Mesmo levando em conta essas possibilidades, até uma observação superficial da realidade as refuta.
Na humanidade o homossexualismo visivelmente não gera coesão social, mas sim degradação desta. Provavelmente apenas o bissexualismo feminino seria saudável/não patológico, pois este é tolerado (ou até incentivado em algum grau, em especial por indivíduos no ápice do instinto reprodutor) por um conjunto de instintos que visam nos proteger de doenças venéreas ("homofobia" e "preconceito" contra mulheres promíscuas). O homossexualismo feminino estrito é uma questão um pouco mais complexa, pois o repúdio social a ele não seria justificado por um instinto anti-DST "perfeito". Mas pode ser que simplesmente o módulo mental anti DST não seja perfeitamente evoluído, e a masculinização das lésbicas estritas dispare um alarme falso, reagindo tal como seria se fossem dois homens.
Isso explicaria inclusive esse grau intermediário de repúdio social em comparação ao homossexualismo e bissexualismo masculinos, já que esse alarme falso provavelmente não ttêm a mesma intensidade de quando é disparado pelo que realmente evoluiu para prevenir. Além disso há o potencial de "estratégia reprodutiva K" para o grupo -- menos prole acompanhada de mais investimento por indivíduo da prole. Os humanos, em estado natural, enfrentavam mortalidade dos adultos maior do que sob proteção da civilização atual, e uma quantidade de lésbicas estritas dispostas a adotar os órfãos para saciar seus instintos maternais (negados pelas feministas) seria algo vantajoso. Grupos com alguma quantidade de lésbicas estritas então teriam um "buffer" de investimento parental. Elas seriam como "creches naturais" das populações.
Nenhuma dessas vantagens está presente em homossexuais masculinos, pedófilos, zoófilos e necrófilos, por motivos diversos. Homossexuais masculinos, bissexuais masculinos e zoófilos (masculinos ou femininos) contribuem para a propagação de DSTs no grupo, possivelmente também os necrófilos.
E os pedófilos não só não contribuem para a reprodução como causam danos psicológicos à prole alheia. Contudo, dependendo do quanto essa atração é estrita, a pedofilia talvez possa ser também uma forma de adaptação que faz uso disso (já que as vítimas femininas têm maior tendência a engravidarem precocemente). Mas essa seria uma estratégia reprodutiva "r", maximização da prole em detrimento de cuidados parentais por indivíduo da prole. Não sei se isso se aplica a pedófilos com atração exclusivamente homossexual, no entanto.
Alguns poderiam dizer que há algum grau de aceitação de zoofilia feminina na forma de fetichismo. Isso talvez possa ser explicado também por adaptação. Enquanto elas não são buscadas como pareceiras sexuais, são mais toleradas como uma forma de "armadilha" para tribos invasoras, pois não oferecem risco de contração de DSTs aos membros de sua tribo nativa, que sabem dessa disposição, porém eventuais invasores irão certamente estuprá-la, e isso deverá introduzir DSTs entre eles, o que irá enfraqucê-los, dando alguma vantagem ao grupo atacado se recuperar e se reestabelecer.
O mesmo não se aplicaria com tão bem com homossexuais masculinos pois estes representam maior risco ao grupo hospedeiro original. Dessa forma, qualquer grupo deve ser dotado do mesmo instinto de não tolerar essa condição/comportamento, sendo imune a "bombas de DST" masculinas, que de qualquer forma só poderiam atingir apenas a homossexuais e bissexuais masculinos (não sendo atraentes às fêmeas do grupo conquistador por seu baixo status de grupo conquistado). Isso poderia inclusive ter o efeito negativo de eliminar os individuos mais efeminados da população inimiga, deixando apenas os mais másculos, tornando-os um inimigo ainda mais letal. Já se as bombas de DSTs são mulheres, elas se usam do instinto reprodutivo indispensável à perpetuação da espécie. E por fazerem sexo primariamente com animais, despertam repulsa no grupo hospedeiro, o que os torna imunes, diferentemente das mulheres promíscuas não-zoófilas.
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