas não ao mainstream cientifico.
Este desculpa é surreal e contradiz o próprio Kardec em várias passagens, não só no quote que coloquei.
"Nobody exists on purpose. Nobody belongs anywhere. Everybody's gonna die. Come watch TV" (Morty Smith)

"The universe is basically an animal. It grazes on the ordinary. It creates infinite idiots just to eat them." (Rick Sanchez)

Offline Sergiomgbr

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Re:Festival de bizarrices e esquisitices espíritas (livros e palestras)
« Resposta #499 Online: 08 de Abril de 2019, 21:12:11 »
Complemento meu comentário final da postagem anterior, antes que seja mal entendido...
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"A única “percepção extrassensorial” confirmada é a intuição..."
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Porém, a base das intuições é sensorial, pois ela se forma a partir de dados contidos na memória, ou seja, sensorialmente captados...
O que na verdade não complementa, mas invalida a afirmação em questão. Além do que, intuição nem é percepção, mas sim, uma forma com a qual se percebe.
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Well honey, não sei se falamos do mesmo. Não entendi essa de que a intuição não é percepção! Como não? Ela não é perceptível enquanto elaboração! Quando vem à tona passa a ser factível de percepção. Tudo o que é perceptível é "forma que se percebe"!  Perceber é “ter consciência”, ou, “ter na consciência”...

De modo algum, intuição é uma percepção, mas sim uma forma de perceber. Sentidos sentem, percebem, dai desde o que é percebido se oroduz uma ação cognitiva, produto desses sentidos, e a forma como se produz essa ação intelecto cognitiva e que é a intuição, como bem poderia ser com o raciocínio, ou pensamento.
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Tive a impressão de que estaríamos falando do mesmo com palavras distintas, mas como questiona parte das considerações que apresentei, preciso mais e melhor me explicar.
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Primeiro, lembro-lhe que confunde sensação com percepção: são diferentes. Sensação é o captado pelos órgãos sensoriais; percepção é o processamento das sensações e se dá no cérebro.
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Por outro lado, mantenho minha alegação de que a intuição é processo que acontece no subconsciente, ou seja, apartado da consciência, e que emerge num “repente”. Creio que essa ponto não é questionável...  A intuição é um conhecimento a priori, imediato e não é fomentada diretamente pelos sentidos. Os passos que redundam nesse “a priori” ocorrem em um setor da mente que não a consciência. Difere, pois do raciocínio, que é um encadeamento de considerações conscientes. Então, não me parece válido conceber que raciocínio e intuição sejam facetas de um mesmo processo.
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A intuição é “automática”, prescinde dos rodeios, idas e vindas do pensamento consciente. Depois que a intuição passa para a consciência, aí sim, precisa do raciocínio, a fim de elaborar a cadeia argumentativa que a fundamente.
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Claro, falo em linhas gerais, haveria mais o que dizer a respeito, mas para o intento de esclarecer meu ponto de vista  creio suficiente. Caso detecte equívoco em minha apreciação fico ao dispor para conferir onde foi que errei...
Ah, vai me desculpar, mas são só volteios que apenas desatinam ainda mais do que já estava equivocado.

Para nao me estender infinita e improdutivamente em questões até de prosaica semantica, apenas vou me ater a  tentativa errônea de distinção ente sentir e perceber, que remetem a mesmíssima ação de captar com os sentidos, ora, veja, perceber uma luz é o mesmo que sentir a luz, apenas e mais adequado ai ao tipo de ação se referer a captar a luz como percebê -la. E olha, voce nao intui a luz, você intui da luz.
« Última modificação: 08 de Abril de 2019, 21:32:43 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

 

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