Enquete

Qual é o seu candidato para 2010

Dilma Rousseff (PT)
21 (29.2%)
José Serra (PSDB)
36 (50%)
Branco
0 (0%)
Nulo
15 (20.8%)

Votos Totais: 69

enquete encerrada: 31 de Outubro de 2010, 22:54:13

Autor Tópico: Eleições 2010  (Lida 209314 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3000 Online: 20 de Outubro de 2010, 22:07:47 »
Estou supondo que as eleições não são incorruptíveis e relatando um caso que ouvi.

E qual validade em se dizer que ouviu algo, para se chegar a conclusão de que pode haver fraude nas eleições?

Não é a única base que há para supor que as eleições não são imunes a qualquer tipo de fraude.

<a href="http://www.youtube.com/v/0CFFogJqeKU" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/0CFFogJqeKU</a>


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Urnas eletrônicas

Este mês (abril/2010) foi divulgado um relatório apontando críticas ao sistema eletrônico de votação brasileiro. O Comitê Multidisciplinar Independente, ou CMInd é um comitê multidisciplinar, formado por profissionais de diferentes formações e experiências, que se conheceram ao longo dos últimos anos em torno das discussões sobre a urna eletrônica brasileira, e que se reuniram para produzir esse documento. A íntegra do relatório (com 105 páginas) aponta falhas consideradas gravíssimas no programa de urnas eletrônicas adotado no Brasil.

O comitê diz que é impossível auditar, de maneira isenta, o resultado da apuração dos votos nas urnas eletrônicas. “Caso ocorra uma infiltração criminosa determinada a fraudar as eleições, restou evidente que a fiscalização externa dos partidos, da OAB e do MP, de modo como é permitida, será incapaz de detectá-la”, diz o relatório. “Esta impossibilidade de auditoria independente do resultado eleitoral é que levou à rejeição de nossas urnas eletrônicas em todos os mais de 50 países que a estudaram”.

O grupo recomenda que os resultados eleitorais passem por uma auditoria realizada por indivíduos independentes. Além disso, o relatório aponta que deve haver uma “separação mais clara de responsabilidades nas tarefas de normatizar, administrar e auditar o processo eleitoral brasileiro, deixando à Justiça Eleitoral apenas a tarefa de julgar o contencioso”. A regulamentação do Princípio de Independência do Software em Sistemas Eleitorais, expresso no artigo 5 da Lei 12.034/09, também precisa ser feita com mais detalhamento, “definindo claramente as regras de auditoria com o Voto Impresso Conferível pelo Eleitor”.

Ainda de acordo com Comitê, “há um problema conceitual em se realizar uma votação que seja, ao mesmo tempo totalmente eletrônica, democraticamente auditável e secreta, especialmente em larga escala como é o caso das eleições de um país inteiro”. Segundo eles, não há tecnologia que permita isso e não fomos nós, brasileiros, que a encontramos. A solução para este problema de acordo com Comitê é Imprimir o voto. É a única maneira viável de auditar o resultado de modo independente. Uma votação parcialmente eletrônica, portanto, que deixe “trilhas auditáveis”.

O Comitê

O Comitê Multidisciplinar Independente sobre o Sistema Brasileiro de Votação Eletrônica foi criado em julho de 2009, com a finalidade de replicar um relatório elaborado pelo Comitê Multidisciplinar do Tribunal Superior Eleitoral e dar prosseguimento aos debates feitos sobre o tema. Professores universitários, técnicos em informática, juristas, advogados eleitorais e representantes técnicos de partidos políticos e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) uniram-se para analisar o sistema de votação eletrônica e elaborar o documento.

Em iniciativa anterior, em 2007, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados criou a Subcomissão Especial de Segurança do Voto Eletrônico. Até 2009, o grupo promoveu audiências públicas e ouviu diversos especialistas no processo eletrônico de votação e em segurança de dados. O debate resultou na elaboração de dois relatórios com propostas para incremento da confiabilidade do sistema eletrônico.

Fazem parte do Comitê Multidisciplinar Independente sobre o Sistema Brasileiro de Votação Eletrônica, as seguintes pessoas:

- Sérgio Sérvulo da Cunha, 74 anos, jurista, membro da Comissão Permanente de Direito Constitucional do Instituto dos Advogados Brasileiros

- Augusto Tavares Rosa Marcacini, 45 anos, membro da Comissão de Tecnologia da Informação do Conselho Federal da OAB no triênio 2004/2006. Acompanhou o desenvolvimento dos sistemas eleitorais do TSE em 2004

- Maria Aparecida da Rocha Cortiz, 49 anos, advogada eleitoral. Acompanha o desenvolvimento dos sistemas eleitorais junto ao TSE desde 2002

- Jorge Stolfi, 59 anos, Ph.D pela Stanford University em 1988. É professor titular do Instituto de Computação da Unicamp

- Clovis Torres Fernandes, 56 anos, professor Associado da Divisão de Ciência da Computação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica

- Pedro Antônio Dourado Rezende, 57 anos, matemático e criptógrafo. Atua como professor de Criptografia e Ciência da Computação na Universidade de Brasília

- Márcio Coelho Teixeira, 46 anos, projetou o protótipo de urna eletrônica em 1995 aprovado pela Comissão de Informatização do Voto do TSE. Acompanhou o desenvolvimento dos sistemas eletorais do TSE em 2000

- Amilcar Brunazo Filho, 60 anos, assistente técnico em perícias em urnas eletrônicas. Acompanha o desenvolvimento dos sistemas do TSE desde 2000

- Frank Varela de Moura, 38 anos, analista de sistemas. Acompanha o desenvolvimento dos sistemas eleitorais do TSE desde 2004

- Marco Antônio Machado de Carvalho, 44 anos, analista de sistemas e programador. Acompanhou os sistemas eleitorais do TSE em 2008


http://www.dnt.adv.br/salas-do-conhecimento/urnas-eletronicas/

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3001 Online: 20 de Outubro de 2010, 22:09:45 »
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A maioria das equipes era formada por servidores do Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho, Ministério Público, Marinha e Polícia Federal.

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“Os investigadores tiveram que investir contra o código compilado, o que exige conhecimento avançado de programação Assembler, domínio das técnicas de inserção e camuflagem de código e de controle do acesso ao teclado, telas e memórias. Mas nenhum dos investigadores tinha experiência anterior bem sucedida em invasão e adulteração de programas compilados”

http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=21001&sid=18

Praticamente amadores, engenharia reversa é coisa um tanto básica... Sinto muito... Por que não permitem que pessoas capacitadas (como o pessoal do CMInd) verifiquem e demonstrem as possíveis vulnerabilidades?




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http://jus2.uol.com.br/DOUTRINA/texto.asp?id=5596

(Cláudio Andrade Rêgo, perito judicial em Informática)

"O fato das Urnas não estarem ligadas em Rede é falacioso, pois, ainda que não haja cabos interconectando-as fisicamente, todas foram "alimentadas" com o mesmo software, ou seja, executarão as mesmas instruções básicas, salvo se sofrerem alteração posterior. Assim, se houver um erro de programação, todas as urnas executarão a falha; se tiver havido um ataque, interno ou externo, ao programa dentro do TSE, este será propagado para todas as Urnas quando do carregamento delas."

"É impossível que uma máquina, dita tão revolucionária, seja admirada apenas dentro de sua própria casa, não sendo respaldada por qualquer outro técnico ou Instituição Auditora independente, além de ter sido vergonhosamente recusada por todos os governos dos mais de 45 (Quarenta e Cinco) países democráticos, aos quais unidades foram demonstradas, e até cedidas para avaliação, desde 1996."


Fonte:  http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/eleicoes/0916001-0916500/916192/916192_1.xml

A policia encontrou 66 urnas eletronicas falsas em BH, mais 20 placas   de circuito...

É a terceira apreensão desse  tipo, sendo que antes das eleições já haviam apreendido mais 10  urnas na fazenda de um politico.

http://www.ita.br/online/2007/itanamidia07/jan07/veja22jan07.htm

O site acima afirma que 35% das urnas eletronicas de um determinado estado tiveram irregularidades comprovadas, houve até número de votos maior que o número de eleitores existentes.

O que vcs acham disso?



Era só o que faltava. Deputados e senadores agora querem ter o controle sobre as urnas eletrônicas.  :stunned:

Se a proposta vingar, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pode deixar de ter o controle das urnas eletrônicas. Há sete meses uma subcomissão foi instituída na Câmara e um relatório deve ser divulgado nos próximos dias com a sugestão de passar a fiscalização das urnas a uma "Comissão de Automação Eleitoral do Congresso Nacional".

Os deputados questionam a isenção da Justiça Eleitoral (caramba, se acham com moral para isso?).
E, a pretexto de resolver o suposto problema, sugerem que as regras do processo eleitoral eletrônico passem a ser definidas pelos próprios deputados e senadores, reunidos numa Comissão Eleitoral (talvez seja mais apropriado dizer Quadrilha Eleitoral).

Quanta cara de pau!  :(

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u346551.shtml




""...Um laudo do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), um dos centros de pesquisa mais tradicionais e respeitados do país, revela que mais de um terço das urnas eletrônicas do estado registram indícios de manipulação criminosa.

A análise da memória dos computadores que processaram os resultados das eleições alagoanas revelou que:

• O número de votos registrados em algumas urnas foi menor do que o número de eleitores que efetivamente votaram.

• Foram totalizados votos oriundos de urnas que não existiam.

• Algumas urnas misteriosamente não registraram voto algum....


....• Em 35% das urnas utilizadas nas eleições de Alagoas os arquivos apresentaram erros bizarros e comportamentos irregulares.

• Pelos dados oficiais votaram 1.514.113 eleitores alagoanos. O sistema eletrônico de voto, porém, registra 22.562 eleitores a menos. Não se sabe se esses votos foram subtraídos de algum candidato, se nunca existiram ou como e por que foram manipulados.""

Se em 35% das urnas de um estado houve irregularidades, não dá para acreditar que nos outros estados não tenha existido uma fraude igual .


Essa abaixo é a fonte de onde retirei esses números.

http://www.ita.br/online/2007/itanamidia07/jan07/veja22jan07.htm



Links com notícias e fotos de urnas falsas apreendidas:

80 urnas e material para fabricar mais:

http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20020906/pri_tem_060902_236.htm

" ‘‘O programa do simulador, com pequenas adaptações, é capaz de desviar parte dos votos de um candidato para outro na urna verdadeira’’, afirma o matemático Pedro Rezende, coordenador do programa de extensão em Segurança Computacional da Universidade de Brasília (UnB). "

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG58023-6009,00-AS+URNAS+QUE+PODEM+CUSTAR+O+MANDATO.html

"O rastro das urnas foi descoberto por peritos da Polícia Federal em computadores da empresa Linknet Informática apreendidos na investigação sobre o suposto financiamento da campanha de Roriz com dinheiro público. Com a ajuda da Receita estadual do Paraná, os policiais descobriram que as impressoras foram vendidas à Linknet pela Bematech, a mesma fornecedora do Tribunal Superior Eleitoral. A comprovação da fraude veio com o exame das notas fiscais emitidas pela empresa paranaense: elas continham o mesmo número de série das urnas apreendidas em Brasília."

52 urnas apreendidas:

http://www.pernambuco.com/ultimas/noticia.asp?materia=2004101110936&assunto=202&onde=1

É só digitar no buscador "urna aprendida", "urna fraude", "urna irregularidade"....tem fraude de todo tipo , tamanho e cor .





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2. Conclusões e Recomendações do Relatório CMind

Principais Conclusões

       1. Há exagerada concentração de poderes no processo eleitoral brasileiro, resultando em comprometimento do Princípio da Publicidade e da soberania do eleitor em poder conhecer e avaliar, motu próprio, o destino do seu voto.

      2. Desde 1996, no sistema eleitoral eletrônico brasileiro É IMPOSSÍVEL PARA OS REPRESENTANTES DA SOCIEDADE AUDITAR O RESULTADO DA APURAÇÃO DOS VOTOS.
          Em outras palavras, caso ocorra uma infiltração criminosa determinada a fraudar as eleições, restou evidente que a fiscalização externa dos Partidos, da OAB e do MP, do modo como é permitida, será incapaz de detectá-la.

       3. A impossibilidade de auditoria independente do resultado levou à rejeição de nossas urnas eletrônicas em todos os mais de 50 países que vieram conhecê-la.


Principais Recomendações

       1. Propiciar separação mais clara de responsabilidades nas tarefas de normatizar, administrar e auditar o processo eleitoral brasileiro, deixando à Justiça Eleitoral apenas a tarefa de julgar o contencioso.

       2. Possibilitar uma auditoria dos resultados eleitorais de forma totalmente independente das pessoas envolvidas na sua administração.

       3. Regulamentar mais detalhadamente o Princípio de Independência do Software em Sistemas Eleitorais, expresso no Art. 5 da Lei 12.034/09, definindo claramente as regras de auditoria com o Voto Impresso Conferível pelo Eleitor.


Sobre o Relatório do Comitê “Multidisciplinar” do TSE

           Verificou-se que o Relatório CMTSE caracteriza-se por uma abordagem superficial, sem imparcialidade e com muitas improriedades formais e de mérito, algumas delas graves.

           O Comitê do TSE foi a extremos, chegando a citar, com explícita inversão de mérito, trabalhos técnicos de terceiros para emprestar crédito a seus argumentos.

           Tão grave atitude pode vir macular a imagem da Justiça Eleitoral, pois seu relatório, com tais impropriedades e inveracidades, foi entregue aos Deputados Federais da Comissão CCJC como sendo a palavra oficial do TSE.

           Também pode vir afetar a imagem das demais instituições as quais seus autores estão vinculados, a saber: o Ministério de Ciência e Tecnologia, a UnB e a UNICAMP.



http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/RelatorioCMind.htm


Offline gilberto

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3002 Online: 20 de Outubro de 2010, 22:14:21 »
Putz ... esse google merece a credibilidade que tem ... em dois minutos pesquisando sobre a dívida pública nos governos FHC e Lula, e achei ótimas análises ...

Achei o link http://visaopanoramica.wordpress.com/2009/10/31/lula-e-a-divida-publica-final/#comments, o post e os comentários são ótimos.

Juca ... se der pra vc ler e comentar seria legal, pois é uma crítica bem construida e parece não ser dogmática ou endemonizadora contra alguns números do governo Lula.

O que destaco nesse post é que a dívida pública do governo FHC aumentou bastante pq o governo assumiu as dívidas de estados e municípios ... o que eu me lembro que realmente aconteceu ... e o cara desce a lenha no discurso do PT de que o governo Lula geriu melhor a dívida pública ... e os números e argumentos do cara são bem convincentes, os comentários tb, e parece que alguns comentarista até verificaram os números nos sites oficiais citados ... vale realmente a pena ler esse e outros artigos do autor ...

Offline Geotecton

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3003 Online: 20 de Outubro de 2010, 22:22:55 »
Não é a única base que há para supor que as eleições são imunes a qualquer tipo de fraude.

Buck.

Um fato da eleição presidencial de 2006 que me intrga até hoje: Porque que é que o Alckmin teve menos votos no segundo turno do que no primeiro?

Ou seja. Ele não só não conseguiu um só voto entre os indecisos e os eleitores do adversário, como perdeu muitos dos que nele tinham votado no primeiro turno.
Foto USGS

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3004 Online: 20 de Outubro de 2010, 22:28:27 »
Mas o Lula estava em vantagem no primeiro turno, ou foi virada? A minha memória não está fresca, mas pode ter dado uma escorregada legal na campanha ou em debates, e daí ter perdido votos. Acho que uma estratégia para roubar votos, se fosse ocorrer, seria mais inteligente em se aproveitar principalmente dos brancos e nulos e de uma proporção meio compativel com ganhar votos dos candidatos eliminados, do que algo mais gritante. Mas sei lá, não dá para saber mesmo.

Offline Geotecton

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3005 Online: 20 de Outubro de 2010, 22:33:24 »
Mas o Lula estava em vantagem no primeiro turno, ou foi virada? A minha memória não está fresca, mas pode ter dado uma escorregada legal na campanha ou em debates, e daí ter perdido votos. Acho que uma estratégia para roubar votos, se fosse ocorrer, seria mais inteligente em se aproveitar principalmente dos brancos e nulos e de uma proporção meio compativel com ganhar votos dos candidatos eliminados, do que algo mais gritante. Mas sei lá, não dá para saber mesmo.

O Lula estava em vantagem mas não conseguiu ganhar no primeiro turno. As campanhas foram razoavelmente equilibradas e nenhum dos dois deu uma grande "escorregada".

O que eu estranhei mesmo foi o fato de Alckmin ter tido um expressivo número de votos menor.

De qualquer maneira "são águas passadas".
« Última modificação: 20 de Outubro de 2010, 23:17:32 por Geotecton »
Foto USGS

Offline Moro

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3006 Online: 20 de Outubro de 2010, 23:15:29 »
O alckmin escorregou no debate... Foi arrogante, atacou muito fortemente o Lula, mensalão, etc..
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline _Juca_

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3007 Online: 20 de Outubro de 2010, 23:17:24 »
Putz ... esse google merece a credibilidade que tem ... em dois minutos pesquisando sobre a dívida pública nos governos FHC e Lula, e achei ótimas análises ...

Achei o link http://visaopanoramica.wordpress.com/2009/10/31/lula-e-a-divida-publica-final/#comments, o post e os comentários são ótimos.

Juca ... se der pra vc ler e comentar seria legal, pois é uma crítica bem construida e parece não ser dogmática ou endemonizadora contra alguns números do governo Lula.

O que destaco nesse post é que a dívida pública do governo FHC aumentou bastante pq o governo assumiu as dívidas de estados e municípios ... o que eu me lembro que realmente aconteceu ... e o cara desce a lenha no discurso do PT de que o governo Lula geriu melhor a dívida pública ... e os números e argumentos do cara são bem convincentes, os comentários tb, e parece que alguns comentarista até verificaram os números nos sites oficiais citados ... vale realmente a pena ler esse e outros artigos do autor ...

Olha Gilberto na questão da dívida pública, existem meias verdades nessa análise que devem ser colocadas, assim como verdades inteiras.

Em primeiro lugar não houve explosão da dívida pública durante a era Lula, tampouco diminuição. sua relação com o PIB segue quase no mesmo patamar do início do governo. Nem mesmo aumento de impostos, tampouco diminuição significativa. Não houve descontrole dos gastos público, como pode parecer o sugerido pelos que fazem oposição. O governo aumentou de tamanho, proporcional ao aumento do PIB, não acarrentando peso extra para as finanças públicas, pois a arrecadação aumentou na mesma proporção. Resumindo, o governo atual não melhorou, nem piorou os índices financeiros relativos à dívida interna, mas melhorou substancialmente no que diz respeito aos reais que se paga para se manter essa dívida, visto que atualmente, a taxa selic está em torno de 10%, para uma inflação entre 5 e 6%, o que dá um juro real de mais ou menos 5% ( que ainda não é baixa como deveria). Existe uma evolução nítida quanto a qualidade das finanças do Estado, e um gerenciamento de mais qualidade, atrelado a políticas de estímulo à economia, como os programas sociais, o microcrédito, o fomento às empresas com juros subsidiados, o positivismo econômico das ações do governo, bem com a do presidente, muito explicitado durante a crise, entre outras ações estratégicas que somado às boas práticas econômicas e financeiras, que não são invenção de ninguém, mas são de domínio universal, como a economia para pagar uma dívida, ou não gastar mais do que se ganha, entre outras boas práticas, enfim, é esse conjunto de ações que permite que se diferencie a gestão de um governo com a de outro.

Pois, a era FHC foi prisioneira do "financismo" exagerado e sem coordenação com um planejamento de estímulo à economia, pois falsamente, por medo da hiper-inflação ou por erro de estratégia, não havia pela parte do governo medidas que estimulassem a economia a sair da estagnação, e assim sempre se caia naquela espiral descendente de pouco investimento, mais inflação e mais juros, pois o que mata a inflação pela jugular, não são os juros altos, medida paliativa, mas sim as taxas de investimento maciços feitos na economia real, quebrando o medo do desabastecimento e a consequente alta dos preços.

Por outro lado o componente da dívida pública da era FHC, foi uma consequência dessa política equivocada que se seguiu no combate à inflação no Brasil, colocando o Brasil como o campeão absoluto das taxa de juros, que chegavam a mais de 20, 30, 40% ao ano, o que foi decisivo para o aumento brutal da dívida. Algo que somente economias em guerra ou extremamente falidas são capazes de fazer. E no que concerne ao governo central assumir as dívidas do estados e municípios, vale lembrar que essas dívidas foram causadas na maior parte pelo mesmo motivo, juros extremamente altos. E outro detalhe que não se soma a esses dados, que foram os quase 100 bi de dólares arrecadados com as estatais, que evaporaram dentro dessa dívida, ou seja a dívida da era tucana foi maior ainda do que os números mostram.

Assim, há uma diferença significativa entre as duas gestões, no que concerne à política fiscal, taxas de juros, investimentos e planejamento econômico. São duas faces distintas, duas maneiras opostas de se governar, ainda que a primeira vista os métodos pareçam os mesmos, pois em economia não existe invenção, as boas práticas são uma só.

A

Offline gilberto

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3008 Online: 20 de Outubro de 2010, 23:31:01 »
Boa Juca,
vc é economista ou lê muito sobre economia? Essa é uma falha cultural e política minha ... to correndo atrás a medida que eu posso ...

vc pontuou um outro aspecto importante que foram as privatizações. Putz, a quantidade de dados para se conseguir ter uma visão minimamente segura em economia é enorme para quem não acompanha mais de perto ... o jeito é pesquisar e refletir, e acompanhar com mais atenção as notícias econômicas ...
« Última modificação: 20 de Outubro de 2010, 23:33:28 por gilberto »

Offline Derfel

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3009 Online: 20 de Outubro de 2010, 23:48:02 »
Sobre ainda a questão das universidades, recebi um e-mail sobre o assunto:

Citar

Segue artigo escrito pelo Professor Gilson Gomes de Medeiros, da
ETFRN/CEFET, sobre os anos FHC. Ele não lembrou que tentaram
estadualizar a escola, mas que os alunos e professores se uniram a
abortaram a tentativa.
(...)

"Como funcionário público federal, devidamente concursado, de dois
órgãos subordinados ao Ministério da Educação, tive oportunidade de
participar da direção de um deles - o CEFET, atual Instituto Federal
(IF) - quando, no governo FHC (do qual fez parte o Ministro Serra,
hoje candidato), o MEC era dirigido pelo Sr. Paulo Renato. Esse
ministro tratou à míngua as nossas instituições de educação mais
importantes - o então CEFET e a UFRN.

Pela primeira vez na história, uma instituição centenária como a nossa
teve o desprazer de ter telefones e energia elétrica cortados por
falta de pagamento, mas não pagávamos porque no orçamento não verba
não havia suficiente para isso. Eu era gerente de uma área de ensino
com 1200 alunos e mais de 100 professores, e não tinha recursos na
minha gerência para comprar um cartucho de tinta para uma impressora,
e muitas vezes tive de tirar dinheiro do próprio bolso para essa e
outras necessidades, de forma a não deixar de atender aos alunos e a
seus pais. Houve uma forte intenção de "quebrar" o CEFET para depois
privatizá-lo. Graças a Deus e aos esforços dos que nele trabalham,
isso não
ocorreu.

Com o atual governo, ao contrário, não só tivemos mais facilidades de
manutenção, como pudemos ainda expandir o Instituto para muitas
cidades do interior - Apodi, Pau dos Ferros, João Câmara, Santa Cruz,
Caicó, Ipanguaçu, Currais Novos, e agora Parnamirim, São Gonçalo e
Nova Cruz, além de melhorar as nossas unidades já existentes em Natal
e em Mossoró - e abrir mais duas escolas em Natal, uma na Zona Norte e
outra na Av. Rio Branco. Muito dinheiro foi investido em construções,
equipamentos e na contratação, por concurso, de dezenas de
professores. Com isso, um número ainda maior de jovens (e de adultos
também) passou a ser atendido pelo nosso IF.
Por essas razões, gostaria de não ver essa escola a quem já dediquei
30 anos de minha vida profissional, escola que goza o respeito de todo
o nosso RN, ficar refém mais uma vez da política de "terra arrasada?
do Sr. Paulo Renato (que foi Secretário de Educação do governo José
Serra em São Paulo e, ao que tudo indica, poderá voltar ao MEC em caso
de vitória tucana e se não for ele será outro com igual pensamento).
Sou, então, impelido a votar na continuidade da política educacional
do atual governo federal embora a grande imprensa nacional faça a ele
e à sua candidata uma campanha acirrada e desleal procurando
desmoralizá-los impiedosamente (e nesse ponto os boatos na internet
têm colaborado com as piores e impublicáveis baixarias. E por isso
votarei novamente como fiz no primeiro turno em Dilma para presidente.

Respeitosa e democraticamente, acato a posição contrária de qualquer
pessoa, porque cada um tem seus próprios motivos para escolher em quem
votar. Mas faço esse esclarecimento porque acho que é preciso pensar
no perigo que correm as nossas Instituições Educacionais (não só o IF,
mas também a Universidade Federal, outra vítima dos anos de governo do
PSDB) e todos os jovens que dela dependem. Resumindo com uma frase que
não é minha, mas que eu gostaria de ter escrito: Dilma não chega a ser
a candidata dos meus sonhos, mas Serra é hoje o candidato dos meus
maiores pesadelos."

Atheist

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3010 Online: 21 de Outubro de 2010, 00:00:36 »
Eu não consigo acreditar que Serra no momento econômico atual deixaria alguma universidade sem dinheiro para pagar as contas. Por acaso falta dinheiro na USP, Unicamp e Unesp? Por acaso as universidades estaduais de São Paulo deixaram de contratar nos últimos oito anos (ou 4 do governo Serra)? Que eu saiba até novos campi foram construídos.

Acredito que o problema que aconteceu durante o governo FHC também estava relacionado com o processo que o país estava passando de quebra de paradigmas e reestruturação estatal. A situação atual é outra e por isso não tenho este medo todo de um governo PSDB.

Atheist

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3011 Online: 21 de Outubro de 2010, 00:02:31 »
Citar
Acusam o governo Lula de corrupção. Vejamos. Durante o governo PSDB
estes foram alguns dos escândalos. 1 - Conivência com a corrupção[/b]; 2
- O escândalo do Sivam; 3 - A farra do Proer; 4 - Caixa-dois de
campanhas[/b]; 5 - Propina na privatização; 6 - A emenda da reeleição ;
7 - Grampos telefônicos; 8 - TRT paulista; 9 - Os ralos do DNER; 10
- O "caladão"; 11 - Desvalorização do real; 12 - O caso
Marka/FonteCindam; 13 - Base de Alcântara; 14 -
Biopirataria oficila; 15 - O fiasco dos 500 anos; 16 - Eduardo
Jorge, um personagem suspeito ; 17 - Drible na reforma tributária ;
18 - Rombo transamazônico na Sudam ; 19 - Os desvios na Sudene ; 20
- Calote no Fundef ; 21 - Abuso de MPs ; 22 - Acidentes na Petrobras
; 23 - Apoio a Fujimori ; 24 - Desmatamento na Amazônia ; 25 – Os
computadores do FUST ; 26 - Arapongagem ; 27 - O esquema do FAT ; 28
- Mudanças na CLT ; 29 - Obras irregulares ; 30 - Explosão da dívida
pública ; 31 - Avanço da dengue ; 32 – Verbas do BNDES ; 33 -
Crescimento pífio do PIB ; 34 – Renúncias no Senado ; 35 -
Racionamento de energia ; 36 - Assalto ao bolso do consumidor ; 37 –
Explosão da violência ; 38 – A falácia da Reforma agrária ; 39 -
Subserviência internacional ; 40 – Renda em queda e desemprego em
alta ; 41 - Relações perigosas ; 42 – Violação aos direitos humanos
; 43 – Correção da tabela do IR ; 44 – Intervenção na Previ ; 45 –
Barbeiragens do Banco Central (Para lembrar:
www.consciencia.net/brasil/03/cardoso.html).

WTF! Eu ia colocar em negrito todos os "escândalos" que se repetiram no
governo Lula, mas eram tantos que fiquei com preguiça. Abuso de MPs! É o sujo
falando do mal lavado. Sem falar de coisas vagas e imprecisas, como "falácia da
reforma agrária" e "assalto ao bolso do consumidor". Que diabos ela quis dizer com
isso?

E por favor não entendam isso como um tu quoque em defesa do FHC (que se exploda), mas dizer que esse
texto faz uma comparação imparcial é uma piada.

O que me irrita nessa discussão é que de ambos os lado vemos pessoas que parecem viver
em uma realidade alternativa onde seus mitos são verdade*. E os bons números do capitalismo
brasileiros tem feito (estranhamente) os mais a esquerda falarem mais alto em defesa dos
suas fantasias. E tanto liberais como petistas parecem realmente acreditar que a constante repetição
de seus mantras os vai tornar reais. Para alguem que tem um carinho especial pela verdade, isso
é extremamente irritante.
 


*Não me refiro a ninguem em particular aqui.

É exatamente isso que tenho discutido com uma socióloga do campus.

Atheist

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3012 Online: 21 de Outubro de 2010, 00:05:23 »
Mas pq não o voto branco?
Pelo que sei o voto branco pelo menos é contado como voto válido

Votos brancos são votos inválidos no atual sistema. Na prática, não faz diferença votar branco ou nulo.
Sei não hein,
os votos brancos são contados, e como eu disse, pelo menos eles são explícita e indubitavelmente um voto para nenhum candidato.
Um número errado digitado tem interpretações dúbias.

Na prática, voto nulo e branco não são contados nos votos válidos.

A realidade é que com urna eletrônica nem deveria ter possibilidade de voto nulo. Antigamente, no papelzinho, você anularia o voto escrevendo o nome errado ou mesmo escrevendo um monte de palavrões bem merecidos para os políticos. Hoje não dá pra fazer isso. Em relação ao erro, deveria aparecer uma mensagem informando que o número não existe e abrindo novamente ao voto. Como não dá pra dar recado, o voto em branco seria suficiente para protesto.

Offline gilberto

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3013 Online: 21 de Outubro de 2010, 00:17:04 »
Como não dá pra dar recado, o voto em branco seria suficiente para protesto.
Suficiente e mais claro, explícito, etc ... pois entre os votos nulos estão os que tentaram votar em alguém e erraram, nos votos em branco, não.
Agora, a nossa urna eletrônica aceitar números inválidos é realmente o fim da picada ... dá até mais motivos para se desconfiar da possibilidade de fraude ... dá pra imaginar pq nenhum outro país aceitou a urna eletrônica brasileira ...

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3014 Online: 21 de Outubro de 2010, 00:25:40 »
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A Eleição e o Fracasso das Pesquisas

Vendo o resultado das Eleições fiquei curioso pra fazer uma comparação com os números das pesquisas de intenção de votos. Está achando que o erro era total de todos os institutos. Bom descobri que existem alguns acertos.



No Gráfico acima apresento uma comparação entre o resultado da Eleição (4/10) com a pesquisa de Boca de Urna do Ibope e as pesquisas até o dia 27. Nas bolinhas da esquerda está o resultado da Eleição para os top #3 (Dilma, Serra e Marina) e nas demais bolinhas o resultado das pesquisas. Vale lembrar que, na média, a margem de erro destas pesquisas é de 2%.

A análise que interessa aqui é a análise de previsão e nenhum instituto conseguiu fazer isto. Por candidato, Datafolha e Sensus acertam o total de votos que a Dilma recebeu. Para J. Serra, somente Ibope (Boca de Urna) chegou perto (como não sei se o 30 é 30.9 ou 30.0 vamos dizer que bateram na trave), todos os outros institutos falham. A pesquisa de Boca de Urna do Ibope também é a única a acertar o total de votos para Marina Silva. Resumindo, Ibope acertou (B.U.) o resultado dos adversários da situação e sobre-estima os votos para a candidata do presidente. Datafolha e Sensus acertam a proporção de votos para a candidata do PT mas erram, para baixo, as intenções de votos dos demais.

Bom, pra concluir, os institutos de pesquisa não são bons para prever resultados eleitorais. Ponto.

Mas, todavia, entretanto... qual a causa desta montanha de erros? Bom, não sou especialista no assunto. Nem vou ser. Mas estava lendo o questionário da pesquisa Datafolha, registrada hoje no TSE (4/10/2010 - protocolo 34924/2010) e fiquei admirado com a quantidade de perguntas gerais e pouco objetivas.

Três pontos do questionário me chamaram mais atenção:

  • Poucas perguntas de consistência das respostas;
  • Tamanho do questionário (eu não responderia!);
  • No fim perguntam seu nome, renda, telefone e endereço (com ponto de referência e tudo mais)... depois de você dizer se está fazendo o que o chefe mandou ou não.


Lendo o questionário dá pra tirar umas conclusões de boteco. A primeira é que o Flu vai ser campeão. A segunda é que tem muita pergunta do momento... e nao sem preocupação com factibilidade do voto (se o elemento vai votar mesmo ou não, etc). Terceira conclusão... aquela pergunta do final... endereço... telefone... eu pediria pra responder tudo de novo!


http://cicloeconbrasil.blogspot.com/2010/10/eleicao-e-o-fracasso-das-pesquisas.html

Temma

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3015 Online: 21 de Outubro de 2010, 00:28:29 »
Não é a única base que há para supor que as eleições são imunes a qualquer tipo de fraude.

Buck.

Um fato da eleição presidencial de 2006 que me intrga até hoje: Porque que é que o Alckmin teve menos votos no segundo turno do que no primeiro?

Ou seja. Ele não só não conseguiu um só voto entre os indecisos e os eleitores do adversário, como perdeu muitos dos que nele tinham votado no primeiro turno.

ah, essa análise tá errada né. há as abstenções. NEm sempre quem votou no primeiro turno, vota no segundo, e vice-versa.  Também lembro que não se esperava o 2º turno, com eleitores do Lula já levando a eleição dele como certa. E, pelo resultado das eleições, o possível não progresso do Alckmin nas pesquisas, pode ter levado parte dos seus eleitores a desistir de vez.


Temma

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3016 Online: 21 de Outubro de 2010, 00:32:48 »
Pesquisa errada é uma que o Serra ganhasse no primeiro turno. variação sempre tem, assim como margem de erro. As pesquisas sempre focam também na quantidade de indecisos e dos que podem ainda mudar de voto, que nessa eleição não são poucos.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3017 Online: 21 de Outubro de 2010, 00:42:54 »
Putz ... esse google merece a credibilidade que tem ... em dois minutos pesquisando sobre a dívida pública nos governos FHC e Lula, e achei ótimas análises ...

Achei o link http://visaopanoramica.wordpress.com/2009/10/31/lula-e-a-divida-publica-final/#comments, o post e os comentários são ótimos.

Juca ... se der pra vc ler e comentar seria legal, pois é uma crítica bem construida e parece não ser dogmática ou endemonizadora contra alguns números do governo Lula.

O que destaco nesse post é que a dívida pública do governo FHC aumentou bastante pq o governo assumiu as dívidas de estados e municípios ... o que eu me lembro que realmente aconteceu ... e o cara desce a lenha no discurso do PT de que o governo Lula geriu melhor a dívida pública ... e os números e argumentos do cara são bem convincentes, os comentários tb, e parece que alguns comentarista até verificaram os números nos sites oficiais citados ... vale realmente a pena ler esse e outros artigos do autor ...

Olha Gilberto na questão da dívida pública, existem meias verdades nessa análise que devem ser colocadas, assim como verdades inteiras.

Em primeiro lugar não houve explosão da dívida pública durante a era Lula, tampouco diminuição. sua relação com o PIB segue quase no mesmo patamar do início do governo. Nem mesmo aumento de impostos, tampouco diminuição significativa. Não houve descontrole dos gastos público, como pode parecer o sugerido pelos que fazem oposição. O governo aumentou de tamanho, proporcional ao aumento do PIB, não acarrentando peso extra para as finanças públicas, pois a arrecadação aumentou na mesma proporção. Resumindo, o governo atual não melhorou, nem piorou os índices financeiros relativos à dívida interna, mas melhorou substancialmente no que diz respeito aos reais que se paga para se manter essa dívida, visto que atualmente, a taxa selic está em torno de 10%, para uma inflação entre 5 e 6%, o que dá um juro real de mais ou menos 5% ( que ainda não é baixa como deveria). Existe uma evolução nítida quanto a qualidade das finanças do Estado, e um gerenciamento de mais qualidade, atrelado a políticas de estímulo à economia, como os programas sociais, o microcrédito, o fomento às empresas com juros subsidiados, o positivismo econômico das ações do governo, bem com a do presidente, muito explicitado durante a crise, entre outras ações estratégicas que somado às boas práticas econômicas e financeiras, que não são invenção de ninguém, mas são de domínio universal, como a economia para pagar uma dívida, ou não gastar mais do que se ganha, entre outras boas práticas, enfim, é esse conjunto de ações que permite que se diferencie a gestão de um governo com a de outro.

Pois, a era FHC foi prisioneira do "financismo" exagerado e sem coordenação com um planejamento de estímulo à economia, pois falsamente, por medo da hiper-inflação ou por erro de estratégia, não havia pela parte do governo medidas que estimulassem a economia a sair da estagnação, e assim sempre se caia naquela espiral descendente de pouco investimento, mais inflação e mais juros, pois o que mata a inflação pela jugular, não são os juros altos, medida paliativa, mas sim as taxas de investimento maciços feitos na economia real, quebrando o medo do desabastecimento e a consequente alta dos preços.

Por outro lado o componente da dívida pública da era FHC, foi uma consequência dessa política equivocada que se seguiu no combate à inflação no Brasil, colocando o Brasil como o campeão absoluto das taxa de juros, que chegavam a mais de 20, 30, 40% ao ano, o que foi decisivo para o aumento brutal da dívida. Algo que somente economias em guerra ou extremamente falidas são capazes de fazer. E no que concerne ao governo central assumir as dívidas do estados e municípios, vale lembrar que essas dívidas foram causadas na maior parte pelo mesmo motivo, juros extremamente altos. E outro detalhe que não se soma a esses dados, que foram os quase 100 bi de dólares arrecadados com as estatais, que evaporaram dentro dessa dívida, ou seja a dívida da era tucana foi maior ainda do que os números mostram.

Assim, há uma diferença significativa entre as duas gestões, no que concerne à política fiscal, taxas de juros, investimentos e planejamento econômico. São duas faces distintas, duas maneiras opostas de se governar, ainda que a primeira vista os métodos pareçam os mesmos, pois em economia não existe invenção, as boas práticas são uma só.

A

Seria interessante ver um destrinchamento mais "em fatias" das colocações do blog :D .

Claro que seria bem exaustivo, ainda que em algumas partes ele se repita.

Interessante ver esse tipo de ressalva que, ao mesmo tempo que discorda do que foi colocado, implicitamente também não reafirma a versão ultra otimista, "nós somos os maiorais", propagandeada pelo governo.

Só não gostei dessa atribuição daquilo que houve de melhora em uns elogiozinhos meio genéricos e tímidos às políticas "atuais". Dentre a série de posts desse blog, é colocado que o governo atual colheu os frutos das políticas impopulares que o outro teve o ônus de aplicar, ajudado pela mágica do rebranding. Mesmo se considerando ampliações em termos absolutas, ficamos um pouco "na mesma" ou até pior considerando os aumentos relativos em alguns pontos (como investimento em C&T). Sobra ainda o que, acho que não foi abordado nessa série de posts, que é o crescimento brasileiro comparado à média mundial nos dos períodos, onde o FHC ganha razoavelmente, mesmo ainda tendo ficado um pouco abaixo da média mundial.

Por outro lado, como coloquei aí, como há muita continuidade entre os dois governos, não sei se seria radicalmente outro cenário com uma continuidade propriamente dita do PSDB, algo em que eles tenham acertado e o PT errado, ou se essa queda seria algo mais ou menos inerente ao que há em comum entre as duas gestões, a maior parte das coisas.

Enquanto que essa perspectiva, que eu já tinha anteriormente, me deixava mais neutro quanto aos resultados, com alta probabilidade de "dar na mesma", seja PT ou PSDB (já incorrendo na aposta de imaginar os partidos meio como "entidades" e que seu desempenho seria proporcionalmente melhor no futuro, se no passado foi de fato melhor; o que não é necessariamente verdade), esses posts do "visão panorâmica" fazem pesar um pouco mais negativamente contra o PT na balança. Ainda tenho que examiná-los mais cuidadosamente, não tenho facilidade em absorver esse tipo de coisa.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3018 Online: 21 de Outubro de 2010, 00:53:01 »
Post antigo e interessante de um blog que é bastante simpático ao PT, apesar de poder não parecer tanto por esse post:

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Autor: Marco Bahé - 01/03/07

MAIS DO MESMO
Breve comparação entre as economias de Lula e FHC


Reveladora a matéria que a Folha traz hoje, comparando os números do crescimento econômico dos governos Lula e FHC. A divulgação do PIB de 2006, ontem, pelo IBGE, possibilitou uma comparação justa: primeiros 4 anos de um versus primeiros 4 anos do outro. E o resultado não surpreende quem acompanha de perto a economia: tivemos mais do mesmo.

A taxa média de crescimento dos dois governos ficou em míseros 2,6%. O crescimento do PIB per capita nos dois períodos também se assemelham (1,2% para Lula, contra 1% para FHC). E por quê??

Não houve diferença praticamente nenhuma nos pilares da política econômica liberal: juros altíssimos, superávit primário sufocante.

Os números que Lula se orgulha tanto (reservas cambias de quase US$ 90 bilhões e recordes sucessivos nas exportações) são fruto do momento econômico mundial e não mérito brasileiro.

Só que a crise da bolsa chinesa desta semana demonstrou que vivemos uma punjança instável. E que a China adquiriu um peso tão grande no mundo que, se alguma coisa sair errada por lá, vamos todos para o buraco. Inclusive, os Estados Unidos.

Veja a matéria da Folha clicando no link abaixo.

A economia brasileira cresceu 2,9% em 2006, disse ontem o IBGE. Com isso, apesar do discurso do “espetáculo do crescimento”, sob o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula (2003-06) da Silva, o PIB do país cresceu, em média, 2,6% ao ano, igualando a taxa média de expansão da economia nos primeiros quatro anos de mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-1998).Na segunda gestão de FHC (1999-2002), a expansão média da economia brasileira foi menor -2,1%. Em oito anos de governo do PSDB, o Brasil cresceu 2,3%, em média.Se numericamente as taxas de crescimento são parecidas -e insuficientes para um país em desenvolvimento e aquém da média mundial-, o perfil da expansão sobre os dois governantes é distinto.

No governo Lula, destacaram-se o consumo (alta média anual de 2,5%) e o investimento (3,4%) no lado da demanda e a indústria (3,6%) no da produção. Mas agropecuária cresceu menos (3,4%).

Nos dois governos FHC, o principal ponto negativo foi o baixo crescimento industrial, mas, no primeiro mandato do tucano, consumo e investimentos foram bem, favorecidos pela estabilidade pós-Plano Real. As exportações, por sua vez, cresceram mais no segundo governo do ex-presidente.

“O segundo governo FHC foi de taxas mais baixas porque o cenário externo foi muito mais negativo. Teve ainda a crise de energia, em 2001, e a de 2002, provocada pelas eleições. Mas me parece que o crescimento agora é bem mais consistente, sem o controle da taxa de câmbio [do primeiro governo FHC] e com os fundamentos mais sólidos”, disse Paulo Levy, economista do Ipea, órgão do Ministério do Planejamento.

Para Celso Toledo, economista da MCM, não há diferença entre os dois governos, que não foram capazes de acelerar o crescimento.

“Tivemos o mesmo tipo de política econômica, com ênfase na estabilidade e no controle da inflação. Isso mostra que o Brasil cresce só o que consegue. Precisaríamos de outro tipo de medidas, como diminuição da carga tributária, para sair desse patamar”, disse Toledo.

Levy disse ainda que faltou ao governo Lula avançar em reformas para ampliar o crescimento.

Para Rebecca Palis, gerente de Contas Nacionais do IBGE, “realmente não tem muita variação entre as taxas [de crescimento de Lula e FHC], mas, para fazer uma análise, é preciso ver o que aconteceu em cada período”. E acrescentou: “Depende muito do cenário interno e externo”.

O governo do PT começou em 2003 já sob os reflexos da crise detonada pelo receio da vitória do então candidato Lula, quando linhas de crédito se fecharam ao país e houve fuga de capitais. O cenário fez o BC elevar juros e estagnar a economia, que naquele ano cresceu só 0,5% e viu consumo e investimentos caírem -1,5% e 5,1%, respectivamente.

A economia recuperou-se em 2004 -4,9%, com crescimento do investimento (10,9%), do lado do consumo, e da indústria -7,9%. O BC de Lula foi acusado até pelos mais ortodoxos de errar a mão no conservadorismo em 2005 e abortar um crescimento maior. Já em 2006, o vilão foi o câmbio, que fez cair o volume exportado (o que conta no PIB, já que em valores elas subiram por causa dos bons preços das commodities) e o desempenho da indústria.

No caso de FHC, a história se divide entre antes e depois do regime de câmbio fixo, abandonado em 1999. Até então, a indústria sofreu no primeiro mandato e cresceu, em média, apenas 1,2% ao ano, com invasão de importações, cujo crescimento médio no período foi de 13,4%. A taxa superou a das exportações -3,4%-, e o país acumulou déficit comercial e em conta corrente.

O consumo, por sua vez, subiu (3,7% na média anual) sustentado no aumento da renda e na estabilidade dos preços. O investimento subiu 4,4%, na esteira do investimento estrangeiro em aquisições e no país e nas privatizações.

O jogo virou em 1999 com a mudança do regime cambial. Cresceram exportações -9,7% na média anual- e as importações caíram (3,8%). Com o câmbio livre, a indústria reagiu um pouco -alta de 2,3%- e a agropecuária cresceu num ritmo acelerado (5,4%) graças às exportações.

Na segunda gestão de FHC, um tropeço comprometeu o crescimento: o racionamento de energia de 2001, que levou o PIB a subir apenas 1,3% no ano e a indústria a se retrair em 0,5%.

PIB per capita

No primeiro governo FHC e no de Lula, o PIB per capita (divisão do produto pela população) também aumentou numa taxa parecida -1,2% e 1%, respectivamente. No segundo mandato de FHC, foi menor -0,6%. O IBGE pondera, porém, que o crescimento populacional foi menor nos últimos anos, o que pode ter elevado o PIB per capita.


http://acertodecontas.blog.br/economia/breve-comparacao-entre-a-economia-de-lula-e-a-de-fhc/

[/quote]

Offline gilberto

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3019 Online: 21 de Outubro de 2010, 01:34:59 »
Buckaroo,

é difícil para quem não acompanha e trabalha com economia conseguir filtrar e comparar dados macroeconomicos ... pelo menos para mim é ... e pelo que eu pesquisei rapidamente, até para os economistas tb.

Por exemplo, sobre o argumento de que alguma determinada política bem sucedida foi mais mérito de um governo ou mais mérito de uma conjuntura internacional correlata, eu já ouvi dizerem que o controle da inflação na época FHC se deu também na maioria dos países com inflação endêmica ...

argumentos prós e contra qualquer avanço ou atraso não faltam ... tem para todos os gostos.

Temma

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3020 Online: 21 de Outubro de 2010, 02:34:46 »
tão dizendo que o Serra simulou a tal fita crepe jogaram nele  :lol:


Ao menos nessa edição aqui, de um jornal do sbt.



(eu ri do momento em que a bolinha pegou nele)


Agora, se o sbt está anti-serra, pra mim é novidade. Pra dizer a verdade, nem sabia que o SBT tinha jornalismo.  ::)

Temma

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3021 Online: 21 de Outubro de 2010, 02:46:44 »
mas, pra ser franco, não desconsidero a chance de ele ter sido atingido. Só não gosto do oportunismo dele, ao dizer que foi pré-organizado. mas dessa campanha não espero nada de bom mesmo.

Atheist

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3022 Online: 21 de Outubro de 2010, 08:57:47 »
Não é a única base que há para supor que as eleições são imunes a qualquer tipo de fraude.

Buck.

Um fato da eleição presidencial de 2006 que me intrga até hoje: Porque que é que o Alckmin teve menos votos no segundo turno do que no primeiro?

Ou seja. Ele não só não conseguiu um só voto entre os indecisos e os eleitores do adversário, como perdeu muitos dos que nele tinham votado no primeiro turno.

ah, essa análise tá errada né. há as abstenções. NEm sempre quem votou no primeiro turno, vota no segundo, e vice-versa.  Também lembro que não se esperava o 2º turno, com eleitores do Lula já levando a eleição dele como certa. E, pelo resultado das eleições, o possível não progresso do Alckmin nas pesquisas, pode ter levado parte dos seus eleitores a desistir de vez.



É por isso que o pessoal do PSDB tem pedido para o povo que não viaje no feriadão...

Offline _Juca_

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3023 Online: 21 de Outubro de 2010, 10:27:32 »
Boa Juca,
vc é economista ou lê muito sobre economia? Essa é uma falha cultural e política minha ... to correndo atrás a medida que eu posso ...

vc pontuou um outro aspecto importante que foram as privatizações. Putz, a quantidade de dados para se conseguir ter uma visão minimamente segura em economia é enorme para quem não acompanha mais de perto ... o jeito é pesquisar e refletir, e acompanhar com mais atenção as notícias econômicas ...

Não, não sou economista, mas sempre acompanho de perto os temas, e também vivi os dois momentos históricos.

E a questão das privatizações, realmente foi uma vergonha histórica, mal feitas, mal planejadas e pasmem, muitas feitas com financiamento do BNDES a empresas entrangeiras com dinheiro nacional (?). Vendemos as estatais no pior momento histórico delas, ou seja, quando estavam mais desvalorizadas, para empresas estrangeiras, que assumiram os monopólios, com contratos que desfavorecem o consumidor, sobretaxando serviços essenciais, sem contar que algumas empresas são estratégicas para o desenvolvimento social de regiões mais pobres e menos lucrativas, das quais as empresas não vão se meter, pois não são interessantes economicamente. Assim, lugares remotos e mesmo o interior de Estados ricos, ficaram reféns de serviços caros, monopolizados e muitas vezes sem os serviço, dos quais o Estado tem que investir, de novo, para que esse lugares sejam abastecidos com energia elétrica ou internet por exemplo, resumindo, não houve contrapartidas sociais para que empresas estratégicas passassem para as mãos da iniciativa privada. Detalhe, José Serra, foi ministro do planejamento durante boa parte dessas ações de privatização.

Os US$ 100 bi arrecadados, foram engolidos pelos juros da dívida e viraram fumaça,  e se equipararmos com o real, daria quase o valor da dívida assumida dos estados e municípios pela união. Veja, nem sou contra algumas privatizações, mas foram feitas no momento errado, sem planejamento prévio, e em nome de uma linha de pensamento ultrapassada com muita facilidade, o neoliberalismo, que não sobreviveu nem mesmo por uma geração, fracassando totalmente no desenvolvimento econômico e social das economias emergentes. É esse o fardo que FHC carrega nas costas, e a medida que outras gerações avançam, gerações que não viveram essa época, tendem a esquecer esses fatos, pois muitos não se ligam em economia e história.

Offline Geotecton

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Re: Eleições 2010
« Resposta #3024 Online: 21 de Outubro de 2010, 11:01:50 »
Boa Juca,
vc é economista ou lê muito sobre economia? Essa é uma falha cultural e política minha ... to correndo atrás a medida que eu posso ...

vc pontuou um outro aspecto importante que foram as privatizações. Putz, a quantidade de dados para se conseguir ter uma visão minimamente segura em economia é enorme para quem não acompanha mais de perto ... o jeito é pesquisar e refletir, e acompanhar com mais atenção as notícias econômicas ...

Não, não sou economista, mas sempre acompanho de perto os temas, e também vivi os dois momentos históricos.
[...]

Defina "neoliberalismo"!

Quais foram os lugares geográficos, que após a privatização dos serviços, o Estado teve que investir em energia elétrica ou internet, visto que o primeiro era provido essencialmente por empresas estaduais e no segundo praticamente nunca houve investimento estatal porque em 1997 a Internet quase não existia para a população?
Foto USGS

 

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