Autor Tópico: Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?  (Lida 31312 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Rhyan

  • Visitante
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #200 Online: 14 de Novembro de 2015, 15:43:46 »





Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #201 Online: 14 de Novembro de 2015, 16:27:38 »
É como dizer, "os negros são os mais perigosos atualmente do que qualquer grupo racial".
Não é a mesma coisa pois é uma questão de escolha ser um islâmico.

É só esse o óbvio problema, qualidades específicas do subconjunto não devem ser generalizadas para o conjunto ao qual ele pertence.
E qual é a qualidade específica de um subconjunto de islâmicos? Extremismo não é qualidade específica, apenas superlativa de todos eles. Algo semelhante ocorre com hooligans, nem todo hooligan é extremista mas eles são conhecidos e repudiados pelo seu extremismo.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Muad'Dib

  • Nível 34
  • *
  • Mensagens: 2.767
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #202 Online: 14 de Novembro de 2015, 16:52:30 »
Os islâmicos são mais perigosos atualmente do que qualquer outro grupo religioso, étnico ou político. Isso é fato.

Fazer comparações estilo "então temos que vigiar os budistas também" não muda isso.

O que o homem branco fez com o Oriente Médio faz dele o grupo mais perigoso da atualidade.

Offline Pagão

  • Nível 38
  • *
  • Mensagens: 3.690
  • Sexo: Masculino
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #203 Online: 14 de Novembro de 2015, 17:11:35 »
...além de violar valores que defensores da noção de Ocidente tanto alegam defender, como individualismo, liberdade de consciência e liberdade de associação.

Defender esses valores é combater ativamente aqueles que se lhes opõem... Senão não é defender..., é apenas alegar defender como, acertadamente, você diz....
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #204 Online: 14 de Novembro de 2015, 17:15:19 »
É como dizer, "os negros são os mais perigosos atualmente do que qualquer grupo racial".
Não é a mesma coisa pois é uma questão de escolha ser um islâmico.

É exatamente a mesma coisa no que concerne a generalização do grupo com base no subgrupo. No que se refere a isso, é irrelevante se "ser" essa coisa é opção ou não, o que é de qualquer forma em si algo questionável.


Citar
É só esse o óbvio problema, qualidades específicas do subconjunto não devem ser generalizadas para o conjunto ao qual ele pertence.
E qual é a qualidade específica de um subconjunto de islâmicos? Extremismo não é qualidade específica, apenas superlativa de todos eles. Algo semelhante ocorre com hooligans, nem todo hooligan é extremista mas eles são conhecidos e repudiados pelo seu extremismo.
Pelo que eu julgava saber, "hooligan" era sinônimo já de arruaceiro/violento. E geralmente não chamados de "radicais"; "hooligan radical" seria um que em vez de só quebrar umas vidraças, hospitalizar uma pessoa, e talvez queimar um carro, mata algumas pessoas e incendeia todo um estacionamento. "Não, aí já é demais. Isso não é o que defendem os verdadeiros hooligans; cremos que é correto apenas um grau moderado violência gratuita, nunca chegando a esse extremo".

Citação de: weak-e-pedia
Hooliganism is disruptive or unlawful behavior such as rioting, bullying, and vandalism.

Radicalismo e terrorismo são as qualidades-problema específicas, e não são traço comum ("superlativo"?) de todos os muçulmanos. E tratar a coisa assim só contribui para radicalização/simpatia/afiliação ao terrorismo, dentre os mais vulneráveis. Provavelmente é o que quem quer ver o circo pegar fogo  quer mesmo. (Principalmente os próprios extremistas, "juntos" a alguns nazistóides do outro lado)

Offline Pagão

  • Nível 38
  • *
  • Mensagens: 3.690
  • Sexo: Masculino
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #205 Online: 14 de Novembro de 2015, 17:15:37 »
Os islâmicos são mais perigosos atualmente do que qualquer outro grupo religioso, étnico ou político. Isso é fato.

Fazer comparações estilo "então temos que vigiar os budistas também" não muda isso.

O que o homem branco fez com o Oriente Médio faz dele o grupo mais perigoso da atualidade.

O Oriente Médio é povoado pelo homem branco... e sempre foi.... :?
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline DDV

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 9.724
  • Sexo: Masculino
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #206 Online: 14 de Novembro de 2015, 17:35:41 »
Os islâmicos são mais perigosos atualmente do que qualquer outro grupo religioso, étnico ou político. Isso é fato.

Fazer comparações estilo "então temos que vigiar os budistas também" não muda isso.

O que o homem branco fez com o Oriente Médio faz dele o grupo mais perigoso da atualidade.

O que o europeu fez? Preservou artefatos históricos da destruição?

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Muad'Dib

  • Nível 34
  • *
  • Mensagens: 2.767
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #207 Online: 14 de Novembro de 2015, 17:37:13 »
Os islâmicos são mais perigosos atualmente do que qualquer outro grupo religioso, étnico ou político. Isso é fato.

Fazer comparações estilo "então temos que vigiar os budistas também" não muda isso.

O que o homem branco fez com o Oriente Médio faz dele o grupo mais perigoso da atualidade.

O Oriente Médio é povoado pelo homem branco... e sempre foi.... :?

O jihadismo é uma consequência de toda a manipulação do ocidente no Oriente Médio. É causa e efeito, a gente manipulou, depôs governos, fortalecemos ditaduras, bombardeamos metade da região por anos e ainda ajudamos a achincalhar os palestinos. Não dava para esperar que o povo de lá crescendo no meio da barbárie que nós criamos não iam virar bárbaros.

O que, é claro, não quer dizer que eu gostaria de adotar um terrorista. Jihadista bom é jihadista morto, mas dizer que é o Islã que que é perigoso e não levar em conta todo o contexto histórico não é a melhor forma de enxergar a situação.

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #208 Online: 14 de Novembro de 2015, 17:52:55 »
É como dizer, "os negros são os mais perigosos atualmente do que qualquer grupo racial".
Não é a mesma coisa pois é uma questão de escolha ser um islâmico.

É exatamente a mesma coisa no que concerne a generalização do grupo com base no subgrupo. No que se refere a isso, é irrelevante se "ser" essa coisa é opção ou não, o que é de qualquer forma em si algo questionável.
Mas claro que é relevante, tudo se trata de escolhas que as pessoas fazem. Faça suas e escolhas e seja conhecido por elas.

Nos livros de história, crenças e religiões da América pre colombiana e da antiguidade são descritas pelos seus rituais, seus sacrifícios sangrentos aos deuses, suas excentricidades, pela sua forma superlativa, por que é a forma superlativa que é a mais isenta de relativismos.



Pelo que eu julgava saber, "hooligan" era sinônimo já de arruaceiro/violento. E geralmente não chamados de "radicais"; "hooligan radical" seria um que em vez de só quebrar umas vidraças, hospitalizar uma pessoa, e talvez queimar um carro, mata algumas pessoas e incendeia todo um estacionamento. "Não, aí já é demais. Isso não é o que defendem os verdadeiros hooligans; cremos que é correto apenas um grau moderado violência gratuita, nunca chegando a esse extremo".

Hooligans - e não perca de vista que os citei como exemplo de analogia, mas não necessariamente como única forma para validar meu raciocínio - no começo eram apenas torcedores de futebol na Inglaterra, como o são a Máfia Verde, ou a Galoucura daqui do Brasil, se tornando sinônimo de vandalismo e criminalidade apenas pelos seus atos posteriores.
« Última modificação: 14 de Novembro de 2015, 18:00:08 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #209 Online: 14 de Novembro de 2015, 18:13:07 »
É como dizer, "os negros são os mais perigosos atualmente do que qualquer grupo racial".
Não é a mesma coisa pois é uma questão de escolha ser um islâmico.

É exatamente a mesma coisa no que concerne a generalização do grupo com base no subgrupo. No que se refere a isso, é irrelevante se "ser" essa coisa é opção ou não, o que é de qualquer forma em si algo questionável.
Mas claro que é relevante, tudo se trata de escolhas que as pessoas fazem. Faça suas e escolhas e seja conhecido por elas.

Pode ser relevante para a discussão num sentido mais amplo, mas é irrelevante quanto a ser incorreto generalizar o todo pela fração.



Citar

Pelo que eu julgava saber, "hooligan" era sinônimo já de arruaceiro/violento. E geralmente não chamados de "radicais"; "hooligan radical" seria um que em vez de só quebrar umas vidraças, hospitalizar uma pessoa, e talvez queimar um carro, mata algumas pessoas e incendeia todo um estacionamento. "Não, aí já é demais. Isso não é o que defendem os verdadeiros hooligans; cremos que é correto apenas um grau moderado violência gratuita, nunca chegando a esse extremo".

Hooligans - e não perca de vista que os citei como exemplo de analogia, mas não necessariamente como única forma para validar meu raciocínio - no começo eram apenas torcedores de futebol na Inglaterra, como o são a Máfia Verde, ou a Galoucura daqui do Brasil, se tornando sinônimo de vandalismo e criminalidade apenas pelos seus atos posteriores.

Não estou certo. Ainda da WP:

Citar
Early usage

The first use of the term is unknown, but the word first appeared in print in London police-court reports in 1894 referring to the name of a gang of youths in the Lambeth area of London—the Hooligan Boys,[4] and later—the O'Hooligan Boys.[5]

In August 1898 a murder in Lambeth committed by a member of the gang drew further attention to the word which was immediately popularised by the press.[6] The London newspaper Daily Graphic wrote in an article on 22 August 1898, "The avalanche of brutality which, under the name of 'Hooliganism' ... has cast such a dire slur on the social records of South London."[2][7]


De qualquer forma, o seu caso seria melhor então só com "torcidas organizadas", termo que tem menos desse sentido pejorativo de atribuir ao todo a parte problemática, como algo inerente. E nesse caso então eu ainda diria o mesmo, que não faria sentido em criminalizar torcidas organizadas, ou uma torcida integrada inteira pelos crimes de parte de seus integrantes, embora talvez até pudesse ser o caso de algumas poderem mesmo ser totalmente configuradas como gangues.

Mas nada relevantemente próximo disso ocorre com religiões ou islamismo e terrorismo/radicalismo. O mais próximo seria a designação, já comum, de subgrupos e pretensos ou efetivos partidos como grupos terroristas.

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #210 Online: 14 de Novembro de 2015, 18:25:10 »

Pode ser relevante para a discussão num sentido mais amplo, mas é irrelevante quanto a ser incorreto generalizar o todo pela fração.

Ora, Buckaroo, se você acha que não, seria o mesmo que ter que escolher uma fatia de bolo que pode estar envenenada ou não de um bolo fatiado. Você não comerá nenhuma fatia(se não quiser arriscar) por que na prática é o bolo todo que está envenenado. Na verdade o que conta são as informações que você tem.
« Última modificação: 14 de Novembro de 2015, 18:29:45 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Diegojaf

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 24.204
  • Sexo: Masculino
  • Bu...
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #211 Online: 14 de Novembro de 2015, 18:32:29 »
Os islâmicos são mais perigosos atualmente do que qualquer outro grupo religioso, étnico ou político. Isso é fato.

Fazer comparações estilo "então temos que vigiar os budistas também" não muda isso.

O que o homem branco fez com o Oriente Médio faz dele o grupo mais perigoso da atualidade.

O que o europeu fez? Preservou artefatos históricos da destruição?



Ah...the white man's burden...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #212 Online: 14 de Novembro de 2015, 18:33:44 »
Os islâmicos são mais perigosos atualmente do que qualquer outro grupo religioso, étnico ou político. Isso é fato.

Fazer comparações estilo "então temos que vigiar os budistas também" não muda isso.

O que o homem branco fez com o Oriente Médio faz dele o grupo mais perigoso da atualidade.

O que o europeu fez? Preservou artefatos históricos da destruição?



Por que a generalização de "europeu" e "árabe" como "homem branco" é inválida, mas não a de muçulmanos, terroristas ou não, como terroristas? :hein:



<a href="https://www.youtube.com/v/1hsDn2kNriI" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/1hsDn2kNriI</a>

Offline Jack Carver

  • Nível 25
  • *
  • Mensagens: 1.198
  • Sexo: Masculino
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #213 Online: 14 de Novembro de 2015, 18:38:57 »
É como dizer, "os negros são os mais perigosos atualmente do que qualquer grupo racial".
Não é a mesma coisa pois é uma questão de escolha ser um islâmico.
Não sei se esse é um bom argumento pra justificar a diferença. Os caras nascem e crescem na escassez e sem escolhas de outras religiões ou nenhuma.

A Europa já se encontra num processo se islamização desde a década de 90, is too late reverter isso. Muito difícil.

Com a nova leva de refugiados do Oriente Médio pra lá, simplesmente ignoraram que sempre vem extremistas junto, uma pequena porção de matadores altamente danosos. Não se vê isso com imigrantes africanos, chineses ou indianos, aqui está a diferença, nem em suas minorias. E quando um imigrante africano(usando como exemplo) entra no crime nesses países desenvolvidos*, foi geralmente causado por motivos individuais de (falta de) bem-estar, sanado normalmente quando a oportunidade lhe aparece. O jihadista já vem ou é transformado em terrorista uma vez lá, mesmo que sua vida dê uma volta de 180º em qualidade, porque é uma questão ideológica, de ressentimento/vingança alimentado pelos dogmas religiosos, a ligação com sua terra ainda é forte. Os governantes ignoraram esse efeito, resolveram apostar na abertura indiscriminada das fronteiras(ainda mais) sob a bandeira da "liberdade e fraternidade". Antes fosse autorizado apenas mulheres e jovens até 15 anos, menos mal.
O preço ainda vai ser alto.
 
Como o forista Cientista alegou uma vez, esses imigrantes(e seus governos) deveriam receber todo o apoio(logístico, econômico e militar) para combaterem os bárbaros em suas próprias terras até o último fôlego, a exemplo, brilhante, dos curdos.


*Terroristas possivelmente vieram pela Grécia junto com os refugiados
*Já há uma crescente preocupação com relação ao número de guetos nas grandes capitais europeias.
« Última modificação: 14 de Novembro de 2015, 19:21:07 por Jack Carver »
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #214 Online: 14 de Novembro de 2015, 18:39:25 »
Por que são questões de escolha. Ser homem branco não é escolha, ser islâmico, eventualmente terrorista, sim.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #215 Online: 14 de Novembro de 2015, 18:43:32 »

Pode ser relevante para a discussão num sentido mais amplo, mas é irrelevante quanto a ser incorreto generalizar o todo pela fração.

Ora, Buckaroo, se você acha que não, seria o mesmo que ter que escolher uma fatia de bolo que pode estar envenenada ou não de um bolo fatiado. Você não comerá nenhuma fatia(se não quiser arriscar) por que na prática é o bolo todo que está envenenado. Na verdade o que conta são as informações que você tem.

Bem, essa analogia tem como premissa que os muçulmanos sejam muito provavelmente todos terroristas, ou, de qualquer forma, muito mais indistintos da suposta fatia envenenada do que eu julgava ser. Como talvez sendo na maioria apenas "células dormentes", só no aguardo das ordens. Ordens que de vez em quando até são dadas, mas elas não obedecem -- talvez como astuto disfarce!

Eu já partia do princípio que esse não seria o caso, mas mais algo nas linhas de que os pobres não são todos ladrões, de que alemães não são todos nazistas, etc.



Por que são questões de escolha. Ser homem branco não é escolha, ser islâmico, eventualmente terrorista, sim.

A religião não é mais "escolha" do que o restante do background étnico, tirando a cor da pele (que é anda "menos", bronzeamento artificial excluído). Você não é entrevistado antes de nascer e então marca com um X a religião que quer ter. Ela já te é imposta pelos pais enquanto você cresce. A possibilidade do indivíduo vir a analizar e eventualmente rejeitar a religião é também dependente de variáveis do ambiente em que cresceu, de uma cultura e vivência que tenham nutrido esses questionamentos. Não existe "livre arbítrio". 

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #216 Online: 14 de Novembro de 2015, 18:46:03 »
É como dizer, "os negros são os mais perigosos atualmente do que qualquer grupo racial".
Não é a mesma coisa pois é uma questão de escolha ser um islâmico.
Não sei se esse é um bom argumento pra justificar a diferença. Os caras nascem e crescem na escassez e sem escolhas de outras religiões ou nenhuma.
Os caras lá na terra deles talvez(muito embora nem com isso eu concorde), mas o que pega são os quem imigram para outra plagas de outras culturas, esses sim podem ser estigmatizados e com razão por insistirem nas suas escolhas.
« Última modificação: 14 de Novembro de 2015, 18:54:12 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Jack Carver

  • Nível 25
  • *
  • Mensagens: 1.198
  • Sexo: Masculino
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #217 Online: 14 de Novembro de 2015, 18:49:14 »
Os caras lá na terra dele talvez(muito embora nem com isso eu concorde), mas o que pega são os quem imigram para outra plagas de outras culturas, esses sim podem ser estigmatizados e com razão por insistirem nas suas escolhas.
Isso. :ok:
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #218 Online: 14 de Novembro de 2015, 18:53:16 »

Pode ser relevante para a discussão num sentido mais amplo, mas é irrelevante quanto a ser incorreto generalizar o todo pela fração.

Ora, Buckaroo, se você acha que não, seria o mesmo que ter que escolher uma fatia de bolo que pode estar envenenada ou não de um bolo fatiado. Você não comerá nenhuma fatia(se não quiser arriscar) por que na prática é o bolo todo que está envenenado. Na verdade o que conta são as informações que você tem.

Bem, essa analogia tem como premissa que os muçulmanos sejam muito provavelmente todos terroristas, ou, de qualquer forma, muito mais indistintos da suposta fatia envenenada do que eu julgava ser. Como talvez sendo na maioria apenas "células dormentes", só no aguardo das ordens. Ordens que de vez em quando até são dadas, mas elas não obedecem -- talvez como astuto disfarce!
É como diz mi Capitan Cientista,"tá tudo lá escrito no livro deles"

Eu já partia do princípio que esse não seria o caso,  de que alemães não são todos nazistas, etc.
Como eu disse depende da informação que você tem. Se for em plena II guerra...
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Jack Carver

  • Nível 25
  • *
  • Mensagens: 1.198
  • Sexo: Masculino
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #219 Online: 14 de Novembro de 2015, 18:58:29 »
[...] Não existe "livre arbítrio".
Não existe livre-arbítrio para nada, nem para o que eu estou escrevendo aqui. Este é um assunto cabeludo.  :D
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #220 Online: 14 de Novembro de 2015, 19:02:10 »

Eu já partia do princípio que esse não seria o caso,  de que alemães não são todos nazistas, etc.
Como eu disse depende da informação que você tem. Se for em plena II guerra...

E a informação real que temos é de uma maioria de muçulmanos não-terroristas. Que são todos células dormentes é só teoria [de conspiração], não melhor do que a de ser tudo arquitetado nos bastidores por nazistas alemães.






Os caras lá na terra dele talvez(muito embora nem com isso eu concorde), mas o que pega são os quem imigram para outra plagas de outras culturas, esses sim podem ser estigmatizados e com razão por insistirem nas suas escolhas.
Isso. :ok:

"Isso" é simplesmente idiota, repugnante.

Um muçulmano não "pode" ser mais estigmatizado por ser apenas um muçulmano, não-terrorista, do que um cristão por ser cristão, um judeu por ser judeu, etc.

Esse tipo de pensamento imbecil, racista, só ajuda ao recrutamento para o terrorismo.

Offline Jack Carver

  • Nível 25
  • *
  • Mensagens: 1.198
  • Sexo: Masculino
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #221 Online: 14 de Novembro de 2015, 19:17:18 »
"Isso" é simplesmente idiota, repugnante.

Um muçulmano não "pode" ser mais estigmatizado por ser apenas um muçulmano, não-terrorista, do que um cristão por ser cristão, um judeu por ser judeu, etc.

Esse tipo de pensamento imbecil, racista, só ajuda ao recrutamento para o terrorismo.
"Isso", no contexto de que o Sergio meio que entendeu o que eu quis dizer antes - eles não têm escolha quando nascem e crescem lá e seguem o Corão.



EDIT: Fui complementar o primeiro post meu nesta página e bugou tudo. Tive que copiar o texto incompleto do bloco de notas. Corrigido.
« Última modificação: 14 de Novembro de 2015, 19:24:18 por Jack Carver »
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline Pedro Reis

  • Nível 39
  • *
  • Mensagens: 4.084
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #222 Online: 14 de Novembro de 2015, 19:29:27 »


O que o europeu fez?



Em um tópico anterior eu já tentei listar uma parte - apenas uma pequena parte - de tudo que o Ocidente fez ( e prossegue fazendo ) e como estas políticas se relacionam com a emergência do terrorismo islâmico.

Foi aqui:

../forum/topic=28996.0.html#msg840141


O jihadismo é uma consequência de toda a manipulação do ocidente no Oriente Médio. É causa e efeito, a gente manipulou, depôs governos, fortalecemos ditaduras, bombardeamos metade da região por anos e ainda ajudamos a achincalhar os palestinos. Não dava para esperar que o povo de lá crescendo no meio da barbárie que nós criamos não iam virar bárbaros.

O que, é claro, não quer dizer que eu gostaria de adotar um terrorista. Jihadista bom é jihadista morto, mas dizer que é o Islã que que é perigoso e não levar em conta todo o contexto histórico não é a melhor forma de enxergar a situação.

Congratulações!

Em meio a tantos clichês desanimadoramente simplórios isto é o mais próximo de um esforço de raciocínio que pude encontrar aqui.

Offline Pedro Reis

  • Nível 39
  • *
  • Mensagens: 4.084
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #223 Online: 14 de Novembro de 2015, 19:51:18 »
Trecho de discurso proferido por Vladimir Putin no Clube Valdai.

Algumas perguntas óbvias são feitas.

Os grifos são meus.

Citar
Colegas,
Senhoras e senhores,
Amigos,
É um prazer recebê-lo para a XI reunião Internacional do Clube Valdai.

Foi já referido que o clube tem novos co-organizadores este ano. Eles incluem as organizações não-governamentais russas, grupos de peritos e as melhores universidades. A ideia também foi levantada de ampliar as discussões para incluir não apenas questões relacionadas com a própria Rússia, mas também a política mundial e da economia.

Espero que essas mudanças na organização e conteúdo reforcem a influência do clube como um fórum importante de discussão. Ao mesmo tempo, espero que o “espírito Valdai” permaneça – este ambiente livre e aberto e chance de expressar todos os tipos de diferentes e francas opiniões.

Deixe-me dizer a este respeito que eu também não vou deixar você para baixo e vou falar diretamente e com franqueza. Algumas das coisas que eu digo podem parecer um pouco duras demais, mas se não falararmos diretamente e honestamente sobre o que realmente pensamos, então não vale a pena, mesmo atendendo desta forma. Seria melhor, nesse caso, apenas para manter encontros diplomáticas, onde ninguém diz nada de verdadeiro sentido e, recordando as palavras de um diplomata famoso, você percebe que os diplomatas têm línguas de modo a não falar a verdade.

Nós nos reunimos por outras razões. Nós nos reunimos para falar francamente com o outro. Precisamos ser diretos e francos, hoje, não apenas para trocar farpas, mas de forma a tentar chegar ao fundo do que está realmente acontecendo no mundo, tentar entender por que o mundo está se tornando menos seguro e mais imprevisível, e por isso os riscos estão aumentando em todos os lugares à nossa volta.

A discussão de hoje decorreu sob o tema: Novas Regras ou um jogo sem regras. Eu acho que essa fórmula descreve com precisão o ponto de viragem histórico a que chegámos hoje e a escolha que todos nós enfrentamos. Não há nada de novo, é claro na ideia de que o mundo está mudando muito rápido. Eu sei que isso é algo que você tem falado sobre as discussões de hoje. Certamente é difícil não notar as transformações dramáticas na política global e na economia, na vida pública e na indústria, informação e tecnologias sociais.

Deixe-me pedir-lhe agora que me perdoe se eu acabar repetindo o que alguns dos participantes do debate já disseram. É praticamente impossível evitar. Você já realizou discussões detalhadas, mas vou definir o meu ponto de vista. Ele vai coincidir com a opinião dos outros participantes sobre alguns pontos e diverge sobre outros.

Ao analisar a situação de hoje, não esqueçamos as lições da história. Primeiro de tudo, as mudanças na ordem mundial – e o que estamos vendo hoje são eventos nesta escala – geralmente têm sido acompanhadas se não pela guerra mundial e os conflitos, então por cadeias de conflitos intensivos em níveis locais. Em segundo lugar, a política global está acima de tudo sobre a liderança económica, questões de guerra e paz, e a dimensão humanitária, incluindo os direitos humanos.

O mundo está cheio de contradições hoje. Precisamos ser francos em pedir uns aos outros, se temos uma rede de segurança confiável no lugar. Infelizmente, não há nenhuma garantia e não há certeza de que o atual sistema de segurança global e regional seja capaz de nos proteger de convulsões. Este sistema tornou-se seriamente enfraquecido, fragmentado e deformado. As organizações de cooperação internacional e regional políticas, económicas e culturais também estão passando por momentos difíceis.

Sim, muitos dos mecanismos que temos para garantir a ordem mundial foram criados há muito tempo atrás, inclusive e, sobretudo, no período imediatamente após a Segunda Guerra Mundial. Deixe-me enfatizar que a solidez do sistema criado naquela época não descansou apenas no equilíbrio de poder e nos direitos dos países vencedores, mas no facto de que “pais fundadores” deste sistema tinham respeito um pelo outro, não tentaram colocar a pressão sobre os outros, mas tentaram chegar a acordos.

A principal coisa é que este sistema precisa para se desenvolver, e apesar de suas várias deficiências, precisa de, pelo menos, ser capaz de manter os problemas atuais do mundo dentro de certos limites e regulando a intensidade da concorrência natural entre os países.

É minha convicção de que não poderia tomar este mecanismo de freios e contrapesos que construímos ao longo das últimas décadas, às vezes com tal esforço e dificuldade, e simplesmente acabar com isso sem construir qualquer coisa em seu lugar. Caso contrário, ficaríamos sem nenhum outro instrumento do que a força bruta.

O que precisávamos fazer era realizar uma reconstrução racional e adaptá-lo às novas realidades no sistema das relações internacionais.

Mas os Estados Unidos, que se declarou-se vencedor da Guerra Fria, não vê necessidade para isso. Em vez de estabelecer um novo equilíbrio de poder, essencial para a manutenção da ordem e estabilidade, eles tomaram medidas que jogaram o sistema para um agudo e profundo desequilíbrio.

A Guerra Fria terminou, mas não terminou com a assinatura de um tratado de paz com acordos claros e transparentes a respeito das regras existentes ou a criação de novas regras e normas. Isso criou a impressão de que os chamados “vencedores” na Guerra Fria haviam decidido eventos de pressão e remodelar o mundo para atender às suas próprias necessidades e interesses. Se o actual sistema de relações internacionais, direito internacional e os pesos e contrapesos no lugar ficaram no caminho destes objectivos, este sistema foi declarado sem valor, desatualizado e precisa de demolição imediata.

Perdoe a analogia, mas esta é a maneira como os novos ricos se comportam quando de repente acabarmcom uma grande fortuna, neste caso, na forma de liderança mundial e dominação. Em vez de gerir a sua riqueza com sabedoria, para seu próprio benefício também, é claro, eu acho que eles cometeram muitos desatinos.

Entramos num período de interpretações divergentes e silêncios deliberados na política mundial. O direito internacional foi forçado a recuar mais e mais pelo ataque do niilismo legal. Objetividade e justiça foram sacrificadas no altar da conveniência política. Interpretações arbitrárias e avaliações tendenciosas substituíram as normas legais. Ao mesmo tempo, o controle total da mídia de massa mundial tornou possível quando desejado para retratar branco como preto e preto como branco.

Numa situação onde você teve a dominação de um país e seus aliados, ou seus satélites em vez disso, a busca de soluções globais muitas vezes se transformou numa tentativa de impor as suas próprias receitas universais. As ambições deste grupo cresceram tanto que começaram a apresentar as políticas que juntos nos seus corredores do poder como a vista de toda a comunidade internacional. Mas isto não é o caso.

A própria noção de “soberania nacional” tornou-se um valor relativo para a maioria dos países. Em essência, o que estava sendo proposto era a fórmula: quanto maior a lealdade para com centro de poder único do mundo, maior era a legitimidade deste ou daquele governante do regime.

Vamos ter uma discussão livre depois e eu vou gostar de responder às suas perguntas e também gostaria de usar o meu direito de fazer-lhe perguntas. E durante a próxima discussão deixar alguém tentar refutar o argumento de que eu estabeleci.

As medidas tomadas contra aqueles que se recusam a submeter são bem conhecidas e têm sido experimentadas e testadas muitas vezes. Elas incluem o uso da força, a pressão económica e propaganda, ingerência nos assuntos internos, e apela a uma espécie de “supra-legal” legitimidade quando eles precisam para justificar a intervenção ilegal neste ou naquele conflito ou derrubar regimes inconvenientes. Recentemente, temos cada vez mais provas de que muita chantagem pura e simples tem sido usada em relação a um número de líderes. Não é à toa que “big brother” está gastando bilhões de dólares em manter o mundo todo, incluindo seus próprios aliados mais próximos, sob vigilância.

Vamos nos perguntar: como estamos confortáveis ​​com isso, o quão seguro estamos, quão felizes vivemos neste mundo, e como justo e racional ele se tornou? Talvez, não tenhamos motivos reais para nos preocupar, discutir e fazer perguntas embaraçosas? Talvez seja a posição excepcional dos Estados Unidos e da maneira como eles estão realizando a sua liderança realmente seja uma bênção para todos nós, e sua intromissão em eventos em todo o mundo está trazendo a paz, a prosperidade, o progresso, crescimento e democracia, e nós devemos talvez apenas relaxar e desfrutar de tudo isso?

Deixe-me dizer que este não é o caso, absolutamente não é o caso.

Um diktat unilateral e modelos próprios de um imponente produzem o resultado oposto. Em vez de resolver os conflitos, ele leva a sua escalada, em vez de Estados soberanos e estáveis ​​que vemos a crescente disseminação do caos e, em vez da democracia há suporte para um público muito duvidoso que vai desde neo-fascistas abertos a radicais islâmicos.

Porquê que eles apoiam essas pessoas? Eles fazem isso porque eles decidem usá-los como instrumentos ao longo do caminho para alcançar seus objetivos, mas, em seguida, queimam seus dedos e recuam. Eu nunca deixarei de se surpreender com a forma como os nossos parceiros apenas continuam pisando no mesmo ancinho, como dizemos aqui na Rússia, ou seja, cometer o mesmo erro várias vezes.

Eles patrocinaram movimentos extremistas islâmicos para lutar contra a União Soviética. Esses grupos têm a sua experiência de batalha no Afeganistão e mais tarde deu origem ao Talibã e a Al-Qaeda. O Ocidente se não apoiou, pelo menos, fechou os olhos, e, eu diria, deu informações, apoio político e financeiro à invasão da Rússia por “terroristas internacionais (não esquecemos isso) e os países da região da Ásia Central. Somente após os ataques terroristas terríveis foram cometidos em solo americano fez-se na esteira dos Estados Unidos até a ameaça comum do terrorismo. Deixe-me lembrá-lo que fomos o primeiro país a apoiar o povo americano na época, o primeiro a reagir como amigos e parceiros para a terrível tragédia de 11 de setembro.

Durante minhas conversas com os líderes americanos e europeus, sempre falei da necessidade de combater o terrorismo em conjunto, como um desafio à escala global. Não podemos nos resignar e aceitar essa ameaça, não pode cortá-la em pedaços separados usando padrões duplos. Nossos parceiros manifestaram acordo, mas um pouco de tempo passou e acabamos de volta onde começamos. Primeiro foi a operação militar no Iraque, depois na Líbia, que foi empurrada para a beira de desmoronar. Por que a Líbia foi empurrada para esta situação? Hoje é um país em risco de rompimento e tornou-se um campo de treinamento para terroristas.

Apenas a determinação e sabedoria do líder egípcio atual salvou este país chave árabe a partir do caos e com extremistas de forma desenfreada. Na Síria, como no passado, os Estados Unidos e seus aliados começaram a financiar diretamente e armar os rebeldes o que lhes permite preencher as suas fileiras com mercenários de vários países. Deixe-me perguntar onde é que esses rebeldes recebem o seu dinheiro, armas e especialistas militares? De onde é que tudo isto vem? Como o ISIS  conseguiu tornar-se um grupo tão poderoso, essencialmente, uma força armada real?

Quanto a fontes de financiamento, hoje, o dinheiro está vindo não apenas de drogas, cuja produção não aumentou apenas por alguns pontos percentuais, mas muitos vezes, já que as forças da coalizão internacional estiveram presentes no Afeganistão. Você está ciente disso. Os terroristas estão recebendo dinheiro da venda de petróleo também. O petróleo é produzido em território controlado pelos terroristas, que vendem a preços de dumping, o produzem e transportam. Mas alguém compra este óleo, revende-o, e lucra com isso! Ora, eles não sabem que estão financiando assim terroristas que poderiam vir mais cedo ou mais tarde, para seu próprio solo e semear destruição em seus próprios países?

De onde eles tiram novos recrutas? No Iraque, depois de Saddam Hussein ter sido derrubado, instituições do Estado, incluindo o exército, ficaram em ruínas. Nós dissemos na época, tenham muito, muito cuidado. Você está dirigindo as pessoas para a rua, e que eles vão fazer lá? Não se esqueça (legitimamente ou não) que eles estavam na liderança de uma grande potência regional, e agora está a transformá-los no quê?

Qual foi o resultado? Dezenas de milhares de soldados, policiais e ex-militantes do Partido Baath estavam voltados para as ruas, e hoje aderiram fileiras dos rebeldes. Talvez isso seja o que explica por que o grupo Estado Islâmico se tornou tão eficaz? Em termos militares, ele está agindo de forma muito eficaz e tem algumas pessoas muito profissionais. A Rússia advertiu repetidamente sobre os perigos de ações militares unilaterais, intervindo nos assuntos internos de estados soberanos, e flertando com extremistas e radicais. Insistimos em ter os grupos de combate ao governo sírio central, acima de tudo, o Estado Islâmico, incluído nas listas de organizações terroristas. Mas vimos alguns resultados? Recorremos em vão.

Às vezes tenho a impressão de que os nossos colegas e amigos estão constantemente lutando contra as consequências de suas próprias políticas, jogar todo o seu esforço para enfrentar os riscos que eles mesmos criaram, e pagar um preço cada vez maior.

Colegas, este período de dominação unipolar demonstrou de forma convincente que ter apenas um centro de poder não faz processos globais mais gerenciáveis. Pelo contrário, esse tipo de construção instável mostrou a sua incapacidade de lutar contra as ameaças reais, como os conflitos regionais, terrorismo, tráfico de drogas, fanatismo religioso, chauvinismo e neo-nazismo. Ao mesmo tempo, ele abriu o caminho largo para o orgulho nacional inflado, manipular a opinião pública e deixar o forte intimidar e reprimir os fracos.

Essencialmente, o mundo unipolar é simplesmente um meio de justificar a ditadura sobre os povos e países. O mundo unipolar tornou-se muito desconfortável, pesado e incontrolável um fardo mesmo para o líder auto-proclamado. Comentários ao longo desta linha foram feitos aqui antes e eu concordo plenamente com isso. É por isso que vemos tentativas nesta nova fase histórica para recriar a aparência de um mundo quase bipolar como um modelo conveniente para perpetuar a liderança americana. Não importa o que toma o lugar do centro do mal na propaganda americana, antigo lugar da URSS como o adversário principal. Poderia ser o Irão, como um país que pretende adquirir tecnologia nuclear, a China, como a maior economia do mundo, ou a Rússia, como uma superpotência nuclear.

Hoje, estamos vendo novos esforços para fragmentar o mundo, desenhar novas linhas divisórias, juntar coligações não construídas para alguma coisa, mas contra alguém, qualquer um, criam a imagem de um inimigo, como foi o caso durante os anos da Guerra Fria, e obter o direito a essa liderança, ou diktat se desejar. A situação foi apresentada desta forma durante a Guerra Fria. Todos nós entendemos isso e sabemos disso. Os Estados Unidos sempre disseram a seus aliados: E“Nós temos um inimigo comum, um inimigo terrível, o centro do mal, e estamos a defender vocês, nossos aliados, a partir deste inimigo, e por isso temos o direito de pedir-lhe em torno, forçá-lo a sacrificar seus interesses políticos e económicos e pagar a sua parte dos custos para esta defesa colectiva, mas seremos os responsáveis ​​de tudo isso, é claro. “Em suma, vemos hoje tentativas em um mundo novo e mudando para reproduzir o modelos familiares de gestão global, e tudo isso de forma a garantir a sua [os EUA ‘] posição excepcional e colher dividendos políticos e económicos.

Mas estas tentativas são cada vez mais afastadas da realidade e estão em contradição com a diversidade do mundo. [...]


O primeiro passo para ser capaz de entender qualquer coisa é fazer perguntas inteligentes. Perguntas burras não produzem respostas.

Ser incapaz de questionar é a suprema forma de burrice.
« Última modificação: 14 de Novembro de 2015, 19:54:21 por Pedro Reis »

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #224 Online: 14 de Novembro de 2015, 19:58:23 »

Eu já partia do princípio que esse não seria o caso,  de que alemães não são todos nazistas, etc.
Como eu disse depende da informação que você tem. Se for em plena II guerra...

E a informação real que temos é de uma maioria de muçulmanos não-terroristas. Que são todos células dormentes é só teoria [de conspiração], não melhor do que a de ser tudo arquitetado nos bastidores por nazistas alemães.






Os caras lá na terra dele talvez(muito embora nem com isso eu concorde), mas o que pega são os quem imigram para outra plagas de outras culturas, esses sim podem ser estigmatizados e com razão por insistirem nas suas escolhas.
Isso. :ok:

"Isso" é simplesmente idiota, repugnante.

Um muçulmano não "pode" ser mais estigmatizado por ser apenas um muçulmano, não-terrorista, do que um cristão por ser cristão, um judeu por ser judeu, etc.

Esse tipo de pensamento imbecil, racista, só ajuda ao recrutamento para o terrorismo.
O pensamento é isento, a interpretação dele é que pode ser ajuizável. Obviamente há que ser uma generalização sua, como promotor, juíz e algoz, para sua consideração ser procedente.
Até onde eu sei eu não sei.

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!