Autor Tópico: Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência  (Lida 133266 vezes)

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #850 Online: 03 de Junho de 2012, 02:26:09 »
Isso é alguma espécie de caspa científica? :|
Você foi advertido antes e insistiu no comportamento. Portanto recebe o terceiro cartão amarelo e consequente banimento.

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #851 Online: 25 de Junho de 2012, 10:54:15 »
Estava organizando bookmarks e sessões velhas e encontrei isso, talvez interesse a alguns dos que seguem o tópico:

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The Mind-Body Problem Down Under
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Saturday 23 September 2006 1:00PM

Mind. Brain. Are they the same thing, or is the mind something special? The conundrum has perplexed us for centuries. Descartes' split the two - into a spiritual, soul-like mind and fleshly, material brain. But in 1956 a group of 'renegade' Oxford graduates Down Under, now international stars in philosophy, launched a challenge. Consciousness and the brain were united, and any talk of mental spooks and ghosts in the machine was out...almost. Now in their 80s, David Armstrong and Jack Smart join Natasha Mitchell and others to reminisce on taking Descartes to task. (Part of ABC Radio National's The Big 56 celebrations)
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Episode:
Summer Series 1: Susan Greenfield Contemplates Consciousness - Susan Greenfield is a world-acclaimed brain researcher, TV star, Baroness and author.

http://www.abc.net.au/radionational/programs/allinthemind/the-mind-body-problem-down-under/3347916#


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art 1 of 2 - The Nature of Consciousness debate
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Saturday 28 August 2004 1:00PM

Don your helmets psychonauts! Over the next two weeks, the 'Nature of Consciousness' debate from the Australian Science Festival. Join UK psychologist and writer Susan Blackmore, astrophysicist Paul Davies, and philosopher David Chalmers. Are you conscious now? How do you know? Could it all be a grand illusion? We know it more intimately than any other experience. Yet it remains one of the greatest mysteries of science. From animal minds to artificial intelligence, altered states to the depths of coma - the conundrum of consciousness has everyone stumped.
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Episode:
Part 2 of 2 - The Nature of Consciousness debate - Zombies, coma, conscious robots - be prepared to travel to places you may have been too scared to go before.
Episode:
David Chalmers on the Big Conundrum: Consciousness - What is consciousness?
Episode:
Feature Interview: Susan Greenfield Contemplates Consciousness (transcript now available) - Susan Greenfield is a world acclaimed brain researcher, TV star, baroness and author.
Episode:
Zombies and Human Consciousness (transcript now available) - The time honoured star of the B grade horror flick - the Zombie, the brain-eating living dead, a body without a soul - has entered the world of philosophy.
Episode:
Is the Visual World a Grand Illusion? - Summer Series - originally broadcast 11 May 2003



http://www.abc.net.au/radionational/programs/allinthemind/part-1-of-2---the-nature-of-consciousness-debate/3415070



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On this page you find audio-cuts of selected lectures given during the 2nd ASSC conference (June 1998, Bremen). The cuts are in MP3-format, so your browser needs MP3-capabilities (e.g., the RealPlayer).
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Plenary Talks & Sessions

    CHRISTOF KOCH
The neural correlates of consciousness and the frontal lobes
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    PETRA STOERIG
Observations pertaining to the neuronal basis of conscious vision
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    THOMAS SCHMIDT
Visual perception without awareness: Priming responses by colour
[   LoFi |   HiFi ]
    BEENA KHURANA
Face representation without conscious processing
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    VITTORIO GALLESE
From neurons to meaning: Mirror neurons and social understanding
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    GERHARD ROTH
Evolution and ontogeny of consciousness
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    WOLF SINGER
The putative structure of representations supporting phenomenal awareness
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    NIKOS LOGOTHETIS
Neural mechanisms underlying bistable perception
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    ERIK D. LUMER
Neural basis of perceptual rivalry in the human brain
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    MELVYN GOODALE
The role of the temporal lobe in the mediation of conscious vision
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    PATRICIA CHURCHLAND
Modules and muddles
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    THOMAS METZINGER
Being No One - Why the NCSC is important
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    VILAYANUR RAMACHANDRAN
What neurological syndromes can reveal about consciousness: Lessons from Capgras syndrome, phantom limbs, neglect and denial
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Symposium 1 (Moderator: THOMAS METZINGER)

Foundational issues in the cognitive neuroscience of consciousness

    THOMAS METZINGER
Introduction
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    ANSGAR BECKERMANN
What would it mean to explain consciousness?
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    DAVID CHALMERS
What is a neural correlate of consciousness?
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    First Discussion
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    JOËLLE PROUST
Awareness of being the actor of one's actions: Three levels of analysis
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    NED BLOCK
Why the explanatory gap is not as wide as it seems to be
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    Second Discussion
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Symposium 2 (Moderator: ANTTI REVONSUO)

The NMDA-receptor-complex and the NCC

    ANTTI REVONSUO
Introduction
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    HANS FLOHR
NMDA-receptor-complex-mediated computational processes as a candidate for the NCC
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    VALERIE GRAY HARDCASTLE
How to understand the N in NCC
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    HANS FLOHR
Reply to Hardcastle
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    NICK FRANKS
An assessment of the role of NMDA receptor function in consciousness: What can we learn from the mechanisms of general anaesthesia?
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    HANS FLOHR
Reply to Franks
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Symposium 3 (Moderator: BILL BANKS)

Foundational issues in the cognitive neuroscience of consciousness

    ARASH SAHRAIE
Neuronal correlates of visual processing with and without awareness
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    STEPHEN ENGEL
Comparing perceptual and cortical sensitivity to color
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    DOMINIC FFYTCHE
The anatomy of conscious vision
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Concluding Lecture

    ERNST PÖPPEL
A syntopic view
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http://www.philosophie.uni-mainz.de/metzinger/assc/2/mp3_archive.html

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #852 Online: 13 de Agosto de 2012, 13:19:01 »
Isso é alguma espécie de caspa científica? :|
Você foi advertido antes e insistiu no comportamento. Portanto recebe o terceiro cartão amarelo e consequente banimento.

Que pena, ele tinha uns pontos de vista interessantes.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Arte4food

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #853 Online: 01 de Outubro de 2012, 14:39:34 »
Li muito e assisti muitos vídeos nesse post. Certos assuntos deveriam ser proibidos para o cérebro humano!  :biglol:

brincadeirinha heim, será que Deus é um operador de TI? somos roteadores vagabas? a consciência trafega em um wi-fi "divino"?  :no: :ok: :olheira: :?:

um abração!
"atirei o pau de selfie no gato, mas o gato não morreu"

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #854 Online: 01 de Fevereiro de 2013, 20:55:40 »

Note que nesse trecho (comumente citado nesse tipo de argumento) existe uma petição de princípio:
Não existe uma equivalência exata entre a visão monocromática e a visão policromática em termos de
conteúdo de informação. Digo, dois objetos que na escala de cinza são idênticos, poderiam ser distinguidos por
alguem com a visão em cores. Daí podemos dizer que a visão em cores tem um conteúdo de informação maior.
Uma maneira melhor de colocar o problema seria supor visão monocromática mas com o mesmo conteúdo
informacional da visão a cores
. Nesse caso, a diferença entre uma e outra começa a ficar menos óbvia.

Eu sei que não deveria ficar pensando muito nisso, mas estava pensando um bocado outro dia, e fiquei com a forte impressão de que é impossível, ou pelo menos impossível de forma "natural".

Você poderia criar um "código" monocromático que contivesse a mesma informação de uma imagem colorida (tal como pode criar um código simplesmente binário para tal), mas há a necessidade desse "código". Algo como um "dithering", um pontilhismo de tons de cinza que representassem os outros aspectos das cores.

Os "elementos" que compõem as cores (matiz, saturação, brilho) são "dimensões"/"escalas" independentes, não deve haver como representar todas em uma só, assim como você não tem como ter as informações de largura, comprimento e altura de um objeto em apenas uma dessas variáveis. Poderia estar em uma única variável, mas esta teria que ser interpretada como um "código", e não simplesmente como valor de altura, largura ou comprimento.

Isso independe de você ter um "espaço" de tons de cinza maior, tantas vezes maior quanto for para ter o mesmo "espaço de cores" policromático "total" de uma dada imagem colorida. Acho que isso não faz mais diferença do que dizer, "sim, posso medir largura, altura e comprimento em uma só variável, se a régua for três vezes maior". Esse espaço maior poderia servir para um "código" que não requer pontilhismo, mas ainda assim seria um código, e não uma escala natural.

Pensei nisso sem nem ter muita/qualquer conexão com toda a questão de qualia e visão em tons de cinza (não que eu tenha me dado conta ainda), só nesse aspecto de "dimensões"/"parâmetros"/"escalas" independentes de informação "natural"/"crua" versus "codificada".

Offline Cientista

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #855 Online: 03 de Fevereiro de 2013, 13:38:31 »
Não se pode distinguir tais elementos tridimensionais a não ser por uma arbitração referencial. E, além disso, há um 'código' bem simples que une os três pelo produto: o volume (e, por acaso ou não, a visão de cores também é tristímula, matematizavelmente muito semelhante ao produto cúbico dimensional). Qualquer das dimensões pode ser a outra. Quanto ao "problema" da percepção visual, atravessa-se aqui o entendimento fundamental pelo que já abordei antes ( ../forum/topic=24235.75.html#msg583158 ). Há uma qualitatividade única diferenciadora entre luminância e cromaticidade ou crominância: uma é a medida da intensidade; outra é a medida da frequência ou de uma composição de frequências com intensidades relativas entre si. No final, tanto uma característica quanto a outra da luz observada é apenas traduzida em quantificações numéricas, o que é elementar a se entender.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #856 Online: 10 de Agosto de 2013, 15:10:57 »
<a href="https://www.youtube.com/v/UNhymfMy_rU" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/UNhymfMy_rU</a>

No canal desse cara tem alguns vídeos que parecem interessantes sobre o assunto, apenas comecei a ver um deles.

https://www.youtube.com/user/soultorment27


Offline _tiago

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #858 Online: 11 de Dezembro de 2013, 11:44:30 »
Como assim: tudo que existe seria informação?

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #859 Online: 11 de Dezembro de 2013, 17:56:09 »
Seria algo como a noção de que não existe "matéria" ou "mente" (qualia) como substâncias realmente fundamentalmente distintas, ambas são apenas diferentes estados/configurações de "informação", que não é intrinsicamente material ou mental. Assim, num passe de mágica, talvez não houvesse uma "lacuna explicativa" dos processos físicos cerebrais e a nossa percepção consciente do mundo. Basta frasearmos a coisa toda como um "fluxo de informações", onde "o que acontece, acontece", e voilá. Não há mais o que explicar, as coisas simplesmente são assim, como lei fundamental última da natureza.

Eu na verdade imaginei isso inicialmente meio como uma "paródia" de confusões semânticas vindas de argumentações sobre isso (e outras coisas, como que o universo "computa" as suas reações físicas*), mas parece que algo mais ou menos assim é compatível com o "monismo neutro" (ou até uma de suas "versões"), que por acaso eu acho uma perspectiva interessante, embora eu seja mesmo apenas "agnóstico"/"clueless".



* na verdade acho que estava pensando antes especificamente naquela coisa curiosa das "molas malucas" suspensas e esticadas, ao serem soltas de cima, primeiro se contrairem, caírem totalmente sobre si mesmas, antes de cairem mesmo, "flutuando" estáticas no ar enquanto isso não acontece -- uma das "explicações" dadas era de que a "informação" da queda não havia chegado à parte de baixo da mola, o que eu acho meio tosco e beirando o animismo. Uma explicação mais "mecânica" é que a queda "normal" está acontecendo, se você considerar o centro de gravidade da mola, e provavelmente sua elasticidade, como o centro de gravidade "cai" enquanto a mola "ainda" não cai, ao todo. Realmente não entendo em qualquer grau de profundidade, acho que é mais ou menos isso, e me soa bem melhor como explicação do que "a informação não chegou", que me parece algo tão tosco quanto dizer que um corpo moribundo ainda não morreu completamente porque "a informação da morte não chegou" ao corpo todo, mas essa impressão de analogia bem pode ser/provavelmente é pura ignorância minha.

Offline Gigaview

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #860 Online: 12 de Dezembro de 2013, 21:21:42 »
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What Anesthesia Can Teach Us About Consciousness
By MAGGIE KOERTH-BAKER
Published: December 10, 2013

More than a decade ago, a 43-year-old woman went to a surgeon for a hysterectomy. She was put under, and everything seemed to be going according to plan, until, for a horrible interval, her anesthesia stopped working. She couldn’t open her eyes or move her fingers. She tried to breathe, but even that most basic reflex didn’t seem to work; a tube was lodged in her throat. She was awake and aware on the operating table, but frozen and unable to tell anyone what was happening.

Studies of anesthesia awareness are full of such horror stories, because administering anesthesia is a tightrope walk. Too much can kill. But too little can leave a patient aware of the procedure and unable to communicate that awareness. For every 1,000 people who undergo general anesthesia, there will be one or two who are not as unconscious as they seem — people who remember their doctors talking, and who are aware of the surgeon’s knife, even while their bodies remain catatonic and passive. For the unlucky 0.13 percent for whom anesthesia goes awry, there’s not really a good preventive. That’s because successful anesthetization requires complete unconsciousness, and consciousness isn’t something we can measure.

There are tools that anesthesiologists use to get a pretty good idea of how well their drugs are working, but these systems are imperfect. For most patients receiving inhaled anesthesia, they’re no better at spotting awareness than dosing metrics developed half a century ago, says George Mashour, a professor of anesthesiology at the University of Michigan Medical School. There are two intertwined mysteries at work, Mashour told me: First, we don’t totally understand how anesthetics work, at least not on a neurological basis. Second, we really don’t understand consciousness — how the brain creates it, or even what, exactly, it is.

Lacking a way to measure consciousness directly, anesthesiologists monitor for proxies of it — the presence of certain types of brain waves, physical responses and sensitivity to pain — and adjust the dosage if they arise. To improve on this method, neuroscientists are searching for what they call neural correlates of consciousness — changes in brain function as a person transitions from being apparently conscious to apparently unconscious. The more they know about these, the better they hope to understand what consciousness is.

Michael Alkire, associate professor of anesthesiology at the University of California, Irvine, was one of the first people involved in the search for neural correlates of consciousness, back in the 1990s. He’s particularly excited now about a study published in August by an international team of researchers based at the University of São Paulo and the University of Wisconsin, Madison. They compared the brain activity of patients from the full spectrum of consciousness — awake, asleep, drugged with anesthetics, in comas or suffering from “locked-in syndrome,” in which the body appears trapped in a comalike state but the brain is active and aware. The researchers stimulated these subjects’ brains with a magnetic field and used EEG to trace the pulse’s path. The brains we might think of as conscious and those we think of as unconscious reacted to the stimulus in distinct ways. “If the patient is awake, the electrical ‘ping’ can travel all around the brain,” Alkire said. “But if they’re unconscious, the ‘ping’ tends to stay localized and just fades away like a sonar blip.”

This finding excites Alkire because it bolsters an existing theory of how consciousness works. Mashour, who also studies neural correlates of consciousness, has repeatedly found evidence that — contrary to conventional­ wisdom — sensory networks in the brains of unconscious people remain locally functional, but intrabrain communication has broken down. The neighborhood’s lights are on, in other words, but the Internet and phone lines have all been cut.

The São Paulo-Madison study could be showing that unconsciousness is what happens when different parts of the brain can’t connect: The signal simply dies. This also suggests that anesthetics work best when they cut those lines of communication. What’s more, it provides insight into a vexing question: How can the entirety of human experience arise from tiny electrical impulses?

Neuroscientists do know that consciousness does not reside in any one part of the brain — there is no region where all information is aggregated together — but they don’t know much more than that. Consciousness is difficult to study by its very nature, so it has been left mostly to philosophers for the last hundred years — and they don’t agree on much. For instance, the philosopher John Searle describes consciousness as a purely subjective experience — what you have when you wake up in the morning, and what disappears when you fall asleep at night (or die, depending on how bad your day was). The philosopher Daniel Dennett wrote a book called “Consciousness Explained,” which plays down the subjective experience of consciousness so much that critics dubbed it “consciousness explained away.”

Scientists largely ignored these sorts of debates for most of the 20th century. But in 1994, an interdisciplinary conference at the University of Arizona brought them together for the first time. That conference led to ongoing research studying the links between anesthesia and consciousness. Stuart Hameroff, an anesthesiologist and the director of the school’s Center for Consciousness Studies, was an organizer of the conference. Anesthesia, he told me, is a great example of why scientists have to think about consciousness. It’s not enough, he said, just to assume your patient is unconscious because she doesn’t respond to pain.

That’s because, while you need a brain to have consciousness, you might not need a brain to experience pain. In the 1990s, scientists ran tests on rats and goats, studying how the effects of anesthetics changed as different parts of the brain were intentionally damaged or removed. The amount of the drugs necessary to prevent the animals from moving in response to pain didn’t change as the cortex, the thalamus and the brain stem were destroyed. “Turns out, they were measuring a spinal-cord reflex, which is a much more primitive thing and has nothing to do with consciousness,” Hameroff said. Outward signs of consciousness may or not may not have anything to do with actual awareness.

In everyday life, it’s nearly impossible to ever know whether someone is conscious or not, Hameroff said, even if it seems glaringly obvious. Philosophers are fond of pointing out that, for all you know, you’re surrounded by people who appear to be fully conscious but who experience none of it subjectively. (They frequently trot out these beings for thought experiments and call them “philosophical zombies.”) But for those under anesthesia and the knife, such sophistry offers little solace.

Increasingly, research on what happens to the brain under anesthesia suggests that the synthesis and integration of information among many different parts of the brain is the best measure of consciousness. Some people, Mashour said, go so far as to say that this communication among regions is consciousness itself. Our subjective experience of the world might arise as a byproduct of the brain’s piecing together different sensory inputs.

It’s easy to see the connections between this idea and the “ping” study. When the brain falls asleep, drifts into a coma or comes under the influence of anesthetic drugs, the ability to synthesize information disappears, though the brain doesn’t cease to function. Figuring out a method for measuring intrabrain communication will be crucial for preventing operating-table awareness.

In the June 2013 issue of the journal Anesthesiology, Mashour proposed just that: a monitor that focuses on the brain’s ability to communicate within itself. It’s similar to the “ping” study but tracks a different signal. Activity in conscious brains has been shown to loop between sensory areas (the visual cortex in the rear of the brain, for example) and the higher-level parts of the brain associated with processing information (like the temporal lobe, just behind your ears). Mashour and others call this “recurrent processing”: Signals travel from the sensory areas to the processing areas and back again. When somebody is unconscious, the recurrent proc­essing disappears. Mashour’s study showed that this pattern — or lack thereof — is present in the brains of people anesthetized with three different classes of drugs. It’s not just a side effect of one kind of medication. His work suggests that anesthesia monitors might be more effective if, rather than measuring the presence of electrical waves produced by the brain, they monitor how electrical signals move around the brain.

Should such a device be developed, it would be good news not only for those 0.13 percent of patients but also for fans of Enlightenment philosophy. Mashour told me that the synthetic model of consciousness dates back to Immanuel Kant — his “Critique of Pure Reason” might be vindicated by neuroscience. “Kant said there has to be some process that takes individual processing and connects it together into a unified experience,” Mashour said. “Over the years, we’ve teased out the parts of the brain necessary for appreciating vision, color, motion. They’re all mediated by different brain areas. But how does the brain put all that together into single perception?” For Kant, this was clear long before EEG monitors and anesthetics. “Without this synthesis,” he wrote in 1781, “the manifold would not be united in one consciousness.”

Maggie Koerth-Baker is science editor at BoingBoing.net and author of “Before the Lights Go Out,” on the future of energy production and consumption.

http://www.nytimes.com/2013/12/15/magazine/what-anesthesia-can-teach-us-about-consciousness.html?pagewanted=2&_r=1
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #861 Online: 13 de Dezembro de 2013, 17:27:42 »
"Visão cega" tem que diferir em alguma particularidade de como se conecta com o resto do cérebro, uma vez que, necessariamente, também se conecta. E para complicar, provavelmente é o caso de todos termos também a "visão cega" mesmo quando não temos. Coisas como aqueles testes onde as pessoas são expostas a estímulos visuais brevíssimos, que nem conseguem identificar, mas que apesar disso parecem influenciar as respostas, como se os estímulos tivessem sido processados "nos bastidores", inconscientemente.

Offline Gigaview

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #862 Online: 13 de Dezembro de 2013, 22:40:05 »
Isso também é interessante:

Anton's syndrome due to cerebrovascular disease: a case report
http://www.jmedicalcasereports.com/content/3/1/9028

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Anton's syndrome describes the condition in which patients deny their blindness despite objective evidence of visual loss, and moreover confabulate to support their stance. It is a rare extension of cortical blindness in which, in addition to the injury to the occipital cortex, other cortical centres are also affected, with patients typically behaving as if they were sighted.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #863 Online: 14 de Dezembro de 2013, 17:35:02 »
O padrão de "wiring" dos cérebros masculinos e femininos também parece ser notavelmente diferente (o que não significa necessariamente significativamente diferente, pode ser só uma diferença consistente, quando se desconsidera o padrão em comum, que pode/deve ser predominante), as mulheres tendo mais conexões entre os hemisférios, enquanto homens têm mais conexões dentro de cada hemisfério.  Possivelmente com crianças e homens baixos tendo esse padrão feminino, porque se não me engano a parte anatômica relacionada a isso se deve a crescimento alométrico apenas, não dimorfismo sexual propriamente dito.

Offline Cientista

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #864 Online: 14 de Dezembro de 2013, 19:14:29 »
"coisa curiosa das "molas malucas" suspensas e esticadas..."?...  De que, diabos...?

Ora, mas...

PTZ!   É isso motivo para algum drama conceitual?!

(Isso me faz lembrar que há um bom bocado de anos atrás fiz uma demonstração com um vergalhão pego ao meio, com as extremidades arriadas. Qualquer corpo extenso de grande flexibilidade é adequado (e são mais prontamente obteníveis que molas adequadas a tal tipo de demonstração): vergalhões, varas de cano, etc.)

Mas é exatamente a perspectiva mística, animista, se preferir uma especificidade dentro da mística, dessa visão da informação como algo cognitivo que enviesa conclusões absurdas como essa. Informação é estado mecânico, é arranjo, reconhecível por puro e simples acoplamento a outro arranjo complementar. Só. Mais uma simples grandeza universal que pode se rearranjar, mas não variar universalmente, como a complexidade. Não é só a mola, todo e qualquer corpo elástico sofre o mesmo efeito; na mola, simplesmente ocorre em magnitude grande o bastante para ser diretamente sensorialmente perceptível. E é o mesmo problema, *e-xa-ta-men-te o mes-mo* que obstrui a percepção da realidade concernente à queda simultânea dos graves, problema que lancei naquele único tópico por mim aberto. Você acredita que está segurando, contendo o corpo (a mola) inteiro na mão. Não está. Cada parte da mola está sendo contida de cair pela outra adjacente. Cada parte da mola cai independentemente da outra e se a queda não é instantânea para qualquer uma delas, não há como cair toda de uma só vez. É em tudo isto que está contido o próprio fato de que a própria elasticidade é uma realidade.

A informação da tensão à qual a mola está submetida traduz-se em seu alongamento, medida em comprimento que pode indicar um valor de força-peso. Muito mais (ou mesmo menos) que "a informação transferir-se de cima abaixo", a informação se reordena em troca energética, ela se desfaz da mola.

Como alguém pode associar isso a ideias cognicionistas transcendentalistas?...   Vá tentar entender quem tiver disposição, mas dou uma dica: pensamento mágico.




E que importa se "algo mais ou menos assim" é compatível com qualquer porcaria de corrente/doutrina/escola filosófica como... "o monismo neutro", supostamente, *por essa vazia razão*, destituindo a coisa de sua 'parodiciabilidade'. Uma pessoa atrelada a convenções é uma doutrinada. Descubra que não é parodiável por si mesmo ou não descubra nada.

Que importa se existe "escola filosófica" para o que quer que seja? Pessoas em buscas espirituais buscam por essas coisas -- meras doutrinas religiosas e nada mais. Que se danem todas as 'escolas filosóficas'. A questão é: EXISTE EVIDÊNCIA, COMPROVAÇÃO, muito mais importante que isso, MODELAÇÃO PARA ENGENHARIA? Pode-se construir alguma coisa com isso? Não? Então não tem nada.
« Última modificação: 14 de Dezembro de 2013, 19:20:42 por Cientista »

Offline Gigaview

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #865 Online: 14 de Dezembro de 2013, 19:27:21 »
 :demente:
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Cientista

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #866 Online: 14 de Dezembro de 2013, 19:32:48 »
And a data logger from which data can be retrieved has consciousness...

Amazing!

E eu pensando que anestesia poderia mesmo dar alguma luz para a questão da consciência (e eventualmente pode mesmo, mas eu aceitei a possibilidade de que o referente texto acima apresentaria algo que não fosse bullshit)...  Os pesquisadores mencionados estão mais perdidos que cego em tiroteio; pensadores mágicos de dar dó. A começar, levando em conta que em muitos detalhes a língua inglesa é bastante rica em nuances, estão confundindo conscience com consciousness. O resto, poramor, eu tenho que ter um pouco de amor próprio.


Offline Cientista

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #868 Online: 14 de Dezembro de 2013, 20:01:19 »
É compreensível. Tranquilize-se que eu estou me sentido bonzinho agora...  e vou lembrar que já deve ter esquecido da diferença entre hard e soft problems da *consciência* (em português). Talvez não saiba, mas a palavra consciousness é mais que prioritariamente adotada pelos estudiosos da área para o problema hard. (de qualquer forma) Simplesmente lembrar (e relatar) é menos que isso.

Então, a começar pelo título, seguindo adentro, está em todo o texto.


Offline Cientista

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #870 Online: 16 de Dezembro de 2013, 02:06:39 »
Por favor, nem que seja por misericórdia, me diga que aproveitou o tempo que teve para analisar o texto, os objetos referentes e o que disse e pensou, para que eu não tenha que, mais uma vez, explicar o 'arroz com feijão' de algo que você não expressa nenhum interesse em aprender/entender, tão só retrucar/contestar. Então, rogarei aos céus que o que porei de auxílio a seguir baste, se o milagre não já tiver ocorrido de ter entendido o fato.

O texto talvez não devesse lidar com isso. Entretanto, lida!

A sugestão de abertura (título) do texto (e é o que levou o postador a colocá-lo aqui, ou, de outra forma, tal texto não teria qualquer pertinência a este tópico) é de abordagem da consciência em seu âmbito entendido como mais extremo, o que é ratificado adiante no texto pela observação de que tal consciência tem sido relegada a filósofos pela "dificuldade de análise científica da mesma". Gramática é domínio extraneurocognitivo. Dentro do cérebro, o que torna a questão da consciência (notadamente) humana tão hermética, "difícil", discutível é sua característica mais humana, aquela que é até mesmo buscada em outros animais para "provas" caras a uma classe de pensadores os quais eu já deixei bem claro de que tipo são: a moral. Se a questão é tão simplesmente se a 'awareness' é desligada num paciente, não precisa ser levada a esse extremo. Atente bem para o trecho a seguir para desalheiar-se das pretensões desses indivíduos:

"The São Paulo-Madison study could be showing that unconsciousness is what happens when different parts of the brain can’t connect: The signal simply dies. This also suggests that anesthetics work best when they cut those lines of communication. What’s more, it provides insight into a vexing question: How can the entirety of human experience arise from tiny electrical impulses?"



E como eu disse, tais pesquisadores estão perdidíssimos. Leia (bem, com atenção, por tudo de sagrado ou profano ou neutro..., o que preferir) o texto. Falam em dificuldade de mensuração da consciência ao mesmo tempo em que declaram a descoberta de (uma condição física em) que ela é biestável -- desligável e religável, sem níveis intermediários. Espero não ter que me alongar mais que isso...

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #871 Online: 16 de Dezembro de 2013, 17:51:40 »
Se existe alguma confusão no texto, seria entre consciência "de acesso" e "fenomenal" (distinção negada por alguns), e não "consciência moral". Deve ter sido isso que intencionou dizer.

Offline Cientista

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #872 Online: 17 de Dezembro de 2013, 02:20:36 »
"Se existe (alguma!) confusão no texto"?!   HAAA HAA HAA HAA HAA HAA HAA...

Muito muito muito bom! Obrigado!

É, uma "confusãozinha" pequenininha... só de mais de uns...  99%. É...  pouca coisa.  hahahahahahahahahahahahahahahahahaha...  Ainda bem que o texto não é todinho uma confusão só, não é mesmo? Já pensou?

Quer dizer que sua hipótese, então, é de que seria entre "consciências" "de acesso" e "fenomenal" a "confusãozinha"?  A de "acesso" não seria "fenomenal" ou, melhor, fenomênica, também?  Se não coisa pior, pobrezas de limitação de expressibilidade linguístiga chegando a tanto?  Deixe-me ver se proponho hipótese melhor para essa limitação (a gente sempre deve procurar aprimorar as coisas)...  Acho que vou ficar com: essa distinção me lembra bastante aquela entre ateus forte e fraco... (e me parece que você mesmo disse algo a respeito ali no outro tópico...) O tipo de classificação descartável; também, pode-se suspeitar que um sistema autoclassificando-se é seriamente tendente a ser visto como suspeito... Uma daquelas coisas forçadas por quem não tem nada a declarar mas que insiste ainda assim, por razões frequentemente escusas.  ...Ora... mas... a tal distinção é negada por alguns? Ih, rapaz, aí complica a coisa! Talvez haja classificações em excesso e seja preciso algumas exclusões... Esses também, que propõem tais classificações não sabem do que falam, assim como os que se opõem?  Pelo menos o que (se diz que) foi descoberto e anunciado no texto "só um pouquinho confuso (mas que nem se sabe se é mesmo -- porque a "distinção" é negada por alguns)" ali de mais acima serve a uma finalidade prática, embora nenhum esclarecimento a mais traga para a "(graaande) questão da consciência". De qualquer modo, já seria alguma coisa a terem para mostrar, embora não seja o que estão querendo mostrar.


E...

Não, eu não "intencionei" dizer nada. Eu DIS-SE! E foi exatamente o que eu disse o que eu disse. (...Aliás, a propósito...  esse "intencionou dizer" foi para mim mesmo ou para o texto?)
« Última modificação: 17 de Dezembro de 2013, 02:24:47 por Cientista »

Offline Moro

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #873 Online: 17 de Dezembro de 2013, 09:37:10 »
haha, tirando o excesso de ironias, concordo plenamente com o cientista
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Moro

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Re:Uma visão cética (sem bullshits filosóficos) da consciência
« Resposta #874 Online: 17 de Dezembro de 2013, 09:39:29 »
E claro qualia é o nome clássico para groselha
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