As mais recentes fornadas de seres humanos são partícipes de uma realidade extremamente nova de acessar e depois reacessar imagens em movimento, seja mais no começo com películas de cinema, depois mais amplamente com programas repetidos na tv ou com fitas de vídeo e CDs e agora ainda somando-se as vias anteriores o acesso massivo também de vídeos da internet.
O ser humano historicamente sempre teve acesso a algum "dispositivo externo de memória". Arte rupestre, esculturas do neolítico, pinturas, livros, imagens impressas e outros, mas efetivamente nada que se compare ao recente fenômeno das imagens reacessáveis em movimento.
A pergunta é: O quanto disso vai diferenciar o ser humano pré, do pós imagens reacessáveis em movimento, isso se já não o diferenciou, e eventualmente de forma irreversível, desde de e para além de psicologicamente? Será que já há um estudo mais aprofundado e diletante a visar essa possibilidade?