Divino "Cientista
Citar Apresenta-se ainda pior que a apofenia do Itacare, que enxerga obstinadamente uma codificação intelectual-divina numa molécula aperiódica.
É uma questão de interrogá-lo afim se saber o que ele pretende dizer como divino.
Mama mia!!!!!!!! Nem pense nisso!
Se você prefere ignorar o que o Itacare - entende como deus - na minha opinião, está no seu perfeito direito.

Citação de: lusitano em 26 Nov 2010, 14:41:48
Afinal topologicamente, qual é a grande diferença, entre nomeá-lo como cientista, doutor, detective, ou mesmo filantropo? O facto, é que em termos do meu estilo místico actual - você não tem chance alguma - de deixar, de ser um deus...
...
Verdade?! Então não tenho a menor chance de continuar sendo só uma pobre talhada de m....? Que triste!!!
Agora me lembrei que você vê deus em detritos digestivos também.
Para que - quando qualquer um de nós os dois - utilizar a palavra deus, não nos percamos numa jogada inglória de
"alhos & bugalhos", vou recapitular para si, o que eu de facto entendo como deus...
Para mim, a palavra deus, significa natureza, o que me parece ser uma concepção compartilhada por muitos seres humanos. É mais ou menos, como você dizer-se um dejecto humano, de preferência a admitir-se como um deus entre os deuses; dado que eu creio que você, não deixa de ser parte da Humanidade, pelo facto de ser uma divina talhada de m....
Em termos de paralogismo comparado e realismo fantástico,
para mim, tudo o que é natural, é divino: pela simples razão, que alguém que eu considero intelectualmente credível, assim o estabeleceu ou inventou.

Portanto, note bem a diferença -
você não perdeu a chance de ser um monte de m.... - perdeu a chance, é de ser inumano, ou adivino... A menos que me prove, que não faz parte da cadeia alimentar, ou da natureza.
Citação de: lusitano em 26 Nov 2010, 14:41:48
Bem - modéstia não lhe falta - tenho que admitir... É mais ou menos, como você ser um primata hominídeo da espécie "homo-sapiens" e afirmar catedraticamente, que não faz parte da Humanidade. Não tem piada?
Sou o sujeito mais modesto do mundo. Nem adianta tentar que ninguém me supera nisso porque sei que sou o melhor do mundo em modéstia.
Tão modesto -
que prefere ser designado como m.... - do que como um deus.

Citação de: lusitano em 26 Nov 2010, 14:41:48
Mas como você foi perfeitamente incisivo, quando me admoestou pela primeira vez, já não me parece muito estético voltar atrás.
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"Voltar atrás" pode ser o movimento mais estético do ser humano quando ele se direciona para a realidade. Não convém recalcitrar eternamente na direção errada ou estúpida.
Se você reconsidera o que inicialmente disse, então oh nobre e divino "cientista", estou em crer que você não desdenha assim tanto, de pertencer ao panteão naturalmente divino, da minha heresia naturalista.
Esta extraordinária estrutura motorizada de flagelo bacteriano que desconheço por completo, da forma como aí descrita, não deixa dúvida de tratar-se de um rotor. Algo assim muda(ria) por completo a questão.
Para mim, é um 'artefato' totalmente novo que "encontro"(?) no caminho. O processo evolutivo que levaria à formação de uma tal estrutura deve ser, imagino, muito singular.
Antes de fazer quaisquer outra considerações, eu gostaria de entender melhor esta estrutura e seu funcionamento.
Significaria isto que houve um projetista?... Claro que não
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Disse isso por instinto, ou por intuição
Não, foi por galhofa mesmo.
Se foi por galhofa é uma coisa - se não - é outra muito diferente.
Se de facto foi por galhofa, então você, deixa abertura para uma interpretação "artificial" da história natural.
Se não foi - então você ainda tem margem de tempo, para me explicar - como do puro acaso, se evoluíu para a selecção natural... E da selecção natural, para um motor - conforme o seu desafio - do porquê, que a divina natureza, não aparentava ter criado rotores biológicos, com movimento razoavelmente giratório.
Caríssimo "cientista": está convidado a demonstrar-me, porque foi tão dogmaticamente categórico, na sua tão assertiva afirmação.
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Deve estar, agora, falando do meu enfático "Claro que não!". É que naquele exato momento, pude "visualizar" uma possibilidade evolutiva para a notabilíssima estrutura que tu apresentaste.
Eu também não me oponho a uma possibilidade evolutiva, dessa tão notável estrutura - topologicamente natural - o que eu desejo é me explique, como isso foi possível, sem intervenção de uma inteligência intencional...

Citar: O que importa é encontrar diferenças ou similaridades fundamentais entre estruturas como essas e as chamadas estruturas vivas.
Caríssimo: você já verificou a analogia, que se pode encontrar entre a enguia eléctrica e o trem que se desloca sem rodas, suspenso sobre um campo electro-magnético?
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Tu deves ser mesmo um pândego, lusitano.
Sim muito provavelmente,

o que me parece muito melhor, do que ser um pedaço de m....

Não seja tão otimista quanto ao seu poder de encontrar contra-argumentações poderosas contra mim.
Queira saber que o meu objectivo, não é combater intelectualmente consigo, nem convencê-lo da justeza, da minha heresia naturalista.
Mas, para que eu seja devidamente científico, não, jamais verifiquei tal "analogia". Pode apresentá-la a mim, por favor?
Já me apercebi, da sua proverbial modéstia e de que também não é um perfeito observador da natureza, topologicamente especulando... Já que me parece, que você confessou, que nunca antes tinha observado a existência de um motor-rotor biológico natural, a tal ponto que estava preparado para apostar contra essa eventualidade.

A analogia que eu encontro, entre uma enguia eléctrica e um trem, que se desloca sem necessidade de rodas, é o facto de ambos não as terem e utilizarem campos electro-magnéticos, para se deslocarem. o primeiro é um artefacto natural e o segundo, artificial.
A enguia, como qualquer vertebrado, envia impulsos nervosos, através da sua espinhal medula, para os músculos locomotores, para se movimentar. E o trem faz o "mesmo" a partir do suporte por onde se desloca.
Ambos são seres eléctricos e apresentam uma forma serpentina; são estruralmente diferentes, mas são topologicamente semelhantes.

De momomento, estas são as analogias que eu encontro, mais tarde, posso conseguir encontrar mais.