Autor Tópico: Pesquisa com médium  (Lida 63470 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Alquimista

  • Nível 30
  • *
  • Mensagens: 1.724
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #575 Online: 06 de Dezembro de 2016, 14:00:05 »
Fico no aguardo da verificação dos seus poderes... (do montalvão também... hehe)

Ora... Mas o Pedro é quem deveria verificar, pois o ônus da prova cabe a quem afirma, e ele alegou categoricamente que era fácil chutar 8 garrafas certas em dez...
"O Alquimista é o supremo alquimista alfa e o ômega das transmutações aurintelectofilosofais."

Offline Freya

  • Nível 13
  • *
  • Mensagens: 289
  • Sexo: Feminino
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #576 Online: 06 de Dezembro de 2016, 14:25:59 »
Citar
Percebe que vai alem simplesmente de querer ou não entender o que é falado?

Wishful thinking espiritóide.

Um piloto esquimó espírita certamente reconheceria frases em esquimonês, diferente das frases que você reconhece em português. A única semelhança é que continuariam sendo frases bobinhas.

Você não entende.
Os espíritos mandam mensagens num ruído universal, de forma que qualquer humano terreno, que fale qualquer idioma, vai ter a mesma compreensão da mensagem enviada pelos mestres ascensionados.
Já para humanos de outro planetas - sim, existem humanos em outros planetas, basta ver Stargate SG1 para saber disso - as mensagens ruidosas têm uma vibração completamente diferente, mas igualmente 100% compatível com todos os idiomas desses humanos extraterrestres.

Offline homemcinza

  • Nível 23
  • *
  • Mensagens: 912
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #577 Online: 06 de Dezembro de 2016, 15:26:53 »
Tava vendo esta entrevista do Frejat onde ele aos 17:46m discorre sobre como virou agnostico. Segundo ele, ao visitar uma mãe de santo pra fazer algum trabalhinho ela materializou uma camisa dele, dentre outros objetos que não eram dele.
A partir deste momento ele passou a acreditar em algo superior, maior.
Mas o mais engraçado é que um cara que acredita na possibilidade de materialização de uma camisa dele mesmo, logo depois diz não acreditar em médiums que recebem o Cazuza por exemplo. " Aí não né Danilo, aí é picaretagem" :biglol:

« Última modificação: 06 de Dezembro de 2016, 15:29:51 por homemcinza »
Ceticismo é para poucos!

Offline Alquimista

  • Nível 30
  • *
  • Mensagens: 1.724
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #578 Online: 06 de Dezembro de 2016, 17:00:50 »
Tava vendo esta entrevista do Frejat onde ele aos 17:46m discorre sobre como virou agnostico. Segundo ele, ao visitar uma mãe de santo pra fazer algum trabalhinho ela materializou uma camisa dele, dentre outros objetos que não eram dele.
A partir deste momento ele passou a acreditar em algo superior, maior.
Mas o mais engraçado é que um cara que acredita na possibilidade de materialização de uma camisa dele mesmo, logo depois diz não acreditar em médiums que recebem o Cazuza por exemplo. " Aí não né Danilo, aí é picaretagem" :biglol:


Frejat à rigor disse:

''Pô, eu nem sabia que a camiseta era minha... Fui só descobrir que era minha porque vi uma foto no livro do Guto e lá tava eu vestindo uma camiseta igual...''

RÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁ...


Assim é fácil materializar para ''f(U)amosos'', né???!!!!!!!  É só bisbilhotar suas biografias e REZAR para lá constarem fotos antigas... E REZAR AINDA MAIS pra encontrar a mesma camiseta que trajavam nas fotos ainda à venda num bazar ou brechó da vida... Ou senão mandar fazer uma igual!!!!!!

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. ..
« Última modificação: 06 de Dezembro de 2016, 17:09:06 por Alquimista »
"O Alquimista é o supremo alquimista alfa e o ômega das transmutações aurintelectofilosofais."

Offline Pedro Reis

  • Nível 39
  • *
  • Mensagens: 4.084
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #579 Online: 06 de Dezembro de 2016, 18:41:06 »

Frejat à rigor disse:

''Pô, eu nem sabia que a camiseta era minha... Fui só descobrir que era minha porque vi uma foto no livro do Guto e lá tava eu vestindo uma camiseta igual...''

RÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁ...


Assim é fácil materializar para ''f(U)amosos'', né???!!!!!!!  É só bisbilhotar suas biografias e REZAR para lá constarem fotos antigas... E REZAR AINDA MAIS pra encontrar a mesma camiseta que trajavam nas fotos ainda à venda num bazar ou brechó da vida... Ou senão mandar fazer uma igual!!!!!!

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. ..

Camarada, quem sabe materializar objetos não fica dando consultas mediúnicas cobrando 50 reais/hora.

Esta pessoa não tem tempo pra isso porque está muito ocupada materializando anéis de brilhante e notas de cem dólares.

Offline Gigaview

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.604
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #580 Online: 06 de Dezembro de 2016, 21:26:29 »
Oh mestre dos médiuns e poderoso montalvão... venho na humildade pedir que usem seus poderes para o seguinte experimento mediúnico..

Disponho de 10 garrafas de agua, todas da mesma marca, tamanho lote etc..

Sandro,

Sabes que cá estou como cooperador de seu trabalho e dado ao esforço para que chegue à iluminação.

Lamentavelmente, seu experimento mediúnico não medrará. Explico o motivo. Você assume que existam magnetizadores habilitados a magnetizar águas, sem dispor de evidências satisfatórias que demonstrem tal.

Então, como já viu que os céticos daqui são exigentes pacas, dificilmente a experimentação proposta receberá respaldo da comunidade, simplesmente porque lhe falta base de sustentabilidade.

Mas isso pode ser facilmente consertado: traga as evidências de que o magnetismo animal é realidade, que haja quem possa magnetizar coisas, incluindo águas e que existem sensitivos habilitados em, por simples apreciação visual, detectar qual água passou pelo processo.

Suprida essa lacuna, continuarei assessorando-o de bom grado.

Troque "água magnetizada" por "água com lágrimas de fadas" ou "água de iceberg formado no pleistoceno" para ver o quanto esse experimento é engraçado.

Essa abordagem "estatística" das garrafas do jeito que está vai provar que todos nós somos médiuns mas é necessário desenvolver a mediunidade no centro espírita mais próximo.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline SandroF

  • Nível 14
  • *
  • Mensagens: 320
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #581 Online: 06 de Dezembro de 2016, 23:56:34 »
Opa.. muitas mensagens.. devido o pouco tempo aqui vou selecionar algumas para responder..

Todo o vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos.

Offline SandroF

  • Nível 14
  • *
  • Mensagens: 320
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #582 Online: 07 de Dezembro de 2016, 00:01:52 »
Oh mestre dos médiuns e poderoso montalvão... venho na humildade pedir que usem seus poderes para o seguinte experimento mediúnico..

Disponho de 10 garrafas de agua, todas da mesma marca, tamanho lote etc..

Sandro,

Sabes que cá estou como cooperador de seu trabalho e dado ao esforço para que chegue à iluminação.

Lamentavelmente, seu experimento mediúnico não medrará. Explico o motivo. Você assume que existam magnetizadores habilitados a magnetizar águas, sem dispor de evidências satisfatórias que demonstrem tal.

Então, como já viu que os céticos daqui são exigentes pacas, dificilmente a experimentação proposta receberá respaldo da comunidade, simplesmente porque lhe falta base de sustentabilidade.

Mas isso pode ser facilmente consertado: traga as evidências de que o magnetismo animal é realidade, que haja quem possa magnetizar coisas, incluindo águas e que existem sensitivos habilitados em, por simples apreciação visual, detectar qual água passou pelo processo.

Suprida essa lacuna, continuarei assessorando-o de bom grado.

Moizes.. obrigado por sua preocupação com minha iluminação... quem sabe um dia chego perto dos mestres... rss

Para você não dizer que nunca lhe dei nada... então vai um presente para ajudar você a pensar um pouco: http://lelivros.top/book/download-o-poder-do-agora-eckhart-tolle-em-epub-mobi-e-pdf/

rss

Sobre a pesquisa das aguas, eu ja apontei os resultados até o momento, onde eles sugerem algo que fica muito além de qualquer chance de chute para acertar... Caberia a voces demonstrarem que esse acaso ocorrido foi mera sorte... Por isso propus chances em dobro, onde você e o Alquimista poderiam tentar replicar o acaso com a mesma condição que a medium vidente.

Agora, com o Giga deixando de lado o papel de advogado do diabo cético, ele pode colaborar também.. seriam 3 x 1 contra a velha medium vidente..
Todo o vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos.

Offline SandroF

  • Nível 14
  • *
  • Mensagens: 320
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #583 Online: 07 de Dezembro de 2016, 00:04:19 »
Fico no aguardo da verificação dos seus poderes... (do montalvão também... hehe)

Ora... Mas o Pedro é quem deveria verificar, pois o ônus da prova cabe a quem afirma, e ele alegou categoricamente que era fácil chutar 8 garrafas certas em dez...

Alquimista, o Pedro não tem os verdadeiros poderes mediúnicos... por isso colabore e pre-sinta quais aguas eu teria escolhido (numeros), em 4 rodadas..

rss
Todo o vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos.

Offline SandroF

  • Nível 14
  • *
  • Mensagens: 320
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #584 Online: 07 de Dezembro de 2016, 00:18:28 »
Oh mestre dos médiuns e poderoso montalvão... venho na humildade pedir que usem seus poderes para o seguinte experimento mediúnico..

Disponho de 10 garrafas de agua, todas da mesma marca, tamanho lote etc..

Sandro,

Sabes que cá estou como cooperador de seu trabalho e dado ao esforço para que chegue à iluminação.

Lamentavelmente, seu experimento mediúnico não medrará. Explico o motivo. Você assume que existam magnetizadores habilitados a magnetizar águas, sem dispor de evidências satisfatórias que demonstrem tal.

Então, como já viu que os céticos daqui são exigentes pacas, dificilmente a experimentação proposta receberá respaldo da comunidade, simplesmente porque lhe falta base de sustentabilidade.

Mas isso pode ser facilmente consertado: traga as evidências de que o magnetismo animal é realidade, que haja quem possa magnetizar coisas, incluindo águas e que existem sensitivos habilitados em, por simples apreciação visual, detectar qual água passou pelo processo.

Suprida essa lacuna, continuarei assessorando-o de bom grado.

Troque "água magnetizada" por "água com lágrimas de fadas" ou "água de iceberg formado no pleistoceno" para ver o quanto esse experimento é engraçado.

Essa abordagem "estatística" das garrafas do jeito que está vai provar que todos nós somos médiuns mas é necessário desenvolver a mediunidade no centro espírita mais próximo.

Giga como pude presenciar sua capacidade empática, não se detenha ao que seria a agua ou o nome que dariam a ela.. pode ser que a medium apenas testando intenção.. os numeros dizem ai até o momento... mas você pode ajudar a mudar as estatísticas... rs
Todo o vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos.

Offline SandroF

  • Nível 14
  • *
  • Mensagens: 320
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #585 Online: 07 de Dezembro de 2016, 00:41:32 »
Citar
Percebe que vai alem simplesmente de querer ou não entender o que é falado?

Wishful thinking espiritóide.

Um piloto esquimó espírita certamente reconheceria frases em esquimonês, diferente das frases que você reconhece em português. A única semelhança é que continuariam sendo frases bobinhas.

Você não entende.
Os espíritos mandam mensagens num ruído universal, de forma que qualquer humano terreno, que fale qualquer idioma, vai ter a mesma compreensão da mensagem enviada pelos mestres ascensionados.
Já para humanos de outro planetas - sim, existem humanos em outros planetas, basta ver Stargate SG1 para saber disso - as mensagens ruidosas têm uma vibração completamente diferente, mas igualmente 100% compatível com todos os idiomas desses humanos extraterrestres.

Vou apostar todas minhas fichas que você não leu o artigo enviado.. tvz nem saiba de qual e dos detalhes que foram abordados..
Todo o vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos.

Offline Pedro Reis

  • Nível 39
  • *
  • Mensagens: 4.084
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #586 Online: 07 de Dezembro de 2016, 01:27:40 »
Fico no aguardo da verificação dos seus poderes... (do montalvão também... hehe)

Ora... Mas o Pedro é quem deveria verificar, pois o ônus da prova cabe a quem afirma, e ele alegou categoricamente que era fácil chutar 8 garrafas certas em dez...

Eu não "aleguei" nada. Eu calculei que a chance é praticamente de 1 em 18.

E é um cálculo muito elementar, diga-se de passagem.

Só vejo duas maneiras de provar isso:

A primeira é através do próprio cálculo, e a segunda simulando o experimento.

Bom, eu por acaso mostrei as duas, com a simulação convergindo para 1 em 18.

Obs: Na verdade 1/18 é a chance de acertar 8 ou mais. Contempla a chance de acertar 9 e até todas as garrafas.

Offline SandroF

  • Nível 14
  • *
  • Mensagens: 320
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #587 Online: 07 de Dezembro de 2016, 01:33:19 »
Fico no aguardo da verificação dos seus poderes... (do montalvão também... hehe)

Ora... Mas o Pedro é quem deveria verificar, pois o ônus da prova cabe a quem afirma, e ele alegou categoricamente que era fácil chutar 8 garrafas certas em dez...

Eu não "aleguei" nada. Eu calculei que a chance é praticamente de 1 em 18.

E é um cálculo muito elementar, diga-se de passagem.

Só vejo duas maneiras de provar isso:

A primeira é através do próprio cálculo, e a segunda simulando o experimento.

Bom, eu por acaso mostrei as duas, com a simulação convergindo para 1 em 18.

Obs: Na verdade 1/18 é a chance de acertar 8 ou mais. Contempla a chance de acertar 9 e até todas as garrafas.

Pedro.. o problema é que na simulação o pseudo-codigo-aleatério não funciona bem.. por isso nada melhor que a pratica..
Todo o vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos.

Offline Pedro Reis

  • Nível 39
  • *
  • Mensagens: 4.084
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #588 Online: 07 de Dezembro de 2016, 01:33:31 »
Imagino que o meu 'post' anterior possa pirar o cabeção de alguns porque o resultado parece contra-intuitivo. Mas se ficou difícil entender o raciocínio é fácil testa-lo.

Um algoritmo simples de implementar em qualquer linguagem:

ALGORITMO

 Declaração de constantes

 totalDeExperimentos = 10.000

 SEQUENCIA : vetor [10] de Booleanos = [ V, V, F , F , F , V , F , V , V, V ]

/* Você pode chutar para colocar nesse vetor qualquer sequência de V ou F que quiser. Eles representam as 10 garrafas. V =  água benzida F = água normal

 Declaração de variáveis
 contador, sucessos, experimento, c : INTEIRO

 INICIO
   sucessos = 0;
     
   PARA experimento = 1 até totalDeExperimentos FAÇA

     contador = 0
     PARA c = 1 até 10 FAÇA
        SE SEQUENCIA[c] = ( RANDOM(2)= 0 ) ENTÃO contador = contador + 1;
     FIM DO LOOP

     SE contador >= 8 ENTÃO sucessos = sucessos + 1;

  FIM DO LOOP
 
  ESCREVA ( 'Proporção de uma para ' , totalDeExperimentos DIV sucessos )

FIM

Obs: Não se esqueça de "randomizar" antes de usar a função RANDOM para dar resultados diferentes a cada vez que rodar o algoritmo. Mas a proporção ficará sempre próxima de 1 para 18.



O cálculo é um cálculo simples de combinatória. Mas se alguém não entender ou duvidar do resultado, basta implementar e rodar esta simulação.

Trata-se de um algoritmo que repete 10 mil vezes experimento análogo ao do SandroF.

Não por coincidência o resultado é sempre uma proporção igual ou próxima de 1 para 18.

Offline Pedro Reis

  • Nível 39
  • *
  • Mensagens: 4.084
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #589 Online: 07 de Dezembro de 2016, 01:35:01 »
Código usando números pseudo-aleatórios, você quer dizer.

E por que não funciona bem se a simulação está convergindo para a probabilidade calculada?

Offline SandroF

  • Nível 14
  • *
  • Mensagens: 320
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #590 Online: 07 de Dezembro de 2016, 01:48:39 »
Código usando números pseudo-aleatórios, você quer dizer.

E por que não funciona bem se a simulação está convergindo para a probabilidade calculada?

Exatamente por isso Pedro.. uma das criticas que os céticos fizeram para os parapsicólogos que matematizaram a estatística dos experimentos Ganzfeld foi exatamente essa...Se usar numeros pseudo-aleatórios isso não funciona pois o sistema "forja" uma tendência matemática e não realista..

A proposta que fiz a eles de testar na pratica verifica a real chance de ocorrer.. Como seriam 3 x agora.. (alquimista, Montalvão e Gigaview) daria para testar na pratica.. Mesmo que cada um refaça 4 x, dando as 18, ainda duvido que acertem 8 das 10 para cada rodada..

A médium acertou..
Todo o vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos.

Offline Pedro Reis

  • Nível 39
  • *
  • Mensagens: 4.084
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #591 Online: 07 de Dezembro de 2016, 02:01:04 »
Essa é a última vez que vou falar sobre probabilidade porque se torna entediante. Mais para os outros do que pra mim.

Mas o novo experimento do SandroF não faz sentido do ponto de vista do que ele está tentando demonstrar. Não faz sentido do ponto de vista do conceito de probabilidade.

Na verdade eu até já tinha feito exatamente esta simulação que o SandroF está propondo. Só que fiz para 3 rodadas, para ser análogo ao experimento real, que foi realizado com 3 médiuns.

Na simulação, em 30 repetições, obtive dois resultados próximos.


Por exemplo, rodei agora mesmo aquele algoritmo que eu escrevi, ajustando para 3 repetições e pus isso dentro de  um loop de 30 iterações. Em 30 repetições ( cada uma simulando 3 experimentos consecutivos ) obtive dois resultados parecidos com o seu: (8,8,4) e (6,8,8)


Quer dizer, os médiuns do Sandro retornaram uma média de 8 acertos no experimento real.

Em 30 repetições obtive em um média de 6,666666666 e em outro média 7,33333333.

Note-se que são 30 repetições com 3 simulações cada.

Mas se em vez de 3 simulações, nós fizéssemos mil, ou duas mil... para quê valor deveria convergir esta média?

Para o valor 5. Este é o valor para o qual convergirá a média quando o experimento do SandroF é repetido muitas vezes...

8 está acima da média ( assim como 3, neste formato do experimento também estaria ACIMA da média, por causa do formato do experimento )

No entanto, considerando-se que a média foi obtida de um número pequeno de experimentos ( apenas 3 ) esse tipo de desvio se torna menos improvável ocorrer.

Como exemplo obtive também médias de 6,66666 e 7,33333 com base em uma sequência pequena de repetições. Na há nada de anormal, é apenas da natureza da probabilidade.

Agora, a conclusão que o SandroF quer tirar desse experimento é que não faz sentido. Primeiramente ele deveria fazer com 3, e não com 4 repetições, para ficar análogo ao experimento real. E depois seria interessante que ele repetisse isto 100 vezes, e verificar em quantas destas 100 você se aproxima da média 8 ( média 8 obtida de 3 experimentos, a bem dizer ).

Para se ter uma ideia de se este resultado é tão improvável quanto parece à primeira vista. ( Na verdade até é possível calcular esta probabilidade específica... )

Só que isto não precisa ser feito com o montalvão e o Alquimista. É muito mais prático fazer no computador, o resultado será tão válido quanto.

A conclusão que o SandroF quer tirar disso não faz sentido porque ele acha que se eles acertarem 8 está confirmado que não houve mediunidade, e se não acertarem está comprovado que só pode ter sido por meio de faculdades mediúnicas.

Isso não faz o menor sentido! E como alguém jogar uma moeda apenas duas vezes, e se der uma cara e uma coroa, a pessoa achar que foi um resultado normal, mas se der duas coroas seguidas, a pessoa concluir que foi mágica, pois 100% é muito acima dos 50% da probabilidade teórica.

Eu vou repetir pela milésima e última vez, quanto menor o número na estatísitica, mais fácil surgir um desvio maior em relação a probabilidade teórica.
« Última modificação: 07 de Dezembro de 2016, 02:19:37 por Pedro Reis »

Offline Pedro Reis

  • Nível 39
  • *
  • Mensagens: 4.084
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #592 Online: 07 de Dezembro de 2016, 02:10:27 »
Código usando números pseudo-aleatórios, você quer dizer.

E por que não funciona bem se a simulação está convergindo para a probabilidade calculada?

Exatamente por isso Pedro.. uma das criticas que os céticos fizeram para os parapsicólogos que matematizaram a estatística dos experimentos Ganzfeld foi exatamente essa...Se usar numeros pseudo-aleatórios isso não funciona pois o sistema "forja" uma tendência matemática e não realista..

A proposta que fiz a eles de testar na pratica verifica a real chance de ocorrer.. Como seriam 3 x agora.. (alquimista, Montalvão e Gigaview) daria para testar na pratica.. Mesmo que cada um refaça 4 x, dando as 18, ainda duvido que acertem 8 das 10 para cada rodada..

A médium acertou..

A princípio eu acredito que a crítica não deva ter sido exatamente esta.

Vamos pensar um pouco... Ou a Teoria das Probabilidades tem fundamento ou não tem.

Se a Teoria das Probabilidades tem fundamento, então qualquer simulação de experimentos aleatórios deve convergir para a probabilidade teórica.

Ora, então esta é a forma simples de testar se algum método ou sistema de simulação funciona ou não. Apenas comparar o resultado da simulação com a probabilidade teórica.

No caso do uso de números pseudo-aleatórios nós verificamos que a simulação não "forja uma tendência matemática não realista" justamente porque os resultados convergem para a probabilidade teórica.

A não ser que a própria Teoria das Probabilidades esteja forjando uma tendência matemática não realista, ou seja, que não se verifica na realidade. Porque os resultados, tanto pelo cálculo teórico, quanto pela simulação com números pseudo-aleatórios, convergem.

Sandro, estas tabelas de números pseudo aleatórios na verdade são formadas por dígitos que foram gerados aleatoriamente. O único problema é que não existe, não é possível, algoritmo para geração de números aleatórios, então o computador precisa trabalhar com números aleatórios pré-gerados, os chamados números pseudo-aleatórios.

Offline Alquimista

  • Nível 30
  • *
  • Mensagens: 1.724
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #593 Online: 07 de Dezembro de 2016, 02:41:23 »
Pedro, o Sandro entende mui pouco dessas coisas...

Citar
''O matemático Alex Bellos escreveu um artigo muito legal no DailyMail sobre como nós seres humanos temos dificuldade de entender a aleatoriedade e como cometemos grandes erros por isso.
Muitos eventos do nosso dia-a-dia são simplesmente fruto do acaso, mas nós tentamos sempre enxergar algum padrão para explicá-los. Em outras palavras, nós concluímos muitas coisas de forma errada porque queremos dar explicação para tudo.
Um exemplo disso é quando o Ipod surgiu e, na opção de tocar músicas aleatoriamente, as pessoas diziam que o aparelho não funcionava direito porque com frequência as músicas repetiam antes mesmo de tocar outras que ainda não haviam sido tocadas. Parece intuitivo que todas as músicas devam ser tocadas antes que uma mesma música se repita duas ou três vezes. Mas estatisticamente é bastante provável que uma música se repita antes de tocar todas.
Foi aí que o Steve Jobs teve que alterar a configuração do aparelho para agradar os clientes. “Nós o fizemos menos aleatório para parecer mais aleatório”, disse.
Outro exemplo é a Falácia do Apostador ou Falácia de Monte Carlo. Monte Carlo é um cassino, e em 1913 a roleta caiu 26 vezes seguida na cor preta. Os apostadores perderam muito dinheiro apostando no vermelho, pois conforme a sequência de vezes que a roleta caia no preto aumentava, intuitivamente as pessoas acreditavam que haveria uma sequência igualmente grande de vezes que cairia no vermelho. Mas acontece que os eventos são independentes, portanto mesmo tendo caído 25 vezes no preto, a chance da 26ª cair no preto ainda era 50%. E, de fato, caiu.
A moral da história é que alguns eventos peculiares podem, a princípio, parecer ter algum padrão, mas na verdade são aleatórios. Mas então, o que é a aleatoriedade?
É uma coisa bastante difícil de definir. Até os dicionários apresentam definições vagas e distintas. Mas, na verdade, a aleatoriedade é uma palavra que usamos para descrever eventos cuja causa nós desconhecemos e por isso PARECEM ser fruto do acaso. A aleatoriedade pura, na verdade, não existe.''
http://bravos.poutz.com/?p=481

Mas EU sabia que a intenção do Sandrinho desde o início era essa (e ele nem acredita ainda que o ALQUIMISTA é VIDENTE!), ou seja, pegar os RESULTADOS ENVIESADOS de suas pesquisas e JOGAR NA CARA dos céticos disfarçadamente como forma de desafio ou pesquisa num vã esforço de tentar desmoralizá-los. EU avisei e aí está!!!!
O mesmo se deu aqui com o caso do homem do galvanômetro.
E se preparem... Pois se o médium ''acertar'' nomes de familiares no experimento que está por vir, aí sim vocês verão o que é um verdadeiro Sandr(U)inho (mistura de Sandro + Arduinho)!!!!!

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...
"O Alquimista é o supremo alquimista alfa e o ômega das transmutações aurintelectofilosofais."

Offline Pedro Reis

  • Nível 39
  • *
  • Mensagens: 4.084
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #594 Online: 07 de Dezembro de 2016, 04:59:21 »
Pedro, o Sandro entende mui pouco dessas coisas...

Citar
''O matemático Alex Bellos escreveu um artigo muito legal no DailyMail sobre como nós seres humanos temos dificuldade de entender a aleatoriedade e como cometemos grandes erros por isso.
Muitos eventos do nosso dia-a-dia são simplesmente fruto do acaso, mas nós tentamos sempre enxergar algum padrão para explicá-los. Em outras palavras, nós concluímos muitas coisas de forma errada porque queremos dar explicação para tudo.
Um exemplo disso é quando o Ipod surgiu e, na opção de tocar músicas aleatoriamente, as pessoas diziam que o aparelho não funcionava direito porque com frequência as músicas repetiam antes mesmo de tocar outras que ainda não haviam sido tocadas. Parece intuitivo que todas as músicas devam ser tocadas antes que uma mesma música se repita duas ou três vezes. Mas estatisticamente é bastante provável que uma música se repita antes de tocar todas.
Foi aí que o Steve Jobs teve que alterar a configuração do aparelho para agradar os clientes. “Nós o fizemos menos aleatório para parecer mais aleatório”, disse.
Outro exemplo é a Falácia do Apostador ou Falácia de Monte Carlo. Monte Carlo é um cassino, e em 1913 a roleta caiu 26 vezes seguida na cor preta. Os apostadores perderam muito dinheiro apostando no vermelho, pois conforme a sequência de vezes que a roleta caia no preto aumentava, intuitivamente as pessoas acreditavam que haveria uma sequência igualmente grande de vezes que cairia no vermelho. Mas acontece que os eventos são independentes, portanto mesmo tendo caído 25 vezes no preto, a chance da 26ª cair no preto ainda era 50%. E, de fato, caiu.
A moral da história é que alguns eventos peculiares podem, a princípio, parecer ter algum padrão, mas na verdade são aleatórios. Mas então, o que é a aleatoriedade?
É uma coisa bastante difícil de definir. Até os dicionários apresentam definições vagas e distintas. Mas, na verdade, a aleatoriedade é uma palavra que usamos para descrever eventos cuja causa nós desconhecemos e por isso PARECEM ser fruto do acaso. A aleatoriedade pura, na verdade, não existe.''
http://bravos.poutz.com/?p=481

Mas EU sabia que a intenção do Sandrinho desde o início era essa (e ele nem acredita ainda que o ALQUIMISTA é VIDENTE!), ou seja, pegar os RESULTADOS ENVIESADOS de suas pesquisas e JOGAR NA CARA dos céticos disfarçadamente como forma de desafio ou pesquisa num vã esforço de tentar desmoralizá-los. EU avisei e aí está!!!!
O mesmo se deu aqui com o caso do homem do galvanômetro.
E se preparem... Pois se o médium ''acertar'' nomes de familiares no experimento que está por vir, aí sim vocês verão o que é um verdadeiro Sandr(U)inho (mistura de Sandro + Arduinho)!!!!!

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...

Sim, meu caro Alquimio. Eu disse que não falaria mais sobre probabilidades porque estes papos sobre números devem parecer entediantes para quem lê. Mas este artigo que você citou menciona certos aspectos interessantes que a maioria das pessoas não se dá conta.

1 - Cálculos de probabilidade muitas vezes parecem levar a resultados paradoxais. Mas não são paradoxais, só parece paradoxal quando se perde de vista a definição matemática de probabilidade.

Se eu disser que Yuri é um estudante russo e questionar a chance de Yuri falar em Inglês, então alguém diria que é 70%, porque 7 em cada 10 estudantes russos estudam Inglês na escola.

Mas então informo que Yuri é estudante universitário. Aí você recalcula para 99% porque 99% dos que estão na universidade falam Inglês. A probabilidade subiu.

Porém dou mais informação e digo que Yuri é mudo. Se é mudo a chance de falar Inglês ou qualquer outra coisa é zero. Agora caiu a zero.

Então 70%, 99% e zero... todos as estimativas estão corretas e parecem contraditórias. Mais informação deveria tornar mais acurado o cálculo da probabilidade ( e torna! ), porém com mais informação fomos de 70% para 99%, e com mais informação ainda despencamos para 0%.

E não há nada de paradoxal aí.

2 - Probabilidade é algo que engana facilmente nossa intuição.

Em um campo de futebol há 22 jogadores e um juiz. A chance de pelo menos duas pessoas comemorarem aniversário no mesmo dia é maior que do que a chance disso NÃO OCORRER. Mas ninguém apostaria nisso.  ( uma boa dica pra ganhar dinheiro apostando em estádios de futebol )

O experimento do Sandro é bastante capcioso neste sentido. Porque é óbvio que a chance de acertar todas as garrafas é muito pequena ( menor que um milésimo na verdade ), então temos a impressão que acertar pelo menos 8 seja também muito difícil, quando na verdade essa chance cai pra 1/18.

Intuitivamente também deve existir a impressão que quanto mais garrafas se acerta, mais improvável é o resultado. Mas é feito de um jeito que acertar poucas também é improvável, logo isso já confunde a intuição.

3 - Eventos independentes não influenciam mutuamente suas chances de ocorrência.

É o caso da roleta que você citou.

Todos os métodos que vendem na internet ensinando a ficar rico na Loteria exploram este engano. São métodos para apostar em combinações de números que têm sido sorteados com menor frequência. É o tipo de coisa que parece lógica pra qualquer um mas não tem pé nem cabeça.

Bom, isto também se relaciona com o experimento do Sandro. A chance de alguém acertar pelo menos 8 garrafas 3 vezes seguidas é menor que 1 para 5.800. Mas isto também é enganoso por causa do formato peculiar do experimento.

No episódio da roleta, qualquer resultado teria a mesma probabilidade e qualquer resultado que ocorresse teria uma probabilidade ínfima. Mas algum resultado tem que dar quando você gira a roleta 27 vezes, então não há nenhum milagre, nem nada espantoso em qualquer resultado, mesmo quando sai preto 26 vezes seguidas e depois um vermelho.

No caso do Sandro o resultado "mais fácil" seria o de 5 acertos. Mas a chance de 5 acertos seguidos é menor que 1%. Quer dizer, qualquer resultado teria probabilidade pequena, até o mais resultado mais fácil. Mas algum resultado tinha que dar, e qualquer um seria... digamos... improvável no sentido de ter probabilidade pequena.

Mas o que também pode ser enganoso é que a média mais provável seria de 5 acertos, mas isso significa apenas que a média deve tender para 5 quando se repete muitas vezes. Quanto menos se repete, mais fácil se torna ocorrer um desvio grande em relação a esta média. Nesse caso o desvio PODE OU NÃO ocorrer, está nas mãos do acaso, apenas devemos esperar que estes desvios tendam a ser menores a medida que repetimos mais e mais vezes o experimento, e, por consequência, o inverso é verdadeiro: se você repete poucas vezes é mais fácil ocorrer um desvio maior.

Então, se você faz o experimento uma vez e o resultado é muito diferente de 5 acertos, o que isto significa?

Nada!

Se você faz o experimento uma vez e o resultado é de exatos 5 acertos o que signifca?

Nada novamente.

Portanto se repetirmos este experimento de 3 rodadas umas 100 vezes, é fácil que em algumas surja a média em torno de 8, o que intuitivamente parece contraditório com a chance que calculamos de 1 pra mais de 5800. Parece contraditório mas não é.

Agora, se você tirar a média em mil rodadas é difícil obter algo em torno de 8.

Porém se você dividir estes MESMOS mil resultados em grupos de 3 e calcular a média para cada grupo, em vários destes grupos você deve encontrar média em torno de 8, e não há nada paradoxal nisto. Muito pelo contrário.

Offline Pedro Reis

  • Nível 39
  • *
  • Mensagens: 4.084
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #595 Online: 07 de Dezembro de 2016, 05:02:25 »
Resumindo:

Acertar 8 garrafas 3 vezes seguidas está acima da média esperada.

Mas analisando é um evento bem menos impressionante do que deva parecer à primeira vista.

É como se parecesse que o cara acertou na mega sena quando na verdade acertou no bingo.

Ou nem isso.

Offline SandroF

  • Nível 14
  • *
  • Mensagens: 320
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #596 Online: 07 de Dezembro de 2016, 10:57:49 »


A princípio eu acredito que a crítica não deva ter sido exatamente esta.

Vamos pensar um pouco... Ou a Teoria das Probabilidades tem fundamento ou não tem.

Se a Teoria das Probabilidades tem fundamento, então qualquer simulação de experimentos aleatórios deve convergir para a probabilidade teórica.

Ora, então esta é a forma simples de testar se algum método ou sistema de simulação funciona ou não. Apenas comparar o resultado da simulação com a probabilidade teórica.

No caso do uso de números pseudo-aleatórios nós verificamos que a simulação não "forja uma tendência matemática não realista" justamente porque os resultados convergem para a probabilidade teórica.

A não ser que a própria Teoria das Probabilidades esteja forjando uma tendência matemática não realista, ou seja, que não se verifica na realidade. Porque os resultados, tanto pelo cálculo teórico, quanto pela simulação com números pseudo-aleatórios, convergem.

Sandro, estas tabelas de números pseudo aleatórios na verdade são formadas por dígitos que foram gerados aleatoriamente. O único problema é que não existe, não é possível, algoritmo para geração de números aleatórios, então o computador precisa trabalhar com números aleatórios pré-gerados, os chamados números pseudo-aleatórios.

Pedro eu não discordo de você.. apenas fiz um comentário relativo a falsa aleatoriedade, argumento esse de céticos para tentar demonstrar que havia falha nos experimentos Ganzfeld.. não sei exatamente os autores pois nunca me interessei exatamente por esse tipo de pesquisa, mas veja que quando a coisa interessa, cada um "puxa a brasa para a sua sardinha"..
Todo o vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos.

Offline SandroF

  • Nível 14
  • *
  • Mensagens: 320
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #597 Online: 07 de Dezembro de 2016, 11:01:54 »
Pedro, o Sandro entende mui pouco dessas coisas...

Citar
''O matemático Alex Bellos escreveu um artigo muito legal no DailyMail sobre como nós seres humanos temos dificuldade de entender a aleatoriedade e como cometemos grandes erros por isso.
Muitos eventos do nosso dia-a-dia são simplesmente fruto do acaso, mas nós tentamos sempre enxergar algum padrão para explicá-los. Em outras palavras, nós concluímos muitas coisas de forma errada porque queremos dar explicação para tudo.
Um exemplo disso é quando o Ipod surgiu e, na opção de tocar músicas aleatoriamente, as pessoas diziam que o aparelho não funcionava direito porque com frequência as músicas repetiam antes mesmo de tocar outras que ainda não haviam sido tocadas. Parece intuitivo que todas as músicas devam ser tocadas antes que uma mesma música se repita duas ou três vezes. Mas estatisticamente é bastante provável que uma música se repita antes de tocar todas.
Foi aí que o Steve Jobs teve que alterar a configuração do aparelho para agradar os clientes. “Nós o fizemos menos aleatório para parecer mais aleatório”, disse.
Outro exemplo é a Falácia do Apostador ou Falácia de Monte Carlo. Monte Carlo é um cassino, e em 1913 a roleta caiu 26 vezes seguida na cor preta. Os apostadores perderam muito dinheiro apostando no vermelho, pois conforme a sequência de vezes que a roleta caia no preto aumentava, intuitivamente as pessoas acreditavam que haveria uma sequência igualmente grande de vezes que cairia no vermelho. Mas acontece que os eventos são independentes, portanto mesmo tendo caído 25 vezes no preto, a chance da 26ª cair no preto ainda era 50%. E, de fato, caiu.
A moral da história é que alguns eventos peculiares podem, a princípio, parecer ter algum padrão, mas na verdade são aleatórios. Mas então, o que é a aleatoriedade?
É uma coisa bastante difícil de definir. Até os dicionários apresentam definições vagas e distintas. Mas, na verdade, a aleatoriedade é uma palavra que usamos para descrever eventos cuja causa nós desconhecemos e por isso PARECEM ser fruto do acaso. A aleatoriedade pura, na verdade, não existe.''
http://bravos.poutz.com/?p=481

Mas EU sabia que a intenção do Sandrinho desde o início era essa (e ele nem acredita ainda que o ALQUIMISTA é VIDENTE!), ou seja, pegar os RESULTADOS ENVIESADOS de suas pesquisas e JOGAR NA CARA dos céticos disfarçadamente como forma de desafio ou pesquisa num vã esforço de tentar desmoralizá-los. EU avisei e aí está!!!!
O mesmo se deu aqui com o caso do homem do galvanômetro.
E se preparem... Pois se o médium ''acertar'' nomes de familiares no experimento que está por vir, aí sim vocês verão o que é um verdadeiro Sandr(U)inho (mistura de Sandro + Arduinho)!!!!!

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...

Releia o q eu disse alquimista.. no fundo o que eu disse foi exatamente seu argumento ai...rsrs

Por isso estou propondo que você, o montalvão e o Giga gerem numeros, que serão realmente aleatórios!!  No caso, você super mago (de oz?) poderá acertar ao menos uns 80% se é tao fácil assim.. alias, essa coisa de acertar no bingo, não concordo.. não seria tao fácil como acertar no bingo... por isso vamos para a prática e sair da teoria..
Todo o vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos.

Offline SandroF

  • Nível 14
  • *
  • Mensagens: 320
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #598 Online: 07 de Dezembro de 2016, 11:15:32 »
Resumindo:

Acertar 8 garrafas 3 vezes seguidas está acima da média esperada.

Mas analisando é um evento bem menos impressionante do que deva parecer à primeira vista.

É como se parecesse que o cara acertou na mega sena quando na verdade acertou no bingo.

Ou nem isso.

Olá Pedro, apenas para deixar registrado, mais uma vez, é que não existe nada capcioso no experimento ou na intenção dele.. a questão é que para testar a hipótese de uma garrafada de agua ter sido fluidificada pelo espiritismo, só ha duas hipóteses, ou foi ou não foi. Se testássemos isso individualmente, não teria como termos boa aferição, por isso colocamos um numero de 10 como padrão para análise...

Eu não discordo totalmente das suas afirmativas, mas está nítido que tende puxar o acaso a seu favor, pois em termos de probabilidades, tanto teóricas como praticas, seria possível qualquer resultado. Agora você tenta desmerecer os resultados supondo que tudo foi um desvio, algo que realmente poderia ocorrer, fato esse que nos motivou a testar mais de uma vez...

Sobre as chances de acertar 5, eu discordo dos seus cálculos, pois então se os 3 rapazes fizerem 3 jogadas para cada rodada, ou seja, estaremos passando para 15 tentativas para cada vez que a medium fez uma única, então ao menos se teria a chance de acertar 5 em 7.... algo meio paradoxal mesmo.. Bom.. mas dai como isso dificilmente dará certo na pratica (acertar 5 das 10 garrafas), dai se recorre ao acaso..

Em resumo: quando o resultado lhe favorece, então é porque tendeu ao esperado, quando não favorece é porque tendeu ao desvio... isso sim me parece um tanto capcioso... rs
Todo o vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos.

Offline montalvão

  • Nível 21
  • *
  • Mensagens: 730
Re:Pesquisa com médium
« Resposta #599 Online: 07 de Dezembro de 2016, 12:41:55 »

Moizes.. obrigado por sua preocupação com minha iluminação... quem sabe um dia chego perto dos mestres... rss

Para você não dizer que nunca lhe dei nada... então vai um presente para ajudar você a pensar um pouco: http://lelivros.top/book/download-o-poder-do-agora-eckhart-tolle-em-epub-mobi-e-pdf/

Sobre a pesquisa das aguas, eu ja apontei os resultados até o momento, onde eles sugerem algo que fica muito além de qualquer chance de chute para acertar... Caberia a voces demonstrarem que esse acaso ocorrido foi mera sorte... Por isso propus chances em dobro, onde você e o Alquimista poderiam tentar replicar o acaso com a mesma condição que a medium vidente.

Agora, com o Giga deixando de lado o papel de advogado do diabo cético, ele pode colaborar também.. seriam 3 x 1 contra a velha medium vidente..

Jovem Sandro,

Penso eu que, smj, não é muito válido o desafio virtual de escolher garrafas. O que pode fazer (e talvez deva) é desafiar cético a examinar o protocolo do experimento e, se for o caso, nele sugerir melhorias de controle. Depois, realizar experiência conjunta (crente e cético) e conferir se o resultado se mantém. O companheiro Gorducho, que comenta no site Obras Psicografadas, mostra interesse nessa cooperação.

Pensemos no melhor panorama: a (o) médium quase sempre escolhe as garrafas certas independentemente das medidas de controle. Quer dizer,  ela acerta muito acima do acaso, indicando que o angu é de bom fubá. Aí não tem jeito,  teremos de concluir que há algo de fresco no reino da Dinamarca.

Só que tem uma coisa que você, o grande experimentador espírita da atualidade (sem blague),  parece não estar percebendo: se o médium acertar sempre bem acima do chute afortunado isso indica o quê? Que águas são magnetizáveis e que o magnetismo animal, consequentemente, é realidade?

Se for isso o que pensa está errado! Essa conclusão vai além do que o experimento bem sucedido informa, qual seja, que sensitivos escolhem corretamente a garrafa supostamente magnetizada.

Essa situação (lembre-se que estamos a refletir considerando o melhor dos mundos) em vez de suscitar resposta taxativa, tipo, o magnetismo animal é realidade! Vai sim ensejar novas questões que pedirão novos experimentos. A principal dessas questões seria: o que faz com que o médium saiba a garrafa correta?

Pode ser até que fosse o tal magnetismo animal, quem sabe se todos que concluíram pela inexistência não paparam mosca e deixaram passar a verdade? Pouco provável mas não impossível.

Considerando que o magnetismo animal, qual toda alegação mística, é indetectável pelo ferramental disponível pela ciência, teríamos que inferi-lo pelos seus efeitos, por meio de testes seguros e conferíveis.

Pode ser que haja caminho melhor, mas a mim ocorre seja necessário caracterizar suas propriedades e aplicações. Depois realizar experiências controladas para confirmar se essas propriedades e aplicações são firmadas. Em seguida, elabora-se  teoria verificável e preditiva e -pimba!- temos novo item inserido no rol da ciência. Talvez até lhe renda um Nobel...

No que tange ao livro que me, tão generosamente, ofertou, embora seja de auto-ajuda tem coisas interessantes, conquanto discutíveis. Dele destaco o trecho que denominei: “já vi esse filme”...

-----------------------------------.
ECKHART TOLLE: “Não posso mais viver comigo”, pensei. Então, de repente, tomei consciência de como aquele pensamento era peculiar. “Eu sou um ou sou dois? Se eu não consigo mais viver comigo, deve haver dois de mim: o ‘eu’ e o ‘eu interior’, com quem o ‘eu’ não consegue mais conviver.” “Talvez”, pensei, “só um dos dois seja real.”

Fiquei tão atordoado com essa estranha dedução que a minha mente parou. Eu estava plenamente consciente, mas não tinha mais pensamentos. Fui arrastado para dentro do que parecia um vórtice de energia. No início o movimento foi lento, mas depois acelerou. Fui tomado de um pavor intenso e meu corpo começou a tremer. Ouvia as palavras “não resista”, como se viessem de dentro do meu peito. Eu estava sendo sugado para dentro de um vácuo que parecia estar dentro de mim e não do lado de fora.

De repente, perdi o medo e me deixei levar. Não me lembro de nada do que aconteceu depois.

No dia seguinte, fui acordado por um pássaro cantando no jardim. Nunca tinha ouvido um som tão maravilhoso antes. Meu quarto estava iluminado pelos primeiros raios de sol da manhã. Sem pensar em nada, eu senti – soube – que existem muito mais coisas para vir à luz do que nós percebemos. Aquela luminosidade suave que atravessava as cortinas da janela do meu quarto era o próprio amor. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu percebi que nunca tinha reparado na beleza das pequenas coisas, no milagre da vida. Era como se eu tivesse acabado de nascer de novo.

Durante os cinco meses seguintes, vivi em um estado permanente de paz e alegria.”
----------------------------------.

Após ler essa passagem fiquei a me perguntar se já não atingi a resplandecência... Tolle diz que acordou com um pássaro cantando em seu jardim. Eu, quase todo dia durmo com sapos coaxando, cães latindo, gatos miando, e desperto (se é que dormi) com os mesmo cães ladrando, galos anunciando a hora, pássaros vários gorjeando felizes por viverem soltos. Às vezes ainda tenho a ventura de contemplar urubus pousados no telhado de casa...

Devo ser um quase-buda...

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!