E em quais dos 2 as fiscalizações tem mais êxitos hoje? Não use ideologias futuriscas (o famoso "se"), apenas realismos.
Não parece ter muita diferença entre as empresas privadas e estatais do mesmo gênero hoje no Brasil, não em termos de eficiência.
Não?
O custo operacional de uma empresa estatal é muito maior que a de uma empresa privada e se ela tiver problemas quem paga é a população por meio dos impostos.
E, em qual dos 2 é mais fácil e menos burocrático para captar recursos que viabilizam investimentos em melhorias?
O estatal, sem dúvida nenhuma. É relativamente fácil conseguir recursos para investimentos no BNDES, BB e Caixa, tanto em pequeno porte quanto em grande porte, inclusive com créditos pré aprovados como o cartão BNDES, não existe coisa igual no setor privado.
O que só demonstra a anomalia do setor no Brasil causado por influência estatal, porque os bancos privados são tradicionalmente os agentes fomentadores.
Só lembrando que foi o setor público quem alavancou e bancou o crédito e os investimentos quando o setor privado recuou totalmente em 2008.
O setor privado recuou porque o dinheiro deles não vem da "viúva" e porque os CEOs tem de responder por prejuízos para a instituição, ao passo que nas estatais ninguém responde por nada e o dinheiro vem da "viúva". Então é fácil bancar o bonzinho, usando dinheiro da população e sem ser responsabilizado por nada, em caso de problemas.
Se não tivessemos esses 3 bancos como era planos no governo de FHC, o buraco da crise teria sido muito mais lá embaixo no Brasil.
Mostre uma fonte confiável que mostre que FHC planejava privatizar a CEF e o BNDES. E é engraçado como você esquece que o dinheiro disponibilizado por estes bancos não veio do Ativo deles e sim do Tesouro Nacional, que emitiu títulos públicos para poder fornecer aos bancos. Ou seja, aumentou a dívida pública.
Essa é questão prática: Em qual dos 2, os fornecedores cobram menos pelo mesmo serviço/produto, não prejudicando o Resultado do Exercicio?
Difícil dizer, porque se eficientes não parece ter muita diferença.
É fácil: Escolha dois bancos públicos e dois privados, pegue o balanço deles e compare, por exemplo, a relação "custo de pessoal com Patrimônio Líquido" ou qualquer outro índice. A última vez que eu fiz isto foi em 2006 e a diferença era desfavoravelmente gritante para os bancos públicos.
Como assim "empresta dinheiro"?
Você tem a Kombi, se livra dela e paga as dividas, ou amortiza parte da mesma. Se livrando da bomba.
Olha a bola de neve: você empresta mais dinheiro pra quitar suas dividas gerando outra divida, para poder começar a trabalhar com ela, correndo os risco de sofrer todas as adversidades de sua operação (acidentes e tals), para poder gerar caixa e pagar as novas dividas e seus respectivos juros. Onde ta a vantagem nisto? Ficar preso num círculo vicioso?
Vê-se que você não conhece o processo de privatizações no Brasil de FHC.
Não. Somente você conhece, porque todos os demais foristas, eu incluso, somos ignorantes e enganados pela mídia golpista.
O governo financiou parte da compra das estatais
, sob a o argumento absurdo de se pagar dívidas. Acontece que o Brasil não tinha dinheiro em caixa, o governo emitiu moeda e emprestou diretamente através do tesouro, gerando mais dívida, mais inflação e mais juros. O governo aumentou a dívida para vender patrimônio. Pior, aceitou títulos podres para isso. Meu filho de 11 anos saberia que isso é um absurdo sem tamanho.
No caso a "Kombi" era o único veículo de transporte disponível, então você pode calcular seu valor sob uma ótica de recuperação da empresa. Já postei essa anologia que um fiz numa discussão semelhante, mais de uma vez:
Esta sua postagem e a série seguinte, bem maior e com mais elementos de comparação, eu analisarei ao longo da semana.
Acho muito engraçado quando falam em títulos podres.
Quer dizer, eu preciso de dinheiro, pego o seu emprestado e lhe emito uma nota promissória... dai quero vender meu carro e você me entrega a nota promissória que eu mesmo lhe passei (e que teria que pagar) mais a diferença... e dai, eu mesmo, que emiti a promissória, chamo isto de título podre.
Oras, que canalha que eu sou então, emito papeis que depois são podres.
Tá boa esta... a próxima é a do papagaio?
Não era melhor pagar por esses títulos o preço de mercado então? Se suas dívidas já não valem o que eram, o credor receberia pelo mesmo valor que o mercado paga. É simples.
A do papagaio é outra, meu caro.
Você me pede R$ 1000,00 e promete que quando eu for resgatar sua promissória você me pagará R$ 1500,00, eu aceito os teus termos e lhe empresto o dinheiro, então você resolve vender seu carro por R$ 3000,00 e eu lhe dou a sua promissória e mais R$ 1500,00... dai você chega para mim e me diz que a sua nota promissória, se avaliada por um investidor externo, valeria apenas R$ 900,00 e quer que eu trabalhe contigo nestes termos.
Beleza amigão... isto é muito honesto e correto... por favor, se eu me esquecer lembre-me de nunca mais fazer negócios com você. 
Conta a do português agora. 
É isso meu caro, você estava negociando com um governo que historicamente não honrava seus compromissos, por isso a maior parte desses títulos já eram renegociações, portanto juros. Papéis de difícil liquidez que não valiam o seu valor de face, porque o governo, não tinha condições de pagar.
Mas vamos lá corrigir sua analogia.
Você me vendeu seu fusca, por 1000 e eu aceitei dar os 1500 a tantas parcelas em tantos prazos. Não paguei. Com o tempo, e eu pagando um pouquinho por mês, uns 30, devido a uma renegociação com você, para que você não proteste minha promissória, vi esse valor subir para 3000 em 10 anos. Você, vendo que eu, na pindaíba, mal conseguia pagar uma parte dos juros, resolve vender essa promissória para outro por 100 mangos, porque pelo menos os 1500 mais alguns trocados você já recebeu durante todo esse tempo.
Daí eu resolvo vender uma casinha de aluguel, meia velha, que precisava de uma reforma pra render mais, que eu tinha lá na periferia, herança do meu avô Getúlio, pra ver se pago minhas dívidas e me levanto. Mas eu muito inteligente, metido a intelectual e economista, aceito que o comprador me pague com essa promissória, que ele comprou por 100 e está me dando por 1500. Acontece que ainda assim o comprador não tem os 4500 que eu estou pedindo pela casa.[ Essa é a melhor parte] O que eu faço? Corro no banco e empresto dinheiro para ele me pagar em 20 anos, com juros menores do que eu pago no banco. Resultado, fiquei sem a casa, sem a renda do aluguel, com as dívidas antigas mais as novas, com juros que eu aceito pagar muito maiores do aquelas antigas, porque tenho menos condição de pagar do que antes. Sou esperto pra caramba, não sou?
Essa é a do Português. Gostou?