Caramba, postei uma mensagem nesse tópico ontem à noite e já cresceu quatro páginas. Não deu tempo de ler tudo, óbvio, mas quero fazer algumas observações:
- Não faz sentido dizer que a pirataria é menos inválida pelo fato de ser inevitável, quer dizer, pelo fato de os tempos hoje serem outros. Se os tempos de hoje realmente exigem por parte dos empreendedores que eles, para seu prórprio bem, afrouxem as coisas com relação ao uso de seus produtos, são eles que vão decidir. É o negócio deles que está em jogo.
- O fato de um artista faturar pouco comparado ao que fatura a gravadora nada tem de relevante para a discussão. Que não assinem contrato com elas se estes não os agradam. Se os artistas se sentem infelizes, que se juntem e montem uma gravadora. Poucos agem mais hipocritamente do que artistas falando mal de gravadoras.
- O produtor deve, ao menos por um certo período, ter o dirteito de usufruir do monopólio de sua criação intelectual. Deve ter o direito de ser o único a produzir e comerciar sua criação neste período (case seja estipulado um). Isso como recompensa por seu esforço empregado. Acabe com a garantia de ser o únco a lucrar com sua criação e acabará com sua motivação para criá-la. A necessidade desta garantia, a meu ver, supera o argumento de que você não está tomando nada do autor quando você usufrui de sua criação, mesmo se não lucrar com ela. Independente de você lucrar ou não, você está consumindo uma música quando a ouve, ou um jogo quando o joga.