Aborto não é uma "questão de saúde pública", pois gravidez não é algo inevitável e não é uma "doença".
Aborto sempre é pensado depois da gravidez DDV, grávida se a mulher quiser evitar o nascimento do mancebinho ela tem que abortar, e se tem $$$ ela vai para clínicas clandestinas com recursos e depois dessas vai se tratar em clínicas melhores, já se ela não tem $$$, ela irá nesses açougues clandestinos.
Doenças sexualmente transmissíveis também são evitáveis, nem por isso deixaremos de tratar os aidéticos. A questão sobre o aborto além de ser um problema real de saúde pública, pelas estatísticas, já apresentadas por outros aqui, discute-se:
- em primeiro lugar se é ético interromper uma futura vida. E ainda se feto é um ser vivo?
- depois se moralmente isto é certo? Nesse caso a discussão é só entre religiosos. já postei minha opinião sobre isso.
- e não estamos aqui discutindo leis, pois o aborto é ilegal, com raras exceções previstas pela mesma lei. Embora o tópico diz ... " O aborto deve ser permitido no país?"
Será por que matar não é permitido no país, é que as maioria das pessoas não matam? Acho que não, então permitir o aborto na minha opinião não vai mudar a quantidade de abortos praticados hoje, e as mulheres terão melhor assistência médica. E aborto é um tabu sim para os religiosos, mas independente disso só quem passou pelo problema da gravidez indesejada sabe que tem que decidir, e a decisão não é tão simples. Entra a Necessidade x poder de assumir o ato.
Não se trata simplesmente de um jogo dos valores naturais x valores sobrenaturais, mas no caso a vida tem que ser jogada pela realidade x ficção, e a ficção no caso é acreditar em um criador e ser temente às suas leis.