Aí a questão ganha uma dimensão bem maior. Porque essa linha esta traçada na consciencia, é subjetivo...,
Pois é. Como tornar isso objetivo, na legislação?
Acidentes acontecem pelos mais variados motivos, e acontecem tambem com quem não usa drogas.
Se for um acidente, sim. Mas se o "acidente" pudesse ser evitado, como por exemplo, o ataque cardíaco "acidental" que o cara teve depois de consumir sei-lá-quanta heroína? E se o cara que bateu a cabeça na privada porque achava que estava patinando num lago de caramelo depois de consumir LSD não tivesse consumido a droga? Esse tipo de coisa não é
acidental.
Esqueça os acidentes. Câncer de pulmão causado pelo cigarro e outros fumígenos. E aí?
Existem trabalhos extremamente perigosos e ninguem pensa em proibi-los
Trabalho
gera alguma coisa. Consumir substâncias que podem causar dano ao seu corpo ou reduzir suas funções cognitivas ou motoras por razões recreativas não.
o Brasil é um dos paises onde mais ocorrem acidentes de trabalho, isso tambem onera a saude publica, mas ninguem liga, até porque a saude publica é muito bem paga pelo povo que usa drogas ou não.
Non sequitur
Eu acho que uma abordagem razoável para isso seria parecida com o sistema de seguros na Alemanha: se você estava acima do limite de velocidade ou na contramão etc. quando uma colisão/atropelamento acontece, o seguro não cobre e você é responsabilizado.
Se bateu a cabeça na privada porque tava tendo uma bad trip com LSD, o SUS não cobre. Se bateu o carro porque estava bêbado, o SUS não cobre. Overdose de heroína, o SUS não cobre. Cancer de pulmão por fumo, o SUS não cobre. (Isso num cenário em que essas coisas sejam legalizadas).
Agora outro problema, de ordem mais prática. Suponha que AMANHÃ portar e consumir maconha seja legal, o que fazer com os traficantes?