Que mutação ocorreu para que os esquimós suportassem ao frio?
Os esquimós precisam de usar roupa quente e comer alimentos com muita gordura.
Algo no ambiente não teria modificado com a sequencia dos gens em suas estruturas para que aquela raça se adaptasse definitivamente ao ambiente?
Tu vais insistir com o ambiente a mudar genes, não é?
É claro que vais mostrar que as críticas que fizeram-te são infundadas. Claro que vais mostrar que fazes também isso:
Sua capacidade de organização e de referência a múltiplas disciplinas e fontes me assombra. Eu só lamento que você esteja exercitando tudo isso com o Erivelton... 
Vais mostrar como o frio afecta os genes, não é?
Vais mostrar referências de experiências, como uns homens fizeram colocando os genitais em água quente para demonstrar que o calor afecta o número de espermatozóides no esperma, não é?
Para que não surgem as confusões como com o esfenóide:
foi você que disse que as mutações dão-se por causa ambientais, não fui eu. Se houver mutações que não se dão por causas ambientais, obviamente que a sua proposição é refutada. De qualquer modo, nunca ouvi dizer que o frio tem influência nas mutações.
Penso, que por exemplo, no caso das pálperas, os que tinham os olhos mais cerrados no frio conseguiram reproduzirem-se mais, pois no frio temos tendência a proteger os olhos. Coloca a cara à frente de um congelador de um frigorífico, e repara bem o que fazes aos olhos.
O caso das gorduras parece óbvio, mas a selecção natural pode não ter tido
tanta influência. Os esquimós usam roupas quentes e alimentam-se de animais que adaptaram ao frio, tendo grandes camadas de gorduras. Se podem resolver os problemas, a tendência é que haja populações que saibam resolver os problemas, e portanto, nesse caso,
o frio não interfere nas mutações genéticas para que surgem populações com mais peludos e gordos. No caso dos olhos, não tinham nada a fazer, e os que adaptaram-se melhor foram os que tinham os olhos mais fechados pelas pálperas.
Ingerindo alimentos contaminados com vírus não seria fatal para ocorrer uma mutação em certo indivíduo?
O alimento não é algo que pertençe ao meio ambiente?
E nós pertencemos ao ambiente...
E que vírus leva a essa mutação? Os vírus reproduzem inserindo o seu material genético noutras células. Por isso e por outras coisas (por exemplo, em certas circunstâncias parecem minerais) há problemas em classificá-los como seres vivos ou não vivos.
Substituindo o material genético de um vírus, é possível que sejam reproduzidas células que quisermos. É uma maneira que está a ser estudada para curar o câncro. Se isso é considerado uma mutação, é uma enorme mutação!
E não tem implicações no código genético que é herdado. Para isso, teria de atingir as gónadas e o vírus deveria ser capaz de usar os espermatozóides ou óvulos para esse fim. E que eu saiba, isso é mera ficção científica, e mesmo que fosse já viável, seria artificial. Feito por humanos com o propósito de usar vírus para reproduzir não-vírus.
E os vírus sofrem mutações. A HIV surgiu com uma mutação de vírus presentes em macacos. Há pouco tempo o vírus da gripe das aves sofreu uma mutação que levou a tornar-se um perigo para os seres humanos (éramos imunes).
Li uma notícia há uma semanas que dizia que umas bactérias sofreram mutações que permitiram consumir nylon. Os microorganismos evoluem rapidamente: eles reproduzem-se muito, tanto em número como em "rapidez". Por isso temos de ser vacinados periodicamente e ter atenção aos antibióticos.
No entanto voce sabe muito bem que as mutações é um acontecimento raro.
As mutações são frequentes, mas geralmente ocorrem no "junk DNA", que parecem servir apenas para codificar proteínas, ou certos genes só resultam em alguma "funcionalidade" visível quando outros genes estão presentes, ou o fenótipo não é tão óbvio.
http://www.ambafrance.org.br/abr/label/label49/dossier/05.htmlEssa teoria explicaria o fracasso da pesquisa da vacina contra o vírus da AIDS. É impossível criar uma vacina capaz de se adaptar às milhares de mutações por minuto de milhares de indivíduos.
http://yerblues.wordpress.com/2007/08/18/recesso/Alguns fatos biológicos são interessantes. Por exemplo, por que não há tantos casos de câncer? Por dia, morrem cerca de 50 a 60 bilhões de células do corpo humano. Sabiam disso? Há centenas de milhares de mutações. Estima-se a ocorrência de cerca de 100 mil mutações por dia em nossas células, principalmente na pele, causadas por fatores externos. Até lavar a mão em água fria causa mutação, quebra dupla no DNA etc.
Antes de focares só nas últimas frases anteriores:
Mas o sistema imunológico localiza e elimina todas as células alteradas no material genético de forma tão eficiente que apenas 5 células, 5 mutações escapam de um sistema normal. Por isso, se vivermos mais de 80 anos, todos iremos morrer de câncer. A doença é inevitável por causa dessas mutações..
E o câncro não é herdado.
E note o seguinte em negrito:
Diante desta matemática para que uma população mundial de 7 bilhões de habitantes pudessem sofrer este tipo de mutação só poderia se tranformar numa nova espécie se 90% dos habitantes da terra estivesses suas estruturas cromossômicas altaradas.
Eu muita das vezes não gosto de falar da palavra evolução, pois algo que evolui não pode retroceder.
Por isso Darwin tinha reservas em relação a esse termo. Leia o livro "Origem das Espécies".
Um termo pode ter imensos significados (escrevi sobre isso com detalhe no tópico que mencionei sobre debates).
Evolução, numa definição lata, é uma mudança ao longo do tempo.
http://pt.wiktionary.org/wiki/evolu%C3%A7%C3%A3oO têrmo evolução se aplicaria para dar sentido a uma nova espécie.
Uma mutação no osso esfenóide para mim não é uma evolução, é simplismente uma mutação.
Darwin escreveu "Origem das
Espécies".
http://biociencia.org/option=com_content&task=category§ionid=8&id=68&Itemid=134Na verdade, a evolução biológica consiste na mudança das características hereditárias de grupos de organismos ao longo das gerações. Grupos de organismos, denominados populações e espécies, são formados pela divisão de populações ou espécies ancestrais; posteriormente, os grupos descendentes passam a se modificar de forma independente. Portanto, numa perspectiva de longo prazo, a Evolução é a descendência, com modificações, de diferentes linhagens a partir de ancestrais comuns.
Com as mudanças do esfenóide ao longo de gerações, surgiram novas espécies. A ideia foi comparar crânios de diversas espécies, e observou-se que há um padrão de um espécie para outra mais recente e mais próxima dos humanos, e parece que continua a mudar.
Com tanta mudança, as variedades intermediárias poderão cruzar-se com a espécie dos humanos actuais e com a nova espécie mais recente. E por fim, extinguem-se com as misturas.
Isso é observado noutros animais, que reproduzem-se mais, vivem menos, e que podemos aplicar a selecção artificial. O crânio do Homo sapiens há 160.000 anos não é igual ao nosso. Os maxilares de humanos antes da Idade Média não são como os nossos.
Em revistas são mostradas comparações entre crânios de seres humanos que estão vivos, e que uns são considerados mais modernos que outros (como a comparação entre Arnold Schwarzenegger com o de Tony Blair). Acho que guardei um recorte de uma revista sobre isso.
Infelizmente vamos estar mortos antes de poder esfregar uma nova espécie humana na cara. E infelizmente sou muito mais novo, e se não sofrer qualquer acidente, posso presenciar quase todos as organizações religiosas no ocidente a dizerem que acreditam na Teoria da Evolução, e que os seus livros sagrados têm referências sobre ela. Talvez venham a usar as ovelhas mágicas de Jacob e uma nova interpretação dos primeiros capítulos do Génesis. É como a Terra circular, como dos Egípcios e Babilónios, tornar-se numa esfera ou esferóide, e os cantos, montes enormes e a árvore no centro da Terra serem completamente ignorados.
Tenho uma hipótese que leva-me a prever isso, baseada na História de diversas organizações religiosas, inclusivé de seitas que surgiram nos finais do século XIX e inícios do século XX. Quero ver se o que disse concretiza-se. Vou escrever uns textos para depois de morrer poderem comparar essa ideia com o que vai acontecendo, e estou a guardar literatura prosélita e notícias sobre crenças religiosas, para poder ir comparando ao longo do tempo. E para que não se esqueçam do passado.
Existe sim. Os remédios são descobertas científicas que provam que o paciente é curado. Isto é uma prova.
Pensava que tinhas dito que a ciência não tinha provas.
Bem, mas nesse caso a evolução está provadas. Sabes, os antibióticos e vacinas são alterados por causa da evolução. Neste ano fui vacinado contra o tétano, e vou ser vacinado mais vezes. O meu organismo está imune à variante actual do tétano e da gripe, mas não para aquilo que podem evoluir. E surgem outras bactérias de espécies novas, por isso convém estar preparado.
Se achas que não é prova, podes arriscar sem ser vacinado ou tomando antibióticos de qualquer modo, sem mudar para os mais recentes.
Isso é uma banana selvagem:

E esta também:

E evolui para isto, através de selecção artificial:

As pêras da Grécia Antiga não tinham o mesmo sabor e forma que as de hoje - sabe-se isso, por exemplo através de escritos de Plínio. Os registos históricos também podem confirmar o processo evolutivo das plantas e dos animais.
Este site é excelente para entender a Teoria da Evolução. Nesta página explica a selecção artificial:
http://evolution.berkeley.edu/evolibrary/news/070201_cornÉ inglês, e temos de admitir que há mais variedade e melhores sites em inglês... mas podes ver as imagens.

Tem essas que mostram como é usada na práctica:
Medicina -
http://evolution.berkeley.edu/evolibrary/article/0_0_0/medicine_02Agricultura -
http://evolution.berkeley.edu/evolibrary/article/0_0_0/agriculture_02Na ciência forense -
http://evolution.berkeley.edu/evolibrary/news/060301_crimePedro reconheço que por voce não acreditar em Deus defende a evolução com unhas e dentes.
Acho melhor não voltares a ajuizares a meu respeito. Isso não tem qualquer relação com Deus, e até mostrei satisfação que encontrassem erros em ideias de Darwin. Não me confunda com você.
Os cientistas estudam através dos fósseis e buscam neles coisas semelhanças embriológicas, moleculares e anatômicas. Assim além de reconstruir os caminhos da evolução, esses estudos funcionam como prova de que a evolução de fato ocorreu. Não é isto?
Acontece que a ciência está em constante evolução e novas teorias vão surgindo.
Voce não pode dizer que já viu uma espécie se tranformar em outra espécie. Voce estava lá a milhões de anos?
Cada ossada pode representar uma espécie diferente e não uma evolução.
Se eu colocar um vídeo mostrando uma espécie viva a transformar-se noutra, você vai admitir o erro, ou vai fazer o mesmo com os "animais homossexuais"?
Aliás, viu o vídeo que fiz, coloquei no YouTube, e apresentei neste tópico.
Aliás, na evolução uma espécie não se transforma noutra. Muitas espécies das quais o homem descendeu continuam a existir. Se surgir uma espécie que descende do homem, o homem não se tranformou nessa nova espécie para desaparecer. Já admitiu que não percebe sobre o assunto, e está sendo cada vez mais claro.
Além disso pode-se observar a evolução em acção. Eu tive de aprender os mecanismos básicos em Inteligência Artificial para programar algoritmos genéticos. Funciona, e funciona na natureza. Somos até capazes de fazer selecção artificialmente.
Desafio a fazer perguntas a médicos e agricultores sobre o assunto. E se não acreditar neles, desafio a comer apenas alimentos selvagens (que não sofreram selecção artificial) e a nunca ser vacinado ou mudar os antibióticos de acordo com a prescrição médica.
Aliás, já pedi pelo YouTube ajuda para filmes de animação, e vou incentivar que sejam feitas esse tipo de entrevistas e demonstrações de evolução a ocorrer actualmente em vídeo.
E se não reparaste ainda, eu nem quero saber se acreditas ou não. Tu és o meu Simplício. Acho que Dbohr percebeu isso. Estou a usar as mensagens para outros fins, e achei que fazer o mesmo como os filósofos da Antiguidade. Só tenho a agradecer por isso.
Cada ossada pode representar uma espécie diferente e não uma evolução.
E são espécies diferentes. Como já disse, vou fazer uma sequência com os crânios para veres uma coisa. Além disso há projectos de genomas. O DNA também não vai ter qualquer significado? Os testes à paternidade também não valem?
É só fazer as contas: Crescei, multiplicai-vos e enchei a terra.
Sim, um belo exemplo de absorção.
No mundo animal e vegetal defendo que houve mutações para novas espécies, mas nem todas. A girafa para mim por exemplo, sempre teve um pesoço grande e outros também na natureza. Isto é: Cada um segundo a sua espécie. Isto é: Cada macaco no seu galho.
O ocapi e a girafa são espécies diferentes. E os seus ascendentes também. Se achas que o ocapi e a girafa têm um ancestral comum, estás a constradizer-te.
Suponho que a vegetação rasteira tenha se tornado cada vez mais escassa, e os animais com pescoço maior tiveram vantagem na competição por alimento. Como numa espécie, os que tinham o pescoço um pouco maior foram os que reproduziam, passadas várias gerações um animal mais parecido com o ocapi deu descendência com pescoços com tendência a serem mais fáceis de atingir as árvores.
Acredito que a ciência deverá fabricar seres humanos em laboratórios (se já não estiver fabricando), e faltará com isto criar milhões de humanos para acertar um que seja inteligênte e descubram a cura para a morte.
Concluídas estas partes será a resposta para tudo aquilo que a ciência necessitava.
Lê o livro "Maravilhoso Mundo Novo" (já li...). Fala sobre um mundo no futuro onde todos os seres humanos são criados em laboratórios, desenhados para determinados propósitos, condicionados a eles e a serem felizes por isso.
Sobre um vida imortal, nunca li a esse respeito. Na banda sonora dos "Imortais" ("Highlander"), dos Queen, pergunta-se: "Who wants to live forever?" ("Quem quer viver para sempre?"), e já li algures num livro de filosofia a respeito de obra de teatro sobre o problema da imortalidade. Acho que já falei sobre ela no fórum, talvez no ano passado, mas não me recordo do título. A personagem principal decide terminar com o seu poder de ser imortal.
Já imaginei uma história de ficção científica, que tenho estado a elaborar, e fala sobre esse respeito. Como sou informático, uso o conhecimento que tenho para as ideias. Informação do cérebro é copiada numa máquina, que torna-se potencialmente imortal porque, sendo essa informação abstracção, e pode ser copiada, a manutenção da máquina mantém a entidade viva (que é um conceito abstracto). Até, se fosse completamente destruída, um laboratório deixaria de receber um sinal de segurança, e passado algum tempo, constroi uma réplica com a mesma informação guardada da última vez.
Será que a ciência terá tempo para isto?
O que propões é imoral. Como disse, procura ler a obra de Huxley: "Maravilhoso Mundo Novo". Os incultos excitam-se com as suas ideias sem terem em conta as suas implicações. Antes de me interrogares sobre isso, lê o livro para ver o teu maravilhoso mundo.
Se a ciência só está começando prova que a inteligência do homem atual é recente.
A espécie do homem moderno existe há cerca de 170 mil anos. Geologicamente, isso é muito recente. O primeiro homem surgiu há cerca de 2 milhões de anos (2000.000 anos). Geologicamente, isso é recente. Se dizes que a inteligência do homem actual é recente, o seu processo de evolução é igualmente recente.
O homem moderno começou assim:

E esteve assim mais tempo do que desde as tais grandes construções que já referiste. A História começa desde há 4000 a.C., quando inventou-se a escrita. O homem moderno existe há cerca de 170.000 anos. Numa imagem da Enciclopédia Lelo Universal, é mostrado uma cronologia com os feitos do homem moderno. Ora, quase todo o tempo teve a usar pedras e ossos, ocupando um grande espaço. Depois de metade aparece a escrita e o uso dos metais. O uso dos computadores está numa linha, no final.
Pelos meus cálculos, houve um intervalo de cerca de 630 mil anos entre o Homo heidelbergensis e o Homo sapiens ( 800.000 - 170.000). Falta cerca de 460 mil anos para desde o surgimento do homem moderno atingir-se esse intervalo de tempo. O homem está na Terra durante um pintelho de tempo.
Se cada geração durasse 80 anos, e desconsiderando as sobreposições, haveria pouco mais de 2 mil gerações humanas em 170 mil anos. Quase quatro vezes menos que o intervalo entre o surgimento da espécie Homo heidelbergensis e Homo sapiens.
Um crânio de um Homo sapiens sapiens ("homem moderno") encontrado na Etiópia:

Mais um crânio de um Homo sapiens sapiens:

E um crânio de um Homo sapiens sapiens muito mais recente:

Abraços