Quanto à sua onipresença, definiria isso como uma espécie de esfera fechada. Quer dizer, que Deus seria como um recipiente que envolve toda a existência, sendo que toda esta existência estaria contida dentro dele, e este, como envolve toda a existência, estaria em todos os lugares. Deus em si seria a borda, mas sua influência estaria dentro deste "recipiente". Ou seja, estaria em todos os lugares dentro desta existência. E como não há nada além de Deus, não haveria nada para além desta borda, já que é o limite da existência que concebemos.
Só que este recipiente não seria um espaço, mas sim uma dimensão que envolve as demais, assim como seria também uma faixa de frequência eletromagnética limite, muito acima a dos raios cósmicos, uma frequência transcendental. Diria que as leis primárias da natureza, que seriam a base para todos os universos, seriam sutis por isso, por terem efeito geral, e não apenas local. E por terem vindo deste mecanismo extradimensional.
Não haveria porque em se discutir o que haveria além desta "borda". Seria como que tentar explicar o que deu origem ao que causou o universo. Porém esta influência não seria uma ação direta por uma vontade ou planejamento mesquinho, mas por meio das leis naturais primárias que vêm a partir deste suposto deus, que nada mais seriam que uma força primária que rege tudo, e não uma entidade pensante ou mitológica, esta criada pela imaginação dos homens... e possivelmente por espíritos também. Mecanismo este que existiria por acaso, assim como muitos pensam a respeito da existência do mundo material. O acaso e uma causa primária seriam a mesma coisa.
Taí o meu conceito da onipresença de Deus.