Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112578 vezes)

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4500 Online: 07 de Maio de 2019, 10:58:28 »

Eu não falei em "políticas de incentivos estatais e de investimentos". Eu falei em políticas setoriais, e não em políticas horizontais (que beneficiam todos os setores).

Você está dizendo que países sem qualquer papel significativo de políticas setoriais não se desenvolveram? Chile e Hong Kong se desenvolveram.


Nem estou pensando e nem me interesso em ilhota ou na bo_ta chilita,  eu olho é para China,  EUA, Rússia (desenvolvimento científico e tecnológico, um dos poucos que pode destruir qualquer um no mundo), Inglaterra, Suécia, Noruega, Coreia do Sul, Japão, e alguns outros realmente relevantes.



Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4501 Online: 07 de Maio de 2019, 11:19:43 »
Na cabeça do JJ não importa se o país é rico ou não, se a população vive bem, se tem alto índice de IDH, baixos níveis de pobreza... Importa apenas se ele é grande.

Não dá pra levar a sério.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline _Juca_

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4502 Online: 07 de Maio de 2019, 11:53:59 »
Universidade pública não deveria nem existir.

Como as universidades públicas no Brasil perpetuam a desigualdade de renda: fatos, dados e soluções

Eu já cansei de tentar explicar o óbvio para "Jucas" do Brasil.

Se a pessoa se diz a favor dos pobres e não é liberal, eu já sei que ela não sabe do que tá falando.

O único probleminha é que o texto, do qual concordo em grande parte, não diz a merda de que "universidades publicas não deveriam existir". Primeiro você tem que entender do que fala, principalmente sobre liberalismo, só depois querer ter alguma pretensão e arrogância de saber mais e querer "ensinar" os "Jucas" do Brasil.



O autor do texto não precisa chegar na mesma conclusão que qualquer liberal já sabe ser a melhor, para que seja a conclusão mais óbvia para qualquer pessoa com bom senso que leia esse ou outro texto qualquer sobre os problemas das universidades e escolas públicas.

Mas eu vou facilitar pra ti:


Esse padrão eu conheço, ele era usado por um forista famoso que foi expulso daqui. Sempre é óbvio para a pessoas de bom senso, que no caso é você mesmo, óbvio.   :)


As melhores universidades do Brasil são as públicas simplesmente porque são elas que tem mais recursos. É uma conta simples, até pra quem se diz liberal e não entende muito do que fala. A unica que é privada, faz parte de uma fundação católica. Como passo longe do seu radicalismo, acho que pode ser pública ou privada, tanto faz, só não acho que universidades públicas não deveriam existir, ou privadas, porque se tem radicais que defendem somente escolas privadas, devem ter aqueles que defendem só escolas públicas. Ah, e também acho que recursos públicos poderiam ser melhores usados, mas também não dá pra geri-los achando que tem cortar custos como universidades privadas que buscam lucros cada vez maiores, grandes pesquisas na maior parte das vezes são feitas a fundo perdido.

http://www.diretodaciencia.com/2018/01/27/de-onde-vem-o-dinheiro-para-pesquisa-das-universidades-dos-eua/



« Última modificação: 07 de Maio de 2019, 12:02:40 por _Juca_ »

Offline _Juca_

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4503 Online: 07 de Maio de 2019, 12:27:13 »
Tem o melhor IDH da América Latina (em outras palavras, o povo chileno SOFRE e MORRE menos que o brasileiro, mesmo que sejamos tetracampeões de futebol, tenhamos tido Aýrton Senna, Santos Dumont, e Mamonas Assassinas -- e o IDHi também é melhor), e o sistema de previdência é classificado como dentre os de maior sustentabilidade do mundo.

Acho que pode correr risco com a baixa diversificação econômica, talvez, uma espécie de doença holandesa, mas com algum minério de metal (cobre?) em vez de petróleo, como a Venezuela, além de talvez a tradição de maior estabilidade também provavelmente proteger de um fim similar.

O Estado de São Paulo tem IDH bem próximo da do Chile e tem quase três vezes o PIB e renda per capita próxima. O Brasil tem quase três Chiles dentro de si em SP. Comparar qualquer país da AL com o Brasil é comparar os iguais, tanto para o bom quanto para o ruim.

Offline -Huxley-

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4504 Online: 07 de Maio de 2019, 12:54:02 »

Eu não falei em "políticas de incentivos estatais e de investimentos". Eu falei em políticas setoriais, e não em políticas horizontais (que beneficiam todos os setores).

Você está dizendo que países sem qualquer papel significativo de políticas setoriais não se desenvolveram? Chile e Hong Kong se desenvolveram.


Nem estou pensando e nem me interesso em ilhota ou na bo_ta chilita,  eu olho é para China,  EUA, Rússia (desenvolvimento científico e tecnológico, um dos poucos que pode destruir qualquer um no mundo), Inglaterra, Suécia, Noruega, Coreia do Sul, Japão, e alguns outros realmente relevantes.




Você acabou de se auto-refutar. Você citou a Noruega, país com população de míseros 5,3 milhões de habitantes, mas você sabia que o PIB (medido em PPC) da Noruega é inferior ao de Hong Kong (fonte: Wikipédia)? Acha mesmo que Hong Kong não tem relevância na economia mundial? Você sabia que Hong Kong exporta mais do que o Reino Unido e a Itália (fonte: Wikipédia)?
« Última modificação: 07 de Maio de 2019, 12:56:41 por -Huxley- »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4505 Online: 07 de Maio de 2019, 13:02:08 »
Na cabeça do JJ não importa se o país é rico ou não, se a população vive bem, se tem alto índice de IDH, baixos níveis de pobreza... Importa apenas se ele é grande.





Carta de Santiago: Desemprego, pobreza e classes sociais no Chile
 
Por Maximiliano Rodríguez  02/09/2018 15:12
 



As últimas cifras de emprego publicadas pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) situaram a taxa de desocupação de julho passado em 7,3%, marcando um aumento de 0,1% em comparação a junho, e de 0,4% com respeito ao mesmo mês no ano passado. Durante este ano de 2018, o indicador oscilou entre os 6,5% iniciais e estes atuais 7,3%.

Esta cifra, junto com os últimos registros dos indicadores de atividade econômica elaborados pelo mesmo instituto – que mostrava uma queda interanual da produção industrial de 1,6% em julho, explicada fundamentalmente pelo mal desempenho da mineração (-2,5%) e da indústria manufatureira (-1,4%) – obriga a colocar um grande ponto de interrogação sobre as promessas de reativação da economia e do crescimento do emprego feitas pelo atual governo.

As classes sociais no Chile

Sobre o desemprego, podemos dizer que este não afeta igualmente os diferentes membros da sociedade, que o padecem de forma distinta, dependendo da classe social a qual pertencem.

A partir das estatísticas oficiais de emprego elaboradas pelo INE, é possível fazer uma imagem global da estrutura classista do Chile atual.

Assim, para uma população total estimada em 18,6 milhões de pessoas no final de 2017, aquelas classes situadas no mais alto da pirâmide social do capitalismo chileno (a burguesia, os quadros diretivos capitalistas e a classe dirigente estatal, as denominadas classes dominantes) não superam o 1,5% da população.

A contracapa, as classes proletárias (os funcionários públicos, a classe operária e os serviçais doméstica), aquelas que ocupam posições subordinadas na cadeia de produção, na qual participam somente vendendo sua força de trabalho, constituem 54% da população.

Finalmente, se ampliamos a observação a todo o espectro das classes populares (o proletariado, a população marginal e a pequena burguesia tradicional, esta segunda constituída por pessoas que se desempenham em atividades independentes sem contratar trabalhadores alheios ao seu círculo familiar), chegamos a 71,9% do total da população do país.

A ciência econômica e o desemprego

O desemprego é um fenômeno consubstancial das economias capitalistas. Não se trata de uma “falha do mercado”, fruto da ausência de competição, de informações pouco transparentes ou da rigidez do mesmo. Sequer é consequência de uma política econômica ruim por parte do governo da vez – embora isso possa agravar o problema. Pelo contrário, é um resultado característico da própria dinâmica da acumulação do capital. Enquanto este regime social de produção estiver vigente, não será possível evitar este resultado.

As condições sociais que impulsam e potenciam a ação do capital na produção constituem o principal fator de geração de desemprego. Sua tendência característica de revolucionar e tecnificar constantemente a base produtiva da economia tem como resultado inevitável a expulsão de enormes contingentes de trabalhadores desta esfera, criando assim uma superpopulação relativa (ou “exército industrial de reserva”) de carácter permanente.

Esta superpopulação não é só um desperdício de recursos (como define o keynesianismo), no sentido de que pessoas que podem e querem (e precisam) trabalhar não o fazem. Também é uma condição necessária para as sucessivas expansões da economia. Significa a existência de grupos de potenciais trabalhadores que se configuram como matéria disposta e disponível para ser explorada pelo capital, em qualquer momento. Assim, o capital pressiona os que querem estar em serviço ativo, recordando a eles, a cada momento, que suas demandas não podem ultrapassar certos limites que a busca pelo lucro impõe à atividade econômica.

As cifras de desocupação, através de uma perspectiva de classes sociais

Como fenômeno característico do capitalismo, o desemprego afeta a classe operária com particular força.

Sob os mesmos critérios que o INE estabelece para a determinação da taxa de desemprego para toda a população, se observa que entre as classes assalariadas, a operária se destaca por sobre o resto. Aliás, à exceção dos rentistas e da população marginal, é a única classe social cuja taxa de desocupação se situa acima da média nacional. Assim, se o trimestre de outubro a dezembro de 2017 mostrou uma taxa de nacional de 6,4%, este mesmo indicador para a classe operária se situou em 9% no mesmo período. Isto é, uma taxa 40,3% superior à média nacional. Se fizéssemos uma extrapolação simples, usando as últimas cifras publicadas pelo INE, chegaríamos a uma taxa de desemprego próxima dos 10,2% para a classe operária.

Entretanto, isso não acaba com o problema. A definição oficial de desocupação não faz justiça à categoria de “exército industrial de reserva”, mencionada anteriormente.

Efetivamente, há casos em que um grupo que não forma parte da classe trabalhadora, mas estaria disposta a sê-lo, apesar de estar trabalhando – segundo o critério da estatística oficial. Esta seria a situação de uma parte importante dos trabalhadores dos outros setores das classes populares – e mais ainda dos membros desocupados dessas mesmas classes. Por exemplo, a pequena burguesia tradicional, a terceira em importância numérica na sociedade chilena, constitui uma classe social de “refúgio” na qual se encontra a população que foi expulsa, ou não encontra o seu lugar na produção capitalista, e que termina empreendendo algum tipo de atividade de sobrevivência, mais que um trabalho realmente produtivo.

Uma maneira de se aproximar à superpopulação operária relativa é concebendo-a como um conjunto de pessoas ordenado em distintos níveis ou “círculos” concêntricos, que exercem pressão sobre os membros ocupados da classe operária.

Assim, o primeiro “círculo” estaria constituído pelos desocupados da própria classe – que no Chile seriam cerca de 350 mil pessoas. O segundo “círculo” seria o dos desocupados do resto das classes populares, cerca de 89 mil pessoas. O terceiro seria o composto pelos membros inativos das classes populares que potencialmente estariam dispostos a trabalhar, reuniria 513 mil pessoas. E, finalmente, os ocupados das classes populares não operárias, que buscam outro trabalho, com melhores condições, e são cerca de 150 mil pessoas. Com base nestes números, o exército industrial de reserva chileno, que gira em torno à classe operária, teria alcançado em 2017, algo em torno de 1,1 milhão de pessoas. Isso é, perto de um terço do total de desocupados dessa classe.

Pobreza e classes sociais

Como se sabe, o desemprego se relaciona diretamente com a pauperização que afeta as classes populares, e especialmente a classe operária. Por isso, é interessante fazer a conexão com as recentes cifras de pobreza publicadas pelo governo.

De acordo com os resultados da pesquisa Casen 2017 (realizada pelo governo, através do Ministério de Desenvolvimento Social), cerca de 8,6% da população chilena vive de rendas não provenientes do trabalho, e entre estes há um 6,3% de população pobre e 2,3% em situação de extrema pobreza.

Agora, tomando como referência a informação do INE (que é um órgão público mais independente) e considerando somente a renda proveniente do trabalho, ignorando os aspectos como as aposentadorias e contribuições recebidas pelos diferentes membros de cada lar chileno, a proporção da população que fica abaixo da linha da pobreza alcança um 22,1%. O que explica a brecha entre este índice e o 8,6% reportado pela Casen, é que aqui foram excluídas da análise as rendas como pensões, aposentadorias, subsídios estatais e transferências diversas, já que se tratam de rendas relacionadas justamente com a solidariedade pela situação social dessas pessoas, através de benefícios – sejam eles públicos, como as pensões básicas solidárias do governo, ou privados, como as doações feitas por instituições da caridade –, não derivadas do esforço produtivo presente e passado dos membros da família.

O que é mais interessante, entretanto, é notar a especificidade social que a pobreza exibe, e como ela golpeia com distinta força as diferentes classes da sociedade chilena. Dentro das classes populares inseridas no processo da produção social (ou seja, excluindo a população marginal), é a pequena burguesia tradicional a que mostra maiores níveis de pauperização, confirmando assim sua condição de “refúgio” para a superpopulação relativa operária.

Deste modo, tanto pelo tamanho destas classes como pela particular força com a que são golpeadas, pode-se dizer que a pobreza no Chile é essencialmente um fenômeno operário e pequeno burguês tradicional. Em cifras redondas, 77 de cada 100 pessoas cuja renda per cápita do lar onde elas vivem não superou a linha da pobreza em 2017 pertencem à classe operária ou à pequena burguesia tradicional. Essa era a forma social de sua inserção na atividade produtiva do país.

O lugar do desemprego no capitalismo, alcances para a política

Em 1943, o famoso economista polonês Michal Kalecki realizava uma interessante reflexão sobre o rol do desemprego nas sociedades capitalistas.

No caso de que efetivamente existisse uma solução para o desemprego dentro da dinâmica do capitalismo – e os trabalhos de Kalecki sugerem que ele era da ideia de que isso é ao menos teoricamente possível –, e ainda sendo conhecida pelo governo, esta opção não seria implementada. Por que? Pelo fato de que o desemprego não é só um fenômeno econômico, pois cumpre uma função política nas sociedades capitalistas: é um mecanismo que permite disciplinar os trabalhadores. Portanto, o pleno emprego faria com que este mecanismo deixasse de atuar e perdesse efetividade em sua tarefa de disciplinamento da classe operária.

Por isso deve-se suspeitar da promessa daqueles que pretendem mudar substancialmente a realidade capitalista através do Estado. No caso do desemprego, sua verdadeira solução está fora do alcance de toda política pública que qualquer Estado burguês possa implementar, por mais democrático que este seja.

Maximiliano Rodríguez é economista chileno, associado ao Centro Latino-Americano de Análise Estratégica (CLAE)

*Publicado originalmente em estrategia.la | Tradução de Victor Farinelli




https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Cartas-do-Mundo/Carta-de-Santiago-Desemprego-pobreza-e-classes-sociais-no-Chile/45/41605




____________



Chechelete   é   modelaço  de sucesso    :biglol:



 :histeria:




Noruega ? Suécia ?  Coreia do Sul ?  Ok



Mas, Chechelete ,   tenha dó


 :biglol:
« Última modificação: 07 de Maio de 2019, 13:06:17 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4506 Online: 07 de Maio de 2019, 13:04:17 »

Piñera: “O Chile é uma sociedade muito desigual em relação ao que queremos ser”


Sete meses depois de iniciar seu segundo mandato, o presidente, em viagem pela Europa, diz que busca derrotar a pobreza antes do fim da próxima década





https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/06/internacional/1538838426_678248.html

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4507 Online: 07 de Maio de 2019, 13:10:47 »

Eu não falei em "políticas de incentivos estatais e de investimentos". Eu falei em políticas setoriais, e não em políticas horizontais (que beneficiam todos os setores).

Você está dizendo que países sem qualquer papel significativo de políticas setoriais não se desenvolveram? Chile e Hong Kong se desenvolveram.


Nem estou pensando e nem me interesso em ilhota ou na bo_ta chilita,  eu olho é para China,  EUA, Rússia (desenvolvimento científico e tecnológico, um dos poucos que pode destruir qualquer um no mundo), Inglaterra, Suécia, Noruega, Coreia do Sul, Japão, e alguns outros realmente relevantes.





Você citou a Noruega, país com população de míseros 5,3 milhões de habitantes, mas você sabia que o PIB (medido em PPC) da Noruega é inferior ao de Hong Kong (fonte: Wikipédia)? Acha mesmo que Hong Kong não tem relevância na economia mundial? Você sabia que Hong Kong exporta mais do que o Reino Unido e a Itália (fonte: Wikipédia)?


Liber


Eu coloquei a Noruega por causa  do   Welfare State .  E  do baixo índice de Gini.  Noruega lidera com Índice de Gini de 0,259.

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4508 Online: 07 de Maio de 2019, 13:13:40 »

Eu não falei em "políticas de incentivos estatais e de investimentos". Eu falei em políticas setoriais, e não em políticas horizontais (que beneficiam todos os setores).

Você está dizendo que países sem qualquer papel significativo de políticas setoriais não se desenvolveram? Chile e Hong Kong se desenvolveram.


Nem estou pensando e nem me interesso em ilhota ou na bo_ta chilita,  eu olho é para China,  EUA, Rússia (desenvolvimento científico e tecnológico, um dos poucos que pode destruir qualquer um no mundo), Inglaterra, Suécia, Noruega, Coreia do Sul, Japão, e alguns outros realmente relevantes.




 Você citou a Noruega, país com população de míseros 5,3 milhões de habitantes, mas você sabia que o PIB (medido em PPC) da Noruega é inferior ao de Hong Kong (fonte: Wikipédia)? Acha mesmo que Hong Kong não tem relevância na economia mundial? Você sabia que Hong Kong exporta mais do que o Reino Unido e a Itália (fonte: Wikipédia)?


E você sinceramente acha que podemos copiar Hong Kong  ?  Na sua cabeça o Brasil pode virar um gigantesco Hong Kong  (que aliás é parte da China) ?


Sem contar que Hong Kong antes de ser devolvida para China  pertencia aos ingleses, ou seja fazia parte do grande  Império Britânico.   Então, como a gente faz para copiar Hong Kong ? Vai na Inglaterra e entrega para eles por 150 anos ?


 




« Última modificação: 07 de Maio de 2019, 13:25:39 por JJ »

Offline -Huxley-

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4509 Online: 07 de Maio de 2019, 13:19:52 »

Eu não falei em "políticas de incentivos estatais e de investimentos". Eu falei em políticas setoriais, e não em políticas horizontais (que beneficiam todos os setores).

Você está dizendo que países sem qualquer papel significativo de políticas setoriais não se desenvolveram? Chile e Hong Kong se desenvolveram.


Nem estou pensando e nem me interesso em ilhota ou na bo_ta chilita,  eu olho é para China,  EUA, Rússia (desenvolvimento científico e tecnológico, um dos poucos que pode destruir qualquer um no mundo), Inglaterra, Suécia, Noruega, Coreia do Sul, Japão, e alguns outros realmente relevantes.




Você acabou de se auto-refutar. Você citou a Noruega, país com população de míseros 5,3 milhões de habitantes, mas você sabia que o PIB (medido em PPC) da Noruega é inferior ao de Hong Kong (fonte: Wikipédia)? Acha mesmo que Hong Kong não tem relevância na economia mundial? Você sabia que Hong Kong exporta mais do que o Reino Unido e a Itália (fonte: Wikipédia)?


Liber


Eu coloquei a Noruega por causa  do   Welfare State .  E  do baixo índice de Gini.  Noruega lidera com Índice de Gini de 0,259.



E... ? Não respondeu nada. Índice de gini nunca foi indicador de desenvolvimento, como mostram os países socialistas pobres.

Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4510 Online: 07 de Maio de 2019, 13:20:58 »
Mas já que deseja comparar Chile com China, também podemos.

IDH
China: 0,752
Chile: 0,847

População abaixo da linha da pobreza
China: 13,4%
Chile: 11,7%

Pib Per Capita
China: 8 826,99 USD
Chile: 23 336 USD

Se Chile é tão ruim assim como você mesmo descreve, não faço a mínima ideia de como descrever sua amada China.
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Offline -Huxley-

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4511 Online: 07 de Maio de 2019, 13:22:55 »

Eu não falei em "políticas de incentivos estatais e de investimentos". Eu falei em políticas setoriais, e não em políticas horizontais (que beneficiam todos os setores).

Você está dizendo que países sem qualquer papel significativo de políticas setoriais não se desenvolveram? Chile e Hong Kong se desenvolveram.


Nem estou pensando e nem me interesso em ilhota ou na bo_ta chilita,  eu olho é para China,  EUA, Rússia (desenvolvimento científico e tecnológico, um dos poucos que pode destruir qualquer um no mundo), Inglaterra, Suécia, Noruega, Coreia do Sul, Japão, e alguns outros realmente relevantes.




 Você citou a Noruega, país com população de míseros 5,3 milhões de habitantes, mas você sabia que o PIB (medido em PPC) da Noruega é inferior ao de Hong Kong (fonte: Wikipédia)? Acha mesmo que Hong Kong não tem relevância na economia mundial? Você sabia que Hong Kong exporta mais do que o Reino Unido e a Itália (fonte: Wikipédia)?


E você sinceramente acha que podemos copiar Hong Kong  ?  Na sua cabeça o Brasil pode virar um gigantesco Hong Kong  (que aliás é parte da China) ?



Hong Kong é China,   realmente tem relevância.   






Sim. Até agora não vi uma razão forte para não colocarmos para escanteio as políticas econômicas setoriais.

Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4512 Online: 07 de Maio de 2019, 13:25:29 »
Citar
MARCOS LISBOA: DESENVOLVIMENTISTAS E O PAPEL DO ESTADO

O debate frequentemente contrapõe liberais e desenvolvimentistas. Os primeiros defenderiam a menor participação do Estado, na crença de que os mercados seriam capazes de resolver a imensa maioria dos problemas. Os segundos, que o desenvolvimento requer intervenções discricionárias, como a proteção e a concessão de benefícios a empresas ou a setores selecionados pelo setor público.

A contraposição pode agradar a retórica, sobretudo para desqualificar a divergência, mas não ajuda a compreender as razões do debate. Afinal, quem é contra o desenvolvimento?

A economia se beneficia de instituições que garantam o cumprimento dos contratos e das regras existentes. Além disso, há consenso sobre a necessidade de garantir o acesso a alguns serviços universais, como educação e saúde básica.

Certos mercados requerem a intervenção tecnicamente sofisticada por parte do poder público, como no caso da telefonia, da energia, da saúde ou do sistema financeiro, o que resulta nas agências reguladoras.

Políticas públicas são necessárias tanto para reduzir os danos ao meio ambiente quanto para estimular a inovação tecnológica. Em ambos os casos, as decisões de mercado resultam em escolhas socialmente ineficientes.

O debate não decorre de divergência sobre a relevância do setor público, mas sim sobre a forma de intervenção.

Alguns economistas são mais cautelosos com as intervenções discricionárias para promover o desenvolvimento. Há casos de sucesso, como na agricultura, que contou com o apoio da Embrapa e da ESALQ, entre outras formas de apoio, e resultou em empresas eficientes. Mas também existem diversos casos de fracasso.

Surpreende economistas defenderem as intervenções dos últimos anos sem avaliar o custo de oportunidade dos incentivos concedidos e a sua responsabilidade pela crise recente.

A política pública requer técnica para diagnosticar em que casos e como intervir. Requer também boa governança, caso contrário a sociedade pode se descobrir refém de empresas que não sobrevivem sem a manutenção do subsídio público.

A produção, no Brasil, é penalizada pela complexidade do ambiente institucional e pelos custos fora da fábrica, como a burocracia e os litígios decorrentes da desfuncionalidade da norma legal, sobretudo trabalhistas e tributários. Uma agenda pró-mercado deveria enfatizar a redução desses custos que prejudicam a competitividade do setor produtivo e o crescimento econômico.

O papel do Estado é contribuir para o desenvolvimento, o que não implica proteger empresas. Associar um e outro é confundir políticas pró-mercado com benefícios a grupos de interesse. Não surpreende que tenha dado tão errado.

https://www.insper.edu.br/noticias/marcos-lisboa-desenvolvimentistas-e-o-papel-do-estado/
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Offline JJ

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« Resposta #4513 Online: 07 de Maio de 2019, 13:31:22 »


E... ? Não respondeu nada. Índice de gini nunca foi indicador de desenvolvimento, como mostram os países socialistas pobres.


Em conjunto com renda per capita é um ótimo indicador.


Offline Cinzu

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« Resposta #4514 Online: 07 de Maio de 2019, 13:33:36 »


E... ? Não respondeu nada. Índice de gini nunca foi indicador de desenvolvimento, como mostram os países socialistas pobres.


Em conjunto com renda per capita é um ótimo indicador.

Ou seja, China não tem nem um nem outro.

Além de ocupar as piores posições no índice Gini, consegue ter um Pib Per Capita até mesmo inferior que o do Brasil.
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Offline JJ

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« Resposta #4515 Online: 07 de Maio de 2019, 13:38:49 »


E... ? Não respondeu nada. Índice de gini nunca foi indicador de desenvolvimento, como mostram os países socialistas pobres.


Em conjunto com renda per capita é um ótimo indicador.

Ou seja, China não tem nem um nem outro.

Além de ocupar as piores posições no índice Gini, consegue ter um Pib Per Capita até mesmo inferior que o do Brasil.



Em termos proporcionais ainda tem muito para melhorar.  Mas, em termos absolutos já é um país tão importante quanto os EUA.  E cada vez mais importante.  Para o Brasil já é o mais importante em termos de vendas  de mercadorias aqui produzidas.  E como fornecedor também é cada vez mais importante.





« Última modificação: 07 de Maio de 2019, 13:40:56 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4516 Online: 07 de Maio de 2019, 13:46:17 »


Mas, fiquem tranquilos o Bó só está interessado é em combater o comunismo.     :histeria:


E o guezin certamente vai  fracassar e pedir pra sair.     :biglol:







« Última modificação: 07 de Maio de 2019, 13:50:49 por JJ »

Offline Cinzu

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« Resposta #4517 Online: 07 de Maio de 2019, 13:46:49 »


E... ? Não respondeu nada. Índice de gini nunca foi indicador de desenvolvimento, como mostram os países socialistas pobres.


Em conjunto com renda per capita é um ótimo indicador.

Ou seja, China não tem nem um nem outro.

Além de ocupar as piores posições no índice Gini, consegue ter um Pib Per Capita até mesmo inferior que o do Brasil.



Em termos proporcionais ainda tem muito para melhorar.  Mas, em termos absolutos já é um país tão importante quanto os EUA.  E cada vez mais importante.  Para o Brasil já é o mais importante em termos de vendas  de mercadorias aqui produzidas.  E como fornecedor também é cada vez mais importante.







Seguindo sua lógica, Brasil é mais importante que Suíça, Finlândia, Noruega, Cingapura, Nova Zelândia, ou qualquer outro país de população pequena.

Isso nos torna um país rico?
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4518 Online: 07 de Maio de 2019, 13:56:17 »
Seguindo sua lógica, Brasil é mais importante que Suíça, Finlândia, Noruega, Cingapura, Nova Zelândia, ou qualquer outro país de população pequena.

Isso nos torna um país rico?



R: A renda per capita do Brasil e ao índice de Gini precisam melhorar muito.


Chechelete  para você é o melhor  modelo  para crescimento econômico  conjugado com  melhoria de índice de Gini ?


Chechelete é  um país relevante para você ? 



« Última modificação: 07 de Maio de 2019, 13:59:35 por JJ »

Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4519 Online: 07 de Maio de 2019, 13:58:06 »
Seguindo sua lógica, Brasil é mais importante que Suíça, Finlândia, Noruega, Cingapura, Nova Zelândia, ou qualquer outro país de população pequena.

Isso nos torna um país rico?


Chechelete  para você é o melhor  modelo  para crescimento econômico  conjugado com  melhoria de índice de Gini ?

Responda minha pergunta que responderei a sua.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Luiz F.

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4520 Online: 07 de Maio de 2019, 13:59:30 »
Vocês dão muita corda pra troll, pqp...
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4521 Online: 07 de Maio de 2019, 14:00:40 »
Seguindo sua lógica, Brasil é mais importante que Suíça, Finlândia, Noruega, Cingapura, Nova Zelândia, ou qualquer outro país de população pequena.

Isso nos torna um país rico?


Chechelete  para você é o melhor  modelo  para crescimento econômico  conjugado com  melhoria de índice de Gini ?

Responda minha pergunta que responderei a sua.


Respondido (editado no post).



Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4522 Online: 07 de Maio de 2019, 14:01:55 »
Dentre os países da América Latina, Chile é indiscutivelmente o melhor modelo econômico.

Respondido.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4523 Online: 07 de Maio de 2019, 14:05:17 »
Dentre os países da América Latina, Chile é indiscutivelmente o melhor modelo econômico.

Respondido.


E na Terra ?



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4524 Online: 07 de Maio de 2019, 14:08:07 »

Feliciano: “Eu não lambo coturno de ninguém”


Brasil  07.05.19 13:09


O deputado Marco Feliciano rebateu as críticas feitas a ele pelo colega Fausto Pinato, que o chamou de “irresponsável e bajulador de guerrilheiros virtuais” — veja aqui.

Feliciano também negou que haja um racha na frente parlamentar evangélica.



“Gostaria de dizer que o projeto da direita no país não está sendo colocado em risco por mim, que luto diariamente para que a plataforma conservadora que elegeu o presidente Bolsonaro seja implantada, mas, sim, por Santos Cruz, Mourão e alguns militares que são a favor do aborto, contra o Escola Sem Partido e contra a mudança da embaixada para Jerusalém”, comentou.

Feliciano afirma que “foi Santos Cruz que liderou o expurgo dos evangélicos que ocupavam cargos importantes no Planalto”.

“Em verdade, nunca vi Pinato na linha de frente da defesa do conservadorismo e dos valores cristãos. Pelo que me lembro, a pauta que ele sempre defendeu foi econômica. Além disso, quem reclamou do Santos Cruz cobrando cargos, em uma audiência pública mês passado aqui na Câmara, foi o próprio Pinato. Pela mudança de postura, seus pleitos devem ter sido atendidos. Eu não lambo coturno de ninguém por migalhas que caem da mesa.”



https://www.oantagonista.com/brasil/feliciano-eu-nao-lambo-coturno-de-ninguem/


 

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