Dê uma olhada neste link aqui. Aqui fala sobre os filósofos atomistas e também cita o filósofo Metrodoro, também atomista, que, muito antes de Giordano, já se referia a outros mundos. Ou seja, neste link você pode ler sobre os dois assuntos levantados: átomos e outros planetas.
http://www.cfh.ufsc.br/~simpozio/Megahist-filos/Prim-fil/0335y686.htm
Li e foi bom para dar um 'ciclo de refresh' em minha memória. Não vi nada, pelo menos não sensivelmente perceptível, que fosse diferente do que já li a respeito já há muito tempo. Obrigado, boa leitura. Na verdade, não li tudo ainda e o que li, li muito rápido. Vou ler melhor depois.
E qual a sua conclusão a respeito do texto que você gostou tanto? O conceito de átomo surgiu do pensamento FILOSÓFICO grego ou do pensamento “científico” de alguns gregos? Sendo o ultimo caso, qual parte deste texto (ou qualquer outra obra, da net ou não) pode destacar e nos trazer aqui para corroborar tal afirmação?
Demócrito, aparentemente, foi o pai do atomismo e já havia previsto outros mundos também (ele foi o mestre de Metrodoro). Veja:
“A fama de
Demócrito decorre do fato de ele ter sido o maior expoente da teoria atômica ou do atomismo. De acordo com essa teoria, tudo o que existe é composto por elementos indivisíveis chamados átomos (do grego, "a", negação e "tomo", divisível. Átomo= indivisível). Não há certeza se a teoria foi concebida por ele ou por seu mestre Leucipo, e a ligação estreita entre ambos dificulta a identificação do que foi pensado por um ou por outro. Todavia, parece não haver dúvidas de ter sido Demócrito quem de fato sistematizou o pensamento e a teoria atomista.
Demócrito avançou também o conceito de um universo infinito, onde existem muitos outros mundos como o nosso.http://pt.wikipedia.org/wiki/Dem%C3%B3crito_de_AbderaAparentemente concluíram a existência de outros mundos com base no próprio atomismo, levando-se em consideração coisas como: espaço infinito + átomos infinitos = infinitos mundos como o nosso.
Mas não entendi. Metrodoro propõe outros mundos? *Com criaturas vivas?* Como Giordano? Não vi isso.
Temos que entender o que é que ele e outros, como Demócrito, entendiam como “outros mundos”. Posso supor (chutar?) que outros mundos para eles seriam como o mundo que eles conheciam (o planeta Terra), ou seja, cheio de vida também.
Eu me lembrei de um comentário que fiz aqui em que tangi a questão atomista na história. Se quiser ler:
../forum/topic=24073.0.html#msg571047
Lerei assim que puder (ao menos tentarei
)
Então me liste aí alguns pensadores pré Galileu (de preferência muito antes dele) que usaram ferramentas científicas que não somente os próprios sentidos do corpo, aliado à experimentação. Com o detalhe, é claro, de terem conseguido descobrir coisas realmente importantes relativo ao funcionamento da natureza.
Primeiro, os sentidos do corpo são ferramentas científicas, basicamente, como qualquer outra. Limitações de grau, precisão, resolução, natureza do detectado são detalhes importantes contornados por instrumentos extracorpóreos o que não muda em nada o fato de que são ferramentas empíricas dentro de suas limitações, como todo e qualquer instrumento tem.
Que eu saiba somente o uso da razão, da lógica e da observação, sem a utilização de ferramentas científicas e a experimentação, não é ciência, é FILOSOFIA.
E não, os sentidos do corpo não são (nem nunca foram) ferramentas científicas, são apenas ferramentas de sobrevivência, não possuem o refinamento necessário para a exploração científica, até por que não foram projetados para isto (entender o mundo). Na verdade sequer foram projetados. A filosofia peca justamente nisto ao tentar descobrir coisas (em vez de discorrer sobre coisas já descobertas pelo método científico), ela usa somente “ferramentas” não destinadas ao fim de DESVENDAR a natureza, apenas “ferramentas” destinadas a se VIVER na natureza.
Segundo, lembro-me agora de Eratóstenes, personagem notoríssimo. Deves conhecer; opto por recursar-me a pensar que não.
E o Eratostenes, utilizou ferramentas destinadas à investigação científica e a experimentação para concluir o que concluiu? Se sim, tem como demonstrar isto, tipo fontes?
Obs.: Você não é muito melhor em argumentar do que aqueles a quem você critica, pois só sabe dizer que já leu, que sabe, mas não demonstra nenhuma fonte nem exemplos históricos que possam ser conferidos. Ou seja, você quer que simplesmente acreditemos no que você escreve e pronto. Sem demonstrar fontes para seus argumentos, você basicamente está filosofando
É muito cansativo e dispendioso ficar apontando aqui fontes de informações banais que qualquer pessoa com um mínimo de formação e informação que, se esperaria, deveria ter, para debater assuntos deste nível num fórum como esse. Se, de fato, eu preciso apontar fontes para apresentar a proposição de vida não transcendente fora da Terra de Giordano Bruno, confirmo mais uma vez que a internet parece ter um efeito danoso sobre muitos usuários.
Eu não quero que ninguém acredite em nada do que digo. De onde tirou essa conclusão? Ocorre que não quero, também, que queiram que eu acredite facilmente em tudo o que me apresentam, com "fontes" ou não. O que é uma fonte? Uma origem de autoridade? Enquanto eu não puder experimentar diretamente, nenhuma fonte é especialmente melhor que outra. Para fontes, deve valer a mesma precaução do chamado... ad populum, acho; um conjunto de várias concordantes não é, necessariamente, melhor que uma isolada. Eu posso ser a melhor fonte que apresento do que digo. Mas tudo o que escrevo aqui não são monografias, são debates informais que apenas levo a sério. Se pressuponho, erroneamente pelo que se evidencia, conhecimento geral sobre certas informações elementares que apresento, pode ser que eu esteja mesmo esperando demais.
Blá, blá, blá à parte, se o debatedor não apresenta fontes para embasar seus “conhecimentos” sobre coisas que não são de conhecimento amplo e geral, seja um link, o trecho de um livro, um personagem histórico, pra mim é apenas discurso inútil.
E recorrer a fontes não é apelar a autoridades. Simplesmente não há como conferir pessoalmente todas as descobertas da ciência. Teremos que confiar em alguém ou alguma instituição ao receber a informação. Se você consegue comprovar tudo pessoalmente in loco ou reproduzindo você mesmo o fenômeno em casa ou na sua garagem, me diga: como você consegue tal mágica?
E sim, conferir várias fontes independentes para se certificar, é algo muito útil para fins de debates em fóruns na net (claro, quando há interesse no assunto por parte do forista).