Pelo que entendo, apenas a aula em si é responsável por virtualmente 100% do ensino em si, e não repetência vs ciclos, que podem existir tanto com aulas boas quanto ruins.
A diferença entre ciclos/progressão e repetência não é no ensino em si, mas o "fluxo" dos alunos, que se pressupõe terem tido um aproveitamento suficiente, ainda que aquém do ideal. Um pouco como se reprovassem também os alunos que tirassem C, ou B, não apenas D/E. Você diria, "mas esses alunos são perfetiamente capazes de passar de ano e entender a matéria do ano seguinte, isso é ridículo, isso só os atrasa e desestimula a continuarem na escola".
O que parece ocorrer em boa parte dos casos, ao menos fora do Brasil, é que os alunos que reprovaram ou reprovariam um ano estão num nível mais próximo daqueles que passariam de ano do que daqueles que estão começando esse mesmo ano pela primeira vez. Não é como se não tivessem aprendido nada do ano todo.
Se você tiver classes separadas por desempenho/assimilação (o que não sei se é parte oficial do modelo), então poderia ter classes que na prática são não como "quinta série", mas "4

ª série", para os que repetiriam a quarta série no outro método. Isso é um melhor aproveitamento/menor desperdício, tanto no ponto de vista dos alunos, quanto de recursos para educá-los.
Mas isso só vale se essa pressuposição de assimilação suficientemente alta, não próxima de zero. Se isso acontece, de qualquer forma, não será resolvido com repetência meramente.
Assim como há alunos que vão "passando de ano" analfabetos, havia (e ainda há onde ainda há reprovação, em alguns estados) aqueles que repetem vários anos a mesma série e largam mão de estudar. Essa situação não é automaticamente melhor. Simplesmente parece que a ameaça de reprovação não é "estímulo" suficiente para os alunos, como se costuma intuir, sem testar.