Autor Tópico: A verdadeira face do aborto  (Lida 58961 vezes)

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Offline FxF

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #350 Online: 01 de Maio de 2007, 00:27:44 »
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De onde vêm é irrelevante para o fato de como funcionam.

Para saber como uma célula funciona sugiro uma leitura leve, dois livros que tenho aqui:

Alberts et al. (2004) Biologia Molecular da Célula.

Lodish et al. (2005) Biologia Celular e Molecular.

Sobre evolução bioquímica, não temos resposta definitiva, mas muita coisa está bem avançada. Há periódicos específicos quanto a isso, como a revista Origins of life and evolution of biospheres.
Relevante sim, se sabemos somente suas funções devido a observações, definir o que são é pura especulação sem base.
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Você tem medo que, se a evolução das moléculas não aconteceu naturalmente, se há um arquiteto, estaremos fazendo algo contra sua vontade… Ok, é um argumento interessante, mas aí é outro ponto a ser discutido.
Quando eu citei arquiteto? Eu citei ao menos explicações de onde surgem. Se não podemos dar, e se você acha que somente em um mundo teísta haveria explicação, então não temos como definir o que é uma célula. Muito menos nos guiar em como você diz, de que sabemos muito sobre células.
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Uai, observamos o que é, não o que não é. Como diria Parmênides: o ser é, o não ser não é.
Observar o que é? Primeiro precisamos de informação. Saber as funções e rotinas não é suficiente, saber a origem é crucial para o conhecimento. Se você acha que isso não está ao nosso alcance, então você erra duplamente ao afirmar que sabemos o que são células.
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Quê? Não entendi…
É dito que deixa de ser humano na "morte cerebral". E que isso também é válido para fetos que não tem cérebro. Mas em fetos o cérebro vai crescer, em corpos humanos com morte cerebral não.
E isso foi um contra-argumento, não tem você de vir dizer a mim então se estou ou não fora do assunto se isso está relacionado ao argumento.
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Param de funcionar. Tem tudo a ver com decomposição e lisossomos…
As reticências não eram porque eu não sabia o que completar na frase, e sim que não era importante pois já é conhecido e já foi citado.

Offline Luis Dantas

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #351 Online: 01 de Maio de 2007, 00:32:35 »
Primeiro precisamos de informação. Saber as funções e rotinas não é suficiente, saber a origem é crucial para o conhecimento. Se você acha que isso não está ao nosso alcance, então você erra duplamente ao afirmar que sabemos o que são células.

Como assim, Foxes?  Células são entidades reais, observáveis, bem documentadas.  Tem propriedades e comportamento bem definidos.  Por que isso deixaria de ser verdade?  Em que uma relativa dificuldade em explicar a origem histórica dessas células muda essa realidade?
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Spitfire

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #352 Online: 01 de Maio de 2007, 00:50:13 »
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Ou seja então, vamos entender a lógica:
- Eu tô falando de morte humana, não de células ou bactérias;
- O ser humano morre porque as células dele…;

Param de funcionar. Tem tudo a ver com decomposição e lisossomos…

E quando podemos deixar de considerar um ser humano como ser humano???

Na morte de seu cérebro? Ou quando, depois, findada a atividade celular, a última célula "morrer"?

Mesmo depois de morto (e toda atividade celular estiver cessado), ainda assim, não consideramos aqueles restos como os de um ser humano?

Offline Spitfire

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #353 Online: 01 de Maio de 2007, 00:56:37 »
Mas é o que eu disse em todo debate. Não dá para definir pela ciência.

Ok… vamos lá… Pela ciência não dá para definir, ok. Por qual ferramenta definiríamos então?

Lógica?
Filosofia?
Religião?
Artes?

Dê um caminho… (veja bem… este caminho deve ser aceito sob todos os pontos de vista).

Aonde esta a verdade?

Quero conhecer a sua face.


« Última modificação: 01 de Maio de 2007, 01:05:17 por Spitfire »

Offline Adriano

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #354 Online: 01 de Maio de 2007, 01:16:12 »
Mas é o que eu disse em todo debate. Não dá para definir pela ciência.

Ok… vamos lá… Pela ciência não dá para definir, ok. Por qual ferramenta definiríamos então?

Lógica?
Filosofia?
Religião?
Artes?

Dê um caminho… (veja bem… este caminho deve ser aceito sob todos os pontos de vista).

Aonde esta a verdade?

Quero conhecer a sua face.



A lógica faz parte da filosofia, é um de seus ramos.
A arte é estudada pela estética, também é um dos ramos da filosofia.
A religião possui a teologia, um estudo racional, mas como faz parte da religião contém dogmas.

A filosofia é a alternativa, em que é possível se discutir a moral. E como digo sempre tem as ciências humanas com destaque para as ciências jurídicas, que é onde o debate atual está sendo travado e são convocados especialistas para cooperar na decisão sobre o aborto. Depois disso é lei.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Spitfire

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #355 Online: 01 de Maio de 2007, 01:20:24 »
Mas é o que eu disse em todo debate. Não dá para definir pela ciência.

Ok… vamos lá… Pela ciência não dá para definir, ok. Por qual ferramenta definiríamos então?

Lógica?
Filosofia?
Religião?
Artes?

Dê um caminho… (veja bem… este caminho deve ser aceito sob todos os pontos de vista).

Aonde esta a verdade?

Quero conhecer a sua face.



A lógica faz parte da filosofia, é um de seus ramos.
A arte é estudada pela estética, também é um dos ramos da filosofia.
A religião possui a teologia, um estudo racional, mas como faz parte da religião contém dogmas.

A filosofia é a alternativa, em que é possível se discutir a moral. E como digo sempre tem as ciências humanas com destaque para as ciências jurídicas, que é onde o debate atual está sendo travado e são convocados especialistas para cooperar na decisão sobre o aborto. Depois disso é lei.

Ok…largue este pote de sucrilhos e me mostre a Verdade. (seja bem… não é a SUA verdade… muito menos a MINHA verdade… DEVE SER A NOSSA VERDADE).

Capisco?  :wink:

Offline Fabi

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #356 Online: 01 de Maio de 2007, 01:24:20 »

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Eu to falando da morte enquanto ser humano. Não to falando das bactérias que vão se alimentar de um cadáver, e nem de como os lisossomos vão comer as células.
Pois é, o problema é que no parágrafo anterior você justifica a isso através de celulas:
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Quando você chega num hospital com hemorragia eles estão impedindo a morte naquele momento, mas as células humanas tem um prazo de validade, quando a pessoa vive 100 anos, 120 anos, ela morre porque dá falencia total dos órgãos.
:demente:
O corpo humano é composto por células, cada célula é diferente, e como eu já disse umas 10 vezes o cérebro é o chefe, e é ele que de acordo com a medicina, ele determina que o ser humano está vivo.
Ou seja então, vamos entender a lógica:
- Eu tô falando de morte humana, não de células ou bactérias;
- O ser humano morre porque as células dele…;
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Um embrião é um ser humano completo com todas as funções? Não.
Assim como todos os deficientes físicos.
:stunned:
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Um embrião está vivo? Está, mas é um ser humano? Não ainda.
Quem disse? Você quer que eu entende, para entender eu preciso aceitar suas bases, mas você não quer provar.
Você tem que entender primeiro o que eu estou dizendo, você sabe a diferença entre a vida de uma célula e a vida do ser humano? Pense nisso.
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Essa é a melhor: Quando tranplantamos um coração para alguém que precisa de coração essa pessoa ela vira a pessoa que morreu ou ela continua sendo a mesma pessoa?   Tenta responder pelo menos essa última pergunta e me diz porque a pessoa que recebe o coração não vira a pessoa que era dona do coração transplantado. Assim que sabe você pensando, raciocinando você vai entender o meu ponto.
Eu não sei a resposta, biologicamente ela não existe. Somente no social popular.
rsrs...Você está entendendo porque o cérebro determina a vida como ser humano? Ora se o cérebro morre e os outros órgão são transplantados a pessoa que recebe o órgão não vai virar a pessoa que morreu, a dona dos órgãos. Se algum dia a medicina puder transplantar cérebro na verdade vai ser apenas como trocar de corpo. Entendeu?
Para você a diferença é óbvia, devido a sua crença óbvia do antropocentrismo na biologia.
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E estamos falando do Ser Humano.
O que até agora você não conseguiu definir provar o que é, somente está tentando ditar regras.
Eu estou tentando fazer você entender meu ponto de vista.
Quando o cérebro está funcionando qualquer outra órgão do corpo, suas funções podem ser feitas com aparelhos, aparelho para bombear o sangue, filtrar, respirador e etc, isso enquanto o cérebro está funcionando, quando ele não funciona tudo morre e o corpo para de funcionar. Entendeu? 
Difficulter reciduntur vitia quae nobiscum creverunt.

“Deus me dê a serenidadecapacidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença” (Desconhecido)

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #357 Online: 01 de Maio de 2007, 01:46:37 »
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Ou seja então, vamos entender a lógica:
- Eu tô falando de morte humana, não de células ou bactérias;
- O ser humano morre porque as células dele…;

Param de funcionar. Tem tudo a ver com decomposição e lisossomos…

E quando podemos deixar de considerar um ser humano como ser humano???

Na morte de seu cérebro? Ou quando, depois, findada a atividade celular, a última célula "morrer"?

Mesmo depois de morto (e toda atividade celular estiver cessado), ainda assim, não consideramos aqueles restos como os de um ser humano?

Acho que sim. Ser humano vivo. Ser humano morto.

Offline FxF

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #358 Online: 01 de Maio de 2007, 01:54:23 »
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Como assim, Foxes?  Células são entidades reais, observáveis, bem documentadas.  Tem propriedades e comportamento bem definidos.  Por que isso deixaria de ser verdade?  Em que uma relativa dificuldade em explicar a origem histórica dessas células muda essa realidade?
Eu não disse que não temos conhecimentos sobre células, eu disse que não temos muitos conhecimentos. O que por mim, simplesmente estarmos observando de longe é bastante conhecimento, não temos nenhuma base teórica do porque certas reações ocorrem.
Mas é o que eu disse em todo debate. Não dá para definir pela ciência.

Ok… vamos lá… Pela ciência não dá para definir, ok. Por qual ferramenta definiríamos então?

Lógica?
Filosofia?
Religião?
Artes?

Dê um caminho… (veja bem… este caminho deve ser aceito sob todos os pontos de vista).

Aonde esta a verdade?

Quero conhecer a sua face.
Pela ciência, com certeza não é, pois estaria contra o método científico.

No momento está pelo social emocional. Ele é válido? Como sabe, se as gestantes tivessem a barriga transparente, não abortariam, pois veriam os fetos e sentiriam pena deles.

Se quiser seguir o método científico, esse nem ao menos vai te dizer que você tem o direito de matar outro ser para se alimentar, você precise para sobreviver ou não, a ciência não cria leis morais ou coisa parecida.
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A filosofia é a alternativa, em que é possível se discutir a moral. E como digo sempre tem as ciências humanas com destaque para as ciências jurídicas, que é onde o debate atual está sendo travado e são convocados especialistas para cooperar na decisão sobre o aborto. Depois disso é lei.
Ciências humanas não ditam também quem tem o direito a que, somente estuda o comportamento do Homo Sapiens.
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O corpo humano é composto por células, cada célula é diferente, e como eu já disse umas 10 vezes o cérebro é o chefe, e é ele que de acordo com a medicina, ele determina que o ser humano está vivo.
Pode ter dito zilhões de vezes, mas é preciso provar.
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Você tem que entender primeiro o que eu estou dizendo, você sabe a diferença entre a vida de uma célula e a vida do ser humano? Pense nisso.
Sei, um é o caso genérico de organismos celular (que inclui seres humanos) e o segundo é o amontoado de células que compões um grande organismos catalogado como homo-sapiens.
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Um embrião é um ser humano completo com todas as funções? Não.
Assim como todos os deficientes físicos.
:stunned:
Ué? Mas foi o seu argumento. Da mesma forma que no início da discussão você citava "mas quando inconsciente não sente dor" e eu comparava com pessoas dormindo ou em coma.
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rsrs…Você está entendendo porque o cérebro determina a vida como ser humano? Ora se o cérebro morre e os outros órgão são transplantados a pessoa que recebe o órgão não vai virar a pessoa que morreu, a dona dos órgãos. Se algum dia a medicina puder transplantar cérebro na verdade vai ser apenas como trocar de corpo. Entendeu?
Sim. E aliás, eu até já citei isso na discussão.
E como fica para organismos que o cérebro irá crescer ainda?
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Eu estou tentando fazer você entender meu ponto de vista.
Quando o cérebro está funcionando qualquer outra órgão do corpo, suas funções podem ser feitas com aparelhos, aparelho para bombear o sangue, filtrar, respirador e etc, isso enquanto o cérebro está funcionando, quando ele não funciona tudo morre e o corpo para de funcionar. Entendeu?
Entender eu entendo perfeitamente o que você quer dizer, mas para mim não basta.
O problema é que não o fundamento real.
Segundo que essa história de como o cérebro é importante não serve para um feto, pois o cérebro irá crescer, não é simplesmente um corpo já adulto que o cérebro teve falência.
« Última modificação: 01 de Maio de 2007, 01:57:43 por Ilovefoxes »

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #359 Online: 01 de Maio de 2007, 01:57:42 »
Relevante sim, se sabemos somente suas funções devido a observações, definir o que são é pura especulação sem base.

Sabemos funções, composição, modos de funcionamento e regulação entre inúmeras outras coisas. Não sabemos tudo, mas estamos chegando bastante perto. Quanto às origens, temos bons modelos.

Definir algo pela sua origem é ontologia. Não se pode definir algo sem ser por ontologia? Por que?

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Você tem medo que, se a evolução das moléculas não aconteceu naturalmente, se há um arquiteto, estaremos fazendo algo contra sua vontade… Ok, é um argumento interessante, mas aí é outro ponto a ser discutido.
Quando eu citei arquiteto? Eu citei ao menos explicações de onde surgem. Se não podemos dar, e se você acha que somente em um mundo teísta haveria explicação, então não temos como definir o que é uma célula. Muito menos nos guiar em como você diz, de que sabemos muito sobre células.

Desculpe, você não citou. Eu deduzi pelo seu medo de definição por não haver conhecimento completo da origem.

O que não sabemos de uma célula não invalida o que sabemos. E já sabemos muita coisa... milhares de páginas...


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Uai, observamos o que é, não o que não é. Como diria Parmênides: o ser é, o não ser não é.
Observar o que é? Primeiro precisamos de informação. Saber as funções e rotinas não é suficiente, saber a origem é crucial para o conhecimento. Se você acha que isso não está ao nosso alcance, então você erra duplamente ao afirmar que sabemos o que são células.

De onde vêm é apenas mais uma pergunta. As funções, regulações, composições e tudo mais que sabemos pode não ser suficiente para ter certeza da origem, mas temos certeza do funcionamento ou estamos muito próximos disso. Para a discussão em questão, é mais do que suficiente, a não ser que haja medo do sobrenatural... Fora isso, não importa a origem.

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Quê? Não entendi…
É dito que deixa de ser humano na "morte cerebral".

Quem diz isso?

E que isso também é válido para fetos que não tem cérebro. Mas em fetos o cérebro vai crescer, em corpos humanos com morte cerebral não.
E isso foi um contra-argumento, não tem você de vir dizer a mim então se estou ou não fora do assunto se isso está relacionado ao argumento.

Continuo sem entender, mas deixa pra lá.

Offline FxF

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #360 Online: 01 de Maio de 2007, 02:01:50 »
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Sabemos funções, composição, modos de funcionamento e regulação entre inúmeras outras coisas. Não sabemos tudo, mas estamos chegando bastante perto. Quanto às origens, temos bons modelos.

Definir algo pela sua origem é ontologia. Não se pode definir algo sem ser por ontologia? Por que?
Sim, eu coloquei muito mal o termo "definir o que é", pois é pura ontologia, mas sim eu deveria de ter posto "adquirir mais conhecimentos" ou o que for.
Por exemplo, veja como certos cálculos para verificar quais elementos da tabela se ligam a quais, como tal nos dá conhecimento além do observável.

Nesse caso de células, basicamente vejo que nós somente temos catalogado o que observamos, mas não entendemos nada, somente observamos. Isso por mim é longe de ser declarado como grandes conhecimentos das células.
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Desculpe, você não citou. Eu deduzi pelo seu medo de definição por não haver conhecimento completo da origem.
Ué? Descobrimos que átomos vem de prótons sem nenhum arquiteto. Descobrimos a energia contida nisso através de teorias, não só observações.
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O que não sabemos de uma célula não invalida o que sabemos. E já sabemos muita coisa… milhares de páginas…
Suficiente para catalogar o que é "vida" de maneira biológica? Quer dizer, toda essa discussão sobre o que sabemos sobre as células se originou de quando você tentou usá-lo para justificar como quando uma pessoa "morre".
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De onde vêm é apenas mais uma pergunta. As funções, regulações, composições e tudo mais que sabemos pode não ser suficiente para ter certeza da origem, mas temos certeza do funcionamento ou estamos muito próximos disso. Para a discussão em questão, é mais do que suficiente, a não ser que haja medo do sobrenatural… Fora isso, não importa a origem.
A origem é fundamental para entender. Eu mesmo disse que se a questão "origem" não é boa, eu posso citar outra, como o porque das reações que ocorrem nela, onde estão tais teorias, como as células se organizam corretamente no útero e não só se multiplicam pela informação do DNA, etc...
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Quem diz isso?
A Fabi. Volta para onde esse quote do quote do meu quote veio, e verá que é porque eu contra-argumentei e você não entendeu essa parte.
« Última modificação: 01 de Maio de 2007, 02:12:50 por Ilovefoxes »

Offline Fabi

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #361 Online: 01 de Maio de 2007, 02:08:57 »
É dito que deixa de ser humano na "morte cerebral".

Quem diz isso?
:demente: Explica para ele porque a gente morre quando o cérebro pára de funcionar, a dita morte cerebral, até agora ele não se convenceu.
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Offline Spitfire

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #362 Online: 01 de Maio de 2007, 02:10:59 »
Consenso, consenso... ninguém sequer arranha.

Verdade????? AONDE?

Offline Fabi

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #363 Online: 01 de Maio de 2007, 02:14:06 »
E isso que eu explique para ele que a gente tem dois nervos que se morrem a gente para de respirar, e que o coração sem uma resposta positiva do cérebro pára de bater...
:demente:
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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #364 Online: 01 de Maio de 2007, 02:14:25 »
"Entender" no dicionário da Fabi significa concordar com ela. Isso que ela nem precisa provar, justificar ou ter qualquer base, nós só temos que "entender".
« Última modificação: 01 de Maio de 2007, 02:17:19 por Ilovefoxes »

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #365 Online: 01 de Maio de 2007, 02:16:57 »
E isso que eu explique para ele que a gente tem dois nervos que se morrem a gente para de respirar, e que o coração sem uma resposta positiva do cérebro pára de bater…
:demente:
Aí já está virando lógica circular... e que ocorreu muito nesse tópico.
- Primeiro diz que o cérebro é diferente de um "monte de células";
- Em seguida justifica isso porque os órgãos morrem sem ele;
- E para isso dá uma explicação do que ocorre nas células para definir morte;
Lindo.

Offline Fabi

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #366 Online: 01 de Maio de 2007, 02:19:23 »
E isso que eu explique para ele que a gente tem dois nervos que se morrem a gente para de respirar, e que o coração sem uma resposta positiva do cérebro pára de bater…
:demente:
Aí já está virando lógica circular… e que ocorreu muito nesse tópico.
- Primeiro diz que o cérebro é diferente de um "monte de células";
- Em seguida justifica isso porque os órgãos morrem sem ele;
- E para isso dá uma explicação do que ocorre nas células para definir morte;
Lindo.
o cérebro é um aglomerado de células, isso é óbvio, mas ele no seu conjunto manda no corpo, todo o corpo manda sinais para o cérebro, entenda, se o cérebro não manda esses sinais de volta o corpo começa a morrer, o coração pára de bater, dá falência total dos órgãos e a pessoa morre. Qual é a dificuldade de entender isso?
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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #367 Online: 01 de Maio de 2007, 02:30:59 »
Primeiro que eu nunca vou entender essa teoria de que quando um órgão tem uma função grande no corpo ele é fonte de vida ou sei lá.

E segundo que você sempre caiu na de começar a explicar o que acontece nas células para explicar a "morte", o que simplesmente não faz sentido, já que o que estava tentando fazer era exatamente diferenciar cérebro de "monte de células".

Offline Fabi

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #368 Online: 01 de Maio de 2007, 02:57:40 »
:demente: Desisto
Estude menino. Isso que eu falei sobre as funções do cérebro quem me disse foi um médico.
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Por muito tempo a definição de morte estava ligada à parada de funcionamento do coração e a conseqüente parada de respiração. O desenvolvimento tecnológico deste século fez surgirem medicamentos e máquinas capazes de restaurarem a vida poucos minutos após a parada do coração e em algumas situações mantê-la indefinidamente.

A partir de então as autoridades médicas passaram a considerar a morte cerebral como a definição biológica de morte. A falta de oxigênio ou anoxia pode levar a um estado tal de lesão das células cerebrais que a pessoa não pode mais acordar mesmo sob efeito de estimulação eficiente, apesar de manter seu coração e pulmões em funcionamento.

É o estado de coma irreversível. Nesta situação o exame eletrencefalográfico não mostra qualquer tipo de atividade, sendo que este exame deve ser repetido após 24 horas da realização do primeiro e manter o mesmo padrão. Alguns hospitais exigem também a realização do exame angiográfico cerebral que mostra a ausência completa de circulação sangüínea no cérebro quando há morte cerebral.

« Última modificação: 01 de Maio de 2007, 03:02:08 por Fabi »
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Offline Fabi

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #369 Online: 01 de Maio de 2007, 03:12:46 »
Achei uma definição bem simples para você entender Ilovefoxes:
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Morte
Biologicamente, a morte pode ocorrer para o todo, para parte do todo ou para ambos. Por exemplo, é possível para células individuais, ou mesmo orgãos morrerem, e ainda assim o organismo como um todo continuar a viver. Muitas células individuais vivem por apenas pouco tempo, e a maior parte das células de um organismo são continuamente substituídas por novas células.

Muitas células individuais vivem por apenas pouco tempo, e a maior parte das células de um organismo são continuamente substituídas por novas células.

Também é possível que o organismo morra (geralmente, num caso de morte cerebral) e que suas células e órgãos vivam, e sejam usadas para transplantes. Porém, neste caso, os tecidos sobreviventes precisam de ser removidos e transplantados rapidamente ou morrerão também.

A irreversibilidade é constantemente citada como um atributo da morte. Cientificamente, é impossível trazer de novo à vida um organismo morto.

Atualmente, a definição de morte é conhecida como morte clínica - morte cerebral ou parada cardíaca irreversível.

Morte geralmente é esclarecida como morte cerebral ou morte biológica: pessoas são dadas como mortas quando a atividade cerebral acaba por completo.
Fonte: wikipedia
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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #370 Online: 01 de Maio de 2007, 04:04:50 »
Fabi, "estudar" não significa concordar com você.
Citar
A partir de então as autoridades médicas passaram a considerar a morte cerebral como a definição biológica de morte.
Então não é definição biológica, e sim para a prática medicina.
Pois além nem ao menos há consenso sobre o que é vida ou morte entre os cientistas. Tanto que mais recentemente se discute se os vírus, que são acelulares, podem ser enquadrados como "vida" devido ao seu comportamento.

Aliás, esses textos ainda são bons para mostrar o relativismo e discutibilidade quanto ao aborto:
Citar
É o estado de coma irreversível.
E quanto ao segundo texto:
Citar
Biologicamente, a morte
Entenda-se antes no texto que no primeiro parágrafo "morte" é referente a falência do organismo.
Citar
A irreversibilidade é constantemente citada como um atributo da morte.
Aqui já é altamente discutível, principalmente com termos como "constantemente citado".
Citar
Atualmente, a definição de morte é conhecida como morte clínica - morte cerebral ou parada cardíaca irreversível.
Aqui já começa a utilizar outras definições de morte.
Quanto a parte em negrito, não é possível fazer um transplante de coração? E se houver parada irreversível de outro órgão porque não o mesmo?

E mesmo que você pudesse provar que a falência do cérebro é o sinônimo absoluto de morte, não deixa de ser falácia esse método "se o fim do cérebro é morte, então o início do cérebro é onde começa a vida". No momento não se trata nem de questionar o resultado, e sim o método em si.
Poderia lhe mostrar outro exemplo: "A empresa fechou e pedrinho ficou pobre, invertendo podemos concluir que quando a empresa abriu ele era rico".

Offline Fabi

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #371 Online: 01 de Maio de 2007, 04:19:49 »
Pois além nem ao menos há consenso sobre o que é vida ou morte entre os cientistas. Tanto que mais recentemente se discute se os vírus, que são acelulares, podem ser enquadrados como "vida" devido ao seu comportamento.
Não vou entrar na questão do vírus mas, o vírus nem pode ser considerado vida, ele fica inativo por muito tempo e volta a ativa.
Quanto a parte em negrito, não é possível fazer um transplante de coração? E se houver parada irreversível de outro órgão porque não o mesmo?
Se o coração fica parado por muito tempo, o cérebro (ele de novo sim) ele fica sem oxigênio e morre, e o resto você já sabe.
E mesmo que você pudesse provar que a falência do cérebro é o sinônimo absoluto de morte.
O Dantas deu uma boa definição do que é vida no tópico que eu acabei de criar:
../forum/topic=11294.0.html
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“Deus me dê a serenidadecapacidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença” (Desconhecido)

Offline FxF

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #372 Online: 01 de Maio de 2007, 05:01:44 »
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nem pode ser considerado vida, ele fica inativo por muito tempo e volta a ativa.
Mas isso é entrar em um grande relativismo.
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Se o coração fica parado por muito tempo, o cérebro (ele de novo sim) ele fica sem oxigênio e morre, e o resto você já sabe.
É. Mas se o pulmão ficar muito tempo parado, ou vários outros órgãos… então, qual é o ponto para se colocar coração como algo mais importante?
O Dantas deu uma boa definição do que é vida no tópico que eu acabei de criar:
../forum/topic=11294.0.html
E o cara que postou em seguida deu outra definição...

Offline Fabi

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #373 Online: 01 de Maio de 2007, 05:10:39 »
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nem pode ser considerado vida, ele fica inativo por muito tempo e volta a ativa.
Mas isso é entrar em um grande relativismo.
Não vou entrar na questão do vírus.
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Se o coração fica parado por muito tempo, o cérebro (ele de novo sim) ele fica sem oxigênio e morre, e o resto você já sabe.
É. Mas se o pulmão ficar muito tempo parado, ou vários outros órgãos… então, qual é o ponto para se colocar coração como algo mais importante?
De novo :sleepy: O coração é o responsável por bombear sangue e esse sangue manda oxigenio para as células, inclusive para o cérebro. Mas qualquer órgão que falhe e prejudique o cérebro consequentemente vamos entrar naquele processo.

Sabe eu to começando a achar que você só quer ser do contra.

O Dantas deu uma boa definição do que é vida no tópico que eu acabei de criar:
../forum/topic=11294.0.html
E o cara que postou em seguida deu outra definição…
Uma mais filosófica.
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Offline FxF

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #374 Online: 01 de Maio de 2007, 07:35:43 »
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Sabe eu to começando a achar que você só quer ser do contra.
Mas eu não critico a opinião alheia por criticar, e sim por discordar.

 

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