Por que informação depende sempre de uma mente inteligente?
Se uma pedra está em cima de um muro, e ela pode cair pra direita ou pra esquerda, o fato de ela cair pra um lado é uma informação gerada pelo acaso. E ela não depende de uma mente inteligente pra cair do muro. Então esse contra-exemplo já mostra que informação não depende sempre de uma mente inteligente. E como informação não depende necessariamente de uma mente inteligente, o fato DNA conter uma informação não quer dizer necessariamente que uma mente inteligente a projetou. E mais uma vez, a informação atual do DNA não foi gerada pelo acaso, e sim por seleção natural, que é diferente do acaso.
o que é informação ?
http://www.universocriacionista.com.br/content/view/24/8/um brinde para Adauto lourenço :
(uma mensagem) – produzida por inteligência, tem sido um dos trabalhos principais do SETI (Search for Extra Terrestrial Intelligence) na busca por vida inteligente fora do planeta Terra.
Várias técnicas têm sido desenvolvidas para determinar se um conjunto de símbolos codificados contém uma mensagem ou não. Por meio destas técnicas pode-se afirmar que a mensagem quando encontrada tem a sua origem relacionada a uma fonte inteligente e não a processos aleatóreos naturalistas.
Essas técnicas baseiam-se em cinco áreas objetivas onde a avaliação pode ser feita por meio de uma metodologia específica.
1. Estatística – faz-se uma avaliação matemática do número de símbolos utilizados uma seqüência, da freqüência em que eles aparecem nesta seqüência e da ordem na qual eles aparecem. Estabece-se a relação: sinal transmitido / sinal recebido.
2. Sintaxe – faz-se uma avaliação do sequenciamento e do posicionamento dos símbolos nesta seqüência. Esta avaliação demonstra as regras pelas quais os símbolos são utilizados e o conteúdo de uma seqüência específica de símbolos.
Estabelece-se a relação: código utilizado / código compreendido.
3. Semântica – faz-se uma avaliação do conteúdo de cada seqüência específica de símbolos em relação à seqüência toda. Obtem-se o significado da mensagem modificada. Estabelece-se a relação: idéia comunicada / sentido compreendido.
4. Pragmática – faz-se uma avaliação da relação da mensagem em relação ao contexto onde ela aparece. Estabelece-se a relação: ação esperada / ação implementada.
5. Apobética – faz-se uma avaliação do propósito da mensagem em relação ao contexto onde ela deve ser implementada. Estabelece-se a relação: propósito a ser atingido / resultado obtido.
Uma ilustração prática desses 5 níveis pode ser obtida por meio da pedra de Rosetta.
Os símbolos nela encontrados poderiam ser meros símbolos ornamentais ou uma mensagem armazenada naqueles símbolos. Jean François Champollion decifrou os símbolos egípcios enigmáticos, revelando que neles havia uma mensagem.
Aplicando-se os testes de avaliação na pedra de Rosetta obtem-se:
1. Estatística:
14 linhas em hieróglifos
32 linhas em demótico (escrita egípcia cursiva)
54 linhas em grego,
1419 símbolos heroglíficos (116 diferentes)
468 palavras gregas.
2. Sintaxe: as seqüências de símbolos formam palavras, cada qual com um significado específico.
3. Semântica: a mensagem é uma homenagem feita ao rei Ptolomeu pelos sacerdotes de Memphis por volta do ano 196 a.C.
4. Pragmática: a homenagem deveria tornar-se conhecida por todos os povos.
5. Apobética: a mensagem tornou-se conhecida até os dias atuais.
Um estudo similar pode ser feito com o DNA (ácido deoxirribonucleico), avaliandose e o sequenciamento encontrado nele é informação ou resultado de processos aleatóreos.
1.Estatística: número de símbolos utilizados, frequência e ordem na seqüência
Seqüências das quatro letras químicas ATCG.
2.Sintaxe: sequenciamento e posicionamento dos símbolos
Seqüência dos nucleotídeos
3.Semântica: conteúdo das seqüências de símbolos
Seqüência dos aminoácidos
4.Pragmática: ação esperada
ormação de proteínas
5.Apobética: resultado a ser atingido
Preservação e propagação da vida
O código encontrado no DNA é uma mensagem. Sua origem é inquestionavelmente de uma fonte inteligente e não de processos aleatórios e randômicos. (O contrário seria o mesmo que tentar provar que a origem dos códigos encontrados na pedra de Rosetta é a aleatoriedade, tendo sido esculpidos pelos agentes do tempo, tais como vento e chuva, durante longos períodos de tempo.) Portanto, para o estabelecimento da origem da vida, torna-se crucial o estabelecimento da origem da mensagem contida no DNA, muito mais do que o estabelecimento da origem das suas demais características físico-químicas, tais como a sua estrutura tridimensional e os elementos químicos da sua composição.
A implicação científica de tal determinação, evidenciando que a origem da mensagem ali contida não pode ser naturalista, é que a origem da vida não pode ser traçada de volta a uma série de processos cegos aleatórios, mas sim a um design inteligente.
Embora aplicando-se ao DNA a mesma metodologia que é aplicada para estabelecer se sinais vindos do espaço são provenientes de uma fonte inteligente, e obtendo-se no caso do DNA um resultado positivo quanto a uma origem inteligente, causas naturalistas continuam sendo atribuídas tanto ao aparecimento do DNA quanto da vida.