É claro que ciência e religião nunca poderão ser semelhantes mas entre não saber nunca de uma coisa ou de outra as opiniões sempre serão atraentes.
O que não existe jamais vai poder existir e o que existe é porque sempre existiu.
Não seria apelação mas uma forma de vida a seguir. Tenho meus motivos para acreditar em Deus.
Brilhante! Podemos usar esse mesmo argumento para provar outras verdhadhes profhundas:
A música "Rebolation" existe, ergo, ela sempre existiu.
O Programa do Ratinho existe, logo ele sempre existiu.
O buraco que existe no asfalto da minha rua existe, portanto sempre existiu!
Agora sério: uma distinção que deve ser feita entre os que se esforçam para seguir o
método científico e os que possuem uma visão mística da natureza é, grosso modo,
a seguinte:
O método científico exige que uma conclusão acerca da natureza da realidade seja
impelida por um fator externo à mente observador. Isto é, observa-se a natureza, faz-se testes, elabora-se uma hipótese baseada nessas observações
e verifica-se a consistência da mesma, e a apenas então se chega a uma conclusão.
Já o místico fecha os olhos, "vasculha seus sentimentos", medita e chega a suas conclusões
de forma subjetiva, sem receber inputs externos.
Qual a vantagem do pensamento científico sobre o misticismo?
Simples: a ciência
funciona.
Dito de outra forma: os místicos e religiosos nunca parecem concordar acerca da natureza
da realidade e suas conclusões sobre o mundo físico obtidas de forma subjetiva ou se mostram
errôneas ou absolutamente irrelevantes do ponto de vista prático (ver discussão sobre a trindade em
outro tópico). Ou seja, o histórico dos místicos e religiosos nos leva a desconfiar de suas conclusões,
enquanto o histórico da ciência...
Tudo isso é só para chegar no seguinte ponto: não existe nenhum fenômeno físico conhecido
que
exija a hipótese de uma divindade para sua explicação. Em outras palavras, a natureza
não nos força a supor a existência de deuses. As pessoas que defendem a existência de deuses
apelam para um conhecimento subjetivo, ou místico.
É natural então que os partidários do pensamento
científico suspeitem dos que afirmam ter um conhecimento subjetivo da existência de uma divindade.