Autor Tópico: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados  (Lida 55570 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline WTF

  • Contas Excluídas
  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 106
  • Conta excluída por solicitação do usuário.
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #600 Online: 09 de Maio de 2011, 00:37:27 »
Citar
Então devemos proibir as drogas ilícitas porque é cultural proibir?

Não. Devemos proibí-las porque no caso delas a proibição com repressão PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.




Não pode não, isso já está sendo feito há mais de 25 anos sem surtir o efeito esperado... Por isso se debate tanto sobre alternativas...

no caso delas a proibição com repressão NÃO PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.


Então eu estou em outro mundo, pois todas as informações que obtenho mostram que a repressão REDUZ sim o consumo. Agora se por "fracasso" vocês considerarem o ZERAR (ou zera o consumo, ou não está funcionando e deve liberar!!!), isso é até meio utópico e se aplica a QUALQUER outro tipo de lei, contravenção e crime.

A Suécia, por exemplo, tem apenas 1 terço do consumo médio dos demais países europeus.

A Suécia é o País que menos consome álcool na Europa também, aliás sabe o que antecedeu a repressão Sueca às drogas? A repressão ao álcool...

"Vale a pena olhar historicamente para outro fator que influenciou a política restritiva de drogas na Suécia: o desenvolvimento, por mais de um século, de ações relacionadas ao uso de álcool. Desde o século XIX, a Suécia adotou uma política repressiva, tendo como base a limitação de disponibilidade de bebidas alcoólicas. Esse é um modelo de sucesso, levando a que os suecos sejam o povo que menos consome álcool na Europa. "

fonte:



http://www.uniad.org.br/option=com_content&view=article&id=3875:legalizacao-de-drogas-e-a-saude-publica&catid=51&Itemid=93
Conta excluída por solicitação do usuário.

Offline DDV

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 9.724
  • Sexo: Masculino
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #601 Online: 09 de Maio de 2011, 00:41:17 »
"One of the alternatives that Mr Kerlikowske has showcased is Sweden's Drug Control Policies that combine balanced public health approach and opposition to drug legalization. The prevalence rates for cocaine use in Sweden are barely one-fifth of European neighbors such as the United Kingdom and Spain."


http://en.wikipedia.org/wiki/War_on_Drugs


Cara, isso sim é que é política anti-drogas!

O caso sueco é paradigmático, segundo o diretor da DEA, porque simplesmente usa todas as armas disponíveis no combate a entorpecentes!

Há países que reprimem sem investir em políticas e abordagens voltadas à prevenção e reabilitação, além de outros fatores sociais e culturais associados ao maior consumo de narcóticos (Brasil e  EUA se enquadrariam nesse tipo) e há países que investem nessas políticas, mas não fazem a repressão (como a Holanda). A Suécia simplesmente juntou as 2 coisas e obteve esses resultados que todos podem ver.



Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline WTF

  • Contas Excluídas
  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 106
  • Conta excluída por solicitação do usuário.
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #602 Online: 09 de Maio de 2011, 00:43:50 »
"One of the alternatives that Mr Kerlikowske has showcased is Sweden's Drug Control Policies that combine balanced public health approach and opposition to drug legalization. The prevalence rates for cocaine use in Sweden are barely one-fifth of European neighbors such as the United Kingdom and Spain."


http://en.wikipedia.org/wiki/War_on_Drugs


Cara, isso sim é que é política anti-drogas!

O caso sueco é paradigmático, segundo o diretor da DEA, porque simplesmente usa todas as armas disponíveis no combate a entorpecentes!

Há países que reprimem sem investir em políticas e abordagens voltadas à prevenção e reabilitação, além de outros fatores sociais e culturais associados ao maior consumo de narcóticos (Brasil e  EUA se enquadrariam nesse tipo) e há países que investem nessas políticas, mas não fazem a repressão (como a Holanda). A Suécia simplesmente juntou as 2 coisas e obteve esses resultados que todos podem ver.





Mais uma vez...

A Suécia é o País que menos consome álcool na Europa também, aliás sabe o que antecedeu a repressão Sueca às drogas? A repressão ao álcool...

"Vale a pena olhar historicamente para outro fator que influenciou a política restritiva de drogas na Suécia: o desenvolvimento, por mais de um século, de ações relacionadas ao uso de álcool. Desde o século XIX, a Suécia adotou uma política repressiva, tendo como base a limitação de disponibilidade de bebidas alcoólicas. Esse é um modelo de sucesso, levando a que os suecos sejam o povo que menos consome álcool na Europa. "

fonte:



http://www.uniad.org.br/option=com_content&view=article&id=3875:legalizacao-de-drogas-e-a-saude-publica&catid=51&Itemid=93


Concorda com a repressão do álcool agora? Ou é culturalmente inviável?
Conta excluída por solicitação do usuário.

Offline DDV

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 9.724
  • Sexo: Masculino
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #603 Online: 09 de Maio de 2011, 00:44:01 »
Citar
Então devemos proibir as drogas ilícitas porque é cultural proibir?

Não. Devemos proibí-las porque no caso delas a proibição com repressão PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.




Não pode não, isso já está sendo feito há mais de 25 anos sem surtir o efeito esperado... Por isso se debate tanto sobre alternativas...

no caso delas a proibição com repressão NÃO PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.


Então eu estou em outro mundo, pois todas as informações que obtenho mostram que a repressão REDUZ sim o consumo. Agora se por "fracasso" vocês considerarem o ZERAR (ou zera o consumo, ou não está funcionando e deve liberar!!!), isso é até meio utópico e se aplica a QUALQUER outro tipo de lei, contravenção e crime.

A Suécia, por exemplo, tem apenas 1 terço do consumo médio dos demais países europeus.

A Suécia é o País que menos consome álcool na Europa também, aliás sabe o que antecedeu a repressão Sueca às drogas? A repressão ao álcool...

"Vale a pena olhar historicamente para outro fator que influenciou a política restritiva de drogas na Suécia: o desenvolvimento, por mais de um século, de ações relacionadas ao uso de álcool. Desde o século XIX, a Suécia adotou uma política repressiva, tendo como base a limitação de disponibilidade de bebidas alcoólicas. Esse é um modelo de sucesso, levando a que os suecos sejam o povo que menos consome álcool na Europa. "

fonte:



http://www.uniad.org.br/option=com_content&view=article&id=3875:legalizacao-de-drogas-e-a-saude-publica&catid=51&Itemid=93

Não é a toa que muitos aqui no fórum já disseram que a Suécia é a sociedade humana mais perto da perfeição que já existiu.  :D
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Barata Tenno

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 16.283
  • Sexo: Masculino
  • Dura Lex Sed Lex !
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #604 Online: 09 de Maio de 2011, 00:48:14 »
Bob, prometo que vou na próxima marcha a favor da legalização que houver em SP se messa marcha não tiver ninguem que compra maconha de traficante. Posso lutar pela legalização e não pela descriminilização, mas continuo achando que quem fuma e compra de traficante é FDP.
 Se a minoria é consciente, sinto muito, cana para quem não é, quem sabe assim criam consciência e partem para o ativismo. Em vez de tentar convencer a sociedade a aceitar os usuarios, convençam os usuarios a ser conscientes primeiro.


Quanto as as prostitutas, elas podem formar sindicatos e pagar imposto se quiserem, mas o problema delas é mais social do que legal, ningue quer ser reconhecida como prostituta.
« Última modificação: 09 de Maio de 2011, 00:51:27 por Barata Tenno »
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #605 Online: 09 de Maio de 2011, 00:54:01 »
Citar
Então devemos proibir as drogas ilícitas porque é cultural proibir?

Não. Devemos proibí-las porque no caso delas a proibição com repressão PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.




Não pode não, isso já está sendo feito há mais de 25 anos sem surtir o efeito esperado... Por isso se debate tanto sobre alternativas...

no caso delas a proibição com repressão NÃO PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.


Então eu estou em outro mundo, pois todas as informações que obtenho mostram que a repressão REDUZ sim o consumo. Agora se por "fracasso" vocês considerarem o ZERAR (ou zera o consumo, ou não está funcionando e deve liberar!!!), isso é até meio utópico e se aplica a QUALQUER outro tipo de lei, contravenção e crime.

A Suécia, por exemplo, tem apenas 1 terço do consumo médio dos demais países europeus.

E ainda assim, mais mortes relacionadas a drogas do que nos Países Baixos.

Fracasso é isso, não funcionar para algo que realmente importe, não apenas um "sucesso absoluto".

Se se reduz o consumo, mas ainda assim mais gente morre usando drogas; ou, em casos como EUA ou Brasil, morre um monte de gente que nem usa drogas, apenas na "guerra"; se você tem uma população carcerária absurda de gente que não estaria fazendo nada de fundamentalmente diferente do que aqueles que vendem bebida alcoólica ou cigarro, os custos simplesmente sobrepujam qualquer benefício que essa mínima "redução no consumo" que consegue.

O uso de drogas e as ações dos drogados causam menos danos colaterais/externalidades e são mais fáceis de controlar do que toda a situação que decorre de uma "guerra às drogas". Talvez isso valha mais até para a maconha do que para o álcool, ironicamente. Se em vez de proibição de maconha, tivéssemos a proibição do álcool, e a criminalidade envolvida fosse a mesma, o efeito da redução do consumo seria mais benéfico do que esse que se têm com a proibição da maconha.


Portugal
Citar
Dez anos separam duas realidades de um mesmo país. Até 2000, Portugal era tomado pela pior epidemia de drogas de sua história – e uma das mais graves da Europa. Hoje, os portugueses orgulham-se de sua bem-sucedida política de descriminalização. Na década de 1990, o país chegou a ter 150 mil viciados em heroína (quase 1,5% da população). Em 2001, o governo português arriscou: descriminalizou a posse individual de todas as drogas, da maconha à heroína. De lá para cá, a polícia portuguesa não prende quem porta pequenas quantidades de droga. No lugar da punição, os usuários flagrados são encaminhados para tratamento. Quando essa decisão foi aprovada pelo Parlamento, temia-se uma explosão no consumo. Mas o que se vê agora é uma queda no uso de todas as drogas e em todas as faixas etárias (leia nos quadros) .

Os números positivos da descriminalização só vieram a público no ano passado, com a publicação de um relatório do Cato Institute. Entre 2001 e 2006, as mortes por overdose caíram de 400 para 290. O registro de pessoas infectadas pelo HIV por compartilhar seringas contaminadas passou de 2 mil para 1.400. Mais importante: Portugal não virou destino para jovens europeus dispostos a se drogar sem que a polícia os incomodasse.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI120449-15227,00-A+LICAO+DOS+PORTUGUESES.html


Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #606 Online: 09 de Maio de 2011, 01:39:06 »
Eu defendo uma política anti-drogas igual a da Suécia, onde é combatido não apenas o tráfico (oferta), mas também o consumo (demanda).

http://en.wikipedia.org/wiki/Drug_policy_of_Sweden




E ainda assim tem mais mortes relacionadas às drogas que os Países Baixos. Pobres suecófilos. Até quando?

A Suécia tem apenas 1 terço do nível de consumo médio dos demais países (em relação à Holanda, deve ser menos ainda).

As mortes relacionadas a drogas não são o ÚNICO problema a ser enfrentado. Se esse realmente fosse o único problema, não existiria proibição em nenhum lugar do mundo. 

E esses problemas adicionais só podem ser combatidos através da proibição universal do uso da droga nos moldes de sempre?



Citação de: DDV
Citação de: Buckaroo
Sem falar que a Suécia provavelmente nunca teve a estrutura do tráfico que temos com a qual lidar para realizar esse fracassado e inútil combate. Em uma realidade diferente, como a nossa, o custo é muito mais elevado, para esse "ganho" pífio.

Falso. O texto diz que a Suéia passou por sérios problemas relacionados às drogas, intensificados no pós-guerra.

Onde? O mais próximo que eu li afirma o contrário:

Citar
The Riksdag believed that further debate was unnecessary since information, collected from the Royal Medical Board and the Police, stated that drug abuse was not a serious problem in Sweden.


Citação de: DDV
Citar
E foi como reação a esses problemas que a política atual (que tem o apoio da grande maioria da população e dos partidos) foi implantada.




Citação de: Buckaroo
A lógica da proibição é similar a do desarmamento ou do "desautomobilizamento": proibe-se a coisa e não seu mau uso (que é o único problema), o que só cria incentivos econômicos para o tráfico, e o mau uso fica em segundo plano ou completamente negligenciado.

Além das drogas causarem alterações mentais, o que manda automaticamente o auto-controle e a responsabilidade do indivíduo às favas, as mortes relacionadas a drogas não os únicos crime e nem o único problema social advindo de seu uso generalizado.

Me refiro especificamente às drogas mais pesadas. Mas no meu entender, uma liberação mesmo da maconha é andar na contramão da política de redução do uso das drogas legalizadas (álcool e cigarro).

Bem, eu não penso nem em legalização, muito menos em "uso generalizado" de qualquer droga hoje ilegal. É ideal reduzir o consumo, o problema é que as estratégias que são mais comumente praticadas falham, apesar de haver exemplos de alternativas mais eficazes.

Quanto aos problemas vindos de drogas pesadas:

Citação de: Mark Kleiman
[...]

Pressure drug-using offenders to stop. The relatively small number of offenders (no more than three million all together) who are frequent, high-dose users of cocaine, heroin and methamphetamine accounts for a large proportion both of theft and of the money spent on illicit drugs. Getting a handle on their behavior is inseparable from getting a handle on street crime and the drug markets.

Yet current policies for dealing with such offenders ignore everything we know both about addiction and deterrence. Ordering drug-using probationers and parolees to enter drug treatment might be effective if we could make the order stick, but it would still be a profligate use of treatment resources. Instead of coercing treatment, we could coerce abstinence directly, insisting that probationers and parolees abstain from the use of illicit drugs. Not every drug-using offender has a diagnosable substance abuse disorder, and insisting (as drug courts do) that every offender have a treatment-needs assessment and a personalized treatment plan sops up scarce capacity, sometimes to the point that poor drug users can’t get treated without getting arrested first.

Whether we demand treatment attendance or abstinence, the hard problem is to make that nominal requirement effective in a population with poor self-control and no great reluctance to break the law. Probation and parole agencies tend to rely excessively on severity at the expense of certainty and immediacy; while most instances of cocaine use by probationers or parolees either go undetected or lead to no sanction beyond a verbal rebuke, some unlucky offenders face revocation of probation or parole and months or even years behind bars.

Instead, we should make the consequences of non-compliance and the rewards of compliance quicker and more reliable. Frequent testing, with automatic and formulaic sanctions for using or missing a test, greatly reduces drug use, and therefore crime, even among chronic user-offenders. Probation or parole revocation—putting the offender behind bars for months, or even years—should be reserved for those who commit serious new crimes or abscond from supervision. The sanction for continuing to use drugs should be no more than a few days in jail. If that threat is made credible, it will generally induce compliance. (Hawaii’s HOPE probation program, based on the “coerced abstinence” model, has reduced the rate of positive drug tests among its clients by 80 percent or more.) Delivering a relatively mild sanction swiftly and consistently is both more effective and less cruel than only occasionally and randomly lowering the boom.

Because rewards are even more potent than punishments, we should also figure out ways of rewarding drug-involved offenders for abstinence. Modest financial incentives greatly reduce cocaine and methamphetamine use in the context of voluntary drug treatment; the trick is to adapt that approach to managing offenders, perhaps by giving a partial remission of fines and fees for each “clean” drug test.

The benefits of mounting a coerced abstinence program nationally would vastly outstrip its costs, and outstrip the benefits of any other program that could be mounted against drugs and crime using comparable resources. At a guess, a national program costing $5 billion (compared to the total Federal-state-local drug enforcement budget of around $40 billion per year) could reduce the dollar volume in the hard-drug markets by 30 percent, and the savings from incarcerating fewer addicts and fewer dealers would probably more than repay that investment, giving us all the other benefits for free. The administrative and political barriers to such a program are formidable, but the Hawaiian experience suggests that they are not insurmountable. The challenge is to get multiple agencies (probation officers, court clerks, judges, police and jailers) to work together well enough to generate swift and predictable consequences, and to do so at mass scale.

[...]

http://www.the-american-interest.com/article.cfm?piece=224

Obviamente isso se refere aos crimes mais leves principalmente, não é sugerido que o uso de uma droga pesada vá contar como amenização em uma pena por assassinato ou algo assim. Acho que deveria até contar como agravante, nesses casos.

Quanto a redução do mercado:

Citação de: Mark Kleiman
Break up flagrant drug markets using low-arrest crackdowns. Flagrant drug dealing, whether in open-air markets or dedicated drug houses, creates crime, violence and disorder, all of which are deadly to neighborhood life. Even if breaking up such markets doesn’t do much to reduce drug abuse, it does protect the neighborhood. An open drug market is the ultimate “broken window.”

Massive and protracted crackdowns work, but at intolerable expense in police and court resources. But the same effects can be achieved by using explicit and credible threats of arrest and prosecution instead. High Point, North Carolina, broke up a twenty-year-old crack market by identifying and developing cases against all of the active dealers, calling all of them in for a meeting to tell them that dealing must stop at once, and that anyone who persisted could and would be sent to prison based on evidence already in hand. Any one dealer could have been easily replaced, but when all of them stopped at once the market ground to a halt—and anyone who tried to move into the vacuum made himself a sitting duck for law enforcement.

Once the dealers quit, the buyers stopped coming. That forced transactions into more discreet—and less socially destructive—channels such as hand-to-hand transactions in bars or clubs or telephone orders with home delivery.

The hard part wasn’t making the cases and delivering the threats, but identifying the dealers, mobilizing community support for the effort, and lining up social-service providers to offer the involuntarily retired dealers the help they needed to make law-abiding lives for themselves. Winston-Salem, North Carolina, and Newburgh, New York, have had similar success; Kansas City is on deck. That low-arrest crackdowns work is no longer in serious doubt; whether police, prosecutors, and local government leaders will accept the closure of the markets as success, rather than demanding large numbers of arrests and convictions as a mark of “being tough on drugs”, remains an open question.

http://www.the-american-interest.com/article.cfm?piece=224

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #607 Online: 09 de Maio de 2011, 01:48:02 »
Citar
Swedish Drug Policy in the Twenty-First Century: A Policy Model Going Astray
Leif Lenke
Boerje Olsson

Abstract

During the 1990s, the drug problem in Sweden stabilized in spite of a heroin wave on the European continent and in the United Kingdom. The preconditions for this control policy are discussed, as are the advantages of the Swedish drug control model with its massiveness regarding prevention, treatment, and repression. When drawing conclusions from the 1980s, focus has been placed on zero tolerance and dissociation of harm reduction activities in connection with the economic crisis that, although temporary, hit Swedish society in the 1990s. This resulted in the control policy's having a list so that preventive measures and treatment had to give in on behalf of further strengthening of the police in the drug control model. The change in focus toward an even more pronounced zero tolerance approach did not yield any visible results regarding drug use. Experimenting with drugs and heavy drug use increased considerably during the 1990s.


Leif Lenke is a full professor of criminology. Boerje Olsson is a full professor of social alcohol and drug research.

http://www.epi.msu.edu/janthony/requests/articles/Lenke_Swedish%20Drug%20Policy.pdf

Nem li.

Offline Cientista

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.266
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #608 Online: 09 de Maio de 2011, 02:58:11 »
É estarrecedor o que vejo acontecer aqui. Uma deflagração de comentários sem fim e finalidade útil num frenesi sem limites. Evidenciação nítida da tragédia humana que as drogas sustentam

Não sei qual parte, Liddell Heart, do "eu desisto, você venceu" não ficou clara para você. Para mim, o que fica claro é que se eu não consigo te convencer nem da minha derrota diante de seus argumentos inquestionáveis, se até nisso eu fracasso, então eu devo ter "triunfado" sobre você (eu não veria isso como um triunfo, de fato, pois é lamentabilíssimo ver pessoas pleiteando o "direito" de autoinfligir-se malefícios, embora a irracional irresponsabilidade que os move os faça negar descaradamente os malefícios que infligem em outros por meio de tentativas de "argumentos" que ultrapassam a torpeza, como os seus). O triunfo real é de quem é totalmente livre para fazer o que quer e não fazer o que não quer, que são a mesma coisa.

Seja você, agora, finalmente, capaz ou não de aceitar sua vitória, é a última vez que te retorno. Não tenho o mesmo interesse que você nesse assunto e não tolero atitudes como as suas.


Fico impressionado com a importância dada a um assunto vazio como esse! É a evidenciação do acúmulo de caracteres evolutivos persistentes, que, numa visão primária da teoria, não deviam persistir, fato devido ao "desvio" evolutivo que o processo seguiu nessa espécie...

Estava só lendo, estarrecido, mas não posso deixar de fazer algum comentário diante de certos exageros falaciosos.


A lógica da proibição é similar a do desarmamento ou do "desautomobilizamento": proibe-se a coisa e não seu mau uso (que é o único problema), o que só cria incentivos econômicos para o tráfico, e o mau uso fica em segundo plano ou completamente negligenciado.
Armas são um recurso necessário para a defesa, a sobrevivência, assim como automóveis são para o conforto, o deslocamento além das possibilidades físicas do corpo. Originam-se da nossa evolução como instrumentos que nos capacitam a mais aptidão para a sobrevivência. Drogas, não usadas com finalidade médica, são um recurso necessário para que? Para o atendimento de necessidades desnecessárias?

Drogas são uma ferramenta para o prazer, assim como a TV, o computador, etc... Há quem diga que elas fazem o usuário transcender o meio físico.
Essa eu vou tomar como uma piada. Eu até tentaria responder à comparação com TV e computador, o que me faria me sentir anedótico, mas o que você colocou logo em seguida não merece, com toda a franqueza, meu empenho. Transcender o meio físico? Tá bom, eu acredito nisso... Não gosto de ser preconceituoso, mas sempre me pareceu que o indivíduo que se droga, de alguma forma, já nasceu drogado.

Então essas são as razões de toda essa desgraça das drogas? Prazer e transcender o meio físico?... Muito boooooooom!

Mas prefiro sexo.


A desgraça das drogas é relativo a proibição. Seu sucesso é relacionado ao prazer.
Nossa! Que frases de efeito! Impressionantes!
Mas... a proibição é relativa a que? Pura perversidade de quem gosta de cortar o "barato" dos que se "divertem"? No início, antes de haver a proibição, não havia problema algum e começou a haver, do nada, uma pura implicância contra consumidores "recreativos" (essa é ótima!) de drogas?

A proibição se deu por culpa do lobby americano. Note que as proibições mundiais ocorreram em períodos "próximos".
É mesmo? E daí? É claro que devem ter sido em períodos próximos, quando o consumo se alastrou nas sociedades modernas e industrializadas que começaram a criar circunstâncias de responsabilidade que cidadãos drogados não podiam cumprir a contento, evidenciando o problema que as drogas representam. Nossas sociedades não são mais tribos indígenas.


São períodos próximos, mas em nações com contextos sociais totalmente diferentes. duhh
E você considera que isso contesta o que eu disse? Como, exatamente?
Se todos os países começaram a caçar as drogas em períodos próximos, e todas com contextos sociais diferentes, não tem lógica dizer " o consumo se alastrou nas sociedades modernas e industrializadas". Nem todas os países eram modernos ou industrializados, muito menos tinham um alto consumo de drogas.
E você supõe que isso contesta o que eu disse? Como, exatamente?

Responda algo que seja um real contraponto, por favor. Eu sei que é impossível, mas seria possível você tentar, pelo menos, algo que transpareça alguma dignidade, sem falácias como associação falsa entre diferenças de contextos sociais, modernidade e industrialização, e sem desconsiderar que o mercado de drogas é internacional?




Citar
Citar
Citar
Citar
Citar
Sou um defensor da liberdade individual. Mas que liberdade há num consumidor de drogas por vício? Um viciado não é livre. É um prisioneiro de uma clausura terrível.

Errado, a pessoa teve a liberdade de se drogar. Ninguém coagiu ela ao consumo, ela fez por conta própria.
Eu não sei o que leva vocês a pensar que é tão fácil atirar falácias em cima de mim. Você leu bem o que eu comentei antes de dizer esse disparate?

Sim, você entra em profunda contradição ao dizer que viciados não são livres. Ora, os usuários buscam o prazer por trás das drogas, estas não são o fim, mas o meio. Se a busca por prazer faz de alguém um "preso", isso é subjetivo, e não acrescenta nada para esta discussão.
Busca por prazer uma pinóia. Busca por fuga induzida da realidade. Preso não é alguém que pode fazer o que quer; preso é quem não pode deixar de fazer. É claro que nada acrescentará nada a essa discussão. Isso não é uma discussão sobre algo racional; é sobre consumo "recreativo" de drogas. Consumidores são como qualquer crente -- não querem qualquer outra coisa que não seja consumir. O que os move é uma profunda necessidade de consumir, nada mais.

Claro que viciados podem parar de consumir, mas não querem. Sabia que essas palavras são diferentes?
Sabiiiiiiiiia. Muito embora um bom bocado de drogados, no auge da alucinação, afirmem a famigerada frase: "querer é poder". Mas EU sei que são diferentes. O diabo é o sujeito provar que quando ele diz "não quero parar", não está mesmo dizendo é "não posso parar". Você não quer que eu acredite fácil no que os outros afirmam, quer?

Você não deve ter percebido que eles procuram a drogas quando estão lúcidos.
Essa é muito "boa". Eu não devo ter percebido o que passa pela cabeça de consumidores de drogas... Claro que não! Como eu poderia saber?

Não. Nenhum viciado é "lúcido" (entre aspas, porque sua tentativa falaciosa aqui não funcionou, para variar; não é de lucidez que se está falando aqui, é de dependência química; é, drogas têm esse efeito também, entre muitos outros, como os de saúde física que, em casos extremos, significam morte, não só a "onda"). Procuram drogas quando a abstinência produz o desejo *incontrolável* por mais. Não estou falando da primeira vez, que, se é diferente de qualquer outra, é justamente pelo vício. Estou falando de todas as vezes em que o viciado TEM que se drogar e NÃO PODE, NÃO CONSEGUE parar e inventa a lorota de que é porque quer e para quando quiser. Talvez ele mesmo acabe acreditando ou fingindo que acredita nisso. E eu é que não sei a diferença entre querer parar e poder parar?

Quem não parace perceber as coisas é você; principalmente, com quem está teclando.

Se alguém depende de algo, ela quer algo. E eles não procuram drogas apenas por culpa da abstinência, existem drogas muito consumidas, como a cocaína, que não possuem estágios de abstinência(há uma queda de prazer após o uso, mas isso não é abstinência).  Ele não quer a droga, por isso inventa uma desculpa para consumi-la? Isso faz muuuiiitto sentido, claudia.
Culpa de abstinência? A abstinência agora seria a culpada? Não seria justo/exato dizer em *razão* da abstinência?

O viciado necessita desesperadamente consumir a droga. Por isso, inventa a desculpa de que quer para não admitir o próprio vício. Isso é alguma novidade? Eu sei muito bem que você entendeu, mas é a última vez que te respondo, por isso eu ainda faço esse último ato de palhaço diante da sua desacanhada desonestidade.

Quem é "claudia"?




Citar
E novamente você não soube diferenciar poder e querer.
Poder parar e querer parar. Sei tanto a diferença, que digo: viciados devem ter muita dificuldade em distinguir uma coisa da outra, não eu.


Isso que você escreveu parece o ByteCode dizendo sobre homens dominados. Enfim, pura besteirada subjetiva.
O ByteCode fala de necessidades naturais, fisiológicas e totalmente vantajosas evolutivamente. O assunto aqui versa sobre degeneração evolutiva. Você pode apontar que haja vantagem evolutiva no consumo de drogas como os feitos pelos adeptos do uso "recreativo"? Pode apontar que não haja desvantagens, por outro lado?




Citar
Se a pessoa tem necessidade por algo, ela quer algo.
Falácia. Não necessariamente. Temos necessidades de que nem desconfiamos. Temos necessidades que não queremos (como dormir, por exemplo). Eu gostaria de não precisar comer, beber, respirar, mas não posso evitar. Não tenho querer; só necessidade. Psicopatas têm necessidade de matar; cleptomaníacos, de roubar. Muitos procuram tratamento porque não querem suprir suas "necessidades". E, nossa! Quem diria?! Turbas de drogados procuram assistência porque o querer deles não é suficiente! Que coisa, não?!


Se não desconfiamos, não temos necessidade. E querer não é gostar - eu não gosto de respirar, mas quero respirar, pois do contrário eu morreria. Os viciados gostam de se drogar e querem se drogar. Se não, por que muitos usuários voltam a usar drogas após a desintoxicação?
A esmagadora maioria das pessoas não faz ideia de um número enorme de elementos essenciais à própria sobrevivência e, ainda assim, se não suprirem a necessidade que têm desses elementos, morrem ou adoecem. Que falácia é essa de que "se não desconfiamos, não temos necessidade? Que necessidade é essa sua de fugir tanto da realidade e com tanta torpeza?

Sua necessidade de distorcer a realidade é mesmo impressionente. Você não gosta de respirar? Tem algum desconforto respiratório? Eu não gosto da NECESSIDADE que tenho de respirar pois me é uma limitação, mas não posso evitar. Não tem nada que ver com gostar assim como não tem a ver aqui. Portanto, não inclua mais uma variável descabida onde se está falando de querer algo e precisar de algo tanto ao ponto de não poder não querer. 'Gostar' não tem que se intrometer nesse assunto.

A primeira vez, mesmo a da reincidência, é devida à natureza evolutivamente inferior do indivíduo. As seguintes começam a se tornar um processo autônomo em que o indivíduo perde a própria autonomia consciente.




Citar
Citar
E claro que os viciados querem outras coisas - muitos são cantores, escritores, poetas, filósofos e etc...
Crentes também querem "outras coisas", mas que ninguém ouse mexer nas suas ilusões!

Mais falácia. "Qualquer outra coisa" que eu disse é no tocante ao assunto. Não querem analisar a realidade sobre a questão (como, no caso do crente, se deuses existem ou não; só querem acreditar). Mas uma enorme quantidade de drogados chega ao ponto de não serem MESMO capazes de querer mais nada na vida.

As drogas causam um prazer biológico muito grande.
Prazer *biológico*? Você não está percebendo, ao menos, que está no departamento errado? O que é um prazer biológico? Há efeitos prazerosos associados a certas funções biológicas mas o prazer, em si, não existe como algo biológico. Drogas não causam DANOS biológicos? Drogas não causam DANOS comportamentais? Drogas não causam problemas e danos a terceiros, ainda que considerando, apenas, os efeitos biológicos e psíquicos das mesmas? Vai negar tudo isso? Já te dou uma ajuda avisando que não me admirará se negar.

As drogas entopem os receptores que reabsorvem a dopamina(responsável pelo prazer), deixando-a por mais tempo na sinapse e perpetuando a sensação de prazer. Algumas drogas, como heroína e crack, causam danos psicológicos. Porém, o primeiro, na maioria das vezes, causa danos em quem já tem problemas mentais, e o segundo só está no mercado devido ao seu baixo preço. Cocaína, maconha, entre outras, não causam danos psicológicos, apenas prazeres psicológicos.
Sobre os danos comportamentais, um usuários de cocaína, por exemplo, pode ter uma vida social muiiiittto comum.
Eu já esperava que você negasse, mas simplesmente desviar dos danos a terceiros eu esqueci de considerar que você poderia fazer.

Você supõe que isso que expôs esclarece ou mesmo, sequer, aborda meus questionamentos?



Citar
Por isso eles não querem deixar seu vício, que, para eles, lhe faz bem.
E aqui você confessou que é vício mesmo o que torna tudo muito engraçado. "O sujeito não quer deixar seu *vício*(????????) porque lhe faz bem"!!!!!!! Não, não é porque ele é dependente, fica desesperado quando abstém-se e não tem nenhum controle sobre si mesmo, sobre seus impulsos, não. É porque ele gosta muito, faz bem, não é? É isso que você chama de vício, então? Sua própria definição de vício?


Errado, muitos usuários vão para a reabilitação, são desintoxicados, e voltam a usar drogas. Amy Winehouse é só um exemplo.
Errado o que, exatamente? É a diferença entre a primeira vez e as seguintes que já mencionei. Será que existe a mais mínima chance, quase milagrosa que seja, de suas respostas, ao menos, parecerem ser direcionadas às minha perguntas? Lembre que é a última chance de você tentar.



Citar
Citar
Citar
Citar
Citar
Quanto ao "mau uso", mau uso????? O que entendo como mau uso de drogas é qualquer um que não seja com finalidades terapêuticas, médicas, para melhorar a saúde do indivíduo, mental e física e não para limitar ainda mais os já naturalmente restritos limites do corpo e da mente.

Você é que está certo sobre o que é bom ou mau? Então toda religião está errada.
É claro que toda religião está errada! De onde você veio, afinal?

Nem toda a religião está errada, a sua vigora com muita força, pelo jeito.
Meu deus! Mais um crente para me dizer que não crer e crer; que falta de religião é religião...

Você não tem argumentos melhorezinhos não?

Se você mehorar os seus, talvez os meus melhorem. Mas por favor, use argumentos falseáveis contra as drogas, e não coisas subjetivas.
Subjetivas? Eu estou dizendo coisas subjetivas?????? Não estou sob efeito de drogas, meu caro. Não sou adepto da falseabilidade. É preciso acreditar nela para ser e eu não acredito.

Agora, nem precisa se preocupar em realizar feias esquivas. Não tenho tempo para perder com isso mesmo. Não entrei aqui para ficar discutindo. Não preciso de drogas. Só preciso que quem as consome não me cause problemas.

Definição de bom e mau é subjetivo. Daí, seus argumentos não tem base lógica, é apenas mais uma opinião pessoal exaltada, daí, não é falseável.
Uma coisa é, para mim, um indício claro de falta de argumentação: quando começam a decretar que o que declaramos é opinião pessoal. É você quem decide isso? Não no meu caso, pode esquecer. Não tenho opinião nenhuma.

Quando não se usa argumentos objetivos, inicia-se uma discussão baseada em opiniões, e não em fatos.
Sinto muito. Você deveria saber, como todos aqui já sabem (devem saber, penso eu), quão pouco objetivo eu sou. É da minha natureza utópica, sabe? Lamento se não pude me nivelar ao refinado rigor das suas argumentações impecáveis.



Citar
Definição de bom e mau é subjetiva se não correlata ao que é profícuo para a sobrevivência. A evolução não tem objetivo, mas tem um sentido: selecionar os mais aptos, sempre. E, aqui, "bom" e "mau" tornam-se plenamente objetivos, como inteligente e estúpido, vantajoso e desvantajoso, eficiente e ineficiente, vital e mortal. Ninguém foge da evolução.

 Definição de "bom" e "mau", por si, é sempre subjetiva. Agora, se você atribui uma relação e/ou um fim, o uso de "bom" pode ser aceitável, mas, nesse caso, equivocado.

 Einstein um brilhante matemático(há quem diga que ele roubou das idéias de Henri Poincaré, mas isso é um outro assunto), Carl Sagan, o gênio, Arnold Schwarzenegger, quando fisiculturista, todos esses usavam drogas. E eram ótimos no que faziam. Logo, sua afirmação que drogas são um "mau" para evolução foi uma conclusão suuupperr equivocada, e errada.
Só o que posso dizer, por meu conhecimento, é que Einstein não roubou ideia alguma de Poincaré. A única droga de que Einstein fazia uso, que sei, era o tabaco do seu cachimbo. Não espere que eu simplesmente acredite em tudo que você disse aí em cima. Quando se relata eventos, fatos históricos, é necessário muito rigor com as fontes e, pelo menos, apresentá-las. De qualquer forma, evolução não é simples como você está tentando delimitar aqui, não mudando, em nada, o fundamento do que eu disse. Evolução não é apenas sucesso social indidual e é preciso avaliar, quantitativimente, a influência das drogas (negativas, irrelevantes ou, possivelmente, positivas) no suposto sucesso independente do indivíduo, além da resistência aos efeitos danosos que muitos têm, sem dúvida, mais que outros, caso em que a evolução teria conferido imunidade a drogas, evidenciando o fator ambiental negativo que elas representariam. Se você quer contestar algo desse nível, pode ser tudo, menos simplista. A única coisa simples nisso tudo é o fato de que as drogas são degradantes, ainda que em graus variados. E o que é degradante, por definição, diminui aptidão para sobrevivência.

Sei que nada disso adiantará diante da sua grande honestidade, mas o pouco tempo do fim de semana que dediquei aqui já foi desperdiçado mesmo...

Offline Cientista

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.266
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #609 Online: 09 de Maio de 2011, 03:28:03 »
Quem disse que usuários devam ser viciados? Falar isso é como dizer que quem bebe alcool deve ser alcoólatra.
Sempre me vêm com esse argumento. Mas eu acho ótimo então. Se não são viciados, poderiam ser um pouquinho menos egoístas, e, reconhecendo os problemas que a sociedade tem por causa dos que seriam os viciados "de verdade", privarem-se de consumir algo que não é necessário. Mas, sinceramente, não caio nessa. Do meu ponto de vista, qualquer um que consome qualquer droga é um dependente e um irresponsável antes e durantes os efeitos da mesma. Ninguém precisa disso.

Mas é um argumento correto.
Nem é um argumento, quanto mais correto, até mesmo porque especifiquei bem que eu falava de *viciados*, muito embora do ponto de vista de um não consumidor, qualquer consumo recorrente é vício. Para mim, não há diferença se o cosumidor consome uma vez por semana, todo dia, uma vez por ano ou que quantidade seja de cada vez.




Você está querendo colocar outras coisas no meio para tentar atenuar esse argumento mas o fato é: Usuários de drogas não necessariamente são viciados. Fato.
Você é que está dizendo que é fato. Como eu já disse acima, os panoramas das pessoas são diferentes. Para um descrente, não importa se alguém acredita no "folclórico" Saci e outro no "seríssimo" e "metafisicamente bem estudado" Javé; todos são simplesmente crentes apenas. Do ponto de vista de um abstêmio, ou melhor, não consumidor, todos são CONSUMIDORES e só. Não é o vício em si que importa. São os problemas sociais advindos do mesmo. O vício só se torna importante como o empecilho que representa para a solução desses problemas. Mas se o indivíduo não é viciado, como você diz; sabe dos problemas sociais que seu consumo "não vicioso" ajuda a manter e não faz sua parte de cidadão, do que vou chamá-lo? FDP. Mais que isso: conversa fiada. É viciado mesmo. Chega a ser ridículo isso. A figura mais emblemática do vício é exatamente esse sujeito que não admite que é viciado. Arranja outra que essa já é batida demais.




E porque são egoistas?

Sabe o que acho estranho? Que poucas pessoas pensam o mundo em termos práticos e ficam querendo que se o mundo se comporte conforme a "perfeição" percebida em suas mentes.

Então para que Diego, Cientista, etc.. não tenham mais dúvidas: Não importa o quanto vocês falem que são FDP e que deveriam parar de usar a droga, etc..  Não vão parar, pronto. Ninguém parou de tomar alcool na lei seca americana, Fidel não conseguiu coibir as putas e os gays.. isso é HUMANO.

Vocês ficarem ofendidinhos achando que os usuários são uns FDP não vai mudar um pingo a realidade, e pensamento como o de vocês é que PIORA as coisas e atrapalha a solução, na medida em que criam uma discussão esterotipada.

Os primeiros responsáveis pelo problema são pessoas com essas cabecinhas.

Dito isso, todos sabemos que regulamentar a droga é um desafio que tem muitas consequências ruins.. cabe discutir em termos mais serenos para chegar ao outro lado.
É... é estranhíssimo mesmo. Não tem jeito, não é mesmo? Quando se trata de defesas irracionais tem que ser esse festival de falácias, uma atrás da outra. Do que poderíamos chamar esso: falácia da refenização? Isso é pior que uma simples falácia; é criminoso.

Também não sou favorável à liberação da devastação das matas ciliares e não vou aceitar como argumento que se não descriminalizar-mos não vamos impedir que desmatem e vamos prejudicar o pobre pequeno proprietário que ficará sob o jugo legislativo de não poder usar mais amplamente suas terras. Se as terras que ele pode usar até uma distância aceitável do rio não são suficientes, então ele NÃO TEM terras suficientes. Nenhuma lei impede crime nenhum de acontecer e qualquer pessoa não drogada entende isso. A realidade não são soluções permanentes; a realidade é isso que aí está -- processo permanente, problema permanente, luta permanente. Você tem toda a razão e ainda não entendeu isso! Não existe solução para esse problema porque não é um problema oriundo de simples equívocos; é oriundo de total irracionalidade humana. E querer usar essa irracionalidade para "vencer" a guerra não é só falácia, é cretinice também. NÃO TEM SOLUÇÃO. Isso significa que o problema estará aí: a guerra de drogados contra não drogados continuará e qualquer um drogado que ache que um não drogado vai "baixar a guarda" para dar total liberdade ao "direito" ao "entorpecimentozinho básico" é um sonhador utópico.

--SE esses "chatos" que querem que a gente pare parassem de querer que paremos e nos perseguir, estaria "resolvido" o "nosso" problema.

--Mas o SE nunca acontecerá. E qualquer sujeito que tenta usar um apelo falacioso como esse é um .... dos grandes. Já confessou que é uma ....., que o que faz é uma ...... mas como não vai parar (porque a fonte de prazerzinho dele não é útil para sua sobrevivência, muito pelo contrário, não é útil para sua saúde, muito pelo contrário, ele diz que pode largar quando quiser, o que o torna um FDP confesso e descarado, mas não larga, não larga, não larga, batendo até pezinho no chão, de birra, --é gostosinho, eu gosto, eu gosto, buáááááá, mamãe, eu quero puxar, eu quero cafungar, eu quero cheirar, eu quero dá pico na veia e eles num querem deixar, buááááá´, FDP, FDP, FDP, tão FDP que nem confessa que é vicado, só na base da pancada mesmo, que, na maioria das vezes, acaba sendo a própria pancada que as drogas dão quando o prazerzinho mostra-se como o problema real que é), os outros é que têm que ceder. Te informo para acordar da SUA utopia que os outros não vão parar porque são eles que ficam acordados aguentando as bostas todas que vocês fazem enquanto estão em transe.

Veja aqui a sutilmente embutida subliminaridade de desejar um posicionamento paternal por parte de quem é contra quem se droga. Não percebem a simetria do ponto de vista. É típico de comportamento de jovem irresponsável sempre achar que o outro (o responsável) é que tem que ceder e conceder em benefício de suas frescuras. Mas o mundo é feito, na maior parte, de frescuras. E daqueles que não são frescos. E nenhum lado vai ceder. O problema é, apenas, quem vai se dar mal, no sentido mais evolutivo do termo. Quanta novidade, não?! Bom, às vezes, pode acontecer um milagrinho -- algum fresco cresce, vira adulto, vira homem.

Offline Cientista

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.266
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #610 Online: 09 de Maio de 2011, 03:43:19 »
É impossível discutir racionalmente com consumidores de drogas, convencê-los da realidade, porque o que os move é uma profunda necessidade de consumir. Qualquer semelhança com crentes não é mera.

Quem diria?! Segundo o Liddel Heart, o Carl Sagan era maconheiro (e durante toda a fase de sucesso em sua vida).

Quando o Liddel afirma alguma coisa, tém-se que levar em conta, até em respeito às imensas racionalidade e honestidade que ele manifesta.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #611 Online: 09 de Maio de 2011, 08:58:28 »
Queria ouvir uma opinião..


Citação de: Agnostico
Qual é a invasão do estado em nossas vidas que podemos aceitar? Tipo.. se proibisse alcool deveríamos aceitar? Você aceitaria?

Se proibissem a prostituição você criticaria seus eventuais amigos que se divertem assim por continuar buscando essa diversão?

Até que ponto devemos aceitar arbitrariedades do estado e segui-las ainda que isso contrarie coisas que julgamos relevantes e que possam ser facilmente defensáveis como inócuas? Ninguém aqui, talvez salvo a Fabi que não tem a mínima idéia do que está falando, acha que maconha é algo grave per si.

Temos que obedecer todas as leis, ainda que sejam sem sentido?

Bem, esta é a base do nosso sistema legal.

E aí eu pergunto: O que seria se cada um arbitrasse qual lei tem sentido?
Foto USGS

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #612 Online: 09 de Maio de 2011, 09:02:10 »
[...]
Quanto à maconha, por ela já não ter uma aceitação cultural, as coisas ficam bem mais fáceis! A repressão se torna mais um dos instrumentos disponíveis no combate a mesma, aliada às demais medidas.

não tem aceitação cultural? Quantos usuários temos? Como fica o grupo cultural presente nas faculdades e colégios? Entre vários outros?

O DDV certamente quis dizer que a aceitação cultural da maconha é muito menor que a do cigarro e a das bebidas alcoólicas.
Foto USGS

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #613 Online: 09 de Maio de 2011, 13:05:30 »
Citar
Então devemos proibir as drogas ilícitas porque é cultural proibir?

Não. Devemos proibí-las porque no caso delas a proibição com repressão PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.




Não pode não, isso já está sendo feito há mais de 25 anos sem surtir o efeito esperado... Por isso se debate tanto sobre alternativas...

no caso delas a proibição com repressão NÃO PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.


Então eu estou em outro mundo, pois todas as informações que obtenho mostram que a repressão REDUZ sim o consumo. Agora se por "fracasso" vocês considerarem o ZERAR (ou zera o consumo, ou não está funcionando e deve liberar!!!), isso é até meio utópico e se aplica a QUALQUER outro tipo de lei, contravenção e crime.

A Suécia, por exemplo, tem apenas 1 terço do consumo médio dos demais países europeus.

A Suécia é o País que menos consome álcool na Europa também, aliás sabe o que antecedeu a repressão Sueca às drogas? A repressão ao álcool...

"Vale a pena olhar historicamente para outro fator que influenciou a política restritiva de drogas na Suécia: o desenvolvimento, por mais de um século, de ações relacionadas ao uso de álcool. Desde o século XIX, a Suécia adotou uma política repressiva, tendo como base a limitação de disponibilidade de bebidas alcoólicas. Esse é um modelo de sucesso, levando a que os suecos sejam o povo que menos consome álcool na Europa. "

fonte:



http://www.uniad.org.br/option=com_content&view=article&id=3875:legalizacao-de-drogas-e-a-saude-publica&catid=51&Itemid=93

Essa parte eu acompanhei bem, pessoalmente.

O Alcool na Suécia hoje é caríssimo. Quer deixar a suecada contente é quando você chega no país e distribui bebida (principalmente destilado) para eles.

O que muitos fazem é cruzar o canal para ir beber na dinamarca, que tem os preços absolutamente menor.

Os suecos apreciam demais bebidas, alias isso é um eufemismo para encher a cara mesmo.. Então, essa medida contra o alcool é devido a essa propensão para beber.

Se essa estatística leva em conta o alcool que é comprado no país, está furada. Compram muito fora do país.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Bob Cuspe

  • Nível 18
  • *
  • Mensagens: 503
  • Sexo: Masculino
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #614 Online: 09 de Maio de 2011, 13:15:16 »
Citar
Então devemos proibir as drogas ilícitas porque é cultural proibir?

Não. Devemos proibí-las porque no caso delas a proibição com repressão PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.




Não pode não, isso já está sendo feito há mais de 25 anos sem surtir o efeito esperado... Por isso se debate tanto sobre alternativas...

no caso delas a proibição com repressão NÃO PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.


Então eu estou em outro mundo, pois todas as informações que obtenho mostram que a repressão REDUZ sim o consumo. Agora se por "fracasso" vocês considerarem o ZERAR (ou zera o consumo, ou não está funcionando e deve liberar!!!), isso é até meio utópico e se aplica a QUALQUER outro tipo de lei, contravenção e crime.

A Suécia, por exemplo, tem apenas 1 terço do consumo médio dos demais países europeus.

A Suécia é o País que menos consome álcool na Europa também, aliás sabe o que antecedeu a repressão Sueca às drogas? A repressão ao álcool...

"Vale a pena olhar historicamente para outro fator que influenciou a política restritiva de drogas na Suécia: o desenvolvimento, por mais de um século, de ações relacionadas ao uso de álcool. Desde o século XIX, a Suécia adotou uma política repressiva, tendo como base a limitação de disponibilidade de bebidas alcoólicas. Esse é um modelo de sucesso, levando a que os suecos sejam o povo que menos consome álcool na Europa. "

fonte:



http://www.uniad.org.br/option=com_content&view=article&id=3875:legalizacao-de-drogas-e-a-saude-publica&catid=51&Itemid=93

Essa parte eu acompanhei bem, pessoalmente.

O Alcool na Suécia hoje é caríssimo. Quer deixar a suecada contente é quando você chega no país e distribui bebida (principalmente destilado) para eles.

O que muitos fazem é cruzar o canal para ir beber na dinamarca, que tem os preços absolutamente menor.

Os suecos apreciam demais bebidas, alias isso é um eufemismo para encher a cara mesmo.. Então, essa medida contra o alcool é devido a essa propensão para beber.

Se essa estatística leva em conta o alcool que é comprado no país, está furada. Compram muito fora do país.

Não se pode chegar na Suécia e destribuir bebidas. Você vai preso.

Na suécia existe um monopólio estatal de comercio de bebidas chamado Systembolaget

É como uma Petrobras mas para a bebida. Curioso né? O Estado sueco proibe todas as drogas, deixa apenas o alcool legalizado mas detem o monopólio do comércio... deve ser um rio de dinheiro.

CHEGA DE ESTADO PATERNALISTA!
QUERO A MINHA LIBERDADE!

Offline Barata Tenno

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 16.283
  • Sexo: Masculino
  • Dura Lex Sed Lex !
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #615 Online: 09 de Maio de 2011, 13:31:59 »
Citar
Então devemos proibir as drogas ilícitas porque é cultural proibir?

Não. Devemos proibí-las porque no caso delas a proibição com repressão PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.




Não pode não, isso já está sendo feito há mais de 25 anos sem surtir o efeito esperado... Por isso se debate tanto sobre alternativas...

no caso delas a proibição com repressão NÃO PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.


Então eu estou em outro mundo, pois todas as informações que obtenho mostram que a repressão REDUZ sim o consumo. Agora se por "fracasso" vocês considerarem o ZERAR (ou zera o consumo, ou não está funcionando e deve liberar!!!), isso é até meio utópico e se aplica a QUALQUER outro tipo de lei, contravenção e crime.

A Suécia, por exemplo, tem apenas 1 terço do consumo médio dos demais países europeus.

A Suécia é o País que menos consome álcool na Europa também, aliás sabe o que antecedeu a repressão Sueca às drogas? A repressão ao álcool...

"Vale a pena olhar historicamente para outro fator que influenciou a política restritiva de drogas na Suécia: o desenvolvimento, por mais de um século, de ações relacionadas ao uso de álcool. Desde o século XIX, a Suécia adotou uma política repressiva, tendo como base a limitação de disponibilidade de bebidas alcoólicas. Esse é um modelo de sucesso, levando a que os suecos sejam o povo que menos consome álcool na Europa. "

fonte:



http://www.uniad.org.br/option=com_content&view=article&id=3875:legalizacao-de-drogas-e-a-saude-publica&catid=51&Itemid=93

Essa parte eu acompanhei bem, pessoalmente.

O Alcool na Suécia hoje é caríssimo. Quer deixar a suecada contente é quando você chega no país e distribui bebida (principalmente destilado) para eles.

O que muitos fazem é cruzar o canal para ir beber na dinamarca, que tem os preços absolutamente menor.

Os suecos apreciam demais bebidas, alias isso é um eufemismo para encher a cara mesmo.. Então, essa medida contra o alcool é devido a essa propensão para beber.

Se essa estatística leva em conta o alcool que é comprado no país, está furada. Compram muito fora do país.

Não se pode chegar na Suécia e destribuir bebidas. Você vai preso.

Na suécia existe um monopólio estatal de comercio de bebidas chamado Systembolaget

É como uma Petrobras mas para a bebida. Curioso né? O Estado sueco proibe todas as drogas, deixa apenas o alcool legalizado mas detem o monopólio do comércio... deve ser um rio de dinheiro.


Bom, pelo que eu sei os suecos não reclama dos serviços prestados pelo estado com esse rio de dinheiro arrecadado.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #616 Online: 09 de Maio de 2011, 13:50:46 »
O cientista bem que poderia aprender escrever de maneira direta ao invés desses textos rocambolesco que faz, fruto da confusão que reina na mente dele. Em 1/10 de texto ele poderia escrever o mesmo que ele escreve


Quem disse que usuários devam ser viciados? Falar isso é como dizer que quem bebe alcool deve ser alcoólatra.
Sempre me vêm com esse argumento. Mas eu acho ótimo então. Se não são viciados, poderiam ser um pouquinho menos egoístas, e, reconhecendo os problemas que a sociedade tem por causa dos que seriam os viciados "de verdade", privarem-se de consumir algo que não é necessário. Mas, sinceramente, não caio nessa. Do meu ponto de vista, qualquer um que consome qualquer droga é um dependente e um irresponsável antes e durantes os efeitos da mesma. Ninguém precisa disso.

Mas é um argumento correto.
Nem é um argumento, quanto mais correto, até mesmo porque especifiquei bem que eu falava de *viciados*, muito embora do ponto de vista de um não consumidor, qualquer consumo recorrente é vício. Para mim, não há diferença se o cosumidor consome uma vez por semana, todo dia, uma vez por ano ou que quantidade seja de cada vez.


Interessante seu argumento. Você diz que sob o ponto de vista do não usuário é tudo a mesma coisa e depois diz que falou especificamente sobre viciados quando na verdade falou de usuários como se fossem viciados.

Se não há diferença para você é porque é tosco, é como se fosse comparar a pessoa que bebe alcool sociamente com um alcoólatra.



Você está querendo colocar outras coisas no meio para tentar atenuar esse argumento mas o fato é: Usuários de drogas não necessariamente são viciados. Fato.
Você é que está dizendo que é fato. Como eu já disse acima, os panoramas das pessoas são diferentes. Para um descrente, não importa se alguém acredita no "folclórico" Saci e outro no "seríssimo" e "metafisicamente bem estudado" Javé; todos são simplesmente crentes apenas. Do ponto de vista de um abstêmio, ou melhor, não consumidor, todos são CONSUMIDORES e só. Não é o vício em si que importa. São os problemas sociais advindos do mesmo. O vício só se torna importante como o empecilho que representa para a solução desses problemas. Mas se o indivíduo não é viciado, como você diz; sabe dos problemas sociais que seu consumo "não vicioso" ajuda a manter e não faz sua parte de cidadão, do que vou chamá-lo? FDP. Mais que isso: conversa fiada. É viciado mesmo. Chega a ser ridículo isso. A figura mais emblemática do vício é exatamente esse sujeito que não admite que é viciado. Arranja outra que essa já é batida demais.

Metade desse texto já havia sido escrito. Faz o seguinte, tente ser mais objetivo sim? Mostra clareza de raciocinio.

Mais uma vez (PUTS como é duro argumentar com pessoas que colocam os mesmos argumentos em todos os parágrafos) existem os viciados que admitem, os que não admitem e os não viciados, sendo esse último segundo links postados neste tópico, o de maior número.


E porque são egoistas?

Sabe o que acho estranho? Que poucas pessoas pensam o mundo em termos práticos e ficam querendo que se o mundo se comporte conforme a "perfeição" percebida em suas mentes.

Então para que Diego, Cientista, etc.. não tenham mais dúvidas: Não importa o quanto vocês falem que são FDP e que deveriam parar de usar a droga, etc..  Não vão parar, pronto. Ninguém parou de tomar alcool na lei seca americana, Fidel não conseguiu coibir as putas e os gays.. isso é HUMANO.

Vocês ficarem ofendidinhos achando que os usuários são uns FDP não vai mudar um pingo a realidade, e pensamento como o de vocês é que PIORA as coisas e atrapalha a solução, na medida em que criam uma discussão esterotipada.

Os primeiros responsáveis pelo problema são pessoas com essas cabecinhas.

Dito isso, todos sabemos que regulamentar a droga é um desafio que tem muitas consequências ruins.. cabe discutir em termos mais serenos para chegar ao outro lado.
É... é estranhíssimo mesmo. Não tem jeito, não é mesmo? Quando se trata de defesas irracionais tem que ser esse festival de falácias, uma atrás da outra. Do que poderíamos chamar esso: falácia da refenização? Isso é pior que uma simples falácia; é criminoso.

O Juca.. para de falar que é falácia e diz o porquê é falácia.


Também não sou favorável à liberação da devastação das matas ciliares e não vou aceitar como argumento que se não descriminalizar-mos não vamos impedir que desmatem e vamos prejudicar o pobre pequeno proprietário que ficará sob o jugo legislativo de não poder usar mais amplamente suas terras. Se as terras que ele pode usar até uma distância aceitável do rio não são suficientes, então ele NÃO TEM terras suficientes. Nenhuma lei impede crime nenhum de acontecer e qualquer pessoa não drogada entende isso.

Mais um festival de filosofias inúteis do cara que não gosta de filosofia. Texto ignorado.

A realidade não são soluções permanentes; a realidade é isso que aí está -- processo permanente, problema permanente, luta permanente. Você tem toda a razão e ainda não entendeu isso! Não existe solução para esse problema porque não é um problema oriundo de simples equívocos; é oriundo de total irracionalidade humana. E querer usar essa irracionalidade para "vencer" a guerra não é só falácia, é cretinice também. NÃO TEM SOLUÇÃO. Isso significa que o problema estará aí: a guerra de drogados contra não drogados continuará e qualquer um drogado que ache que um não drogado vai "baixar a guarda" para dar total liberdade ao "direito" ao "entorpecimentozinho básico" é um sonhador utópico.
Não eu já percebi que tenho razão e todos sabemos que não tem solução. O que está sendo discutido aqui é o melhor cenário.
E mais uma vez, essa sua insistência em classificar de viciado quem usa drogas simplesmente impede que algo seja debatido com você, porque você está MUITO errado, mais até do que nos outros tópicos que você participa.

Isso invalida toda a sua "argumentação"


Seja mais conciso..
« Última modificação: 09 de Maio de 2011, 13:54:53 por Agnóstico »
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #617 Online: 09 de Maio de 2011, 13:52:54 »
Citar
Então devemos proibir as drogas ilícitas porque é cultural proibir?

Não. Devemos proibí-las porque no caso delas a proibição com repressão PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.




Não pode não, isso já está sendo feito há mais de 25 anos sem surtir o efeito esperado... Por isso se debate tanto sobre alternativas...

no caso delas a proibição com repressão NÃO PODE funcionalmente e eficazmente ser usada como uma das armas para combater o seu comsumo. Simples.


Então eu estou em outro mundo, pois todas as informações que obtenho mostram que a repressão REDUZ sim o consumo. Agora se por "fracasso" vocês considerarem o ZERAR (ou zera o consumo, ou não está funcionando e deve liberar!!!), isso é até meio utópico e se aplica a QUALQUER outro tipo de lei, contravenção e crime.

A Suécia, por exemplo, tem apenas 1 terço do consumo médio dos demais países europeus.

A Suécia é o País que menos consome álcool na Europa também, aliás sabe o que antecedeu a repressão Sueca às drogas? A repressão ao álcool...

"Vale a pena olhar historicamente para outro fator que influenciou a política restritiva de drogas na Suécia: o desenvolvimento, por mais de um século, de ações relacionadas ao uso de álcool. Desde o século XIX, a Suécia adotou uma política repressiva, tendo como base a limitação de disponibilidade de bebidas alcoólicas. Esse é um modelo de sucesso, levando a que os suecos sejam o povo que menos consome álcool na Europa. "

fonte:



http://www.uniad.org.br/option=com_content&view=article&id=3875:legalizacao-de-drogas-e-a-saude-publica&catid=51&Itemid=93

Essa parte eu acompanhei bem, pessoalmente.

O Alcool na Suécia hoje é caríssimo. Quer deixar a suecada contente é quando você chega no país e distribui bebida (principalmente destilado) para eles.

O que muitos fazem é cruzar o canal para ir beber na dinamarca, que tem os preços absolutamente menor.

Os suecos apreciam demais bebidas, alias isso é um eufemismo para encher a cara mesmo.. Então, essa medida contra o alcool é devido a essa propensão para beber.

Se essa estatística leva em conta o alcool que é comprado no país, está furada. Compram muito fora do país.

Não se pode chegar na Suécia e destribuir bebidas. Você vai preso.

Na suécia existe um monopólio estatal de comercio de bebidas chamado Systembolaget

É como uma Petrobras mas para a bebida. Curioso né? O Estado sueco proibe todas as drogas, deixa apenas o alcool legalizado mas detem o monopólio do comércio... deve ser um rio de dinheiro.



Se pode sim.. existe um limite considerado, ou ao menos existia até 5 anos atrás. Faz parte da tradição ir para lá e presentear-los com destilados, dentro de limite razoável
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Liddell Heart

  • Nível 26
  • *
  • Mensagens: 1.237
  • Sexo: Masculino
  • “É melhor reinar no inferno do que servir no céu”
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #618 Online: 09 de Maio de 2011, 15:58:20 »
[...]
 Einstein um brilhante matemático(há quem diga que ele roubou das idéias de Henri Poincaré, mas isso é um outro assunto), Carl Sagan, o gênio, Arnold Schwarzenegger, quando fisiculturista, todos esses usavam drogas. E eram ótimos no que faziam. Logo, sua afirmação que drogas são um "mau" para evolução foi uma conclusão suuupperr equivocada, e errada.

Quais eram as "drogas" que cada um usava? Ao que me consta Einstein gostava de tabaco mas no cachimbo.

Sagan e Arnold eram "maconheiros". Einstein usava LSD e DMT.

Todas as drogas citadas são leves.

Eu queria ver você citar usuários frequentes de crack, cocaína e heroína que mantivessem em ordem a vida profissional e social.

Sigmund Freud já foi usuários de cocaína, tendo inclusive receitado o "pó" contra a depressão.
"Onde mora a liberdade, ali está a minha pátria."
Benjamin Franklin

"Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la."
Voltaire

Offline Liddell Heart

  • Nível 26
  • *
  • Mensagens: 1.237
  • Sexo: Masculino
  • “É melhor reinar no inferno do que servir no céu”
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #619 Online: 09 de Maio de 2011, 16:03:25 »
[...]
Se alguém depende de algo, ela quer algo. E eles não procuram drogas apenas por culpa da abstinência, existem drogas muito consumidas, como a cocaína, que não possuem estágios de abstinência(há uma queda de prazer após o uso, mas isso não é abstinência).  Ele não quer a droga, por isso inventa uma desculpa para consumi-la? Isso faz muuuiiitto sentido, claudia.

Caro Liddell Heart.

Voce está sugerindo que todos os usuários de drogas, quando no estágio de vício, conseguiriam parar o uso delas no instante que quisessem?

Sim. É óbvio.

Não, não é "óbvio" pois esta não é a opinião da Medicina em geral.

A "medicina", isto é, os médicos, admitem que os viciados podem parar quando quiserem, a questão é que eles não querem, muitas vezes pelo impulso.
Alguém que almeja algo por impulso não deixa de querer tal coisa. Sim, ele pode se arrepender muito depois, mas, naquele momento, ele quis a droga.

Eu desconheço completamente essa revolução na literatura médica que o Lidell Heart está afirmando.

A questão é a preferência temporal. Muitos viciados tem altíssima preferência temporal, por isso é difícil deixar a droga.


Citar
Maconha causa um pouco menos dependência psíquica do que o álcool (que também pode causar dependência física) e bem menos do que o tabaco. Os alucinógenos (LSD, mescalina, Psilocibina, etc) não costumam causar dependência alguma, mesmo psíquica, pois os efeitos que causam (alucinações) são irregulares e nem sempre prazerosos.

Porém a cocaína, o crack e a heroína são ALTAMENTE viciantes, causam extrema dependência psíquica e física e costumam causar efeitos devastadores em suas vítimas. Isso é conhecido de quase todos (quase todo mundo já deve ter visto ou ouvido casos de vidas destruídas por essas drogas).

Existem também as anfetaminas (parentes da cocaína) e os ansiolíticos/hipnóticos (como o Diazepam), que costumam causar bastante dependência com o uso prolongado. Porém os problemas que trazem costumam ser mais para a própria saúde física do que mentais e sociais.

A cocaína não é tão viciante, sendo que nem causa abstinência no usuário, quer dizer, causa abstinência, porém é bem diferente e bem mais leve.  Enfim, a cocaína causa um pouco mais de dano que o tabaco.
"Onde mora a liberdade, ali está a minha pátria."
Benjamin Franklin

"Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la."
Voltaire

Offline DDV

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 9.724
  • Sexo: Masculino
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #620 Online: 09 de Maio de 2011, 16:57:58 »
[...]
 Einstein um brilhante matemático(há quem diga que ele roubou das idéias de Henri Poincaré, mas isso é um outro assunto), Carl Sagan, o gênio, Arnold Schwarzenegger, quando fisiculturista, todos esses usavam drogas. E eram ótimos no que faziam. Logo, sua afirmação que drogas são um "mau" para evolução foi uma conclusão suuupperr equivocada, e errada.

Quais eram as "drogas" que cada um usava? Ao que me consta Einstein gostava de tabaco mas no cachimbo.

Sagan e Arnold eram "maconheiros". Einstein usava LSD e DMT.

Todas as drogas citadas são leves.

Eu queria ver você citar usuários frequentes de crack, cocaína e heroína que mantivessem em ordem a vida profissional e social.

Sigmund Freud já foi usuários de cocaína, tendo inclusive receitado o "pó" contra a depressão.

"Em Viena, Sigmund Freud, o médico criador da psicanálise experimentou-a em pacientes, fascinado pelos seus efeitos psicotrópicos. Publicou inclusivamente um livro Über Coca sobre as suas experiências. Contudo acabou por se desiludir com a dependência a que foram reduzidos vários dos seus amigos"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Coca%C3%ADna
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline WTF

  • Contas Excluídas
  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 106
  • Conta excluída por solicitação do usuário.
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #621 Online: 09 de Maio de 2011, 17:29:59 »
Eu conheço várias pessoas que mantiveram o uso de cocaína concomitante com o trabalho, sem prejuízos.
Na verdade eram trabalhos mais simples, mas eram trabalhos da mesma forma.

O que eu tenho notado aqui, é que algumas pessoas tem uma aversão cultural às drogas, foram criadas escutando que as drogas são ruins, e os viciados são más pessoas, como se fosse algo do capeta. Me espanta muito num fórum cético essas pessoas não contestarem essas informações infundadas. Simplesmente aceitam que quem compra drogas é o financiador da porra toda, se fosse assim tão simples, o problema já teria sido resolvido, não sejam ingênuos.

O governo sempre tentou impor essa idéia sem nenhum embassamento, as campanhas sempre foram fraquíssimas, primeiro teve a fase de falar que "droga mata". Porra, mata porque? Tem tipos de drogas que não matam (salvo casos atípicos), e o consumidor sabe disso, a campanha não é feita para animais que de tanto ouvir que a droga mata, vão ser condicionados ao seu não uso.

Depois usou-se o argumento de que o usuário financia a violência, como se fosse simples assim, antes de existir a proibição os usuários já estavam aí, sem financiar nenhum crime. Quem compra ipods e celulares, teoricamente financiam a guerra civil na RDC (congo), já que as áreas de mineração do leste desse país são controladas pelos grupos armados rebeldes. Na ótica do usuário financiar o tráfico, isso quer dizer que se você compra produtos da Nintendo, IBM, Toshiba, Panasonic, Canon e por aí vai, está sendo um FDP e matando criancinhas e estuprando mulheres na República Democrática do Congo. Aí alguns dirão, que não é tão simples assim...

 Na verdade, a repressão cria um ciclo vicioso, quanto mais eu reprimo, mais o preço aumenta, o que por sua vez valoriza o tráfico, que valorizado estimula o consumo, que causa como resposta um aumento na repressão, quanto mais eu reprimo, mais o preço aumenta...

As pessoas aqui, que não conhecem ninguém que use drogas estão sendo enganadas, na verdade a pessoa que usa e te conhece, esconde isso de você por conta do seu pensamento radical, ninguém quer ser discriminado, daí mantém o uso em segredo.

Os usuários não são esses que as pessoas vêem nas cracolândias, eles estão entre a gente, fazendo todo tipo de serviço que os não usuários fazem. Em todas as áreas você vai encontrar pessoas que usam drogas, desde os trabalhos mais simples, até mesmo entre Médicos, Advogados, Engenheiros...

Sejam mais críticos, busquem informações, o assunto é extremamente controverso, gera muita discussão, tem muita coisa a ser elucidada ainda, não é simplesmente explicado com o argumento de que "o usuário financia, por isso ele é FDP e culpado", a proibição é fruto da discriminação de minorias étnicas, só porque negros e Latinos usavam a droga, ela virou do demônio. Como tudo que vem dos EUA é bom, o mundo seguiu seus ensejos proibicionistas.

Não é simples, não resumam tudo à vontadinha que o viciado tem de usar, vocês são mais inteligentes que isso...

« Última modificação: 09 de Maio de 2011, 17:32:32 por CéticoInteligente »
Conta excluída por solicitação do usuário.

Offline Liddell Heart

  • Nível 26
  • *
  • Mensagens: 1.237
  • Sexo: Masculino
  • “É melhor reinar no inferno do que servir no céu”
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #622 Online: 09 de Maio de 2011, 17:49:03 »
[...]
 Einstein um brilhante matemático(há quem diga que ele roubou das idéias de Henri Poincaré, mas isso é um outro assunto), Carl Sagan, o gênio, Arnold Schwarzenegger, quando fisiculturista, todos esses usavam drogas. E eram ótimos no que faziam. Logo, sua afirmação que drogas são um "mau" para evolução foi uma conclusão suuupperr equivocada, e errada.

Quais eram as "drogas" que cada um usava? Ao que me consta Einstein gostava de tabaco mas no cachimbo.

Sagan e Arnold eram "maconheiros". Einstein usava LSD e DMT.

Todas as drogas citadas são leves.

Eu queria ver você citar usuários frequentes de crack, cocaína e heroína que mantivessem em ordem a vida profissional e social.

Sigmund Freud já foi usuários de cocaína, tendo inclusive receitado o "pó" contra a depressão.

"Em Viena, Sigmund Freud, o médico criador da psicanálise experimentou-a em pacientes, fascinado pelos seus efeitos psicotrópicos. Publicou inclusivamente um livro Über Coca sobre as suas experiências. Contudo acabou por se desiludir com a dependência a que foram reduzidos vários dos seus amigos"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Coca%C3%ADna

Que eu saiba, ele parou de medicá-la devido a morte de um amigo seu.  ::)
"Onde mora a liberdade, ali está a minha pátria."
Benjamin Franklin

"Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la."
Voltaire

Offline Bob Cuspe

  • Nível 18
  • *
  • Mensagens: 503
  • Sexo: Masculino
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #623 Online: 09 de Maio de 2011, 19:16:59 »
Citar
...

...

...

...

...

...

Não se pode chegar na Suécia e destribuir bebidas. Você vai preso.

Na suécia existe um monopólio estatal de comercio de bebidas chamado Systembolaget

É como uma Petrobras mas para a bebida. Curioso né? O Estado sueco proibe todas as drogas, deixa apenas o alcool legalizado mas detem o monopólio do comércio... deve ser um rio de dinheiro.


Bom, pelo que eu sei os suecos não reclama dos serviços prestados pelo estado com esse rio de dinheiro arrecadado.

Sim, claro, devem aplicar o lucro da forma mais suéca possivel. Nem discuto isso.

A ideia de se criar uma estatal exploração da maconha é obter  lucro com a mesma ideia. Eu sou contra! Esse monopólio estatal do comercio de álcool na Suécia não vai durar pra sempre.

Quem + reclama são os representantes de bebidas que não conseguem entrar no systembolaget ($$$$). Os suécos  vivem com esse sistema de comercio de bebidas há pouco tempo. Alguns  percebem que na verdade eles não têm liberdade total de consumo e por isso lá existe tráfico de bebida. E pra eles a Dinamarca é logo alí... basta infringir um pouquinho a lei...

Bom, postei mais à título de curiosidade mesmo... de qualquer forma a Suécia é radicalmente diferente do Brasil em relação à bebida, mesmo ela sendo legalizada em ambos. Tenho certeza que esse sistema é inaplicavel no Brasil pois aqui nós já temos estabelecidos (poder) a Ambev,  a Schin, a Kaiser....
CHEGA DE ESTADO PATERNALISTA!
QUERO A MINHA LIBERDADE!

Offline Barata Tenno

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 16.283
  • Sexo: Masculino
  • Dura Lex Sed Lex !
Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #624 Online: 09 de Maio de 2011, 20:11:46 »
Eu conheço várias pessoas que mantiveram o uso de cocaína concomitante com o trabalho, sem prejuízos.
Na verdade eram trabalhos mais simples, mas eram trabalhos da mesma forma.
E eu conheço várias pessoas que se viciaram e perderam tudo o que os pais conquistaram para as drogas. E dai?
O que eu tenho notado aqui, é que algumas pessoas tem uma aversão cultural às drogas, foram criadas escutando que as drogas são ruins, e os viciados são más pessoas, como se fosse algo do capeta. Me espanta muito num fórum cético essas pessoas não contestarem essas informações infundadas. Simplesmente aceitam que quem compra drogas é o financiador da porra toda, se fosse assim tão simples, o problema já teria sido resolvido, não sejam ingênuos.
Quem compra drogas de traficantes É o financiador da porra toda, isso é fato. Quantos as drogas serem ruins, vai depender do ponto de vista, bom e mau são conceitos.
O governo sempre tentou impor essa idéia sem nenhum embassamento, as campanhas sempre foram fraquíssimas, primeiro teve a fase de falar que "droga mata". Porra, mata porque? Tem tipos de drogas que não matam (salvo casos atípicos), e o consumidor sabe disso, a campanha não é feita para animais que de tanto ouvir que a droga mata, vão ser condicionados ao seu não uso.
Se algumas pessoas morrem em decorrência do uso então drogas podem mata, nenhuma mentira foi contada na propaganda, oras. Nem todo mundo morre ao dirigir bêbado, mas sabemos que essa atitude pode causar a morte.
Depois usou-se o argumento de que o usuário financia a violência, como se fosse simples assim, antes de existir a proibição os usuários já estavam aí, sem financiar nenhum crime. Quem compra ipods e celulares, teoricamente financiam a guerra civil na RDC (congo), já que as áreas de mineração do leste desse país são controladas pelos grupos armados rebeldes. Na ótica do usuário financiar o tráfico, isso quer dizer que se você compra produtos da Nintendo, IBM, Toshiba, Panasonic, Canon e por aí vai, está sendo um FDP e matando criancinhas e estuprando mulheres na República Democrática do Congo. Aí alguns dirão, que não é tão simples assim...
Me mostre quantos atravessadores existem entre o suposto assassino no Congo e o comprador do Ipod e quantos dos compradores sabem disso. Agora, todo usuario que compra de traficante SABE que esta financiando um crime, as vezes o faz diretamente, sem nenhum atravessador e ainda contra a lei. Porra. não força a amizade....
Na verdade, a repressão cria um ciclo vicioso, quanto mais eu reprimo, mais o preço aumenta, o que por sua vez valoriza o tráfico, que valorizado estimula o consumo, que causa como resposta um aumento na repressão, quanto mais eu reprimo, mais o preço aumenta...
O usuario é imbecil?Quanto mais sofre mais gosta?
As pessoas aqui, que não conhecem ninguém que use drogas estão sendo enganadas, na verdade a pessoa que usa e te conhece, esconde isso de você por conta do seu pensamento radical, ninguém quer ser discriminado, daí mantém o uso em segredo.
Ahan, só você é espertão e conhece usuários, somos todos tapados .
Os usuários não são esses que as pessoas vêem nas cracolândias, eles estão entre a gente, fazendo todo tipo de serviço que os não usuários fazem. Em todas as áreas você vai encontrar pessoas que usam drogas, desde os trabalhos mais simples, até mesmo entre Médicos, Advogados, Engenheiros...
E existem os da cracolândia, existem os que fazem sequestros relâmpagos, saidinhas de banco, estupro, assassinato. O tipo bom não anula o tipo ruim.
Sejam mais críticos, busquem informações, o assunto é extremamente controverso, gera muita discussão, tem muita coisa a ser elucidada ainda, não é simplesmente explicado com o argumento de que "o usuário financia, por isso ele é FDP e culpado", a proibição é fruto da discriminação de minorias étnicas, só porque negros e Latinos usavam a droga, ela virou do demônio. Como tudo que vem dos EUA é bom, o mundo seguiu seus ensejos proibicionistas.
O usuário financia o trafico, e por isso ele é FDP e culpado. Isso é um fato, quer discordar, refute. Botar a culpa apenas na proibição é reduzir o usuário a um imbecil sem controle. Pois ou ele é sem controle e por isso não consegue parar de usar ou é um FDP que não se importa com o que seus atos possam causar a outros. Voce escolhe.
Não é simples, não resumam tudo à vontadinha que o viciado tem de usar, vocês são mais inteligentes que isso...


Se os usuarios pararem de usar, acaba o trafico e a violencia que ele causa? Pergunta simples e direta. Sim ou não?
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!