Pelo modelo, próximo ao Big Rip, o Universo estaria sem estruturas complexas, de tal modo que lembraria vagamente o Universo como o conhecemos.
certo. e daí ?
Segundo o verbete na Wikipédia, "sem a presença de matéria complexa na contração elimina-se uma série de problemas como a formação de estruturas, como os buracos negros". Como isto funciona exatamente? Eu não sei, pois não sou físico cosmólogo.
E por isto mesmo eu estabeleço agora um novo padrão de resposta. Quando a questão for sobre ciência, interjeições do tipo "e daí" não mais serão respondidas. Para tanto, a dúvida deverá vir acompanhada de uma pergunta cientificamente elaborada.
O motivo disto é que se eu tivesse que responder cada um dos seus "e daí", eu teria que estudar vastos campos do conhecimento científico, situação que eu desejaria, mas que não tenho condições para fazê-lo.
Não importa se eu consigo ou não "imaginar" um Universo assim. Esta é uma das características do modelo proposto e decorre da interpretação de equações físicas, que podem ser coerentes (ou não) com futuros experimentos. Em outras palavras, o modelo poderá ser falseado.
os dados astronômicos não dão suporte a esta teoria :
http://telescoper.wordpress.com/2010/11/28/doubts-about-the-evidence-for-penroses-cyclic-universe/
Recomendo que Vossa Senhoria leia todo o texto dos
links antes de usá-los como refutação.
O autor claramente afirma que há evidências contrárias ao modelo cíclico de Penrose e não para todos os modelos cíclicos.
E me admira muito que Vossa Senhoria não tenha "imaginação" para visualizar tal estado do Universo, pois quem consegue "visualizar" um ente que não tem corpo, não tem presença temporal e que ao mesmo tempo cria o próprio Universo poderia, no meu entender, "visualizar" qualquer coisa. 
e só visualizar um espirito sem corpo. fácil......
Fácil?
O que é espírito? Duvido que você saiba!
E como voce pode “visualizá-lo” sem saber o que é?
o que é adiabático ?
Vossa Senhoria está brincando comigo?
não. vossa senhoria se lembra que o português não é meu idioma nativo ?
Vossa Senhoria poderia pesquisar pela palavra na Internet. De qualquer modo, eis o verbete da Wikipédia para a palavra
adiabático em inglês.
Eu não sou físico, muito menos da área de cosmologia. Mas pelo que eu pude entender, por causa das características e da influência da energia escura, em um instante muito próximo ao Big Rip, a matéria se desorganiza de tal modo que nada sobra dela e nem das estruturas clássicas do Universo como o conhecemos.
ahm tá.....
Seguindo o que eu estabeleci anteriormente, apenas farei comentários se houver um questionamento científico.
Onde foi que eu escrevi que o Universo seria infinito?
Vossa Senhoria está confundindo alguns conceitos, mais notadamente os relacionados à curvatura local (geometria), à topologia (tipo de Universo), à duração (idade) do Universo e ao tamanho. Eis alguns links científicos que podem esclarecer as suas dúvidas:
bom, se voce não pressupõe que seja infinito, voce pressupõe que seja finito. Aí voltamos para a questão da causa...... pensei que todo seu esforço fosse imaginar universos mirabolantes infinitos, justamente para evitar que o universo tivesse um inicio.
Primeiro. O Universo pode (ou não) ser infinito na idade e no tamanho. E o que é óbvio para mim, como fazedor de ciência embora não na área de cosmologia, é que o atual estágio do conhecimento não permite, ainda, decidir qual é o modelo mais apropriado.
Segundo. Vossa Senhoria realmente acha (ou crê, ou “pensa”,etc) que os físicos elaboram modelos cosmológicos apenas com o intuito de “eliminar deus” (seja ele qual for) das considerações científicas, por mero complô ateísta?
Vossa Senhoria está propositalmente ignorando as mais recentes hipóteses relacionadas à cosmologia, incluindo a Teoria M e a Teoria das Cordas.
Eu não estou ignorando nada. Apenas analisando as propostas apresentadas. que até o momento, não me parecem nem um pouco plausíveis.
Elas não são plausíveis para Vossa Senhoria porque não endossam a sua visão de mundo religiosa.
Parece que voce as aceita apenas, por que lhes são cômodas, se encaixam no que voce quer que seja verdade.
Eu não lido com a “verdade” e sim com a descrição e interpretação da Natureza. A “verdade” e outros absolutismos se encaixam no perfil de vocês, religiosos.
E eu não as aceito por “comodismo” e sim porque representam os esforços da humanidade na compreensão da Natureza.
O que lhe faz crer que a Teoria das cordas seja uma hipótese convincente ?
Porque explica algumas das feições ligadas à supersimetria?
Além do mais, sabia que todos estes modelos também não tem como evitar um inicio absoluto ?
É claro que tem. Basta adotar a mesma analogia sobre a origem de deus, mas como postulado: a matéria e a energia sempre existiram!
E o pior de tudo, está querendo resolver questões cosmológicas usando filosofia metafísica e lógica formal menor, como o texto abaixo, extraído de um site de crentes cristãos.
1. Tudo que vai além do universo que podemos observar , ou seja, todos as questões em relação ao além do big bang, não podem ser tratados de outra maneira, a não ser como filosofia metafísica.
Primeiro. Não é “além” do
Big Bang. É antes.
Segundo. As questões concernentes ao antes do
Big Bang podem, e devem, ser tratados pela Ciência mesmo que como especulação.
Terceiro. Os devaneios metafísicos tem o seu lugar na própria filosofia metafísica. Não traga-os para o campo da ciência.
Pior de tudo por que ?
Por que os devaneios metafísicos seguem premissas que são inaceitáveis para a ciência.
2. O texto sobre o tempo é relacionado a filosofia do tempo.
Ele tem relação com a história, a neurociência, a filosofia, a antropologia, a física relativística e a quântica.
O "blá-blá-blá" acima é uma variação do Argumento Kalam de William Craig Lane. A refutação deste argumento pode ser encontrado neste fórum.
apresenta-a. 
Ela está
aqui,
aqui e
aqui.
Primeiro. O autor parece que não entendeu a proposta do modelo.
nem eu 
É compreensível e aceitável, pois não somos físicos.
A entropia é "zerada" simultaneamente a cada Big Rip, de tal modo que a Segunda Lei da Termodinâmica não é violada.
ahm tá.
Seguindo o que eu estabeleci anteriormente, apenas farei comentários se houver um questionamento científico.
e por que é zerada ?
Não sei lhe responder, porque não domino tal conhecimento.
Segundo. Na realidade, a crítica do autor não está se referindo ao modelo Baum-Frampton e nem ao modelo Steinhardt-Turok, mas à primeira versão do modelo cíclico, dos anos de 1930, no qual existiria uma gigantesca quantidade de oscilações, mas que ainda assim acabaria na morte térmica do Universo.
Mesmo que não seja, como havia dito acima, todos os modelos de branas prescrevem um inicio do universo. Interessante, que os cientístas, que propoem justamente estes modelos, admitem este fato :
Vilenkin Alexander é professor de Física e Diretor do Instituto de Cosmologia na Universidade Tufts. Um físico teórico que tem vindo a trabalhar no campo da cosmologia há 25 anos, Vilenkin tem escrito mais de 150 trabalhos e é responsável por introduzir as ideias da inflação eterna e a criação quântica do universo do nada.
Vilenkin é contundente:
Diz-se que um argumento é o que convence os homens razoáveis, e uma prova é que é preciso para convencer até mesmo um homem irracional. Com a prova agora em vigor, os cosmólogos não podem mais se esconder atrás da possibilidade de um universo passado, eterno. Não há como escapar, eles têm de enfrentar o problema de um início cósmico (Muitos Mundos em Um [New York: Hill and Wang, 2006], p.176).
E qual é o problema dele considerar que o Universo teve um início a partir do “nada”? Ele está tentando elaborar um modelo que descreva o conjunto das feições observações, como todos os demais cosmólogos. Vossa Senhoria saberia dizer se o “nada” da hipótese de Vilenkin é o mesmo tipo de “nada” da ontologia?
Terceiro. Somente alguém que quer resolver uma questão cosmológica com crença e filosofia "barata" pode soltar uma "pérola" como esta:
[...]
Nestas condições, o modelo cíclico não se sustenta filosoficamente.
[...]
barato, e prova que lhe faltam argumentos embasados na razão é sua resposta acima. Quando alguem está perdendo o argumento, começa a soltar respostas como essa.
E para quem eu estaria “perdendo” a argumentação?
pois como já dito, boa parte dos questionamentos cosmológicos apenas se embaseiam na filosofia metafísica, por falta de dados empiricos ( não temos acesso ao " alem " do Big Bang.
As questões metafísicas sobre a origem do Universo e do homem não tem nenhuma contribuição prática para o estudo científico da cosmologia.
Por que isto não deveria poder nos levar a respostas, que com alta probabilidade sejam verdadeiras ? Ainda mais, quando analizadas em conjunto com evidencias de outros campos da ciencia ?
Vide resposta anterior.