Suecos não são isentos, 60% é o valor máximo, o mínimo é 48,3%, mais 25% de imposto sobre consumo (exceto comida, hotel e eventos culturais, onde a tarifa cai pra 12%). Em Cuba não existe imposto sobre consumo e habitações são gratuitas. Maldita Suécia, escravizando seu povo!!!!111onze.
Não é o que diz o site... qual é a sua fonte, apenas sua palavra? e como assim, 25% de imposto sobre consumo? Suecos no Brasil pagam 25% de imposto sobre o que consomem para a Suécia?
E você quer mesmo comparar as condições de vida de Cuba com as da Suécia? Você moraria em uma habitação gratuita de Cuba? E em uma habitação paga da Suécia?
O site fala sobre a alíquota máxima, não diz nada sobre a mínima e muito menos sobre isenção, leia direito suas fontes.
Sobre o imposto sobre consumo, eles pagam além de no mínimo 48% de imposto de renda, ainda pagam mais 25% de imposto sobre consumo na Suécia, logo, pela sua lógica, o estado sueco explora seus cidadãos e eles são semi-escravos do governo.
http://www.skatteverket.se/download/18.616b78ca12d1247a4b2800025728/10411.pdfSobre o tipo de casas, etc, a qualidade de vida em cada país é indiferente ao assunto, o ponto que eu tento demonstrar desde o início é que estados diferentes retiram porcentagens diferentes como taxa de seus cidadãos, e isso apenas isso não serve como argumento de exploração, vida escrava, ou qualquer outro argumento do tipo que voce queira usar.
Podemos argumentar que o estado sueco aproveita melhor seu imposto? Podemos.
Podemos argumentar que Cuba é uma ditadura, e que a Suécia é uma democracia? Podemos.
Mas nada disso muda o fato de que quem contrata a mão de obra desses países não tem responsabilidade nenhuma no modo com que o país de origem dos trabalhadores faz sua distribuição de renda.
Suecos, assim como médicos de outras nacionalidades, não tem passagem paga, ja que a dedução é feita posteriormente, diferente da cubana, que é feita na fonte.
Quem te garante que o governo cubano não vá descontar esse valor quando "devolver" a parte retida? Além do mais, é bem questionável a passagem entrar como remuneração.
Nenhuma evidencia diz o contrário. Nem a médica que pediu asilo disse algo do tipo. Voce tem alguma evidencia de que isso ocorre?
Ja demonstrei, e voce ignorou todas as vezes, que regras sobre relacionamento acontecem comumente em empresas, eu por exemplo sou proibido de me relacionar com subalternas, não posso me relacionar com quem eu quiser, ja disse, e usei até os suecos como exemplo, que na empresa onde trabalho, Suecos com contrato assinado na Suécia, são obrigados por contrato a informar a empresa quando viajam para fora do estado onde residem no exterior, sob risco de perder o seguro e por consequência o emprego, da mesma maneira que os Cubanos.
Falando em ignorar, eles correm também o risco de deportação? Os suecos tem direito de trazer suas famílias? As restrições que você e os suecos sofrem incluem não poder ter liberdade de expressão? Se arranjarem um emprego mais compensador, podem mudar de emprego e continuar no Brasil? Podem se relacionar com brasileiros? Podem ir e vir? A empresa onde trabalham pode prendê-los ou tomar alguma providência neste se eles desrespeitarem suas regras? Pode retaliar contra suas famílias? Quem paga o salário deles é o governo ou particulares? Vai para a empresa ou para o governo sueco?
Sim, os Suecos sofrem risco de deportação, a regra é a mesma, o visto é de trabalho e se o contrato de trabalho for terminado eles podem ser deportados. Vistos de trabalho no Brasil so valem para o emprego que foi inscrito a aplicação, trocas de emprego necessitam de nova aplicação para visto. Eu corro o risco de ser deportado se for demitido, se for demitido ou quiser mudar de emprego tenho que procurar outro emprego antes de ser mandado embora e aplicar para outro visto, ja que a partir da demissão eu tenho 15 dias pra deixar o país.
Liberdade de expressão limitada, eu não posso falar nada que comprometa a empresa ou sua imagem ou posso ser demitido, quantos casos voce ja viu em que alguém da uma entrevista falando besteira, ou publica algo que desagrada a empresa no facebook ou twitter e é demitido?
Eu não posso me relacionar com brasileiros e nem com estrangeiros se eles forem meus subordinados, no caso muda apenas o objeto da proibição, mas a restrição de relacionamento existe da mesma maneira.
Sobre trazer as famílias, depende, eles dependem de visto permanente para os familiares. Até agora eu não soube de nenhum caso onde o Brasil deu esses vistos para as famílias dos médicos participantes do programa. No caso da empresa onde eu trabalho, só diretores e gerentes tiveram acesso ao tipo de visto que permite que a família possa se candidatar ao visto de entrada, os outros funcionários de cargos mais baixos tem que deixar o país e voltar a cada 3 meses e não podem trazer a família.
Sobre ir e vir, ja comentei. o meu contrato não tem essa estipulação, mas contratos de um diretor sueco que veio ano passado, havia a cláusula de que ele deveria avisar a empresa caso fosse sair do estado, sob risco de demissão. Bem parecido com a cláusula dos cubanos.
Se eu não me engano, o Derfel pode me ajudar nessa, quem paga os salários dos médicos é a Opas, no caso dos cubanos especificamente eu sei que tem uma empreiteira ainda, entre a Opas e os médicos, nos outros eu não sei se existem empreiteiras.
O cálculo que eu fiz dos suecos é só da parte do governo sueco, se houver uma empreiteira entre eles o médico sueco recebe menos ainda.