Essa história de "desarmamento" é bobagem.
Não é "bobagem" coisa nenhuma. É algo gravíssimo e, como é patente que a finalidade disso não é estebelecer segurança, as razões por trás dissimulam alguma coisa nada menos que assustadora.
Continuo afirmando que é uma bobagem pelo mesmo motivo que você consegue enxergar que a finalidade não é estabelecer segurança. A ideia de que a proibição do comercio legalizado melhoraria em alguma coisa a situação de violência do país é falsa.
E eu insisto em que não é bobagem coisa nenhuma (como algo que não faz diferença, que é o que sua observação dá a entender) porque a situação não só não melhoraria como pioraria tremendamente.
Meu povo!
1. É realmente valido como defesa pessoal ter arma em casa?
Não. arma é um instrumento de ataque.
É por isso que sou contra o que você defende. Não quer reavaliar o que você disse para tentar perceber a total falta de sentido? Então armas são instrumentos só de "ataque" e não servem para "defesa" de modo algum? Sabe porque coloquei as palavras ataque e defesa entre aspas? Porque a diferença entre uma e outra só existe até o início do confronto. Depois, só há combate e o que se chama de "defesa" torna-se *contra-ataque* assim como a continuação do próprio "ataque". Sofismas sorrateiros... como eu os detesto! Como é difícil expressar uma linguagem com exatidão! E como é fácil se enganar (e a outros) por isso!
Isso que você disse é um absurdo total e completo e vou tentar remediar seus efeitos explicando um detalhe importante sobre estratégias e táticas de "ataque" e "defesa" como você diferenciou, seguindo o Mabumbo. O ataque pode ter planejamento (ASSIM COMO A "DEFESA") mas se este for seu privilégio, armas assumem menos importância para o ataque que para a defesa. Isto estabelece uma clara assimetria em que armas são muito mais úteis e eficientes na "defesa" que no "ataque". Foi possível entender ou é preciso explicar melhor? Porque já conheci muitas pessoas que demoraram bastante para entender isso que define a real função das armas que é, SIM, a defesa e NÃO o ataque. O que é realmente útil ao ataque é o planejamento tático que, se muito bem feito, pode até obter êxito prescindindo de armas. Armas são fundamentais e mais decisivas mesmo é na defesa.
Não tem o que eu reavaliar. Minha opinião simplesmente. Armas de fogo não são um instrumento criado com intuito de defesa, e sim de ataque. Creio que existam instrumentos mais eficientes para se proteger o lar, como carros blindados, cerca elétruica, videoconferencia, quarto do pânico, etc. Para uma arma ser eficiente como defesa ela precisa de um operador habilitado e mais rápido que o algoz.
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Sua "opinião simplesmente"? Ainda bem que você diz isso porque, depois de tudo que eu expliquei, só mesmo insistindo em "opiniões" para manter sua "posição". E ainda bem, também, que você disse "*creio* que existam instrumentos mais eficientes para se proteger o lar". Só crendo mesmo nisso para pensar assim. Mas o fato é que, infelizmente, não se faz uma guerra só com escudos. São necessárias "lanças, flechas e espadas"; todas as melhores armas de que se puder dispor. Não existe nada mais terrível do que saber que a sua "cerca" está sendo atravessada pelo inimigo e que, quando ele atravessá-la, você não terá nada para confrontá-lo por que ele TEM armas e você NÃO.
E quanto a "Para uma arma ser eficiente como defesa ela precisa de um operador habilitado e mais rápido que o algoz", o que tem isso com o que eu disse, em termos de refutação? Isso foi uma tentativa de refutação?! Faça-me o favor!
2. Onde acontecem a maioria dos crimes?
Em regiões mais abandonadas pelo Estado.
Regiões mais abandonadas pelo Estado? Não deve ser porque essas são regiões desabitadas, isto é, onde não há ninguém para ser explorado e, portanto, para ser vítima de mais crimes do que os que o Estado pratica. Onde o Estado impera como senhor absoluto da segurança, o crime impera (e não falo só da ação inescapável do próprio Estado) porque o objetivo do Estado não é proteger cidadãos individuais (isso é com cada um -- que se vire) mas uma massa de coletividade funcional onde tudo o que interessa são números. Pessoas tão "esclarecidas" como as que frequentam esse ambiente já deveriam saber disso, não?
Creio que você não entendeu meu comentário. Me refiro à regiões onde não existe infraestrutura, escolas, segurança, oportunidades. Regiões onde recorrer ao crime é uma das poucas alternativas.
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Eu entendi muito bem o que você quis dizer. Fui irônico e tinha alguma pouca expectativa de que você entenderia meu comentário. Não vou me esforçar além disso. Já vi que não vale a pena.
3. E andando pelas ruas, é realmente possível se defender quando um bandido vem? Existe essa possibilidade de reação?
Quase não.
É mesmo? Mas o Mabumbo nem especificou detalhes maiores. Quando o bandido "vem" (tããão assustadorameeeeeeeente), como, exatamente? A que distância? Sozinho ou acompanhado? Com arma já em punho, apontando, diretamente, não diretamente...? Que arma(s)? Desarmado, talvez!? Drogado ou não? Eficaz ou não? Desesperado ou não? É do tipo "mais profissional" e portanto, mais tranquilo, oferecendo, neste caso, um perigo maior mesmo para alguém armado? Ou é do tipinho "zé manesinho do inferno com arma na mão" (a grande maioria) que só consegue oferecer algum perigo mesmo contra alguém desarmado porque tende a errar a maior parte dos tiros e, quando sente perigo para ele (cidadão armado), aí é que tende a errar quase tudo mesmo? E a pessoa que vai reagir? Como ela é? Qual o treinamento dela? Qual o estado de espírito dela? Como é a natureza dela? Todas estas questões são nada ainda diante de uma análise precisa de tal situação. Este é um típico caso em que, com toda propriedade, se pode dizer que as coisas não são tão simples quanto alguns querem fazer parecer.
A pergunta do Mabumbo tem tão pouca objetividade e clareza que nem dá para responder com exatidão, senão com um sonoríssimo CLARO QUE SIM!!!!!
Parece que você parte do principio que a vítima está esperando ser atacada. O que de fato não acontece. Eu ainda penso que são poucas as vítimas desse tipo de ação que conseguem uma reação efetiva.
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É claro que parto desse princípio, e daí? Qual é a questão? Quem não é capaz de se manter vigilante, que viva distraído. Isso é problema de quem vive preparado? Você tem argumentos para apresentar ou só comentários vagos e evasivos?
Como "de fato não acontece"? Está falando de quem? De você? Da maioria? O que você sabe sobre o que está dizendo?
Logo a seguir, sua divagação fica ainda mais evidente: você ainda pensa que são poucas as vítimas desse tipo de ação que conseguem uma reação efetiva? Antes "de fato, isso não acontece"; agora "acontece com poucas vítimas". Elas não poderão (ou não deverão) portar armas por causa disso? Porque são poucas e eficientes em sua própria defesa? É esse o argumento? Sustente-o dentro de alguma sesatez?
Francamente, não estou entendendo seu "ponto". Se é que há algum.
4. Todo mundo armado por aí não poderia ocasionar outros tipos de crimes, como matar gente por causa do trânsito?
com certeza...bom mas eu acho que culturalmente o povo brasileiro não tem essa mentalidade ainda. Nem por isso o Estado deve deixar de regulamentar a posse e o porte de armas.
Simplesmente não entendi o que quis dizer com "o povo brasileiro não tem essa mentalidade ainda". De resto, sem mais comentários.
"o povo brasileiro" ainda não tem o mesmo costume que digamos "o povo americano" de possuir e cultuar armas.Não faz parte ainda da nossa cultura andar armado. Acho improvavel a situação que o Mabumbo citou "Todo mundo andando armado por aí". Isso com ou sem desarmamento.
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E eu considero uma falácia a tal "cultura americana armamentista". Se tal fosse verdade, nos diversos casos de loucos assassinos que invadem escolas, shoppings e outros lugares de grande aglomeração, tais assassinos encontrariam resistência em todos os lugares mas não é o que vemos. A minha conclusão é que o povo americano faz muito pouco uso do direito legal que tem. Não é um povo que cultua armas tanto assim. Talvez essa "visão" que temos deles seja parte de uma cultura que criamos de vê-los como militaristas belicosos porque, no fundo, sabemos que "dominaram o mundo" foi pelas armas e não pela economia (que é só uma palhaçada matemática para idiotas acreditarem que a humanidade vive em harmonia).
5. Por que o direito de posse é maior que o de não querer armas por aí?
Não é qeustão de quem tem mais direito. Infelizmente as armas existem. Proibir o comercio de armas não impede que elas continuem sendo produzidas e que pessoas continuem querendo compra-las. As armas estarão por aí com lei do desarmamento ou não.
Pelo menos alguma coisa em que eu possa, de alguma forma, ver sensatez em suas palavras.
Eu to achando que você confundiu minha postura nos comentários anteriores. Como eu disse: Sou contra armas, mas sou a favor da regulamentação do comercio, tão quanto sou a favor de uma maior supervisão das nossas fronteiras.
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Pois eu agora estou certo de que não confundi nada.
Eu acho legal armas, mas tenho medo de ter...
eu acho que arma é um instrumento "moderninho" para suprir uma necessidade primitiva do individuo se impor através de uma força maior. A humanidade tende a evoluir. Ou não.
Estava tão bom no parágrafo anterior... Arma é um instrumento "moderninho"? As primeiras invenções humanas foram armas. Todas as criaturas desenvolveram armas em seus processos evolutivos. As armas estão no topo de todas as necessidades de todas as criaturas vivas. São mais importantes que alimentos. Nenhuma "evolução" ulterior "suplantará" isso porque evolução não é "melhoria", é só *processo* -- processo de competição armamentista.
Esse "papo" é muito manjado. Seria melhor se tentasse apresentar alguma coisa original.
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Armas
de fogo, das que a gente está falando desde o começo do tópico, são um instrumento "moderninho" em relação ao digamos, tacape. Como você mesmo diz, evoluiram, porém com a mesma finalidade: imposição de força. Estou errado?
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ERRADÍSSIMO!!!!!!!!!!!!!