Autor Tópico: Diminuição da maioridade penal  (Lida 47409 vezes)

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #425 Online: 09 de Maio de 2013, 22:34:11 »
Não há um caminho do meio considerando somente "mais educação" e "maior punição" como alternativas.

Justamente pelo caminho do meio não considerar o "somente".

O que o caminho do meio considera além de mais educação e maior punição?
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Offline Vento Sul

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #426 Online: 09 de Maio de 2013, 22:45:32 »
Primeira coisa é que tem que haver um clima de respeito entre as partes, senão nada vai resolver nada.
Havendo respeito, é possível dialogar, etc... Mas respeito é algo que deve ser trabalhado no dia-a-dia, e quando não há este trabalho, a coisa pode ir pro brejo...
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Offline JJ

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #427 Online: 09 de Maio de 2013, 23:02:31 »
O texto abaixo contém alguns argumentos interessantes:




Vinícius Bocato

Desconstruindo para construir

ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal[/b]

Sempre que acontece um crime bárbaro cometido por um adolescente a sociedade levanta a voz para pedir a redução da maioridade penal. Quais seriam os reflexos dessa medida?

Na última semana uma tragédia abalou todos os funcionários e alunos da Faculdade Cásper Líbero, onde estou terminando o curso de jornalismo. O aluno de Rádio e TV Victor Hugo Deppman, de 19 anos, foi morto por um assaltante na frente do prédio onde morava, na noite da terça-feira (9). O crime chocou não só pela banalização da vida – Victor Hugo entregou o celular ao criminoso e não reagiu –, mas também pela constatação de que a tragédia poderia ter acontecido com qualquer outro estudante da faculdade.

Esse novo capítulo da violência diária em São Paulo ganhou atenção especial da mídia por um detalhe: o criminoso estava a três dias de completar 18 anos. Ou seja, cometeu o latrocínio (roubo seguido de morte) enquanto adolescente e foi encaminhado à Fundação Casa.

Óbvio que a primeira reação é de indignação; acho válida toda a revolta da população, em especial da família do garoto, mas não podemos deixar que a emoção nos leve a atitudes irresponsáveis. Sempre que um adolescente se envolve em um crime bárbaro, boa parte da população levanta a voz para exigir a redução da maioridade penal. Alguns vão adiante e chegam a questionar se não seria hora do Estado se igualar ao criminoso e implantar a pena de morte no país. Foi o que fez de forma inconsequente o filósofo Renato Janine Ribeiro, em artigo na Folha de S. Paulo, por ocasião do assassinato brutal do menino João Hélio em 2007.

Além de obviamente não termos mais espaço para a Lei de Talião no século XXI, legislar com base na emoção nada mais atende do que a um sentimento de vingança. Não resolve (nem ameniza) o problema da violência urbana.

O que chama a atenção é maneira como a grande mídia cobre essas tragédias. A maioria das matérias que vemos nos veículos tradicionais só reforçam uma característica do Brasil que eles mesmo criticam: somos o país do imediatismo. A cada crime brutal cometido por um adolescente, discutimos os efeitos da violência, mas não as suas causas. Discutimos como reprimir, não como prevenir. É uma tática populista que desvia o foco das reais causas do problema.

Abaixo exponho a lista de motivos pelos quais sou contra a redução da maioridade penal:
As leis não podem se basear na exceção

A maneira como a grande mídia cobre estes crimes bárbaros cometidos por adolescentes nos dá a (falsa) impressão de que eles estão entre os mais frequentes. É justamente o inverso. O relatório de 2007 da Unicef “Porque dizer não à redução da idade penal” mostra que crimes de homicídio são exceção:

“Dos crimes praticados por adolescentes, utilizando informações de um levantamento realizado pelo ILANUD [Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente] na capital de São Paulo durante os anos de 2000 a 2001, com 2100 adolescentes acusados da autoria de atos infracionais, observa-se que a maioria se caracteriza como crimes contra o patrimônio. Furtos, roubos e porte de arma totalizam 58,7% das acusações. Já o homicídio não chegou a representar nem 2% dos atos imputados aos adolescentes, o equivalente a 1,4 % dos casos conforme demonstra o gráfico abaixo.”


E para exibir dados atualizados, dentre os 9.016 internos da Fundação Casa, neste momento apenas 83 infratores cumprem medidas socioeducativas por terem cometido latrocínio (caso que reacendeu o debate sobre a maioridade penal na última semana). Ou seja, menos que 1%.
Redução da maioridade penal não diminui a violência. O debate está focado nos efeitos, não nas causas da violência

Como já foi dito, a primeira reação de alguns setores da sociedade sempre que um adolescente comete um crime grave é gritar pela redução da maioridade penal. Ou quase isso: dificilmente vemos a mesma reação quando a vítima mora na periferia (nesses casos, a notícia vira apenas uma notinha nas páginas policiais). Mas vamos evitar leituras ideológicas do problema.

A redução da maioridade penal não resolve nem ameniza o problema da violência. “Toda a teoria científica está a demonstrar que ela [a redução] não representa benefícios em termos de segurança para a população”, afirmou em fevereiro Marcos Vinícius Furtado, presidente da OAB. A discussão em torno na maioridade penal só desvia o foco das verdadeiras causas da violência.

O Instituto Não Violência é bem enfático quanto a isso: “As pesquisas realizadas nas áreas social e educacional apontam que no Brasil a violência está profundamente ligada a questões como: desigualdade social (diferente de pobreza!), exclusão social, impunidade (as leis existentes não são cumpridas, independentemente de serem “leves” ou “pesadas”), falhas na educação familiar e/ou escolar principalmente no que diz respeito à chamada educação em valores ou comportamento ético, e, finalmente, certos processos culturais exacerbados em nossa sociedade como individualismo, consumismo e cultura do prazer.

No site da Fundação Casa temos acesso a uma pesquisa que revela o perfil dos internos (2006):

  

  

  

  

Em linhas gerais, o adolescente infrator é de baixa renda, tem muitos irmãos e os pais dificilmente conseguem sustentar e dar a educação ideal a todos (longe disso). Isso sem contar quando o jovem é abandonado pelos pais, quando um deles ou ambos faleceram, quando a criança nem chega a conhecer o pai, entre outras complicações.

Claro que é bom evitar uma posição determinista, a pobreza e a carência afetiva por si só não produzem criminosos. Mas a falta de estrutura familiar, de educação, a exposição maior à violência nas periferias e a falta de políticas públicas para esses jovens os tornam muito mais suscetíveis a cometer pequenos crimes.

Especialistas afirmam que os adolescentes começam com delitos leves, como furtos, e depois vão subindo “degraus” na escada do crime. De acordo com Ariel de Castro Alves, ex secretário-geral do Conselho Estadual da Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), muitos dos adolescentes que chegam ao latrocínio têm dívidas com traficantes e estão ameaçados de morte, e isso os estimula a roubar.

Vale aqui lembrar a falência da Fundação Casa, que em vez de recuperar os jovens, acaba incentivando os internos a subir esses degraus do crime. Para entender melhor sua realidade, recomendo a leitura da matéria “De Febem a Fundação Casa” da Revista Fórum. Nela temos o relato do pedagogo Carlos (nome fictício), que sofreu ameaças frequentes por contestar os atos abusivos da direção: “A Fundação Casa nasceu para dar errado. Eles saem de lá com mais ódio, achando que as pessoas são todas ruins e que não há como mudar isso. São desrespeitados como seres humanos, são tratados como lixo. E isso faz com que eles pensem que não podem mudar.”

Atuante na Fundação há onze anos, Carlos conta que os atos de violência contra os adolescentes são cotidianos e descarados, apoiados inclusive pelo diretor, que também “bate na cara dos meninos”. Essa bola de neve de violência só poderia resultar em crimes cada vez mais graves cometidos pelos garotos.
A redução da maioridade penal tornaria mais caótico o já falido sistema carcerário brasileiro e aumentaria o número de reincidentes
Prisão superlotada em São Paulo

    

Dados objetivos: Temos no Brasil mais de 527 mil presos e um déficit de pelo menos 181 mil vagas. Não precisamos nos aprofundar sobre a superlotação e as condições desumanas das cadeias brasileiras, é óbvio que um sistema desses é incapaz de recuperar alguém.

A inclusão de adolescentes infratores nesse sistema não só tornaria mais caótico o sistema carcerário como tende a aumentar o número de reincidentes. Para o advogado Walter  Ceneviva, colunista da Folha, a medida pode tornar os jovens criminosos ainda mais perigosos: “Colocar menores infracionais na prisão será uma forma de aumentar o número de criminosos reincidentes, com prejuízo para a sociedade. A redução da maioridade penal é um erro.”

A Unicef também destaca os problemas que os EUA enfrentam por colocar adolescentes e adultos nos mesmos presídios. “Conforme publicado este ano [2007] no Jornal New York Times, a experiência de aplicação das penas previstas para adultos para adolescentes nos Estados Unidos foi mal sucedida resultando em agravamento da violência. Foi demonstrado que os adolescentes que cumpriram penas em penitenciárias, voltaram a delinqüir e de forma ainda mais violenta, inclusive se comparados com aqueles que foram submetidos à Justiça Especial da Infância e Juventude.”

O texto em questão foi publicado no New York Times em 11 de maio de 2007 e está disponível na íntegra na página 34 deste PDF da Unicef.
Ao contrário do que é veiculado, reduzir a maioridade penal não é a tendência do movimento internacional

Tenho visto muitos textos afirmando que o Brasil é um dos raros países que estipulou a maioridade penal em 18 anos. Tulio Kahn, doutor em ciência política pela USP, contesta esses dados. “O argumento da universalidade da punição legal aos menores de 18 anos, além de precário como justificativa, é empiricamente falso. Dados da ONU, que realiza a cada quatro anos a pesquisa Crime Trends(Tendências do Crime), revelam que são minoria os países que definem o adulto como pessoa menor de 18 anos e que a maior parte destes é composta por países que não asseguram os direitos básicos da cidadania aos seus jovens.”

Ainda segundo a Unicef “de 53 países, sem contar o Brasil, temos que 42 deles (79%) adotam a maioridade penal aos 18 anos ou mais. Esta fixação majoritária decorre das recomendações internacionais que sugerem a existência de um sistema de justiça especializado para julgar, processar e responsabilizar autores de delitos abaixo dos 18 anos. Em outras palavras, no mundo todo a tendência é a implantação de legislações e justiças especializadas para os menores de 18 anos, como é o caso brasileiro.”

O que pode estar acontecendo na grande mídia é uma confusão conceitual pelo fato de muitos países usarem a expressão penal para tratar da responsabilidade especial que incide sobre os adolescentes até os 18 anos. “Países como Alemanha, Espanha e França possuem idades de inicio da responsabilidade penal juvenil aos 14, 12 e 13 anos. No caso brasileiro tem inicio a mesma responsabilidade aos 12 anos de idade. A diferença é que no Direito Brasileiro, nem a Constituição Federal nem o ECA mencionam a expressão penal para designar a responsabilidade que se atribui aos adolescentes a partir dos 12 anos de idade”.

Confiram aqui a tabela comparativa entre diferentes países ao redor do mundo. Alguns países vêm seguido o caminho contrário do que a grande mídia divulga e aumentado a maioridade penal. “A Alemanha restabeleceu a maioridade para 18 anos e o Japão aumentou para 20 anos. A tendência é combater com medidas socioeducativas. Estudos apontam que os crimes praticados por crianças e adolescentes, no Brasil, não passariam de 15%. Há uma falsa impressão de que esses jovens ficam impunes, o que não é verdade, pois eles respondem ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)”, argumenta Márcio Widal, secretário da Comissão dos Advogados Criminalistas da OAB.

Também não vejo os grandes jornais divulgarem que muitos estados americanos estão aumentando a maioridade penal.

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Há ainda diversos argumentos contra a redução da maioridade penal, mas o texto já se estendeu muito e vamos focar em mais dois. A medida é inconstitucional; a questão da maioridade faz parte das cláusulas pétreas da Constituição de 1988, que não podem ser modificadas pelo Congresso Nacional (saiba mais sobre as cláusulas pétreas da CF aqui). Seria necessária uma nova Assembleia Constituinte para alterar a questão.

“São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial” (Artigo 228 da Constituição Federal). Ou seja, todas as pessoas abaixo dos 18 anos devem ser julgadas, processadas e responsabilizadas com base em uma legislação especial, diferenciada dos adultos.

Há ainda o clássico argumento de que o crime organizado utiliza os menores de idade para “puxar o gatilho” e pegar penas reduzidas. Se aprovada a redução da maioridade penal, os jovens seriam recrutados cada vez mais cedo. Se baixarmos para 16 anos, quem vai disparar a arma é o jovem de 15. Se baixarmos para 14, quem vai matar será o garoto de 13. Estaríamos produzindo assassinos cada vez mais jovens. Além disso, “o que inibe o criminoso não é o tamanho da pena e sim a certeza de punição”, diz o advogado Ariel de Castro Neves.  “No Brasil existe a certeza de impunidade já que apenas 8% dos homicídios são esclarecidos. Precisamos de reestruturação das polícias brasileiras e melhoria na atuação e estruturação do Judiciário.”

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Concluindo…

Reforçando, tudo o que foi discutido até aqui foi para mostrar o problema de tratar essa questão com imediatismo, impulsividade. Os debates estão sendo feitos quase sempre em cima dos efeitos da violência, não de suas causas, desviando o foco das reais origens do problema.

Que tal nos mobilizarmos para cobrar uma profunda reforma na Fundação Casa, de forma que ela cumpra minimamente seus objetivos? Ou para cobrar outra profunda reforma no sistema carcerário brasileiro, que possui 40% de presos provisórios? Será que todos deviam estar lá mesmo?

E melhor ainda: que tal nos mobilizarmos para que o Governo invista pesado na prevenção da criminalidade, como escolas de tempo integral, atividades de lazer e cultura? Estudos mostram que quanto mais as crianças são inseridas nessas políticas públicas, menores as chances de serem recrutadas pelo mundo das drogas e pelo crime organizado.

“Quando o Estado exclui, o crime inclui”, afirma Castro Alves. “Se o jovem procura trabalho no comércio e não consegue, vaga na escola ou num curso profissionalizante e não consegue, na boca de fumo ele vai ser incluído.”

Na teoria o ECA é uma ótima ferramenta para prevenir a criminalidade. Mas há um abismo entre a teoria e a prática do ECA: a falta de políticas públicas para a juventude, a falta de estrutura e os abusos na Fundação Casa acabam produzindo o efeito contrário do desejado. Mesmo assim, a reincidência no sistema de internação dos adolescentes é de aproximadamente 30%. No sistema prisional comum é de 60%, segundo o Ministério da Justiça.

No fim das contas, suspeito que boa parte da sociedade não quer recuperar os jovens infratores. Muitos gostariam mesmo é de fazer justiça com as próprias mãos ou que o Estado aplicasse a pena de morte, como sugeriu o filósofo Janine Ribeiro no calor da emoção. Mas já que isso não é possível, então “que apodreça na cadeia junto com os adultos”.

Por causa de fatos isolados, como a tragédia do menino João Hélio e do estudante Victor Hugo, cobram do governo a redução da maioridade penal, uma atitude impulsiva e irresponsável que iria piorar ainda mais a questão da violência no Brasil. A questão é tentar reduzir a violência ou atender a um desejo coletivo de vingança?

 Fonte



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Offline Moro

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #428 Online: 09 de Maio de 2013, 23:25:25 »
grande mídia
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Offline Barata Tenno

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #429 Online: 09 de Maio de 2013, 23:51:03 »
Lindo, legal..... Eu realmente acho que tem que ser trabalhada a causa do problema, mas educação e aumento de renda são coisas que demoram pra produzir efeito. Vamos supor que por um milagre divino o governo realmente comece a reformar a educação pública hoje, dia 9/5/13. Quando vamos ver os resultados? 5 anos?10 anos? 20 anos? E fica a pergunta: o que fazer com os menores infratores até lá? Os que ja são bandidos. Concordo plenamente que prender não resolve a causa da violencia, mas deixar os menores infratores soltos resolve o que?
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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #430 Online: 10 de Maio de 2013, 00:04:08 »
Os menores não mais vão presos?
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Offline Barata Tenno

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #431 Online: 10 de Maio de 2013, 00:30:49 »
Presos não,  são internados na fundação casa por um período que não pode exceder 3 anos, independente da gravidade do crime cometido.
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Offline Vento Sul

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #432 Online: 10 de Maio de 2013, 00:44:57 »
Prende! Prende! Prende! Sei não resolve o problema, mas Prende! Prende! Prende!   
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Prendeu? é?   Ahhhhhhhh, me vinguei. Chupa bandidinho!
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Mata! Mata! Mata!...
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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #433 Online: 10 de Maio de 2013, 01:06:10 »
Presos não,  são internados na fundação casa por um período que não pode exceder 3 anos, independente da gravidade do crime cometido.

Depende do caso. A lei aponta isso mas os juízes podem impor uma pena maior.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u134949.shtml
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Offline Fabrício

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #434 Online: 10 de Maio de 2013, 07:23:46 »
A conta não seria essa?

- Prender menores assassinos, estupradores e sequestradores não resolve o problema;

- Deixar menores assassinos, estupradores e sequestradores livres também não resolve o problema;

- Se prendermos estes menores, devido às péssimas condições dos nossos presídios, eles vão sofrer;

- Se deixarmos estes menores soltos, as pessoas assassinadas, estupradas, sequestradas e suas famílias irão sofrer.

Logo, mesmo não existindo boas condições nos presídios, melhor que os menores assassinos, estupradores e sequestradores sofram do que pessoas inocentes e seus familiares.
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Offline JJ

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #435 Online: 10 de Maio de 2013, 08:58:01 »
Presos não,  são internados na fundação casa por um período que não pode exceder 3 anos, independente da gravidade do crime cometido.



Lindo jogo de palavras,  eles não são presos (palavra feia) , eles são internados ( palavra mais bonitinha, mais leve ).  A realidade é que os tais  locais de internação/prisão são filiais do inferno . E lá os menores são   agredidos de  variadas maneiras. São humilhados, são vilipendiados , são injuriados . São agredidos verbalmente, fisicamente.   
E os bacanas da nossa sociedade não estão nem aí com isso.





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« Última modificação: 10 de Maio de 2013, 09:00:52 por JJ »

Offline Geotecton

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #436 Online: 10 de Maio de 2013, 09:08:09 »
Presos não,  são internados na fundação casa por um período que não pode exceder 3 anos, independente da gravidade do crime cometido.
Lindo jogo de palavras,  eles não são presos (palavra feia) , eles são internados ( palavra mais bonitinha, mais leve ).  A realidade é que os tais  locais de internação/prisão são filiais do inferno . E lá os menores são   agredidos de  variadas maneiras. São humilhados, são vilipendiados , são injuriados . São agredidos verbalmente, fisicamente.   
E os bacanas da nossa sociedade não estão nem aí com isso.

E eles estão lá porquê?
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Skorpios

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #437 Online: 10 de Maio de 2013, 09:19:30 »
Presos não,  são internados na fundação casa por um período que não pode exceder 3 anos, independente da gravidade do crime cometido.
Lindo jogo de palavras,  eles não são presos (palavra feia) , eles são internados ( palavra mais bonitinha, mais leve ).  A realidade é que os tais  locais de internação/prisão são filiais do inferno . E lá os menores são   agredidos de  variadas maneiras. São humilhados, são vilipendiados , são injuriados . São agredidos verbalmente, fisicamente.   
E os bacanas da nossa sociedade não estão nem aí com isso.

E eles estão lá porquê?

Só fizeram travessuras. Não sabiam que era errado.

Offline Johnny Cash

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #438 Online: 10 de Maio de 2013, 10:15:18 »
Não deveríamos entrar no esquema Black or White e só propor a prevenção ou só propor a punição imediata.

A punição aplicada após o crime, além de oferecer justiça às vítimas e se quisermos extrapolar também podemos encarar como oferta de espécie de vingança (pq  não?!), também tem caráter de prevenção e inibição de novos crimes. Se a punição é certa, o provável criminoso irá ponderar se vale a pena ou não ir em frente e violar a lei penal. Se não há punição, ou se a aplicação dela é dúbia/frouxa, só resta contar com a boa vontade e juízo de cada um, especialmente dos que não tem nada a perder. Pode-se observar o efeito da punição eminente sobre a prevenção de mierdas quando as pessoas, por exemplo, gostariam de xingar um funcionário público, mas não o fazem. Quando gostariam de dar um tapa na cara dum policial, ou recusar fornecer um documento solicitado na blitz, mas não o fazem e por aí vai.

Levando em conta as grandes diferenças de cenários, eu traçaria comparação com o modo que a indústria vem tratando seus problemas de toda sorte, por todo o mundo.
Quando ocorre uma anomalia no sistema (crime, para o tópico) deve-se primeiramente conter o problema e garantir que esse especificamente não se repetirá e não chegará ao cliente (sociedade, para o tópico) novamente. Essa ação de contenção seria a punição que não resolve o problema na causa, mas impede de certa forma sistemática que os efeitos se repitam. EM PARALELO, especialistas analisam grupos de casos/efeitos similares (com critérios de agrupamento a definir de acordo com objetivo que se tem) e utilizam diversas técnicas e ferramentas para colocar no papel todas as possíveis causas (educação porca, pobreza, psicopatia, desigualdade social, desajuste familiar, governo mal-caráter e etc), em variados níveis de profundidade onde cada causa pode ter várias outras causas. Posto isso, se planeja ações de diversos tipos de complexidade de implantação, custo, duração e etc., para anular/remover/reduzir essas causas mapeadas. Na parte final finalmente se coloca em prática as diversas ações que intencionam agir sobre as causas e se acompanha os resultados, eventualmente aplicando mais recursos onde está faltando e reduzindo onde sobra.

Offline Rleozera

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #439 Online: 10 de Maio de 2013, 10:23:37 »
Muito relativo, com mais contras do que prós, devido principalmente ao descaso do governo com o sistema carcerário e com a impunidade.
Supondo que seja reduzida a maioridade: o menor hoje rouba uma padaria, é pego pela polícia e cai no presídio central aqui de Porto Alegre. Pelos relatos, não só da mídia como de pessoas que conheceram o presídio, ele sairá de dentro da cadeia muito pior do que entrou, em termos de potencial para o crime; mais contatos, as vezes até dívidas com facções, conhecimento de Pm's corruptos... Casos em que isso não acontece são exceções. Não há como aumentar a população carcerária com o sistema prisional de hoje.
O pensamento para o avanço não pode deixar de olhar pro lado e compreender o contexto. O corrupto, o assassino e o estuprador têm que pagar pelos crimes cometidos, mas um sistema corrupto e falho não trará o resultado correto.
Eu sou a favor de pena de morte, prisão perpétua e essa redução da maioridade penal, mas não no Brasil. Aqui só os que não têm dinheiro pra pagar um bom advogado (ou um juiz, ou até quem sabe um promotor) morreriam ou ficariam na cadeia pra sempre.

Offline Price

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #440 Online: 10 de Maio de 2013, 10:36:58 »
Lindo, legal..... Eu realmente acho que tem que ser trabalhada a causa do problema, mas educação e aumento de renda são coisas que demoram pra produzir efeito. Vamos supor que por um milagre divino o governo realmente comece a reformar a educação pública hoje, dia 9/5/13. Quando vamos ver os resultados? 5 anos?10 anos? 20 anos? E fica a pergunta: o que fazer com os menores infratores até lá? Os que ja são bandidos. Concordo plenamente que prender não resolve a causa da violencia, mas deixar os menores infratores soltos resolve o que?

Como se uma reforma nos códigos de leis, jurisprudências e sistema judiciário e carcerário não fosse levar uma década para ser feita.
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Offline Barata Tenno

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #441 Online: 10 de Maio de 2013, 11:14:50 »
Presos não,  são internados na fundação casa por um período que não pode exceder 3 anos, independente da gravidade do crime cometido.



Lindo jogo de palavras,  eles não são presos (palavra feia) , eles são internados ( palavra mais bonitinha, mais leve ).  A realidade é que os tais  locais de internação/prisão são filiais do inferno . E lá os menores são   agredidos de  variadas maneiras. São humilhados, são vilipendiados , são injuriados . São agredidos verbalmente, fisicamente.   
E os bacanas da nossa sociedade não estão nem aí com isso.





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Claro, só os bacanas não se importam, os pobres são todos a favor dos direitos humanos e claro, são todos de esquerda, só rico pede penas punitivas e só ricos são de direita.  Espantalho ridículo.

E qque triste que eles sofrem, parte o meu coração, mas se se for pra escolher entre um menor assassino sofrendo e um menor assassino na rua cometendo crimes, me desculpe, mas fico com a primeira opção.
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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #442 Online: 10 de Maio de 2013, 11:50:43 »
Maioridade penal é fácil! Quero ver garantirem a maioridade educacional. Maior qualidade de residência , de alimentação, de saúde, de lazer.  O povo participaria de um abaixo assinado para diminuir a maioridade penal
 mas não participaria de um para que esses direitos fossem garantidos
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Offline Barata Tenno

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #443 Online: 10 de Maio de 2013, 11:57:16 »
Maioridade penal é fácil! Quero ver garantirem a maioridade educacional. Maior qualidade de residência , de alimentação, de saúde, de lazer.  O povo participaria de um abaixo assinado para diminuir a maioridade penal
 mas não participaria de um para que esses direitos fossem garantidos

Prove que o povo participaria de um e não do outro. Ou isso também é só pra provocar?
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Gaúcho

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #444 Online: 10 de Maio de 2013, 13:01:52 »
Vergonha alheia.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline JJ

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #445 Online: 10 de Maio de 2013, 13:38:28 »
Presos não,  são internados na fundação casa por um período que não pode exceder 3 anos, independente da gravidade do crime cometido.
Lindo jogo de palavras,  eles não são presos (palavra feia) , eles são internados ( palavra mais bonitinha, mais leve ).  A realidade é que os tais  locais de internação/prisão são filiais do inferno . E lá os menores são   agredidos de  variadas maneiras. São humilhados, são vilipendiados , são injuriados . São agredidos verbalmente, fisicamente.   
E os bacanas da nossa sociedade não estão nem aí com isso.

E eles estão lá porquê?



Eu te digo que não foi por livre arbítrio, pois não existe livre arbítrio/não existe livre escolha, este é um conceito falso  como já discutido em outro tópico.   De forma resumida eles estão lá e nós não estamos por causa  de uma série de fenômenos externos e uma série de  aleatoriedades.   Nós recebemos uma longa  série de  informações/estímulos  ambientais,  que geraram uma longa série de pensamentos  interligados numa longa e ininterrupta seqüencia de pensamentos/atividade cerebral ( na esmagadora maioria inconscientes), que por sua vez geraram nossas ações,  as quais   fizeram chegar onde chegamos, eles receberam outras séries  de  informações/estímulos  ambientais  que geraram uma longa série de pensamentos  interligados numa longa e ininterrupta seqüencia de pensamentos/atividade cerebral ( na esmagadora maioria inconscientes), que por sua vez geraram as  ações  deles,  as quais os  fizeram chegar onde chegaram.


Nós poderíamos estar lá se tivessemos recebido a mesma longa  série de  informações/estímulos  ambientais,  não estamos por causa de uma série de  fenômenos  externos (sobre os quais não tívemos controle) e de aleatoriedades .   Apenas por isso.



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« Última modificação: 10 de Maio de 2013, 14:11:53 por JJ »

Offline Geotecton

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #446 Online: 10 de Maio de 2013, 13:55:14 »
Maioridade penal é fácil! Quero ver garantirem a maioridade educacional. Maior qualidade de residência , de alimentação, de saúde, de lazer. O povo participaria de um abaixo assinado para diminuir a maioridade penal mas não participaria de um para que esses direitos fossem garantidos

A redução da idade para a 'maioridade penal' é uma medida complementar para resolver um problema que afeta todas classes sociais, que é a violência. Nada mais.

Os "direitos" que você citou é 'blá-blá-blá' esquerdista citado e recitado como um mantra, no qual alguns tem que pagar a conta para outros, sem sequer terem sido consultados. Eu, por exemplo, jamais assinaria um abaixo-assinado como o proposto por você porque implicaria em uma elevação tremenda nos impostos e que iriam para nas mãos de gestores notoriamente incompetentes, que são os políticos e os funcionários públicos.
Foto USGS

Offline JJ

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #447 Online: 10 de Maio de 2013, 13:58:24 »
Presos não,  são internados na fundação casa por um período que não pode exceder 3 anos, independente da gravidade do crime cometido.



Lindo jogo de palavras,  eles não são presos (palavra feia) , eles são internados ( palavra mais bonitinha, mais leve ).  A realidade é que os tais  locais de internação/prisão são filiais do inferno . E lá os menores são   agredidos de  variadas maneiras. São humilhados, são vilipendiados , são injuriados . São agredidos verbalmente, fisicamente.   
E os bacanas da nossa sociedade não estão nem aí com isso.





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Claro, só os bacanas não se importam, os pobres são todos a favor dos direitos humanos e claro, são todos de esquerda, só rico pede penas punitivas e só ricos são de direita.  Espantalho ridículo.




Repare que eu não disse que apenas os bacanas não se importam.  E repare também que são os bacanas que tem maiores e melhores  recursos  (dinheiro,  poder e círculo de influência)   para tentar mudar alguma coisa. 





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« Última modificação: 10 de Maio de 2013, 14:13:25 por JJ »

Offline Fabrício

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #448 Online: 10 de Maio de 2013, 14:05:12 »
Presos não,  são internados na fundação casa por um período que não pode exceder 3 anos, independente da gravidade do crime cometido.
Lindo jogo de palavras,  eles não são presos (palavra feia) , eles são internados ( palavra mais bonitinha, mais leve ).  A realidade é que os tais  locais de internação/prisão são filiais do inferno . E lá os menores são   agredidos de  variadas maneiras. São humilhados, são vilipendiados , são injuriados . São agredidos verbalmente, fisicamente.   
E os bacanas da nossa sociedade não estão nem aí com isso.

E eles estão lá porquê?



Eu te digo que não foi por livre arbítrio, pois não existe livre arbítrio/não existe livre escolha, este é um conceito falso  como já discutido em outro tópico.   De forma resumida eles estão lá e nós não estamos por causa  de uma série de aleatoriedades.   Nós recebemos uma longa  série de  informações/estímulos  ambientais,  que geraram uma longa série de pensamentos  interligados numa longa e ininterrupta seqüencia de pensamentos/atividade cerebral ( na esmagadora maioria inconscientes), que por sua vez geraram nossas ações,  as quais   fizeram chegar onde chegamos, eles receberam outras séries  de  informações/estímulos  ambientais  que geraram uma longa série de pensamentos  interligados numa longa e ininterrupta seqüencia de pensamentos/atividade cerebral ( na esmagadora maioria inconscientes), que por sua vez geraram as  ações  deles,  as quais os  fizeram chegar onde chegaram.


Nós poderíamos estar lá se tivessemos recebido a mesma longa  série de  informações/estímulos  ambientais,  não estamos por pura aleatoriedade boa que também pode ser chamada de sorte.   Apenas por isso.

  :o

Por favor...

Não sei o que você entende por "livre arbítrio", mas as pessoas podem fazer escolhas. Não existe informação/estímulo que faça uma pessoa assassinar outra a sangue frio ou estuprar uma mulher indefesa. Ela pode escolher matar ou não matar, estuprar ou não estuprar.

Existem milhões de pessoas que receberam os mesmos "estímulos" destes assassinos, e nem por isso mataram ou estupraram ninguém. Se fosse como você diz, todo pobre seria assassino ou ladrão, e a grande maioria é de pessoas honestas e trabalhadoras.

"Deus prefere os ateus"

Offline Gaúcho

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #449 Online: 10 de Maio de 2013, 14:09:46 »
Presos não,  são internados na fundação casa por um período que não pode exceder 3 anos, independente da gravidade do crime cometido.
Lindo jogo de palavras,  eles não são presos (palavra feia) , eles são internados ( palavra mais bonitinha, mais leve ).  A realidade é que os tais  locais de internação/prisão são filiais do inferno . E lá os menores são   agredidos de  variadas maneiras. São humilhados, são vilipendiados , são injuriados . São agredidos verbalmente, fisicamente.   
E os bacanas da nossa sociedade não estão nem aí com isso.

E eles estão lá porquê?



Eu te digo que não foi por livre arbítrio, pois não existe livre arbítrio/não existe livre escolha, este é um conceito falso  como já discutido em outro tópico.   De forma resumida eles estão lá e nós não estamos por causa  de uma série de aleatoriedades.   Nós recebemos uma longa  série de  informações/estímulos  ambientais,  que geraram uma longa série de pensamentos  interligados numa longa e ininterrupta seqüencia de pensamentos/atividade cerebral ( na esmagadora maioria inconscientes), que por sua vez geraram nossas ações,  as quais   fizeram chegar onde chegamos, eles receberam outras séries  de  informações/estímulos  ambientais  que geraram uma longa série de pensamentos  interligados numa longa e ininterrupta seqüencia de pensamentos/atividade cerebral ( na esmagadora maioria inconscientes), que por sua vez geraram as  ações  deles,  as quais os  fizeram chegar onde chegaram.


Nós poderíamos estar lá se tivessemos recebido a mesma longa  série de  informações/estímulos  ambientais,  não estamos por pura aleatoriedade boa que também pode ser chamada de sorte.   Apenas por isso.

  :o

Por favor...

Não sei o que você entende por "livre arbítrio", mas as pessoas podem fazer escolhas. Não existe informação/estímulo que faça uma pessoa assassinar outra a sangue frio ou estuprar uma mulher indefesa. Ela pode escolher matar ou não matar, estuprar ou não estuprar.

Existem milhões de pessoas que receberam os mesmos "estímulos" destes assassinos, e nem por isso mataram ou estupraram ninguém. Se fosse como você diz, todo pobre seria assassino ou ladrão, e a grande maioria é de pessoas honestas e trabalhadoras.



Eu estou torcendo por Poe.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

 

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