... desmoronou com a arrogância maldita dos ateus.
1 - Há ateus e cépticos que acreditam que Jesus existiu;
2 - Em geral os arrogantes são aqueles que acusam os outros de arrogância, sem sequer admitir que pode estar errado (por exemplo, quanto à existência de uma personagem);
3 - Enquanto ateu, considerei primeiro que Jesus existiu, como um homem com uma biografia parecida com os evangelhos e epístolas. Procurei informação sobre religião, história e arqueologia, debatendo com religiosos mesmo pessoalmente e até considerei a hipótese de ter sido crucificado numa estaca (crux simplex), ao invez da cruz latina (crux immissa). Descobri que os judeus falavam de
Jesus Ben-Pandera, acusado de ser um bastardo, filho de uma Maria e um soldado romano chamado Maria. Foi morto na véspera da Páscoa, apedrejado e o cadáver foi erguido com uma tábua para exposição (um costume da Lei). Também fiquei a conhecer que muçulmanos consideram Paulo (Saulo) um aldrabão, com diversos argumentos, e há também ateus cépticos que partilham a mesma opinião: Paulo era um falso apóstolo que descaracterizou o cristianismo primitivo, que era judeu e considerado inócuo. São usadas as próprias epístolas para argumentar essa ideia.
As religiões cristãs bíblicas não se baseiam nas doutrinas dos apóstolos: baseiam-se nas doutrinas de Paulo. É fácil imaginar que escritores poderiam basear-se na doutrina do Jesus que Paulo viu, mas não viu, o único evangelho válido, que afinal deu origem a vários. Os apócrifos são muito interessantes, e até há um que fala de um leão que foi ajudado e baptizado por Paulo, e quando Paulo foi parar ao circo romano, lá estava o leão, que não o matou. Quem conta um conto acrescenta um ponto.
Resumindo e concluindo: Jesus existiu tanto como o Rei Artur e o Robin dos Bosques existiram.
Fica ainda uma dúvida, Porque Deus não induziu os historiadores céticos a também registrarem os milagres de Jesus, pois isto ajudaria os nossos "Sábios e Entendidos".
Qual seria a explicação mais simples?
Ele estava certo quando disse:
Mt 24:5 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão.
E por que não pensar que, se existiu, Jesus disse "Eu sou o Cristo" e enganou muitos, ou que os seus seguidores disseram "Jesus é Cristo", enganaram muitos e incluiram esse aviso nos evangelhos para estabelecer um dogma? Seria como as crianças que dizem terem razão porque chegaram primeiro, ou porque "quem foi ao mar perdeu o lugar".
A história diz que Cabral descobriu o Brasil, mas existem fortes evidências que os índios chegaram aqui primeiro.
Isso é idiota... é óbvio que os índios chegaram primeiro, porque eles já estavam no Brasil (e na América) quando Pedro Álvares Cabral lá chegou. O que mais interessante é a questão de vikings já terem conhecimento do Brasil, e até mesmo se o próprio D. João já conhecia da existência de terra a ocidente, no Pacífico.
Existem testamentos falsos adquiridos para favorecer interesses próprios. E uma prova escrita não quer dizer que algo seja verdadeiro.
Isso aplica-se aos Evangelhos, Epístolas e Revelação, ou as provas baseiam-se em fé e sagrado?
Existem probabilidades de mais de 90% de que Jesus tenha existido devido o cristianismo ter alcançado no concílio de Nicéia a divindade de Jesus.
O primeiro Concílio de Nicéia deu-se por ordem do Imperador Constatino, em 325 dC, em resposta do Arianismo e muitos outros desacordos de doutrinas. A meu ver, isso é um indicador negativo e não positivo para a existência de Jesus, e além disso o argumento que dás é do tipo: "a autoridade diz X logo X é verdadeiro".
Ninguém pode afirmar que o Jesus histórico não existiu, pois as evidências são fortes de que ele fundou o cristianismo.
Não foi Jesus que fundou o cristianismo: foi Paulo.
Para afirmar algo que nunca acredita ter existido é preciso ter provas, pois as evidências mostram que existiu e muitos crêem nesta verdade.
É o contrário: para afirmar que algo existe é necessário evidências, tal como para julgar alguém como culpado é necessário evidência. Para já, o número de crentes não implica que a crença seja verdadeira: o caso de Galileu é um exemplo clássico. E que evidências são essas? Se é preciso fé (acreditar; no sentido teológico, dogma), então não passa de "crer para ver", e isso não é admissível.
A existência de vários messias provam que eles existiram e cada um queria lutar pela sua pátria. O Jesus pacífico veio de uma forma diferente na qual ninguém esperava. Um fato curioso é que no meio a tantos messias só um deles permaneceu na história.
Apolónio era pacífico. Muitos aclamados messias permaneceram na histório, sendo João Baptista um exemplo que deve deixar muitos cristão de boca aberta. E para além disso, é natural que um messias fique com o monopólio quando todos são forçados a aceitá-lo. Existem muitíssimas evidências para isso, que até colocas inconscientemente no fórum, como o primeiro Concílio de Nicéia.
Aparaceram muitos messias mas nenhum deles foi exaltado como profeta.
Mais uma vez, isso é falso. Por exemplo, Teudas foi considerado messias e profeta em 44 dC, o egípcio Félix também antes de 50 dC.
Judeu não aceita mitologia.
Mais pour le contraire, mon ami. Se ler literatura rabínica vai notar que existem muitas interpretações da Tora considerando os textos como mitológicos. É uma ideia que remonta desde os tempos helénicos, para converter gregos e filósofos.
Cristãos não provam nada e sim vivem pela fé, mas os que afirmam não existir precisam apresentar provas.
Há uma publicidade de uma imobiliária que mostra uma imagem de uma gata que abraça um peluche e com o texto:
"A gata pariu um cão. Se provar o contrário pagamos-lhe a escritura".
O que dizes implica admitir como verdadeiras todas as crenças que não se apresentam provas para a sua falsidade e considerar culpado todo aquele que não apresenta provas.
Erivelton, desculpe-me que me diga, mas só revelas ignorância absurda com esses "posts", que muitas basta uma pesquisa na Wikipedia para esclarecê-la (por isso é absurda). Qualquer um pode inventar argumentos e pescar evidências, mas se não admite contra-argumentação, o que há a dizer.
Quais foram as últimas palavras de Jesus, antes de morrer? Há tantas diferentes nos Evangelhos, que é o bastante para concluir que os evangelhos são falsos (nem que seja nesse ponto), mas temos de aceitar uma justificação absurda do Jesus Rei e Messias, Jesus Filho de Deus e Jesus, Jesus Servo e Jesus Salvador. Nessa situação, não há mais nada a dizer. É como o profeta dos ateus que diz saber hebreu, mas sem saber, e que os animais não são homossexuais, porque são irracionais (mesmo que praticam sexo anal, oral e em interespécies).
Se é assim, basta dizer que tenho fé que Jesus não tenha existido e que Deus não existe. Arranjo algumas referências seleccionadas para apoiar a minha ideia, e para qualquer contradição invento uma desculpa, digo que é preciso fé e que os outros têm de provar o contrário. E até dou ao luxo de dizer que os que não aceitam o que acredito são arrogantes malditos (dito assim parece irónico, não é?). Assim ficas mais satisfeito? É que dá muito menos trabalho deste modo.