Não é possível provar, com eficácia, a proposição.
quer dizer, que tudo, que não pode ser provado, é falácia ? Neste caso, só fórmulas matemáticas não são falácia, pois são as unicas aonde há provas absolutas. Que argumentação fraca, hein ??!!
A lógica aplicada ao conhecimento científico tem tratamento diferente da lógica aplicada à matemática. Voce que cita tanto um campo da matemática (probabilidades) deveria saber disto.
Além disto eu escrevi "provar com eficácia" e não "provar em absoluto". Voce sabe a diferença, não sabe?
Seu argumento é falacioso, novamente. Não se trata de crença e sim de reconhecimento da possibilidade e, dentro disto, da probabilidade da vida surgir naturalmente a partir de reações físico-químicas.
isso, que pode se dizer, é por meios naturais, impossível. Qualquer probabilidade acima de 1 por 10^50 se torna estatísticamente impossível.
Não, não é impossível. O limite estatístico que voce adora citar não é aplicável para certos fenômenos naturais, como afirmou o próprio Emile Borel, que reproduzo abaixo, novamente:
É obviamente o mesmo quando nos perguntamos se nós poderíamos saber se era possível realmente criar um ser humano combinando aleatoriamente um determinado número de corpos simples. Mas esta não é a maneira que o problema da origem da vida apresenta-se: geralmente entende-se que os seres vivos são o resultado de um processo lento de evolução, começando com organismos elementares, e que este processo de evolução envolve determinadas propriedades da matéria da vida que impedem que nós afirmemos que o processo é realizado de acordo com as leis de probabilidade. Além disso, certas dentre estas propriedades da matéria da vida igualmente pertencem à matéria inanimada, quando tomam determinados formas, tais como aquela dos cristais. Não parece possível aplicar as leis do cálculo da probabilidades ao fenômeno da formação de um cristal em solução mais ou menos supersaturada. Pelo menos, não seria possível tratar isto.
A propósito. Não consegui localizar algum comentário seu sobre o texto de Borel, por mim apresentado, no qual ele reconhece limites na aplicação de conceitos de probabilidade para entender o surgimento da vida ou para explicar a formação de certas feições naturais.
http://s.silva777.sites.uol.com.br/caldoprim.htm
A sua resposta é uma
página criacionista na Internet?
Pois bem. Vamos examinar alguns trechos da página supra:
a. Está indiscutivelmente provado pela experiência de Miller, que descargas elétricas em um ambiente constituído de determinados gases pode gerar moléculas maiores a partir de moléculas menores. A luz ultravioleta também pode ser empregada no lugar da descarga elétrica, porém deve-se observar que embora estas moléculas sejam maiores do que as moléculas originais, são ainda muito pequenas e simples quando comparadas às moléculas da vida, como por exemplo as complexas proteínas e DNA.
Ele só "esqueceu" de considerar o tempo geológico na simulação. Pequeno e mero detalhe de apenas 300 a 400 milhões de anos.
b. Se estas novas moléculas tivessem permanecido no céus, flutuando por qualquer razão (ventos, vapores etc) teriam sido logo destruídas pela mesma energia que as produziu originalmente, como por exemplo, os raios ultravioletas. Assim, a teoria da evolução argumenta que elas teriam sido levadas pela chuva para a superfície terrestre, onde se distribuíram por lagos, rios e oceanos. Sem dúvidas, a água protegeria as primeiras moléculas da ação das descargas elétricas e raios ultravioletas, porém, a água também impediria a formação de elos entre as moléculas a fim de formar moléculas maiores necessárias para o próximo passo para a evolução da vida (o surgimento de moléculas ainda mais complexas, tais como proteínas). Diante disto, a teoria da evolução argumenta que surgiram moléculas especiais denominadas "catalisadoras" para bloquear os efeitos químicos da água, porém, é importante notar que além da remota probabilidade destas moléculas especiais se encontrarem na quantidade e momento certos e sem estarem empregados em outras finalidades, com todo o conhecimento científica atual, ninguém foi ainda capaz de ligar mais do que segmentos muito curtos de cadeias semelhantes às da proteína ou do DNA. Sendo assim, é de se esperar que tal fato tenha ocorrido ao acaso?
Voce deve decidir caro senhor AngeloItacare, se a Teoria da Evolução (TE) trata ou não sobre a origem da vida. No texto acima, destacado em negrito, a sua fonte menciona que a TE trata sobre a origem. Já na citação abaixo, de sua autoria, voce afirma o oposto:
A teoria da evolução não trata de abiogenesis.
Observe que a teoria da evolução exige que as moléculas orgânicas se misturem com água em determinado momento e se separe em outro momento, sempre supondo que as condições são precisamente favoráveis, embora exista a probabilidade desta seqüência exata ocorrer, ela é muito remota, por isto a teoria da evolução sempre considera períodos de milhões de anos, mas, atualmente, já há quem recorre à hipótese da vida ter surgido inicialmente em outro planeta, pois a matemática demonstra que até mesmo a idade atual atribuída à Terra é pouca para que a vida tenha surgido casualmente e evoluído.
Cite o autor, o artigo e o periódico indexado em que foi publicado o trabalho que contém esta informação
Diante dos muitos cálculos matemáticos que demonstram a impossibilidade do surgimento casual de qualquer simples proteína (o que nem mesmo chega a ser vida), evolucionistas argumentam que estes cálculos não levam em conta que reações químicas com aminoácidos podem ter ocorrido diversas vezes em diversas partes do mundo, o que apontaria para uma probabilidade maior da vida ter surgido ao acaso. É verdade, a probabilidade é bem maior, mas mesmo assim aponta para eventos impossíveis de ocorrer ou bem improváveis. Veja, por exemplo, que a probabilidade de surgir casualmente uma proteína de apenas cinqüenta aminoácidos é de uma chance entre 1065 chances, portanto, segundo a Lei de Borel, este evento não tem chance de ocorrer (a Lei de Borel afirma que qualquer evento que tenha uma chance entre mais que 1050 chances simplesmente não ocorre), mas mesmo que se despreze esta lei matemática, uma chance entre 1065 tem um intervalo médio entre eventos, para que o evento ocorra, muito grande para ser levado em conta. Mesmo que ocorressem 1015 (um quatrilhão) de eventos casuais por segundo, já levando em conta que os aminoácidos estejam formados, seriam necessárias muitíssimas vezes a idade atual estimada do universo para que o evento ocorresse. Contar com tão remota probabilidade não é ciência, é fé. Não importa os argumentos evolucionistas, não existe uma probabilidade viável. Mesmo que se argumente que pode existir várias combinações de aminoácidos que também gerariam proteínas válidas biologicamente para a evolução da primeira vida, o intervalo médio citado acima reduziria ainda mais, mas mesmo assim o intervalo seria muito grande, isto ainda levando em conta o quatrilhão de eventos por segundo.
"Lei de Borel para lá e para cá". Eu já transcrevi o trecho do texto que o próprio Borel reconhece que as conclusões probabilísticas de seu trabalho não são aplicáveis para certos eventos naturais, incluindo a origem da vida.
Por favor mostre um artigo científico que corrobore o "blá-blá-blá" criacionista sobre a impossibilidade estatística e que refute o próprio Borel. E que não seja uma página de "blog" de um crente!
Apesar dos cálculos acima serem apenas conjecturas, os cálculos não levam em conta as dificuldades geradas pela presença da água, pelos efeitos destruidores dos raios ultravioletas e pela Segunda lei da Termodinâmica, e ainda partem do pressuposto, favorável à evolução, de que os aminoácidos já estão formados e a atmosfera não possui oxigênio; também calcula apenas a possibilidade de uma simples proteína surgir ao acaso, não um organismo vivo. Portanto, o cálculo foi até favorável à teoria da evolução, e mesmo assim apontou para a impossibilidade prática dela ocorrer.
Como todo bom crente não poderia faltar a citação da Segunda Lei da Termodinâmica. E todo aquele com o segundo grau completo sabe que a Segunda Lei da Termodinâmica não trata de graus de complexidade e sim, simplificadamente, de que há uma busca contínua de equilíbrio em um sistema térmico isolado. Disto provém o outro motivo da não aplicabilidade da Segunda Lei como empecilho para o surgimento da vida por meios naturais: O sistema teria de ser isolado (fechado) o que não é o caso da Terra, que recebe luz (energia) do Sol.
[...]
Também há o efeito destrutivo da Segunda lei da Termodinâmica, enfim, a gota oleosa não poderia em nenhuma hipótese existir por milhões de anos e, certamente não se pode contar com que a estrutura desta gota seja hereditária e seja transmitida a outras novas gotas, pois, segundo a própria teoria evolucionista, a formação da dupla membrana é casual e causada em decorrência de ações do ambiente.
[...]
Segunda Lei da Termodinâmica: Wanted dead or alive!Além disto tudo, a própria impossibilidade de se simular, em laboratório, a formação destas gotas misturando as moléculas adequadas e posterior transformação destas gotas em células vivas, deixa evidente que os eventos sugeridos pela teoria da evolução para a formação de proteínas e células vivas é apenas um conto de fadas para adultos.
Aleluia e amém. Agora vamos falar de fatos objetivos e da realidade: Quantos metros Jesus andou mesmo sobre as águas? Veja, por exemplo, que a probabilidade de surgir casualmente uma proteína de apenas cinqüenta aminoácidos é de uma chance entre 1065 chances, portanto, segundo a Lei de Borel, este evento não tem chance de ocorrer (a Lei de Borel afirma que qualquer evento que tenha uma chance entre mais que 1050 chances simplesmente não ocorre)
Errado. O próprio Borel admite que o limite estatístico não se aplica para a origem da vida (
Probability and Life, 1962).
Não há um só elemento científico que indique para a existência do sobrenatural.
Claro. Uma vez, que a ciência moderna se comprometeu com a filosofia naturalista, se buscam todas as respostas pelos fenômenos na natureza dentro do universo.
Sem comentários!
De qualquer modo, o ônus da prova (científica e lógica) pertence a quem faz a afirmação da existência, e não o contrário.
Teísmo é algo metafísico, e não pseudo-científico, que se complementa com a ciência, em vez de violar os princípios científicos de conhecimento. É uma interpretação de todas as experiências disponíveis e observações empíricas, e não uma hipótese sobre qualquer observação específica. É por isso que exigir prova empírica da existência de Deus, como se Deus fosse um objeto dentro do universo empírico, é um erro de categoria, e por sua falta não faz o teísmo se tornar irracional.
A sua afirmação somente estará correta se for aceita a premissa de que existe algo além do racional sensível, que é o que apregoa a filosofia metafísica. Mas a ciência precisa de evidências obtidas segundo o método científico e que sejam falseáveis.
Portanto para compatibilizar ambas, uma pessoa tem de aceitar a premissa supramencionada, acrescida do "salto da fé", conceito desenvolvido por Søren Kierkegaard. Em outras palavras a sua premissa é uma espécie de "alegação especial", pois a demonstração não é estritamente lógica.
Voce concorda e ainda assim insiste em afirmar que o "mundo natural é parte da explicação de um deus"?
Deus não faz parte de nosso universo, mas é a origem meta-física de tudo criado, e portanto, pode ser perfeitamente resposta as questões de cunho científico, filosófico, e religioso.
Volto a insistir que a sua premissa é baseada em uma "alegação especial".
A filosofia (metafísica) não aponta deus como a melhor explicação, e sim como uma possível explicação.
Isto é uma questão de interpretação pessoal.
Mas não é minha e sim dos filósofos metafísicos, entre os quais Kierkegaard.
Voce pode crer que o DNA, a vida e o Universo foram criados por um deus. Mas afirmar que isto é inquestionável, ou sequer demonstrável, não passa de "wishful thinking" de um crente.
Aonde eu afirmei que isto é inquestionável ?
De fato não afirmou, mas insinua-o continuamente como ato de fé!