Autor Tópico: A verdadeira face do aborto  (Lida 58952 vezes)

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Offline FxF

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #125 Online: 17 de Abril de 2007, 16:16:42 »
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Antropocentrismo? Um aglomerado de células não sente nada e não pensa.
É antropocentrismo sim.
Por exemplo: você alega que sentir e pensar é o que define o direito a vida.
Porque? Porque você é assim. Você procurou as diferenças entre o embrião e você, e definiu que esses são os motivos para não ter direito a vida.
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um monte de células é um monte de células
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e um ser humano é um ser humano
Seres humanos são feitos de células.
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Não é antropocentrismo, é lógica…
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não tem sistema nervoso, não sente e nem pensa nada, não passando, logicamente, de um monte de células, com menos função que uma planta ou uma ameba.
Novamente: não pensa, não sente, não tem sistema nervoso, com poucas funções…
A base que você tem para ditar que o embrião não tem direito a vida, são as diferenças entre você e ele. Isso é antropocentrismo.
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Não vejo problemas em destruir este monte de células, um "algo" orgânico inanimado.
Mas se fosse mais parecido com você, veria problema?

Perceba a semelhança entre sua mensagem e o que eu disse anteriormente sobre o antropocentrismo:
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Em resumo a argumentação a favor do aborto em base na biologia:
Eu sou a favor do aborto.
Eu olho para mim mesmo e para um embrião.
Aponto uma diferença.


Aliás, vale acrescentar: diferenças são diferenças. Não é um meio metódico de ditar porque a diferença da existência de um sistema nervoso tem valor e a cor da pele não. A biologia nunca colocou que as atuais catalogações de reinos animais e semelhantes são algum dogma ou regra precisa. Aliás, maior prova disso é a constante atualização, descoberta de espécies e ainda atuais discussões sobre o que é vida ou não, etc...
« Última modificação: 17 de Abril de 2007, 16:21:39 por Ilovefoxes »

Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #126 Online: 17 de Abril de 2007, 16:41:40 »
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Antropocentrismo? Um aglomerado de células não sente nada e não pensa. Não tem diferença nenhuma para uma ameba ou uma planta.

Adorei essa... vou bolar um vídeo em cima disso. Se eu upar posto aqui.

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #127 Online: 17 de Abril de 2007, 16:49:19 »
Ta bom Foxes… Que seja antropocentrismo e daí? um ser sem sistema nervoso não é um ser humano, logo podê-mos destruí-lo para os casos de aborto.

Somos humanos e claro pensamos como humanos. Não faz sentido nos comportamos como planta ou renunciar a nossa racionalidade.

É dar mais importância a quem esta vivo e consolidado do que a seres humanos que ainda não existem, sendo apenas potências.

De acordo com o seu raciocínio não podemos matar plantas, nem qualquer animal, nem que seja para comer, já que é uma visão antropocêntrica, ou seja, nós humanos emitimos um juízo de valor e dizemos quais animais podem e quais não podem morrer, de acordo com a diferença deles para a nossa. É ridículo.

No caso do aborto, estamos preservando a vida da gestante, evitando que esse monte de células vire um ser humano. Enquanto ele é um monte de células, deve ser valorado como um monte de células.

O fato de você alegar que somos feitos de células não vou nem comentar, você sabe que estou me referindo ao aglomerado de células, sem sistema nervoso.
« Última modificação: 17 de Abril de 2007, 16:53:50 por Amon »
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #128 Online: 17 de Abril de 2007, 16:50:09 »
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Antropocentrismo? Um aglomerado de células não sente nada e não pensa. Não tem diferença nenhuma para uma ameba ou uma planta.

Adorei essa… vou bolar um vídeo em cima disso. Se eu upar posto aqui.


Hehehe. Adorou em que sentido? é muito idiota? rs
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #129 Online: 17 de Abril de 2007, 16:53:26 »
É impressão minha mas o Fox fica apenas a criticar o critério neurológico enquanto que o critério que distingue zigoto e óvulo não é questionado?

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #130 Online: 17 de Abril de 2007, 16:55:08 »
É impressão minha mas o Fox fica apenas a criticar o critério neurológico enquanto que o critério que distingue zigoto e óvulo não é questionado?

Não...ele quer dizer que não podemos dizer quem vive ou morre usando nós mesmos como parâmetro... Como disse acima, não podemos mais matar plantas nem animais nem nada.
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Offline FxF

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #131 Online: 17 de Abril de 2007, 17:56:04 »
Infelizmente não somos seres produtores que realizam fotossíntese, logo precisamos nos alimentar matando outros animais.
Agora, fora esse caso, você acha que é nosso direito matar plantas e animais?
« Última modificação: 17 de Abril de 2007, 17:59:44 por Ilovefoxes »

Luz

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #132 Online: 17 de Abril de 2007, 18:50:54 »

Não tenho nada contra posturas a favor do aborto, mas é preciso assumir o ônus ou a coisa soa hipócrita: o aborto é a interrupção de uma vida EM PROCESSO, em qualquer estágio. E é preciso, inclusive, conscientizar disso ou estaremos defendendo que o aborto é um método contraceptivo. Acho que ninguém aqui pensa dessa maneira.

Os argumentos da "distinção de óvulo e zigoto" e "amontoado de células" são muito romanticos, mas mascaram uma verdade que não é assim tão romântica ou não precisaria desses argumentos. É banalizar demais algo que envolve ética, moral e direitos. Algo que deve ser tratado com seriedade e maturidade.

Antes de ser a favor da discriminalização do aborto, sou a favor de uma AMPLA campanha, EXAUSTIVA, de prevenção, seguida de uma mais AMPLA AINDA distribuição de métodos contraceptivos, que alcance TODA a população, buzinando no ouvido dela, por todos os meios, enchendo o saco, até que a coisa se torne hábito, vencendo pelo cansaço.

Eu acho, muito sinceramente, que antes de dar as pessoas direitos é preciso dar a elas deveres, consciência.

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #133 Online: 17 de Abril de 2007, 18:56:42 »
De fato é uma questão de ética e moral. É subjetivo e por isso há tantos conflitos. Pra mim é ético e moral destruir o monte de células antes do desenvolvimento do sistema nervoso. Não vejo qual a diferença para um método contraceptivo. É apenas mais incisivo e não difere em nada da pílula do dia seguinte.
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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #134 Online: 17 de Abril de 2007, 18:59:31 »
Infelizmente não somos seres produtores que realizam fotossíntese, logo precisamos nos alimentar matando outros animais.
Agora, fora esse caso, você acha que é nosso direito matar plantas e animais?

Não vejo motivo em matar animais além da alimentação. Da mesma forma não vejo por que penalizar uma humano obrigando-o a gerir um ser que não quer e outros tantos motivos. Então antes que este ser seja mesmo um humano, você pode destruí-lo. É apenas um aglomerado de células, não é humano. Você mata um boi para comer e "mata" o monte de células para que a sua vida não seja extremamente prejudicada. É como matar um animal para se defender.
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Offline FxF

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #135 Online: 17 de Abril de 2007, 23:22:08 »
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De fato é uma questão de ética e moral. É subjetivo e por isso há tantos conflitos. Pra mim é ético e moral destruir o monte de células antes do desenvolvimento do sistema nervoso. Não vejo qual a diferença para um método contraceptivo. É apenas mais incisivo e não difere em nada da pílula do dia seguinte.
E porque eu não posso achar também ético destruir um monte de células com um sistema nervoso? (porque você é um monte de células com sistema nervoso, suponho, sr. centro do universo)
Também não posso citar os mesmos? Você só está usando antropocentrismo, usando você como base para definir quem tem direitos (que seriam os iguais a você).
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Não vejo motivo em matar animais além da alimentação.
Então porque diabos escreveu isso:
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Como disse acima, não podemos mais matar plantas nem animais nem nada.
?
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Da mesma forma não vejo por que penalizar uma humano obrigando-o a gerir um ser que não quer e outros tantos motivos.
Penalizar? A culpa da gravidez é de quem engravida.
Ou, usando a sua idéia sobre auto-defesa:
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É como matar um animal para se defender.
Eu ponho uma faca na mão do Amon virada para mim e depois dou um tiro para me defender, estou no meu direito, não? Quero evitar ser prejudicado.
Ou podemos dizer que a culpa da faca estar na mão do Amon é minha mesma, e por isso não tenho o direito de dar um tiro nele.
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É apenas um aglomerado de células, não é humano.
É apenas o Amon, não é humano? Não é meio vago só falar isso?
O problema é que não justifica o porque é ou não humano. Necessidade de antropocentrismo, novamente.

Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #136 Online: 17 de Abril de 2007, 23:32:59 »
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Antropocentrismo? Um aglomerado de células não sente nada e não pensa. Não tem diferença nenhuma para uma ameba ou uma planta.

Adorei essa… vou bolar um vídeo em cima disso. Se eu upar posto aqui.
Hehehe. Adorou em que sentido? é muito idiota? rs

Eu estou bolando um vídeo que é assim:

Segurando a câmera, mostro uma carreira de formigas e depois meu rosto enquanto digo "Argumentum ad formigulorum".

Nisso eu enfio o dedo no meio da carreira, começo a desliza-lo contra corrente a fim de provocar uma reação e coloco um gritinho ao fundo "Run! Run! Run for your lives!" quando conseguir a tal reação.

Depois, da mesma forma que a anterior digo "Argumentum ad viralateum"

Corro atrás de um vira-lata, simulando arremesso de pedras também buscando uma reação.

Por fim, mostro um pedaço de uma película de um aborto e a criança se esquivando da mangueira de sucção e abrindo e fechando a boca, enquanto digo…

"Veja… Que conservador mais inconveniente! Não para de lutar. Acho que ele não se importa muito em ser consequência de um estupro. Haha só mesmo um feto para ter valores tão corrompidos e fora de moda!"

Em sequência mostro uma imagem onde se deduz que uma ameba está fugindo de algum coisa, e plantas que "não são vegetais" reagindo(tipo a dormideira).

Ai digo algo como:
Independente da espécie ou do quanto estamos desenvolvidos, todos lutamos por sobrevivência, até o rapaz africano que passa uma vida sem sentir o que é o estomago cheio.

Monte de células por monte de células, a única diferença entre você e um embrião a ser abortado é que ele não pode se defender sózinho e o responsável pela defesa dele… quer mata-lo.

Você acha mesmo que o estado não deve se meter para defender o desamparado?

Diga não a legalização do aborto!

// Gostou da idéia? Quero fazer textos fáceis, upar um com legenda e outro sem, pra ficar fácil de vender a idéia final.
« Última modificação: 18 de Abril de 2007, 00:17:55 por Tarcísio »

Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #137 Online: 17 de Abril de 2007, 23:51:43 »
http://www.uklifeleague.com/abortionvideo.php

Fazer uma parada dessa é muita covardia e egoismo, porra.

Offline Rodion

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #138 Online: 18 de Abril de 2007, 00:06:50 »
hm, nem tanto. não vejo problema em apelar pro emocional quando é justamente essa a questão, se optamos por eficiência ou por princípios, por racionalidade pura e limpa ou a outra coisa.
eu não tenho dúvidas de que se os vídeos do que acontecia dentro dos campos de concentração nunca tivessem sido mostrados a repulsa ao holocausto seria bem menor.
bem como se não tivéssemos idéia do que fosse morte e nunca tivéssemos tido contato com algum ente próximo de um assassinado ou mesmo morto talvez não ligaríamos para execuções regulares à injeção letal, de modo bem anti-séptico, indolor e o principal: distante de nossos olhos.

o meu ponto é que o principal 'argumento' contra o aborto é justamente o emocional, e não há nada de errado por isso nem há qualquer justificativa mais que fazer, da mesma maneira que a principal razão pela qual nos opomos a assassinatos regulares é certamente estética e/ou sensitiva.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #139 Online: 18 de Abril de 2007, 00:14:17 »
Diga com as mesmas palavras, Bruno. Emocional.

Offline Pregador

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #140 Online: 18 de Abril de 2007, 09:23:28 »
Citar
Antropocentrismo? Um aglomerado de células não sente nada e não pensa. Não tem diferença nenhuma para uma ameba ou uma planta.

Adorei essa… vou bolar um vídeo em cima disso. Se eu upar posto aqui.
Hehehe. Adorou em que sentido? é muito idiota? rs

Eu estou bolando um vídeo que é assim:

Segurando a câmera, mostro uma carreira de formigas e depois meu rosto enquanto digo "Argumentum ad formigulorum".

Nisso eu enfio o dedo no meio da carreira, começo a desliza-lo contra corrente a fim de provocar uma reação e coloco um gritinho ao fundo "Run! Run! Run for your lives!" quando conseguir a tal reação.

Depois, da mesma forma que a anterior digo "Argumentum ad viralateum"

Corro atrás de um vira-lata, simulando arremesso de pedras também buscando uma reação.

Por fim, mostro um pedaço de uma película de um aborto e a criança se esquivando da mangueira de sucção e abrindo e fechando a boca, enquanto digo…

"Veja… Que conservador mais inconveniente! Não para de lutar. Acho que ele não se importa muito em ser consequência de um estupro. Haha só mesmo um feto para ter valores tão corrompidos e fora de moda!"

Em sequência mostro uma imagem onde se deduz que uma ameba está fugindo de algum coisa, e plantas que "não são vegetais" reagindo(tipo a dormideira).

Ai digo algo como:
Independente da espécie ou do quanto estamos desenvolvidos, todos lutamos por sobrevivência, até o rapaz africano que passa uma vida sem sentir o que é o estomago cheio.

Monte de células por monte de células, a única diferença entre você e um embrião a ser abortado é que ele não pode se defender sózinho e o responsável pela defesa dele… quer mata-lo.

Você acha mesmo que o estado não deve se meter para defender o desamparado?

Diga não a legalização do aborto!

// Gostou da idéia? Quero fazer textos fáceis, upar um com legenda e outro sem, pra ficar fácil de vender a idéia final.

Não gostei por que não tem sentido. Eu também acho que não é problema para uma pessoa saber que é fruto de um estupro, é melhor que não existir. Talvez seja muito ruim para a mãe. Claro que a criança irá se defender e esquivar-se, ela não é idiota e quer viver. Já o monte de células não é humano, é apenas um monte de células, se eu alfinetá-las, elas não sentem nada.

Logo não há problemas em destruí-lo para preservar a vida da mãe, justamente por não ser humano.

Quanto ao argumento do Foxes, não vejo problema nenhum em antropocentrismo, do modo como ele explica. Por mim é correto. E como a questão ética é subjetiva, é claro que cada uma pode pensar como quiser, não só nisso mas como em tudo nesta vida.

E sim, nós podemos decidir quais animais vivem e quais morrem, ao nosso critério. Para isso existem leis que regulamentam que é permitido matar um boi e não é permitido matar um mico-leão dourado, por razãoes fixadas por nós e que vocês sabem quais são. Da mesma forma fixamos regras de quando é possível abortar e quando não. Se isso é antropocentrismo, ótimo.
« Última modificação: 18 de Abril de 2007, 09:29:41 por Amon »
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #141 Online: 18 de Abril de 2007, 11:49:33 »
Não compreendo, como se define que um embrião, não é humano.

Offline FxF

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #142 Online: 18 de Abril de 2007, 17:24:58 »
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Já o monte de células não é humano, é apenas um monte de células, se eu alfinetá-las, elas não sentem nada.
Porque não posso dizer o mesmo de você?
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Logo não há problemas em destruí-lo para preservar a vida da mãe, justamente por não ser humano.

Quanto ao argumento do Foxes, não vejo problema nenhum em antropocentrismo, do modo como ele explica. Por mim é correto. E como a questão ética é subjetiva, é claro que cada uma pode pensar como quiser, não só nisso mas como em tudo nesta vida.
Porque você pode alegar que um embrião não é um ser humano e eu não posso o mesmo quanto a uma criança de até 6 anos? Será que você continua com seu pensamento de "E como a questão ética é subjetiva, é claro que cada uma pode pensar como quiser, não só nisso mas como em tudo nesta vida"?
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E sim, nós podemos decidir quais animais vivem e quais morrem, ao nosso critério. Para isso existem leis que regulamentam que é permitido matar um boi e não é permitido matar um mico-leão dourado, por razãoes fixadas por nós e que vocês sabem quais são. Da mesma forma fixamos regras de quando é possível abortar e quando não. Se isso é antropocentrismo, ótimo.
Um Mico Leão é uma espécie em extinção. Mas não vejo porque ele tem mais direito a vida que um boi.

Offline Pregador

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #143 Online: 18 de Abril de 2007, 18:04:59 »
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Já o monte de células não é humano, é apenas um monte de células, se eu alfinetá-las, elas não sentem nada.
Porque não posso dizer o mesmo de você?
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Logo não há problemas em destruí-lo para preservar a vida da mãe, justamente por não ser humano.

Quanto ao argumento do Foxes, não vejo problema nenhum em antropocentrismo, do modo como ele explica. Por mim é correto. E como a questão ética é subjetiva, é claro que cada uma pode pensar como quiser, não só nisso mas como em tudo nesta vida.
Porque você pode alegar que um embrião não é um ser humano e eu não posso o mesmo quanto a uma criança de até 6 anos? Será que você continua com seu pensamento de "E como a questão ética é subjetiva, é claro que cada uma pode pensar como quiser, não só nisso mas como em tudo nesta vida"?
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E sim, nós podemos decidir quais animais vivem e quais morrem, ao nosso critério. Para isso existem leis que regulamentam que é permitido matar um boi e não é permitido matar um mico-leão dourado, por razãoes fixadas por nós e que vocês sabem quais são. Da mesma forma fixamos regras de quando é possível abortar e quando não. Se isso é antropocentrismo, ótimo.
Um Mico Leão é uma espécie em extinção. Mas não vejo porque ele tem mais direito a vida que um boi.

Como disse, você pode achar o que quiser... Se você quer achar que uma criança de 6 anos e o monte de células sem células neurais, sem atividade cerebral, são humanos, tudo bem, você quem sabe.

Eu não penso assim.
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Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #144 Online: 18 de Abril de 2007, 18:16:04 »
Eu vejo da seguinte forma, Ídolo.

Se atividade cerebral fosse divisor de águas entre vida e morte, esse fórum estaria um deserto! AHEAHEHAHE

Sacanagem! AHEhaehAE

Lembrando, http://www.myelin.org/aboutlorenzo.htm

Offline Barata Tenno

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #145 Online: 19 de Abril de 2007, 07:04:36 »
Tarcisío, matar um monte de células sem atividade cerebral não é muito diferente de usar algum método anticocepcional  ou se masturbar.......

He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Buckaroo Banzai

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #146 Online: 19 de Abril de 2007, 09:58:38 »

Os argumentos da "distinção de óvulo e zigoto" e "amontoado de células" são muito romanticos, mas mascaram uma verdade que não é assim tão romântica ou não precisaria desses argumentos. É banalizar demais algo que envolve ética, moral e direitos. Algo que deve ser tratado com seriedade e maturidade.

Eu não vejo como algo que mascara nada. Na verdade tira as máscaras de "apelo à VIDA" e outros cliches.

Óvulos são muitíssimo similares à zigotos, sendo os últimos protegidos como seres humanos por causa de ácidos nucléicos, ambos tem o mesmo potencial, e se tratando de estado imediato, diversos estágios de desenvolvimento não são muito mais fenotípicamente humanos que um tumor com genes humanos.

Não vejo como "não precisar" desses argumentos. Estaria se discorrendo sobre um processo que nem se sabe exatamente qual é.



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Antes de ser a favor da discriminalização do aborto, sou a favor de uma AMPLA campanha, EXAUSTIVA, de prevenção, seguida de uma mais AMPLA AINDA distribuição de métodos contraceptivos, que alcance TODA a população, buzinando no ouvido dela, por todos os meios, enchendo o saco, até que a coisa se torne hábito, vencendo pelo cansaço.

Eu acho, muito sinceramente, que antes de dar as pessoas direitos é preciso dar a elas deveres, consciência.
Eu acredito que uma coisa não exclui a outra, e não vejo a necessidade dessa seqüência das coisas.

Há quem esteja tendo filhos sem ter condições, que preferiria abortar se tivesse o direito, pessoas com diversos graus de consciência... então, a partir do ponto que não se considerasse aborto como homicídio nem nada, faz mais sentido legalizar imediatamente do que primeiro homogeneizar a consciência das pessoas, enquanto mais pessoas já conscientes, por falha ou irresponsabilidade/descuido, e não tão conscientes, por ignorância, vão tendo mais filhos indesejados, sem ter condições.

Frisando: não que não seja algo importante, de forma alguma. Mas é meio como querer liberar contraceptivos só depois da consciência sobre o sexo ou atendimento médico de emergência só depois da conscientização sobre segurança preventiva no trânsito.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #147 Online: 19 de Abril de 2007, 10:06:14 »

Monte de células por monte de células, a única diferença entre você e um embrião a ser abortado é que ele não pode se defender sózinho e o responsável pela defesa dele… quer mata-lo.

Você acha mesmo que o estado não deve se meter para defender o desamparado?

Diga não a legalização do aborto!

E o pobre óvulo, sempre esquecido?

Ele difere do zigoto que todos já foram apenas no fato em que lhe foi por enquanto negada a fecundação. Muitas vezes por motivos mesquinhos e egoístas, que não levam em conta a VIDA dele, apenas os questionáveis interesses da "mãe".

E também difere que nem os que os se auto-intitulam "pró-vida" costumam defendê-lo.

É apenas por uma série de ácidos nucléicos que as pessoas podem decidir quem deve viver e quem deve morrer? O que vem a seguir? Pessoas com síndrome de down ou da raça errada poderão ser assassinadas sem que seja homicídio?

Enquanto o zigoto já está num estado legalmente confortavel, o óvulo, esse sim, está desamparado pela lei, totalmente. Inclusive é comum a venda de artigos para o conforto das assassinas menstruístas.

Diga não à menstruação!

- não são os ácidos nucléicos que definem a VIDA, já presente antes da concepção, e sem a qual a concepção não poderia ocorrer.

Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #148 Online: 19 de Abril de 2007, 12:03:18 »

Monte de células por monte de células, a única diferença entre você e um embrião a ser abortado é que ele não pode se defender sózinho e o responsável pela defesa dele… quer mata-lo.

Você acha mesmo que o estado não deve se meter para defender o desamparado?

Diga não a legalização do aborto!

E o pobre óvulo, sempre esquecido?

Ele difere do zigoto que todos já foram apenas no fato em que lhe foi por enquanto negada a fecundação. Muitas vezes por motivos mesquinhos e egoístas, que não levam em conta a VIDA dele, apenas os questionáveis interesses da "mãe".

E também difere que nem os que os se auto-intitulam "pró-vida" costumam defendê-lo.

É apenas por uma série de ácidos nucléicos que as pessoas podem decidir quem deve viver e quem deve morrer? O que vem a seguir? Pessoas com síndrome de down ou da raça errada poderão ser assassinadas sem que seja homicídio?

Enquanto o zigoto já está num estado legalmente confortavel, o óvulo, esse sim, está desamparado pela lei, totalmente. Inclusive é comum a venda de artigos para o conforto das assassinas menstruístas.

Diga não à menstruação!

- não são os ácidos nucléicos que definem a VIDA, já presente antes da concepção, e sem a qual a concepção não poderia ocorrer.

A vida está presente, sem dúvida, só não é humana.

"()e os 23 cromossomos de cada gameta se unem, formando o zigoto, com 46 cromossomos."

A questão da potência só vale quando temos um indivíduo. Antes do código formar "alguém", um código completo podendo variar de acordo com as síndromes que conhecemos, o que temos é, agora sim, um amontoado de células.

Pense na seguinte situação:

Ano? 3000! Agora a fusão de mentes e seres é possível!

Só por haver a possibilidade de se montar um novo ser juntando a mim e a você, estamos assassinando alguém? Óvius que não.

Agora, entramos eu e você na máquina, mesmo sabendo o que isso pode acarretar, mas eu, mais do que depressa, pulei fora: "Fundir-me com o Banzai? NO WAY". Isso bugou a máquina e criou agarrado na sua barriga, um serzinho humano de 46 cromossomos dependente de seu sistema. Após várias análises os cientistas perceberam que o ser está se desenvolvendo no que parece ser o primeiro mês de gestação convencional. Concluem também que o ser irá sobreviver e em breve tornar-se independente do seu corpo.

Entramos na máquina sabendo das possibilidades. O que você faria, o que você acha o certo?
« Última modificação: 19 de Abril de 2007, 12:27:35 por Tarcísio »

Offline Buckaroo Banzai

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #149 Online: 19 de Abril de 2007, 12:31:34 »
Não é vida humana só se for um óvulo de camela, ou de chimpanzé, ou de um animal não-humano.

A defesa do genoma completo é tão arbitrária quanto qualquer outra. Poderia dizer: "antes do fenótipo formar "alguém", um cérebro suficientemente formado podendo variar de acordo com as experiências dali por diante, tudo que se tem é só um amontoado de células".

E se a individualidade genética é realmente o que importa, defesa ainda mais similar à da individualidade genética do zigoto pode-se fazer ao óvulo, que já é geneticamente individual.

Só não é a individualidade definitiva (que estritamente nem existe, já que mutações podem ocorrer), "adulta", mas apenas aquela de acordo com essa fase, da mesma forma que fenotipicamente um zigoto não tem N características dos estágios posteriores, não é um fenótipo definitivo.

Qualquer que seja o genótipo futuro do óvulo se lhe for permitido continuar a viver, será um genótipo humano "adulto", não importa que ainda não se saiba exatamente "quem" ele será, geneticamente.

O critério genético-"definitivo" de certa forma é meio como permitir o aborto apenas até se formarem as impressões digitais. Reduz a individualidade e dignidade humana aos genes de forma não muito menos mística de que a quiromancia.

 

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