Ou os negros tem alguma deficiência cognitiva que justifique essa desvantagem? 
Brancos têm alguma deficiência cognitiva que justifique a desvantagem que têm em relação aos amarelos? 
Parece que eu já tinha te dito que os brancos e amarelos tem boas oportunidades de preparação, não?
E você vem de novo com essa analogia???
Por que não responde?
E aí? Chega de lero lero! Qual é a solução para melhores oportunidades para os pardos e negros? Aceito uma que não demore 300 anos para acontecer. 
As pessoas têm mais ou menos as mesmas oportunidades independentemente de raça, o que conta mais é o preparo/escolaridade, ou aproveitamento escolar.
Então o mais fundamental é melhorar o ensino público, talvez restringir menos a abertura de escolas particulares, vouchers.
Para efeitos mais imediatos:
- aperfeiçoamento dos critérios de avaliação, para filtrar negativamente mero "adestramento" para passar, e também captar de alguma forma dedicação, empenho, dando a isso o peso devido (seja lá qual for exatamente, também deve ser cientificamente estabelecido).
- cursos preparatórios gratuitos para pessoas que queiram prestar vestibular. Isso teria alguns dos mesmos efeitos postivos de curto prazo, sem os problemas de reservas de vagas por escola pública e cor/raça, e mais efeitos positivos de longo prazo, algo mais sustentável.
Um dos argumentos pró-cotas é de que os cotistas comumente têm desempenho igual ou superior. Isso teoricamente demonstra que quaisquer penúrias que tenham passado não os deixou em desvantagem tão significativa, que não puderam compensar, e é bem provável que já conseguissem compensar então em um curso preparatório, que de qualquer forma leva a um aproveitamento melhor do curso.
Esse "teoricamente" é independente de levar em conta o problema das cotas estarem na maior parte do tempo já beneficiando quem não precisaria "tanto" delas. O mesmo provavelmente ainda ocorreria com cursos preparatórios, não seriam nem todos que conseguriam acompanhá-los ou ser aprovados depois disso, mas na maioria os que já vinham com melhor aproveitamento escolar anterior.
- Cotas para empregos quando há equivalência curricular e de capacitação* também deve ser algo de efeito positivo mais imediato e não injusto. A avaliação de candidatos de emprego geralmente não é tão "científica" quanto os avaliadores e empresários gostariam que fosse, "simpatia" acaba sendo o que mais conta, e "simpatia" pode ter algum viés racial, mesmo sem que as pessoas sejam exatamente racistas, e pode ser negativamente afetada se o candidato está mais nervoso, como pode estar com o treinamento para pensar que, apenas por ser negro/pardo/índio, já tem menores chances.
http://www.psychologylounge.com/2010/02/01/hacking-your-next-job-interview-the-real-secret-to-getting-hired/
Para mais aspectos estruturais, com efeitos mais significativos de longo prazo:
- Políticas de atenção à criação das crianças em famílias de baixa renda também seriam um avanço considerável, com instrução e recursos aos pais para criar um ambiente mais estimulante, que se aproxima mais daquele que as crianças de classes média e alta se beneficiam. Nos EUA há algumas iniciativas filantrópicas nesse sentido:
https://en.wikipedia.org/wiki/Harlem_Children's_Zone
O sucesso não é instantâneo, mágico, mas é esse o caminho mais rápido para uma melhoria "estruturada" das condições das populações de baixa renda, junto com políticas de maior liberdade econômica, mais favoráveis ao empreendedorismo e geração de empregos.
- E no que a vitimação psicológica por racismo realmente afetar, tratamento psicológico/psiquiátrico público para isso, que deverá também ter um efeito positivo nas futuras gerações, criadas em lares mais saudáveis.
- punição/fiscalização por crimes de racismo. Talvez o melhor sucesso para as coisas mais leves se dê não tanto apenas por punição, mas com campanhas de algum tipo. Não sei se as campanhas "comuns" funcionam muito bem, mas parece que quando as novelas da globo promovem alguma coisa, isso tem um considerável sucesso, lembro de ter ouvido falar de algo assim, como muito mais doadores de órgãos depois de uma novela que tinha essa questão como parte central da trama.
* mas não se deve ignorar diferenças de aptidão individual para a tarefa em questão. Não é "sexista" haver menos mulheres no corpo de bombeiros, polícia e forças armadas, etc, por exemplo.